COMENTÁRIO:
Niterói realiza um dos maiores programas de reflorestamento na escala municipal no país, com várias frentes de trabalho. A Prefeitura de Niterói vem fazendo a sua parte através do Programa Niterói Mais Verde, com iniciativas no Morro da Boa Vista, no Morro do Peixe Galo e está iniciando novos projetos como o Niterói Jovem EcoSocial, cuja contratação do projeto executivo está em fase de licitação e a iniciativa com o apoio do BNDES denominado de Projeto de Restauração Ecológica de Niterói.
As várias frentes de trabalho e os resultados já alcançados renderem a Niterói um reconhecimento internacional através da publicação pela FAO (órgão ligado à ONU) do livro "Forests and Sustainable Cities: inspiring stories from around the world", em que Niterói e Lima são as únicas cidades da América Latina incluídas como referência na recuperação e proteção de florestas urbanas.
Apesar de todo o esforço, ainda há muito o que fazer e a participação da academia e da sociedade civil são fundamentais para que Niterói recupere as suas encostas, tornando-se mais segura quanto aos riscos geotécnicos (deslizamento de encostas), com melhor clima, melhor qualidade paisagística e com as suas bacias hidrográficas mais equilibradas.
O trabalho da UFF já é feito em parceria com a Prefeitura, através da CLIN, e é muito bem-vindo.
Aliás, vale destacar que por iniciativa tanto da UFF como da Prefeitura, será realizado o Diálogo Sobre Sustentabilidade e Resiliência, para a maior aproximação entre as duas instituições, visando promover uma maior integração e sinergias.
As iniciativas de reflorestamento são uma boa inspiração para as demais áreas potenciais de cooperação entre as partes.
As iniciativas de reflorestamento são uma boa inspiração para as demais áreas potenciais de cooperação entre as partes.
Quem ganha é Niterói, a população e o meio ambiente.
Axel Grael
Axel Grael
Engenheiro Florestal
Secretário Executivo
Prefeitura de Niterói
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Projeto abrange bairros de São Lourenço, Fátima, Pé Pequeno, Cubango e Fonseca
Alunos participantes do Programa de Educação Tutorial de Engenharia Agrícola e Ambiental da UFF (PET Agrícola), desenvolveram um projeto de reflorestamento em Niterói. A ação, que abrange os bairros de São Lourenço, Fátima, Pé Pequeno, Cubango e Fonseca, vem mobilizando parte da comunidade acadêmica da universidade.
A iniciativa, que se dá em parceria com a Companhia de Limpeza de Niterói (Clin), partiu de uma das alunas integrantes do PET, Jéssica Rocha, e atualmente envolve 10 graduandos. As atividades desenvolvidas são orientadas pelos professores Departamento de Engenharia Agrícola e Meio Ambiente Carlos Pereira, Marcos Teixeira, Leonardo Hamacher e Dirlane do Carmo.
Segundo Jéssica, a iniciativa se baseia na recuperação de uma área de aproximadamente 4 mil m² do Morro Boa Vista, equivalente ao que seriam cerca de 24 quadras de vôlei, com o uso estimado de mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica.
“Utilizamos técnicas conservacionistas, como plantio em curvas de nível, criação de aceiros e capina e disposição da cobertura morta entre as linhas de plantio. A implantação do reflorestamento utilizará o método de nucleação, com o uso de mudas produzidas pelo viveiro de mudas da Clin”, explica.
O trabalho, que conta com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão da UFF, tem como finalidade a regeneração da biodiversidade local, propiciando assim um habitat adequado aos animais, prevenindo também a erosão do solo com o rolamento de pedras. O projeto pretende também recuperar uma área do morro que apresenta histórico recorrente de degradação causado, principalmente, pelas queimadas. A melhoria da qualidade de vida da população que habita próximo a essa localidade e a conscientização dos moradores do entorno sobre a importância da preservação ambiental são outros objetivos da iniciativa.
Segundo o professor Marcos, a ideia principal com relação à educação ambiental está na inclusão de alguma escola próxima ao local de reflorestamento no dia da realização do plantio das mudas.
“Foram elaboradas fichas com informações e curiosidades das espécies que serão plantadas com a finalidade de mostrar a importância da sua inclusão na área e no acréscimo da biodiversidade do local. Criaremos também uma cartilha informativa sobre o reflorestamento e a importância da sua manutenção para que as escolas possam incluir em suas atividades educacionais”, salienta.
O empreendimento foi dividido em 14 etapas. São elas: Reconhecimento do local; Preparação da área com a criação de aceiros; Amostragem de solo; Determinação da declividade média do terreno; Marcação das niveladas básicas; Marcação das linhas de plantio; Correção das linhas de plantio; Determinação das espécies; Criação de cordões de cobertura morta; Construção de paliçadas; Abertura de berços; Calagem; Transporte de mudas; Distribuição de mudas e Plantio.
O cronograma de planejamento sofreu algumas modificações desde o seu lançamento, motivado por razões externas, como as condições climáticas. De acordo com Jéssica, o estágio atual é a fase final da implantação das mudas.
“Todos os berços já foram abertos e as mudas foram escolhidas e determinadas em campo, o que nos falta é plantar. Isso deve acontecer no próximo mês, contando com as águas de março para providenciar as melhores condições possíveis”, conclui.
Fonte: O Fluminense
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UFF desenvolve projeto pra reflorestamento em Niterói
Ação de reflorestamento é realizada em vários bairros da cidade. Foto: Divulgação / UFF |
Projeto abrange bairros de São Lourenço, Fátima, Pé Pequeno, Cubango e Fonseca
Alunos participantes do Programa de Educação Tutorial de Engenharia Agrícola e Ambiental da UFF (PET Agrícola), desenvolveram um projeto de reflorestamento em Niterói. A ação, que abrange os bairros de São Lourenço, Fátima, Pé Pequeno, Cubango e Fonseca, vem mobilizando parte da comunidade acadêmica da universidade.
A iniciativa, que se dá em parceria com a Companhia de Limpeza de Niterói (Clin), partiu de uma das alunas integrantes do PET, Jéssica Rocha, e atualmente envolve 10 graduandos. As atividades desenvolvidas são orientadas pelos professores Departamento de Engenharia Agrícola e Meio Ambiente Carlos Pereira, Marcos Teixeira, Leonardo Hamacher e Dirlane do Carmo.
Segundo Jéssica, a iniciativa se baseia na recuperação de uma área de aproximadamente 4 mil m² do Morro Boa Vista, equivalente ao que seriam cerca de 24 quadras de vôlei, com o uso estimado de mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica.
“Utilizamos técnicas conservacionistas, como plantio em curvas de nível, criação de aceiros e capina e disposição da cobertura morta entre as linhas de plantio. A implantação do reflorestamento utilizará o método de nucleação, com o uso de mudas produzidas pelo viveiro de mudas da Clin”, explica.
O trabalho, que conta com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão da UFF, tem como finalidade a regeneração da biodiversidade local, propiciando assim um habitat adequado aos animais, prevenindo também a erosão do solo com o rolamento de pedras. O projeto pretende também recuperar uma área do morro que apresenta histórico recorrente de degradação causado, principalmente, pelas queimadas. A melhoria da qualidade de vida da população que habita próximo a essa localidade e a conscientização dos moradores do entorno sobre a importância da preservação ambiental são outros objetivos da iniciativa.
Segundo o professor Marcos, a ideia principal com relação à educação ambiental está na inclusão de alguma escola próxima ao local de reflorestamento no dia da realização do plantio das mudas.
“Foram elaboradas fichas com informações e curiosidades das espécies que serão plantadas com a finalidade de mostrar a importância da sua inclusão na área e no acréscimo da biodiversidade do local. Criaremos também uma cartilha informativa sobre o reflorestamento e a importância da sua manutenção para que as escolas possam incluir em suas atividades educacionais”, salienta.
O empreendimento foi dividido em 14 etapas. São elas: Reconhecimento do local; Preparação da área com a criação de aceiros; Amostragem de solo; Determinação da declividade média do terreno; Marcação das niveladas básicas; Marcação das linhas de plantio; Correção das linhas de plantio; Determinação das espécies; Criação de cordões de cobertura morta; Construção de paliçadas; Abertura de berços; Calagem; Transporte de mudas; Distribuição de mudas e Plantio.
O cronograma de planejamento sofreu algumas modificações desde o seu lançamento, motivado por razões externas, como as condições climáticas. De acordo com Jéssica, o estágio atual é a fase final da implantação das mudas.
“Todos os berços já foram abertos e as mudas foram escolhidas e determinadas em campo, o que nos falta é plantar. Isso deve acontecer no próximo mês, contando com as águas de março para providenciar as melhores condições possíveis”, conclui.
Fonte: O Fluminense
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