Enseada de Jurujuba, Baía de Guanabara e relevo do Rio de Janeiro vistos do Parque da Cidade, Niterói. Foto de Marco Grael, Facebook. |
Vanessa Lima
Morro da Viração receberá plantio de 10 mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica e a recuperação do solo degradado
O Parque da Cidade, no Morro da Viração, será a primeira área a receber uma série de ações de reflorestamento que visa promover a preservação e o desenvolvimento sustentável da fauna e da flora pertencente à região fluminense. A Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade têm como plano fundamental realizar o plantio de 10 mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica e a recuperação das áreas que estejam com solo degradado.
De acordo com uma avaliação promovida por especialistas da secretaria, a conservação ambiental acontecerá por meio da arborização, que será efetuada conforme a necessidade de cada trilha.
Durante as análises promovidas no Parque da Cidade, as ações de restauração ecológicas do Morro do Santo Inácio foram consideradas indispensáveis pelos biólogos da Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade por fomentar o enriquecimento ambiental de diversos pontos das trilhas.
A regeneração ambiental tem o objetivo de atrair a fauna, restabelecendo a presença de espécies vegetais ameaçadas de extinção e formar uma cobertura vegetal nos pontos de clareira, prevenindo a erosão.
“O nosso planejamento não é apenas levantar uma estrutura física para o Parque da Cidade. Queremos cuidar e enriquecer a fauna e flora do local, levando também informação às pessoas com a educação ambiental. Por isso a iniciativa está sendo elaborada por geógrafos, biólogos e engenheiro florestal, para que possamos reunir as especificidades de cada um, a fim de compreender todas as necessidades”, assegurou o secretário de Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade, Daniel Marques.
Além de plantações e cultivos, a atividade ainda prevê o manejo de 300 espécies de árvores exóticas para o crescimento de vegetações nativas da Mata Atlântica.
Os eucaliptos, identificados como seres invasores por não pertencerem ao ecossistema da reserva também serão retirados e darão lugar a plantas características da cidade.
Para garantir a sustentabilidade da reserva, a madeira das árvores suprimidas serão utilizadas como matéria-prima para serviços de benfeitorias como instalações de placas e escadas ecológicas.
Atualmente existem no local diversas espécies de aves endêmicas da região de mata atlântica. A Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade está estudando o planejamento de soltura dos animais recuperados pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres. O projeto atua na reintrodução dos animais em seu habitat natural.
Para a eficácia da ação, o apoio da Guarda Ambiental será essencial combatendo a caça de animais, principalmente as aves canoras que vivem no território.
Fonte: O Fluminense
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