Capa do jornal O Fluminense registra a visita ao Projeto Grael. |
Annie se mostrou interessada pelas atividades do projeto e interagiu com as crianças. Ela ficou muito feliz de vir ao Brasil e promete voltar em breve. Foto: Marcelo Feitosa |
Proposta para despoluir a Baía e visita de ambientalista
Annie Costner, ambientalista e filha do ator hollywoodiano Kevin Costner, apresenta equipamentos e conhece o Projeto Grael. Ela esteve na cidade na última sexta-feira
A filha do ator e diretor hollywoodiano Kevin Costner, Annie Costner, esteve em Niterói na última semana e conheceu o Projeto Grael, além de apresentar uma novidade que pode contribuir muito com a despoluição da Baía de Guanabara. Annie mostrou ao vice-prefeito Axel Grael o funcionamento de equipamentos desenvolvidos pela Blue Planet, organização que administra em conjunto com o pai, para a retirada de resíduos sólidos do mar e a separação de água do óleo. Axel ficou animado com a visita e sinalizou futuras parcerias com Annie e adiantou acordos com o estado norte-americano de Maryland, cuja parceria com o estado do Rio completa 50 anos.
Annie se mostrou bastante interessada pelas atividades do Projeto Grael durante a visita. Sempre muito simpática, conheceu um grupo de crianças assistidas pelo projeto e, apesar das dificuldades de comunicação pelo idioma, interagiu o tempo todo. A ambientalista gostou tanto do que viu que pretende voltar ao Brasil.
“Adorei conhecer um projeto de educação infantil que tem relação com o mar. O mar é muito importante na minha vida e estou muito feliz de estar aqui”, disse Annie, acrescentando que os equipamentos podem ajudar na despoluição da Baía de Guanabara e, assim, contribuir para o Projeto Grael.
Depois, acompanhada do seu tio, Rod Lake, fez uma apresentação ao vice-prefeito dos equipamentos que desenvolve.
O ator e diretor americano Kevin Costner é dono de uma empresa que desenvolve sistemas para tratamento da água do mar. Durante o acidente de vazamento de petróleo no Golfo do México, ocorrido em abril de 2010, seus equipamentos foram utilizados na limpeza das águas.
A ambientalista mostrou para o vice-prefeito duas máquinas que produz: uma de aço inoxidável, que funciona como uma espécie de aspirador aquático capaz de sugar as substâncias poluentes e encaminhá-las para um purificador; e outra que trabalha fazendo o recolhimento de dejetos sólidos que boiam sobre a água.
“Eu fiquei animado porque eu acho que ela é uma pessoa que deve ter muita capacidade de networking nos Estados Unidos e eles podem, inclusive, ajudar a levantar recursos para esse programa. É uma parceria que tem um bom potencial”, contou Axel, lembrando ainda que a despoluição da Baía é uma preocupação antiga do Projeto Grael, que já realiza o recolhimento de lixo na superfície.
Intenções – Axel Grael também ressaltou que o encontro é apenas o primeiro passo para que cada um conheça as intenções do outro.
“No início fiquei animado com o Catamarã que ela mostrou, mas achei que se tratava de algo muito caro. Ela teve uma ideia que faz todo sentido: pegar um Catamarã daqueles e fazer apenas a coleta do lixo é um desperdício. Um investimento muito grande quando se pode fazer a mesma coisa com um investimento menor. Mas ela também mostrou que o potencial da embarcação é muito maior do que só catar lixo. A embarcação leva muita gente a bordo, possibilitando realizarmos um trabalho educacional também”, disse Axel.
Convite – Axel aproveitou para convidar Annie a participar da cerimônia que recepcionará o governador do estado norte-americano de Maryland, Martin O’Malley, em dezembro.
“Ele vem porque existe uma parceria há 50 anos entre o Estado do Rio e o estado de Maryland, através de uma organização chamada Companheiros das Américas. Eu sou o vice-presidente do comitê Rio- Maryland. Lá em Maryland tem o comitê Maryland-Rio. Esse ano, essa parceria comemora 50 anos e, por coincidência, a primeira reunião que oficializou o acordo, aconteceu aqui, onde hoje está sediado o Projeto Grael”, contou.
Interessado em fechar parcerias que possibilitem a despoluição da Baía de Guanabara, Axel também adiantou que a união com o governo de Maryland será renovada e o diálogo com a Blue Planet aprofundado.
“Ele está vindo porque no dia 5 vai ser assinado um acordo de cooperação para a Baía de Guanabara. Eu sugeri que a Annie venha aqui em dezembro. São diversas ações que estão acontecendo e a presença dela aqui abre mais uma perspectiva”, ressaltou.
Fonte: O Fluminense
Annie se mostrou bastante interessada pelas atividades do Projeto Grael durante a visita. Sempre muito simpática, conheceu um grupo de crianças assistidas pelo projeto e, apesar das dificuldades de comunicação pelo idioma, interagiu o tempo todo. A ambientalista gostou tanto do que viu que pretende voltar ao Brasil.
“Adorei conhecer um projeto de educação infantil que tem relação com o mar. O mar é muito importante na minha vida e estou muito feliz de estar aqui”, disse Annie, acrescentando que os equipamentos podem ajudar na despoluição da Baía de Guanabara e, assim, contribuir para o Projeto Grael.
Depois, acompanhada do seu tio, Rod Lake, fez uma apresentação ao vice-prefeito dos equipamentos que desenvolve.
O ator e diretor americano Kevin Costner é dono de uma empresa que desenvolve sistemas para tratamento da água do mar. Durante o acidente de vazamento de petróleo no Golfo do México, ocorrido em abril de 2010, seus equipamentos foram utilizados na limpeza das águas.
A ambientalista mostrou para o vice-prefeito duas máquinas que produz: uma de aço inoxidável, que funciona como uma espécie de aspirador aquático capaz de sugar as substâncias poluentes e encaminhá-las para um purificador; e outra que trabalha fazendo o recolhimento de dejetos sólidos que boiam sobre a água.
“Eu fiquei animado porque eu acho que ela é uma pessoa que deve ter muita capacidade de networking nos Estados Unidos e eles podem, inclusive, ajudar a levantar recursos para esse programa. É uma parceria que tem um bom potencial”, contou Axel, lembrando ainda que a despoluição da Baía é uma preocupação antiga do Projeto Grael, que já realiza o recolhimento de lixo na superfície.
Intenções – Axel Grael também ressaltou que o encontro é apenas o primeiro passo para que cada um conheça as intenções do outro.
“No início fiquei animado com o Catamarã que ela mostrou, mas achei que se tratava de algo muito caro. Ela teve uma ideia que faz todo sentido: pegar um Catamarã daqueles e fazer apenas a coleta do lixo é um desperdício. Um investimento muito grande quando se pode fazer a mesma coisa com um investimento menor. Mas ela também mostrou que o potencial da embarcação é muito maior do que só catar lixo. A embarcação leva muita gente a bordo, possibilitando realizarmos um trabalho educacional também”, disse Axel.
Convite – Axel aproveitou para convidar Annie a participar da cerimônia que recepcionará o governador do estado norte-americano de Maryland, Martin O’Malley, em dezembro.
“Ele vem porque existe uma parceria há 50 anos entre o Estado do Rio e o estado de Maryland, através de uma organização chamada Companheiros das Américas. Eu sou o vice-presidente do comitê Rio- Maryland. Lá em Maryland tem o comitê Maryland-Rio. Esse ano, essa parceria comemora 50 anos e, por coincidência, a primeira reunião que oficializou o acordo, aconteceu aqui, onde hoje está sediado o Projeto Grael”, contou.
Interessado em fechar parcerias que possibilitem a despoluição da Baía de Guanabara, Axel também adiantou que a união com o governo de Maryland será renovada e o diálogo com a Blue Planet aprofundado.
“Ele está vindo porque no dia 5 vai ser assinado um acordo de cooperação para a Baía de Guanabara. Eu sugeri que a Annie venha aqui em dezembro. São diversas ações que estão acontecendo e a presença dela aqui abre mais uma perspectiva”, ressaltou.
Fonte: O Fluminense
Tudo muito bom.. mas a despoluição da Baía da Guanabara não pode começar pela Baía, e sim pelos rios que a abastecem, Guandú, Sarapuí, etc. Não irá adiantar nadinha. A etapa final da despoluição, é a limpeza da Baía, eu disse etapa final !
ResponderExcluirVeronika. O que você afirma é óbvio e eu me dedico a isso há muitos anos. A ação de despoluição precisa ser feita na bacia hidrográfica. A retirada do lixo flutuante é um paliativo, mas que ganha importância devido a Rio 2016. O trabalho de retirada do lixo flutuante desenvolvido pelo Projeto Grael tem caráter prioritariamente educativo.
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