Diversas políticas foram criadas para aquecer o setor mesmo em tempos de crise. Foto: Douglas Macedo. |
Vinicius Rodrigues
Nos primeiros quatro meses do ano, a cidade registrou um aumento de 8% na emissão de alvarás em relação a 2016
A crise financeira que atinge o Estado do Rio de Janeiro fez com que centenas de niteroienses procurassem uma forma segura e lucrativa de ganhar dinheiro. Com isso, o número de empreendedores que buscaram se transformar em Microempreendedores Individuais (MEIs) deu um salto no município. Segundo dados da Casa do Empreendedor, um braço da secretaria de Fazenda da prefeitura de Niterói, no primeiro quadrimestre de 2016 foram emitidos 964 alvarás em Niterói. No mesmo período deste ano foram 1044, um aumento de 8%. Do total de alvarás deste ano, 575 foram para microempreendedores (55%), 400 para microempresas (38%) e 69 (6,6%) para empresas de pequeno porte.
O coordenador do Sebrae/RJ no Leste Fluminense, Américo Diniz, explicou que dois fatores são apontados para o crescimento de empreendedores em Niterói. A primeira é a crise financeira no estado e a segunda é a facilidade proporcionada pelo município ao abrir um negócio.
“A desburocratização é um fator muito importante para o incentivo ao empreendedorismo. Antes a pessoa tinha que passar por várias secretarias para conseguir o MEI. Hoje isso é resolvido em 40 minutos por causa da informatização do sistema. Não podemos esquecer também que o processo econômico faz com que o trabalhador tenha renda alternativa. O município percebeu esse cenário e trabalhou para alavancar esse processo”, elogiou Américo.
O coordenador da Casa do Empreendedor, Rafael Mathias Saramago, explicou que o MEI pode trabalhar por conta própria e se legaliza como pequeno empresário, tendo renda máxima de R$ 60 mil por ano, podendo contratar um funcionário. Ele ressaltou ainda que o alvará de funcionamento para o MEI é gratuito e ele só paga cerca de R$ 50 por mês de impostos, que engloba tributos federais, estaduais e municipais, inclusive INSS.
Segundo dados da Junta Comercial do Estado do Rio (Jucerja), atualmente o município de Niterói tem o total de 30,7 mil microempreendedores individuais formalizados. A secretaria municipal de Fazenda estima que, desse total, 6,4 mil são licenciados no município, ou seja, podem emitir nota fiscal.
“No ranking de principais atividades econômicas do MEI está o comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, seguidos de cabeleireiros, manicure e pedicure. É importante ressaltar também que Niterói só perde para a capital no ranking de constituições empresariais do Estado”, explicou Rafael.
O subsecretário de Desenvolvimento Econômico de Niterói, Luís Vieira, explicou ainda outras ações feitas para alavancar as vendas no comércio.
“A entidade tem participado ativamente na construção de políticas públicas, como fez levando várias propostas ao Programa Nacional de Desenvolvimento do Varejo (PNDV), cuja segunda edição aconteceu em maio, e está investindo em projetos que visam o aumento da movimentação da economia local, inovando e trazendo para Niterói o Cartão CDL Multibenefícios. Assim como segue apoiando iniciativas que visam a ampliação do turismo e dos negócios, como recentemente visto na criação da Rota Gastronômica da Região Oceânica”.
O coordenador do Sebrae/RJ no Leste Fluminense, Américo Diniz, explicou que dois fatores são apontados para o crescimento de empreendedores em Niterói. A primeira é a crise financeira no estado e a segunda é a facilidade proporcionada pelo município ao abrir um negócio.
“A desburocratização é um fator muito importante para o incentivo ao empreendedorismo. Antes a pessoa tinha que passar por várias secretarias para conseguir o MEI. Hoje isso é resolvido em 40 minutos por causa da informatização do sistema. Não podemos esquecer também que o processo econômico faz com que o trabalhador tenha renda alternativa. O município percebeu esse cenário e trabalhou para alavancar esse processo”, elogiou Américo.
O coordenador da Casa do Empreendedor, Rafael Mathias Saramago, explicou que o MEI pode trabalhar por conta própria e se legaliza como pequeno empresário, tendo renda máxima de R$ 60 mil por ano, podendo contratar um funcionário. Ele ressaltou ainda que o alvará de funcionamento para o MEI é gratuito e ele só paga cerca de R$ 50 por mês de impostos, que engloba tributos federais, estaduais e municipais, inclusive INSS.
Segundo dados da Junta Comercial do Estado do Rio (Jucerja), atualmente o município de Niterói tem o total de 30,7 mil microempreendedores individuais formalizados. A secretaria municipal de Fazenda estima que, desse total, 6,4 mil são licenciados no município, ou seja, podem emitir nota fiscal.
“No ranking de principais atividades econômicas do MEI está o comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, seguidos de cabeleireiros, manicure e pedicure. É importante ressaltar também que Niterói só perde para a capital no ranking de constituições empresariais do Estado”, explicou Rafael.
O subsecretário de Desenvolvimento Econômico de Niterói, Luís Vieira, explicou ainda outras ações feitas para alavancar as vendas no comércio.
“A entidade tem participado ativamente na construção de políticas públicas, como fez levando várias propostas ao Programa Nacional de Desenvolvimento do Varejo (PNDV), cuja segunda edição aconteceu em maio, e está investindo em projetos que visam o aumento da movimentação da economia local, inovando e trazendo para Niterói o Cartão CDL Multibenefícios. Assim como segue apoiando iniciativas que visam a ampliação do turismo e dos negócios, como recentemente visto na criação da Rota Gastronômica da Região Oceânica”.
Fonte: O Fluminense
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