Vistoriando área de reflorestamento no Morro do Peixe Galo, em Jurujuba. |
Já se vão mais de 40 anos de militância ambientalista e de profissão.
Entre 1977 e 1983 cursei engenharia florestal no Instituto de Florestas (IF), da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRuRJ, localizada no município de Seropédica, RJ. A escolha da profissão ocorreu um pouco antes de fazer o vestibular, como chamávamos o ENEM na época.
Eu dizia desde muito novo que seria advogado, mas me encantei com a engenharia florestal ao tomar conhecimento que a profissão existia e quando tive a oportunidade de conversar, em Brasília, na década de 1970, com um dos maiores nomes e pioneiro do ambientalismo brasileiro: o Dr. Paulo Nogueira Neto.
Para uma certa surpresa da família, decidi ser engenheiro florestal e me orgulho muito disso.
Engenharia florestal
Fui o quarto colocado no vestibular e fui buscar aquilo que eu escolhi.
O Curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRuRJ), foi o terceiro a ser instalado no País, reconhecido pelo Decreto n° 1984 de 10 de janeiro de 1963 e seu funcionamento teve início em 1967, exatos dez anos antes de eu me matricular no curso. A primeira turma se formou em 1970.
A engenharia florestal ainda é uma profissão pouco conhecida, mas com uma área de atuação bem variada. Na época que eu me formei (1983), as maiores oportunidades para os profissionais estavam muito concentradas no mercado da silvicultura, ou seja, trabalhar nas empresas de plantio de eucalipto e pinus para a produção de matéria-prima para papel, celulose, carvão e madeira. É onde estavam a maioria dos empregos e os que pagavam melhor. O país ainda contava com incentivos fiscais para o reflorestamento e havia um crescente avanço deste mercado, demandando profissionais.
Alguns dos meus colegas de turma foram para a área de tecnologia (da madeira e outros produtos florestais), outros foram para a área acadêmica, para o setor público, para o mercado de consultoria etc. Os colegas se espalharam pelo país. Foram para a Amazônia, para o Cerrado, para o sul do país e outras regiões.
Quando eu me casei com a Christa, disse a ela: "Sou engenheiro florestal: vamos acabar morando no mato". Ela, sempre parceira, não se incomodou. Mas, "o mato" acabou não vindo. Até hoje ela me cobra: "Cadê o mato?" 😊
Trajetória
Na engenharia florestal, eu não quis o mercado da silvicultura - dominante e mais atraente, e segui o caminho da atuação em meio ambiente, uma aposta ousada para o início da década de 1980: o país ainda sob regime militar, com forte influência desenvolvimentista e quando pouco se falava sobre a questão ambiental, seja no Brasil ou no exterior.
Na minha trajetória pessoal, atuei em diversas frentes: movimento ambientalista/movimento social, setor público, consultoria ambiental e outras áreas da iniciativa privada. Tive até mesmo, uma curta passagem pela academia, quando iniciei um doutorado em geografia, cumpri todos os créditos, mas por motivos profissionais (assumi a presidência da Feema), lamentavelmente, não concluí a minha tese.
Estas atividades foram se alternando ao longo da minha carreira, ou ocorreram de forma simultânea, como é o caso da militância ambientalista, que exerço desde os tempos de estudante universitário, independente da atuação profissional.
Movimento ambientalista e movimento social
Nas ONGs, fui pioneiro do movimento ambientalista em Niterói, quando fundei, em 1980, o Movimento de Resistência Ecológica - MORE. Numa época em que pouco se falava em meio ambiente, em que o termo sustentabilidade sequer existia, consegui mobilizar um grande número de pessoas em defesa do patrimônio natural de Niterói e da Baía de Guanabara.
Comecei liderando campanhas em defesa da Baía de Guanabara (contra as fábricas de sardinha em Jurujuba e outras localidades), defendendo as lagoas de Piratininga e Itaipu e lutando pela criação do Parque Estadual da Serra da Tiririca - PESET. Também já defendíamos ciclovias em Niterói, quando o assunto não era pauta nem dos urbanistas e especialistas em mobilidade. Também lutamos pelo aprimoramento da legislação ambiental. Fizemos o lobby junto ao legislativo municipal para a aprovação de leis de conteúdo ambiental. Por exemplo, a maior parte do Capítulo de Meio Ambiente da Lei Orgânica da cidade, válido até hoje, foi redigido por nós e defendido junto aos parlamentares.
Eu dizia desde muito novo que seria advogado, mas me encantei com a engenharia florestal ao tomar conhecimento que a profissão existia e quando tive a oportunidade de conversar, em Brasília, na década de 1970, com um dos maiores nomes e pioneiro do ambientalismo brasileiro: o Dr. Paulo Nogueira Neto.
Para uma certa surpresa da família, decidi ser engenheiro florestal e me orgulho muito disso.
Sede do Instituto de Florestas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRuRJ.. |
Engenharia florestal
Fui o quarto colocado no vestibular e fui buscar aquilo que eu escolhi.
O Curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRuRJ), foi o terceiro a ser instalado no País, reconhecido pelo Decreto n° 1984 de 10 de janeiro de 1963 e seu funcionamento teve início em 1967, exatos dez anos antes de eu me matricular no curso. A primeira turma se formou em 1970.
A engenharia florestal ainda é uma profissão pouco conhecida, mas com uma área de atuação bem variada. Na época que eu me formei (1983), as maiores oportunidades para os profissionais estavam muito concentradas no mercado da silvicultura, ou seja, trabalhar nas empresas de plantio de eucalipto e pinus para a produção de matéria-prima para papel, celulose, carvão e madeira. É onde estavam a maioria dos empregos e os que pagavam melhor. O país ainda contava com incentivos fiscais para o reflorestamento e havia um crescente avanço deste mercado, demandando profissionais.
Alguns dos meus colegas de turma foram para a área de tecnologia (da madeira e outros produtos florestais), outros foram para a área acadêmica, para o setor público, para o mercado de consultoria etc. Os colegas se espalharam pelo país. Foram para a Amazônia, para o Cerrado, para o sul do país e outras regiões.
Quando eu me casei com a Christa, disse a ela: "Sou engenheiro florestal: vamos acabar morando no mato". Ela, sempre parceira, não se incomodou. Mas, "o mato" acabou não vindo. Até hoje ela me cobra: "Cadê o mato?" 😊
Trajetória
Na engenharia florestal, eu não quis o mercado da silvicultura - dominante e mais atraente, e segui o caminho da atuação em meio ambiente, uma aposta ousada para o início da década de 1980: o país ainda sob regime militar, com forte influência desenvolvimentista e quando pouco se falava sobre a questão ambiental, seja no Brasil ou no exterior.
Na minha trajetória pessoal, atuei em diversas frentes: movimento ambientalista/movimento social, setor público, consultoria ambiental e outras áreas da iniciativa privada. Tive até mesmo, uma curta passagem pela academia, quando iniciei um doutorado em geografia, cumpri todos os créditos, mas por motivos profissionais (assumi a presidência da Feema), lamentavelmente, não concluí a minha tese.
Saiba mais detalhes da minha carreira como engenheiro florestal na administração pública, no setor privado, no movimento ambientalista e social e na academia.
Estas atividades foram se alternando ao longo da minha carreira, ou ocorreram de forma simultânea, como é o caso da militância ambientalista, que exerço desde os tempos de estudante universitário, independente da atuação profissional.
Movimento ambientalista e movimento social
Nas ONGs, fui pioneiro do movimento ambientalista em Niterói, quando fundei, em 1980, o Movimento de Resistência Ecológica - MORE. Numa época em que pouco se falava em meio ambiente, em que o termo sustentabilidade sequer existia, consegui mobilizar um grande número de pessoas em defesa do patrimônio natural de Niterói e da Baía de Guanabara.
Comecei liderando campanhas em defesa da Baía de Guanabara (contra as fábricas de sardinha em Jurujuba e outras localidades), defendendo as lagoas de Piratininga e Itaipu e lutando pela criação do Parque Estadual da Serra da Tiririca - PESET. Também já defendíamos ciclovias em Niterói, quando o assunto não era pauta nem dos urbanistas e especialistas em mobilidade. Também lutamos pelo aprimoramento da legislação ambiental. Fizemos o lobby junto ao legislativo municipal para a aprovação de leis de conteúdo ambiental. Por exemplo, a maior parte do Capítulo de Meio Ambiente da Lei Orgânica da cidade, válido até hoje, foi redigido por nós e defendido junto aos parlamentares.
Também trago com orgulho e boas lembranças o tempo que atuei como voluntário, em conjunto com outros jovens ambientalistas, da assessoria informal do então Curador do Meio Ambiente do Ministério Público Estadual, Dr. João Batista Petersen.
Já naquela época, me engajei ainda em campanhas em defesa da Amazônia, Pantanal e outros biomas.
Em 1989 fundei o Movimento Cidadania Ecológica, em 1996 ajudei os meus irmãos a fundar o Projeto Grael, de 1998 a 1999, presidi o Instituto Baía de Guanabara - IBG. Com o saudoso Jean Dubois, fiz parte da diretoria da Rede Brasileira Agroflorestal - REBRAF, além de outras atividades. Fiz parte do Conselho Curador da Fundação Brasileira de Conservação da Natureza - FBCN, tendo entre os meus pares o almirante Ibsen Gusmão Câmara, um dos maiores nomes do ambientalismo brasileiro.
Indústria
O meu primeiro emprego foi no Estaleiro Verolme, em Angra dos Reis, onde exerci atividades na área ambiental e de gestão da vila de Jacuecanga: onde moravam os funcionários da empresa. Plantei muitas árvores, mas meus colegas implicavam que eu ia plantar árvores em navio: foi quase isso. Se deixassem, eu faria!
Já naquela primeira experiência exerci funções de gestão urbana (pequenas obras, paisagismo, implantação e manutenção da arborização urbana, saneamento, limpeza urbana), que me ajudaram no futuro nas atividades na Prefeitura do Rio e de Niterói.
Consultoria
Em 1986, tive uma oportunidade na consultoria ambiental, atividade de exerci por diversos momentos da minha vida profissional e que eu considero ter sido a minha grande escola. A primeira empresa foi a já extinta Enge-Rio, que mantinha um departamento de Meio Ambiente com mais de uma centena de profissionais. Eu trabalhava na Divisão de Vegetação.
Depois vieram outras experiências em empresas como a Jaakko Pöyry, Gaia, Haztec, até que constituí a minha própria empresa, a Grael Ambiental.
Embora tenha estado sempre radicado no Rio de Janeiro, trabalhei em projetos em todos os biomas do país, principalmente na Amazônia. Minhas principais áreas de atuação na consultoria ambiental foram:
A medida que fui ficando mais experiente na elaboração de projetos, acabei atuando muito na prospecção de novos contratos. Cabia a mim visitar clientes, conhecer os seus problemas e apresentar soluções técnicas. Foi quando eu mais viajei, mais encontrei desafios e mais aprendi.
Setor público
Em 1991, tive a minha primeira oportunidade no setor público, já com a responsabilidade de ser o presidente da Fundação Instituto Estadual de Florestas - IEF-RJ (1991-1994), órgão do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Hoje, o órgão não existe mais e suas funções (gerir parques, biodiversidade e fiscalizar o desmatamento) estão incorporadas pelo Instituto Estadual do Ambiente - INEA.
Em 1996, fui aprovado (3º colocado) em concurso público para engenheiro florestal da Prefeitura de Cidade do Rio de Janeiro. Na Prefeitura do Rio, fui diretor executivo da Fundação Parques e Jardins e Coordenador de Planejamento e Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente da Cidade - SMAC (responsável pela gestão de parques municipais, planejamento ambiental e até mesmo implantação do programa cicloviário do Rio) e coordenei o Projeto de Recuperação Ambiental da Macrobacia de Jacarepaguá, negociando recursos junto ao governo japonês.
Também presidi a Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente - FEEMA (1999-2000 e 2007 e 2008) e fui subsecretário de Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro. Na ocasião, atuei no Programa de Despoluição da Baía de Guanabara (PDBG).
Parques
Embora, com responsabilidades que foram muito além do escopo específico da engenharia florestal, sempre mantive as florestas presentes na minha atividade, dando destaque a criação de parques e a recuperação de ecossistemas. Ao longo desta trajetória, cabe destaque:
Já naquela época, me engajei ainda em campanhas em defesa da Amazônia, Pantanal e outros biomas.
Em 1989 fundei o Movimento Cidadania Ecológica, em 1996 ajudei os meus irmãos a fundar o Projeto Grael, de 1998 a 1999, presidi o Instituto Baía de Guanabara - IBG. Com o saudoso Jean Dubois, fiz parte da diretoria da Rede Brasileira Agroflorestal - REBRAF, além de outras atividades. Fiz parte do Conselho Curador da Fundação Brasileira de Conservação da Natureza - FBCN, tendo entre os meus pares o almirante Ibsen Gusmão Câmara, um dos maiores nomes do ambientalismo brasileiro.
Indústria
O meu primeiro emprego foi no Estaleiro Verolme, em Angra dos Reis, onde exerci atividades na área ambiental e de gestão da vila de Jacuecanga: onde moravam os funcionários da empresa. Plantei muitas árvores, mas meus colegas implicavam que eu ia plantar árvores em navio: foi quase isso. Se deixassem, eu faria!
Já naquela primeira experiência exerci funções de gestão urbana (pequenas obras, paisagismo, implantação e manutenção da arborização urbana, saneamento, limpeza urbana), que me ajudaram no futuro nas atividades na Prefeitura do Rio e de Niterói.
Consultoria
Em 1986, tive uma oportunidade na consultoria ambiental, atividade de exerci por diversos momentos da minha vida profissional e que eu considero ter sido a minha grande escola. A primeira empresa foi a já extinta Enge-Rio, que mantinha um departamento de Meio Ambiente com mais de uma centena de profissionais. Eu trabalhava na Divisão de Vegetação.
Depois vieram outras experiências em empresas como a Jaakko Pöyry, Gaia, Haztec, até que constituí a minha própria empresa, a Grael Ambiental.
Engenheiro florestal Axel Grael com a antropóloga Mirian Nutti e o arqueólogo Cláudio Delorenci na aldeia Wai-Wai, na Área Indígena Nhamundá-Mapuera (PA), Década de 1980. |
Meninos arqueiros na Aldeia do Rio Mapuera. |
Embora tenha estado sempre radicado no Rio de Janeiro, trabalhei em projetos em todos os biomas do país, principalmente na Amazônia. Minhas principais áreas de atuação na consultoria ambiental foram:
- Recuperação de área degradadas e áreas mineradas
- Planejamento regional
- Planejamento de áreas protegidas, gestão de bacias hidrográficas, mananciais
- Inventário florestal e estimativa de fitomassa
- Mapeamento florestal a partir de sensoriamento remoto e planejamento de sobrevoos.
- Estudos ambientais em projetos de hidrelétricas, oleodutos (polidutos), mineração, estradas e outros projetos de infraestrutura.
- Estudos ambientais em projetos de dragagem para instalações portuárias e recuperação de áreas contaminadas (Ex: coordenação do projeto de reabilitação de área contaminada por metais pesados da indústria Ingá, no Porto de Itaguaí)
- Licenciamento ambiental e coordenação de equipes multidisciplinares.
A medida que fui ficando mais experiente na elaboração de projetos, acabei atuando muito na prospecção de novos contratos. Cabia a mim visitar clientes, conhecer os seus problemas e apresentar soluções técnicas. Foi quando eu mais viajei, mais encontrei desafios e mais aprendi.
Setor público
Em 1991, tive a minha primeira oportunidade no setor público, já com a responsabilidade de ser o presidente da Fundação Instituto Estadual de Florestas - IEF-RJ (1991-1994), órgão do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Hoje, o órgão não existe mais e suas funções (gerir parques, biodiversidade e fiscalizar o desmatamento) estão incorporadas pelo Instituto Estadual do Ambiente - INEA.
Em 1996, fui aprovado (3º colocado) em concurso público para engenheiro florestal da Prefeitura de Cidade do Rio de Janeiro. Na Prefeitura do Rio, fui diretor executivo da Fundação Parques e Jardins e Coordenador de Planejamento e Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente da Cidade - SMAC (responsável pela gestão de parques municipais, planejamento ambiental e até mesmo implantação do programa cicloviário do Rio) e coordenei o Projeto de Recuperação Ambiental da Macrobacia de Jacarepaguá, negociando recursos junto ao governo japonês.
Também presidi a Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente - FEEMA (1999-2000 e 2007 e 2008) e fui subsecretário de Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro. Na ocasião, atuei no Programa de Despoluição da Baía de Guanabara (PDBG).
Parques
Embora, com responsabilidades que foram muito além do escopo específico da engenharia florestal, sempre mantive as florestas presentes na minha atividade, dando destaque a criação de parques e a recuperação de ecossistemas. Ao longo desta trajetória, cabe destaque:
- Parque Estadual da Serra da Tiririca, entre Niterói e Maricá: fui um dos líderes da articulação no movimento social que culminou com a criação do Parque, em 1991. Quando a lei foi aprovada, eu já era o presidente do IEF-RJ e tive a missão de tomar as primeiras medidas para a sua implantação.
- Reserva Ecológica da Juatinga, em Parati: criada durante a minha gestão no IEF-RJ.
- Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, homologada pela UNESCO: fui um dos responsáveis pela criação no RJ. A publicação dedicada à iniciativa fluminense traz uma homenagem à minha atuação: "Dedicado a Axel Grael e equipe do Instituto Estadual de Florestas – RJ, que tornaram possível a criação da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica no Estado do Rio de Janeiro".
Niterói
A cidade de Niterói cada vez mais se consolida como uma referência nacional de sustentabilidade urbana, devido aos avanços alcançados após 2013. Nesse processo de avanços, liderei iniciativas de criação ou consolidação de várias unidades de conservação no âmbito estadual e municipal.
- Na década de 1980, como fundador ou presidente do Movimento de Resistência Ecológica - MORE e depois do Movimento Cidadania Ecológica - MCE, organizações sediadas em Niterói, dei início à campanha que levou à criação do Parque Estadual da Serra da Tiririca - PESET.
- Na gestão do prefeito Godofredo Pinto, fui nomeado como parte de uma comissão que desenvolveu a proposta de criação da então chamada Reserva Darcy Ribeiro.
- Em 2014, estruturei o Decreto 11.744, assinado pelo prefeito Rodrigo Neves, que instituiu o programa Niterói Mais Verde e criou o Parque Natural Municipal de Niterói - PARNIT, que elevou a proteção de ecossistemas de Niterói a mais de 50% do seu território.
- Implantamos a infraestrutura de acesso e outras melhorias no Parque das Águas Eduardo Travassos, no Centro de Niterói
- No PUR de Pendotiba, definimos a estratégia de proteção aos fragmentos florestais da região.
- Estruturamos a criação do Parque Natural Municipal de Águas Escondidas, no Centro de Niterói, abrangendo a Chácara do Vintém e as áreas de reflorestamento no Morro da Boa Vista.
- Estruturamos a criação do Parque Natural Municipal da Floresta do Baldeador, a primeira área protegida da Região Norte de Niterói.
- Iniciamos a implantação do Parque Orla de Piratininga Alfredo Sirkis - POP.
- Implantamos a Trilha do Cafubá, integrando o Parque da Cidade ao POP.
- Estamos próximos a dar início à restauração da Ilha da Boa Viagem, um patrimônio histórico, arquitetônico, cultural, paisagístico e ambiental da cidade de Niterói. As obras foram licitadas e terão início em breve.
- Em 2021, assinei o decreto que regulamentou as Reservas Particulares do Patrimônio Natural - RPPN no âmbito do município de Niterói.
Também merecem registros os avanços no reflorestamento de encostas (saiba mais aqui também) e na arborização urbana da cidade. Uma das prioridades da gestão, desde 2013, foi recuperar o passivo de planejamento que a cidade tinha. Foram realizados o Planejamento Estratégico Niterói Que Queremos, o Plano Municipal de Saneamento Básico, o Plano Municipal de Mobilidade Urbana Sustentável - PMUS, Plano da Mata Atlântica, Plano Cicloviário. O Plano Diretor da cidade encontrava-se defasado há mais de uma década e a sua realização introduziu muitos aspectos de sustentabilidade no planejamento da cidade, contando por exemplo com capítulos sobre parques e clima.
Oportunidades e experiência internacional
Ao longo da carreira, tive a oportunidade de participar de congressos, eventos técnicos e treinamentos no exterior, que ajudaram a moldar o profissional que sou hoje. Participei de eventos nos EUA, Canadá, México, Colômbia, Porto Rico, Costa Rica, Argentina, Peru, Equador, Portugal, Alemanha, Dinamarca, Holanda, Cingapura e China.
Também fui selecionado para um programa internacional chamado Leadership for Environment and Development - LEAD, financiado na época pela Fundação Rockfeller.
Uma contribuição valiosa que tive para a minha atuação na área de implantação e gestão de áreas verdes foram os treinamentos que pude desenvolver nos EUA. Cabe destaque para as seguintes oportunidades:
PARQUES EM MARYLAND: Infraestrutura para áreas brejosas e instrumentos de conservação
Visitando projetos de restauração de rios em Maryland, EUA
Cargo eletivo
Em 2012, me candidatei pela primeira vez a um cargo eletivo e fui eleito Vice-Prefeito de Niterói, na chapa com o prefeito Rodrigo Neves. Uma vez empossado, as minhas primeiras responsabilidades, além de substituir eventualmente o prefeito, foram de captação de recursos para projetos da cidade de Niterói (o prefeito criou o Escritório de Gestão de Projetos - EGP e o colocou sob a minha responsabilidade), além de coordenar alguns dos mais importantes projetos da cidade, inclusive:
Além de outros, como:
Niterói também é reconhecido por ter um dos maiores e melhores programas de recuperação de florestas urbanas no país. Uma das iniciativas que mais tem alcançado destaque é o Programa Niterói Jovem EcoSocial, que integra reflorestamento de encostas, gestão de trilhas e inclusão social de jovens em situação de risco social. O programa integra o Pacto Niterói Contra a Violência, que ajudei a criar.
O programa de gestão de áreas verdes, implantado na gestão do prefeito Rodrigo Neves é reconhecido como um dos melhores do país e é destaque inclusive na América Latina e no mundo, como pode ser observado nas postagens, a seguir:
NITERÓI MAIS VERDE: FAO lança publicação que inclui Niterói como um exemplo de política para florestas urbanas
Niterói Sustentável: cidade tem 123,2 metros quadrados de áreas verdes protegidas para cada niteroiense
POLÍTICA DE ÁREAS VERDES DE NITERÓI É APRESENTADA EM EVENTO INTERNACIONAL NO PERU
PARQUES E ÁREAS VERDES: Niterói possui um dos maiores índices de áreas verdes/habitante
Em janeiro de 2021, tomei posse como prefeito de Niterói, eleito em primeiro turno com mais de 62% dos votos. Uma das primeiras medidas foi a criação da Secretaria Municipal do Clima - SeClima, a primeira do país. Assumi o compromisso de despoluição do Sistema Lagunar de Piratininga e Itaipu, dar continuidade e avançar ainda mais em toda a agenda da sustentabilidade e fazer da agenda verde uma das alavancas para a recuperação da economia da cidade no período pós-pandemia.
Engenharia florestal e a emergência climática
A engenharia florestal foi o meu ponto de partida e me proporcionou a lente através da qual passei a olhar as políticas públicas, alicerçado nos valores que obtive da minha família, na minha sensibilidade para as questões sociais e nas minhas convicções ideológicas voltadas para a sustentabilidade e para a justiça social.
A tomada de consciência mundial sobre a emergência climática que estamos enfrentando, joga um novo foco sobre a importância da engenharia florestal, pois é consensual que uma das mais eficazes formas de reverter o problema é plantando árvores.
A ONU lançou a Década da Restauração dos Ecossistemas (2021-2030), baseado em estudos que demonstram ser necessário o plantio de 1,3 trilhão de árvores, para ajudar a reverter as mudanças climáticas. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA sugeriu investir 2% do PIB mundial para a formação de uma economia verde, que significaria US$ 1,3 trilhão/ano.
E o Brasil é o país com maior potencial para ajudar o mundo nessa tarefa e, no Como disse o meu colega de faculdade, Gunars Platais, "o Brasil está numa posição de ouro" para contribuir e até se beneficiar. O Brasil se comprometeu, no Acordo de Paris, a restaurar 12 milhões de hectares de florestas até 2030 e até se organizou para isso, ao lançar o Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg), que dá as diretrizes para a recuperação de 12 milhões de hectares.
Infelizmente, o país está andando agora no sentido oposto, com o atual governo desmantelando as políticas ambientais do país e estimulando o desmatamento. Mas, estamos certo que isso é apenas um desvio de rota, que espero que seja corrigido o mais rápido possível, para que o Brasil volte a andar no sentido da sustentabilidade e volte a ter um papel protagonista no cenário ambiental mundial e não o lamentável papel de vilão que o atual governo escolheu.
A sustentabilidade não é uma opção. É a única chance! As florestas estão indubitavelmente no caminho do futuro e profissionais para conduzir a missão de restaurar os ecossistemas serão cada vez mais necessários.
Axel Grael
Engenheiro Florestal
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1977-1983)
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O vídeo abaixo, produzido na Espanha, informa sobre a profissão da engenharia florestal e a sua importância. Os argumentos do vídeo podem ser bem aplicados também à realidade brasileira.
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INGENERIA FORESTAL
Una profesión para la vida.
COLEGIO OFICIAL DE INGENIEROS TÉCNICOS FORESTALES Y GRADUADOS EN INGENIERÍA FORESTAL Y DEL MEDIO NATURAL
Fonte: Forestales.net
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LEIA TAMBÉM:
Trajetórias e reconhecimentos
DEPOIMENTO: "MILITÂNCIA PELA SUSTENTABILIDADE DE NITERÓI"
PARQUE ORLA DE PIRATININGA - PUBLICADO EDITAL PARA OBRAS
RIO INFO: NITERÓI É DESTAQUE EM EVENTO SOBRE CIDADES INTELIGENTES
LARS GRAEL ENCERRA CARREIRA INTERNACIONAL: Uma linda homenagem dos velejadores da Classe Star
- Fui convidado pelo Sr. Embaixador dos EUA no Brasil para visita oficial, na categoria de “International Visitor”, sob os auspícios do Programa de Ciência e Tecnologia do USIA- US INFORMATION AGENCY. Visitei o US Park Service, o US Forest Service, o US Fish and Wildlife Service, órgãos gestores de parques estaduais e municipais naquele país, além de outras organizações da administração pública, instituições científicas e ONG’s. Dentre os parques visitados: Yellowstone, Rocky Mountain, Luquillo National Forest, Everglades e outros.
- Visitas técnicas ao consórcio intermunicipal Maryland - National Capital Park and Planning Commission e à organização National Recreation and Park Association - NRPA.
Acabei criando forte ligação com o estado americano de Maryland e me associei na década de 1990 ao Comitê-Rio Maryland da organização Companheiros das Américas, da qual já fui presidente e ainda sou dirigente.
Destas parcerias com Maryland, destaco as atividades descritas nas seguintes postagens:
PARQUES EM MARYLAND: Infraestrutura para áreas brejosas e instrumentos de conservação
Visitando projetos de restauração de rios em Maryland, EUA
Em 2012, me candidatei pela primeira vez a um cargo eletivo e fui eleito Vice-Prefeito de Niterói, na chapa com o prefeito Rodrigo Neves. Uma vez empossado, as minhas primeiras responsabilidades, além de substituir eventualmente o prefeito, foram de captação de recursos para projetos da cidade de Niterói (o prefeito criou o Escritório de Gestão de Projetos - EGP e o colocou sob a minha responsabilidade), além de coordenar alguns dos mais importantes projetos da cidade, inclusive:
- Programa Niterói Mais Verde (elevou as áreas protegidas de Niterói a mais da metade do seu território),
- Programa Região Oceânica Sustentável - PRO Sustentável (financiado pela CAF)
- Programa de Desenvolvimento Urbano e Inclusão Social de Niterói - PRODUIS (financiado pelo BID).
Além de outros, como:
- Programa Niterói de Bicicleta, que já implantou 30 km de ciclovias na cidade e o Bicicletário Arariboia. Através do PRO Sustentável, será implantado mais 60 km de ciclovias na Região Oceânica.
- Programa Enseada Limpa, que está promovendo a despoluição da Enseada de Jurujuba
- Programa Niterói Cidade Inteligente, que implantou o Sistema de Gestão da Geoinformação dde Niterói - SIGEO e outras iniciativas que já deram a Niterói o reconhecimento como uma das 10 melhores cidades do país no tema.
Niterói também é reconhecido por ter um dos maiores e melhores programas de recuperação de florestas urbanas no país. Uma das iniciativas que mais tem alcançado destaque é o Programa Niterói Jovem EcoSocial, que integra reflorestamento de encostas, gestão de trilhas e inclusão social de jovens em situação de risco social. O programa integra o Pacto Niterói Contra a Violência, que ajudei a criar.
Veja mais iniciativas de reflorestamento e restauração de ecossistemas aqui.
O programa de gestão de áreas verdes, implantado na gestão do prefeito Rodrigo Neves é reconhecido como um dos melhores do país e é destaque inclusive na América Latina e no mundo, como pode ser observado nas postagens, a seguir:
NITERÓI MAIS VERDE: FAO lança publicação que inclui Niterói como um exemplo de política para florestas urbanas
Niterói Sustentável: cidade tem 123,2 metros quadrados de áreas verdes protegidas para cada niteroiense
POLÍTICA DE ÁREAS VERDES DE NITERÓI É APRESENTADA EM EVENTO INTERNACIONAL NO PERU
PARQUES E ÁREAS VERDES: Niterói possui um dos maiores índices de áreas verdes/habitante
Em janeiro de 2021, tomei posse como prefeito de Niterói, eleito em primeiro turno com mais de 62% dos votos. Uma das primeiras medidas foi a criação da Secretaria Municipal do Clima - SeClima, a primeira do país. Assumi o compromisso de despoluição do Sistema Lagunar de Piratininga e Itaipu, dar continuidade e avançar ainda mais em toda a agenda da sustentabilidade e fazer da agenda verde uma das alavancas para a recuperação da economia da cidade no período pós-pandemia.
Engenharia florestal e a emergência climática
A engenharia florestal foi o meu ponto de partida e me proporcionou a lente através da qual passei a olhar as políticas públicas, alicerçado nos valores que obtive da minha família, na minha sensibilidade para as questões sociais e nas minhas convicções ideológicas voltadas para a sustentabilidade e para a justiça social.
A tomada de consciência mundial sobre a emergência climática que estamos enfrentando, joga um novo foco sobre a importância da engenharia florestal, pois é consensual que uma das mais eficazes formas de reverter o problema é plantando árvores.
A ONU lançou a Década da Restauração dos Ecossistemas (2021-2030), baseado em estudos que demonstram ser necessário o plantio de 1,3 trilhão de árvores, para ajudar a reverter as mudanças climáticas. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA sugeriu investir 2% do PIB mundial para a formação de uma economia verde, que significaria US$ 1,3 trilhão/ano.
UM MUNDO SUSTENTÁVEL E QUE GARANTA O FUTURO DAS PRÓXIMAS GERAÇÕES É POSSÍVEL SIM. BASTA FAZER AS ESCOLHAS CERTAS E RAPIDAMENTE.
US$ 1,3 trilhão é muita coisa? É sim. É muito dinheiro. Mas, o valor corresponde aos gastos mundiais em armamentos no ano de 2007 (US$ 1,339 trilhão. Fonte: Folha de São Paulo). O mundo pode abrir mão das armas? Alguém pode dizer que não, isso não seria realista. E o mundo pode abrir mão do futuro? Isso é realista? Para mim é uma questão de escolha e eu sei muito bem onde eu prefiro que os recursos sejam alocados!!! Pense nisso.
Escrevi o comentário em 2011.
E o Brasil é o país com maior potencial para ajudar o mundo nessa tarefa e, no Como disse o meu colega de faculdade, Gunars Platais, "o Brasil está numa posição de ouro" para contribuir e até se beneficiar. O Brasil se comprometeu, no Acordo de Paris, a restaurar 12 milhões de hectares de florestas até 2030 e até se organizou para isso, ao lançar o Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg), que dá as diretrizes para a recuperação de 12 milhões de hectares.
Infelizmente, o país está andando agora no sentido oposto, com o atual governo desmantelando as políticas ambientais do país e estimulando o desmatamento. Mas, estamos certo que isso é apenas um desvio de rota, que espero que seja corrigido o mais rápido possível, para que o Brasil volte a andar no sentido da sustentabilidade e volte a ter um papel protagonista no cenário ambiental mundial e não o lamentável papel de vilão que o atual governo escolheu.
A sustentabilidade não é uma opção. É a única chance! As florestas estão indubitavelmente no caminho do futuro e profissionais para conduzir a missão de restaurar os ecossistemas serão cada vez mais necessários.
Axel Grael
Engenheiro Florestal
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1977-1983)
Texto atualizado por Axel Grael em 11/07/2021
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O vídeo abaixo, produzido na Espanha, informa sobre a profissão da engenharia florestal e a sua importância. Os argumentos do vídeo podem ser bem aplicados também à realidade brasileira.
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INGENERIA FORESTAL
Una profesión para la vida.
COLEGIO OFICIAL DE INGENIEROS TÉCNICOS FORESTALES Y GRADUADOS EN INGENIERÍA FORESTAL Y DEL MEDIO NATURAL
Fonte: Forestales.net
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