quinta-feira, 28 de agosto de 2014
Metade das bicicletas em Copacabana é usada para locomoção
Considerada a capital da bicicleta no Rio, depois da Ilha de Paquetá, Copacabana registra na orla, no domingo, dez ciclistas em trânsito por minuto. O número atingiu o dobro do registrado num dia útil, uma quarta-feira deste mês de agosto, no mesmo local. A conta foi feita pela ONG Transporte Ativo que usou um equipamento chamado Eco-Conter para definir o número de ciclistas que circulam pelo bairro na Zona Sul do Rio. Este é o terceiro post da série sobre bicicleta como meio de transporte na cidade do Rio de Janeiro.
Do total de 3.894 ciclistas que circularam pela ciclovia de Copacabana na quarta-feira, dia 20, cerca de 48% estavam usando a bicicleta como meio de transporte, destaca o diretor da Transporte Ativo, Zé Lobo (foto), que desde 2007 se dedica a implementar transportes por propulsão humana, como a bicicleta, em busca de "um futuro mais limpo e um trânsito mais seguro". Lobo observa que o movimento de bicicletas foi maior no domingo, dia 17, porque é o dia em que a pista da Avenida Atlântica próxima ao calçadão é interditada para área de lazer. Em menos de 12 horas, foram 7.496 bicicletas que cruzaram um mesmo ponto. Um fluxo de 625 ciclistas por hora ou dez por minuto. Do total, 5.850 trafegava pela ciclovia.
A pesquisa qualitativa da Transporte Ativo constatou que 27% das bicicletas que passaram pela orla tinham mulheres na direção, enquanto que nas ruas internas apenas 8%. Os números se invertem em relação às bicicletas de serviço -- 36% nas ruas internas e apenas 7% na orla.
O diretor da Transporte Ativo, Zé Lobo, informa que nos últimos dez anos cresceu 80% o número de bicicletas em circulação no Rio. Ele atribui isso a basicamente três fatores: preservação do ambiente, busca por vida mais saudável e fuga do tráfego de veículos, que piorou com mais engarrafamentos e menos locais para se estacionar o carro.
-- As pessoas estão descobrindo todas as facilidades ao mesmo tempo -- diz Lobo.
Para o diretor da Transporte Ativo, os principais problemas das ciclorotas da cidade são a desconexão entre elas -- como publicamos aqui na primeira reportagem da série, e a precariedade da sinalização.
Zé Lobo aboliu o automóvel de sua vida desde 2000. Trabalha em casa, mas sempre que se locomove usa a bicicleta em conexão com modais de transporte como o metrô. Ele costuma recorrer também às estações públicas da bicicleta apelidada de Laranjinha. Há na cidade hoje 106 estações.
O ciclista Zé Lobo dá as seguintes dicas para se usar a bicicleta com segurança:
- Optar por vias secundárias.
- Triplicar a atenção nos cruzamentos, onde costumam ocorrer a maioria dos acidentes.
- Estudar a legislação de trânsito
- Nunca esquecer de usar o braço para sinalizar aos motoristas.
Fonte: O Globo/Ancelmo
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