domingo, 14 de fevereiro de 2010

Mais fiscalização contra a pesca predatória

Reproduzimos, a seguir, notícia da Agência Brasil, divulgada no blog do Instituto SOS Rios do Brasil

NOVAS LANCHAS DA PATRULHA AMBIENTAL PARA FISCALIZAR ATIVIDADES PESQUEIRAS EM 17 ESTADOS

Ministério vai liberar 23 novas lanchas rápidas para o patrulhamento de atividades pesqueiras em 17 estados brasileiros.Ministério da Pesca vai entregar 23 lanchas para aumentar fiscalização da atividadeO ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin, defendeu na quinta-feira (11) maior fiscalização no setor. “É importante ter regras que os pescadores respeitem e que os órgãos fiscalizem”, disse. Além disso, até o final deste ano, a pasta deve entregar 23 novas lanchas rápidas para o patrulhamento de atividades pesqueiras em 17 estados brasileiros.
Ano ano passado, cinco lanchas foram entregues no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, no Ceará e no Pará. O custo total soma R$ 23 milhões – pagos pelo próprio ministério – mas a operacionalização ficará a cargo de órgãos parceiros em cada estado. “Assumimos parte da responsabilidade”, ressaltou Gregolin.
Ao participar de entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, ele cobrou que a fiscalização seja acompanhada de ações de fomento, para que os trabalhadores recebam maior impulso no desenvolvimento da pesca sustentável.
Gregolim citou como exemplo a produção da sardinha na Região Sudeste que, na década de 70, chegava a 220 mil toneladas anuais. Em 2000, a produção chegou a 17 mil toneladas e só começou a se recuperar depois que o período de proibição da pesca passou de quatro para seis meses. Em 2008, aproximadamente 100 mil toneladas foram pescadas.As áreas prioritárias para receber as lanchas de patrulhamento são a região amazônica e o Pantanal, onde há conflito entre a pesca artesanal e a pesca amadora. Gregolin não soube definir, entretanto, quando as lanchas serão entregues.
“Há um consenso de que a estrutura de fiscalização precisa ser aumentada, os pescadores pedem isso. Se não houver fiscalização, o peixe acaba. O peixe não é propriedade privada”, destacou, ao pedir que os governos estaduais implementem secretarias de pesca, como já existe no Pará. “É importante ter estrutura e ter condições de investir”, finalizou. (Fonte: Agência Brasil / Ambiente Brasil)

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