Obra será entregue em novembro beneficiando até 30 mil pessoas nos bairros Sapê, Ititioca, Santa Bárbara e Caramujo
Águas de Niterói, em parceria com a Prefeitura, concluirá, até o fim de novembro, a obra da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Sapê, que tem previsão para operar a partir de março de 2019. Os próximos passos serão a conclusão da rede coletora de esgoto da bacia do Sapê e da rede coletora das bacias do Caramujo e de Santa Bárbara.
O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, enfatiza que, a antecipação da construção da ETE Sapê, que estava prevista para 2023, foi solicitada pelo município junto à concessionária. Com isso, Niterói vai ser uma das pouquíssimas cidades do Brasil, com mais de 500 mil habitantes, a ter a universalização do esgotamento sanitário.
“Estou muito orgulhoso pelas conquistas de Niterói na área do saneamento. Isso foi possível porque nós ampliamos e fortalecemos a parceria público privada na concessão dos serviços de coleta e tratamento de esgoto e distribuição de água tratada. Nós estamos hoje com índice de 100% das regiões com água tratada distribuída. Isso é importante para a saúde, para o meio ambiente, para a recuperação de nossas enseadas e nossas lagoas e, também, para o lazer e qualidade de vida dos cidadãos”, afirma Neves.
A ETE Sapê será a nona da cidade e terá capacidade para tratar 63 litros por segundo, podendo atender até 30 mil pessoas nos bairros Sapê, Ititioca, Santa Bárbara e Caramujo. Para a implantação das redes coletoras de esgoto da região serão investidos aproximadamente R$ 34 milhões, que fazem parte do projeto de universalização do esgotamento sanitário em Niterói.
“Serão implantados cerca de 40 mil metros de rede coletora de esgoto e construídos mais de cinco mil metros de linhas de recalque (tubulações) e 35 elevatórias, equipamento que bombeia o efluente até a estação”, ressalta o superintendente da Águas de Niterói, Alexandre Boaretto.
Investimentos - Águas de Niterói está realizando investimentos em torno de R$ 150 milhões na construção de novas estações de tratamento de esgoto, redes coletoras e elevatórias, com o objetivo de universalizar o tratamento e coleta do resíduo. Atualmente, a cidade está em 10º lugar nacional no ranking da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), na 6ª posição do País e 1ª do Estado no levantamento do Instituto Trata Brasil, com 100% das residências com acesso a água potável e 93% com rede coletora.
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