Percurso seguiu a orla de Niterói e deu um colorido especial à Baía de Guanabara neste domingo. Alunos do Instituto distribuíram conto em cordel criado por eles
O barco Vó Zizinha, do comandante Wagner Gomide (ICRJ), foi o Fita Azul (primeiro barco a cruzar a linha de chegada) da regata em comemoração aos 15 anos do Projeto Grael – organização social dos irmãos e velejadores Axel, Torben e Lars Grael, neste domingo, na Baía de Guanabara. A regata festiva reuniu mais de 50 barcos na raia, entre monotipos e Oceano. Com ventos de aproximadamente 10 nós, com rajadas de até 12 nós, a largada aconteceu nas proximidades do Projeto Grael, em Jurujuba. O percurso seguiu pela orla de São Francisco até a altura da Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN), na Ponta D’Areia.
Os jovens Ramon Nascimento e Gilcimar Percilio, ambos do Projeto Grael, ficaram na função de controlar o mastro e as velas do barco. Esta foi a primeira vez que os dois velejaram num barco de 40 pés.
“A experiência foi muito boa, a tripulação estava muito sincronizada nas manobras e foi impressionante observar como o barco veleja rápido”, contou Ramon, que há um ano começou a competir em regatas de Oceano.
Além dos alunos do Projeto Grael, a regata contou com a participação dos velejadores dos clubes náuticos de Niterói e do Rio. Durante a festa de premiação, foi lançado o vídeo institucional do Projeto Grael, um presente da Kiroy Produções, empresa de São Paulo. Os convidados receberam, ainda, a publicação de um cordel criado pelos próprios alunos do Projeto Grael em referência à data.
Axel Grael, um dos fundadores do Projeto e atual vice-prefeito de Niterói, a celebração da data não poderia ter tido dia mais favorável.
“Se tivéssemos que fazer um pedido, este seria o dia ideal, com clima perfeito para uma velejada como essa, que circulou toda a orla de Niterói. Dos barcos, pudemos ver várias pessoas nas praias fotografando a regata”, contou Axel, que comandou o barco MV 25 São Joaquim, tripulado por alunos do Projeto Grael.
Já o velejador olímpico Torben Grael comandou centenário Aileen, um clássico herdado do avô. Para ele, o Projeto Grael foi uma forma de desmistificar a vela como esporte de elite.
“Não é necessário ter um barco para velejar. Os donos de barco têm uma carência muito grande por tripulação. Nós temos alguns alunos e ex-alunos que tem participado de várias regatas, nacionais e internacionais. Isso é muito gratificante, porque mostra que o Projeto Grael não é uma simples escola de vela”, ressalta Torben.
Pela manhã, ocorreu a regata de canoa havaiana, que reuniu cerca de 10 embarcações na água.
Por Mariane Thamsten
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