sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
NitTrans divulga programação COMPLETA das interdições no trânsito até dia 09/03
Com o planejamento de emprego maciço do efetivo, viaturas e equipamentos, durante os dias de Carnaval, a NitTrans e Subsecretaria de Transportes e Trânsito da SMU, disponibilizará 180 agentes, operadores e supervisores para atuar nas ruas da cidade – sendo 40 da atividade interna, escalados pela primeira vez para reforçar o efetivo – 10 motocicletas, e oito viaturas operacionais, de forma a garantir, no período, trânsito e transportes rápidos, seguros e eficientes nos dias de folia.
"A folia carnavalesca é tradicional na cidade e vamos atuar de forma intensa, para preservar o bom fluxo de veículos para todos. Não permitiremos nenhuma irregularidade no trânsito de Niterói e nossa equipe estará reforçada para manter a ordem", disse o presidente da NitTrans, coronel Paulo Afonso Cunha.
Clique aqui e veja a relação completa das intervenções do trânsito durante o período carnavalesco.
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Carnaval 2014. Leia também:
Prefeitura estará presente em toda a cidade com segurança e agentes de trânsito para garantir o Carnaval da Paz
Campanha de Enfrentamento à Violência Contra Crianças e Adolescentes no Carnaval é lançada em Niterói
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Carnaval da Paz |
Já está tudo pronto para o Carnaval em Niterói. Este ano, além dos desfiles oficiais na Rua da Conceição, no Centro, a população poderá se divertir nas festas comunitárias organizadas em diversos bairros da cidade e também nos blocos de rua. A Prefeitura de Niterói estará presente nos quatro dias de folia nas ruas do município para garantir a segurança e a ordem pública, para que as famílias niteroienses aproveitem a festa de Momo com paz e alegria.
Coube à Neltur organizar, coordenar, fornecer estruturas para os carnavais de bairro e desfile das escolas de samba na Rua da Conceição, além de obter o patrocínio cultural aos eventos e, junto com os órgãos competentes, viabilizar segurança, trânsito e o bem-estar dos foliões.
"A Neltur e a Prefeitura Municipal de Niterói este ano, por determinação do prefeito está com uma estrutura três vezes maior do que nos anos anteriores para dar mais conforto, segurança e beleza ao carnaval de Niterói. Pela primeira vez os carnavais de bairro receberam toda a montagem de palcos, banheiros e grades com cinco dias de antecedência. Com a medida, as chances de falhas diminuem consideravelmente”, afirma o presidente da Neltur, Paulo Freitas.
O presidente da Nittrans, Paulo Afonso Cunha, destaca que o órgão vai atuar intensamente nos dias de folia. "A folia carnavalesca é tradicional na cidade e vamos atuar de forma intensa, para preservar o bom fluxo de veículos em toda a cidade. Não permitiremos nenhuma irregularidade no trânsito de Niterói e nossa equipe estará reforçada para manter a ordem", disse.
A segurança também é uma preocupação da Prefeitura de Niterói nos dias de festa carnavalesca. Para isso, a Secretaria Municipal de Ordem Pública atuará diariamente com 120 Guardas Municipais e agentes nos bairros da cidade.
“Vamos auxiliar a Polícia Militar, contribuindo para aumentar a segurança dos foliões através da presença ostensiva de nossa Guarda e agentes. Atuaremos com equipes em pontos próximos à área do desfile, nos locais de grande concentração de pessoas e também com rondas pelos bairros. Aproveitamos para dar algumas recomendações para os foliões como evitar utilizar máscaras no período noturno, excesso de bebidas alcoólicas, não dirigir após consumir álcool. É importante que as mães de crianças pequenas procurarem colocar identificação nas mesmas. Esperamos que seja um carnaval de paz e que as pessoas respeitem umas as outras”, ressalta o secretário de Ordem Pública, Marcus Jardim.
Fonte: Prefeitura de Niterói
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Campanha de Enfrentamento à Violência Contra Crianças e Adolescentes no Carnaval é lançada em Niterói
Mobilização é uma parceria do governo federal com a prefeitura
A Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos e a Prefeitura de Niterói lançaram nesta sexta-feira (28.2) a Campanha de Enfrentamento à Violência Contra Crianças e Adolescentes no Carnaval. A campanha é realizada anualmente pelo governo federal, em parceria com estados, municípios e organizações da sociedade civil. O objetivo é conscientizar a população sobre a incidência dessa prática em todo o país.
Com foco nos pontos de grande circulação de pessoas – como portos, aeroportos, rodoviárias, hotéis e nos próprios circuitos de carnaval (sambódromos, blocos e camarotes), a campanha consiste na distribuição de materiais informativos para que todos fiquem atentos e denunciem violações aos direitos de crianças e adolescentes. As denúncias podem ser feitas pelo Disque Direitos Humanos (100) ou encaminhadas aos conselhos tutelares.
Em Niterói, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos e a Neltur já iniciaram a distribuição do material educativo da campanha em hotéis e locais de grande movimento e pontos turísticos, como o calçadão da Praia de Icaraí, onde houve panfletagem após o evento de lançamento. Nos dias de Carnaval, os folhetos serão entregues nos bairros onde serão realizadas as festas populares, na Rua da Conceição, onde as escolas de samba da cidade desfilarão, e nos blocos.
A solenidade de lançamento da campanha foi realizada no Museu de Arte Contemporânea (MAC) e contou com a presença do secretário nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Gabriel Rocha; da secretária Executiva da prefeitura, Maria Célia Vasconcellos, que representou o prefeito; secretário municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, Bira Marques; do presidente da Neltur, Paulo Freitas; do presidente da Fundação Municipal de Educação, José Henrique Antunes; e do vice-presidente de Atenção Coletiva, Ambulatorial e da Família da Fundação Municipal de Saúde,, Gustavo Rodrigues. Também participaram o representante do Fórum Colegiado Nacional de Conselheiros Tutelares do Estado do Rio de Janeiro, Fabiano Silveira, além de assistentes sociais e educadores.
A violência contra crianças e adolescentes pode ser física, psicológica, sexual, por meio de negligência, abandono, discriminação, trabalho infantil, violência institucional, tortura e tráfico de pessoas.
A secretária Maria Célia Vasconcellos destacou a dedicação dos funcionários das secretarias de Assistência Social, de Saúde e de Educação para com a causa dos direitos das crianças e adolescentes, mesmo com as dificuldades enfrentadas no primeiro ano do governo.
“Mesmo com muitas dívidas herdadas, já inauguramos cinco creches. A Secretaria de Saúde faz um trabalho importante na luta contra a violência contra crianças e adolescentes. Nós estamos numa união completa no combate à violência infantil. Talvez a melhor demonstração disso seja a nossa luta para tirar as famílias que viviam em condições desumanas no 3º BI. Noventa e duas famílias já têm suas casas, as crianças estão nas escolas. Ali conseguimos fazer o maior enfrentamento contra a violência. Essa é uma demonstração inequívoca de que o prefeito Rodrigo Nevem tem compromisso com essa causa e que nós todos estamos numa grande luta para transformar o nosso governo numa gestão exemplar em políticas públicas para todas os grupos fragilizados em nossa sociedade”, disse.
Bira Marques destacou a importância dada a Niterói pela Secretaria Nacional dos Direitos Humanos. “No ano passado recebemos a ministra Maria do Rosário em Niterói, e este ano estamos lançando essa campanha na cidade. Estamos muitos felizes nesse momento e ressalto que 2014 será um ano em que vamos fortalecer as frentes de trabalho na área de inclusão e garantia de direitos para toda a população. Com o mapa da cidade, sabemos exatamente onde estão os grupos de maior vulnerabilidade, onde está concentrada a população mais empobrecida da cidade”, afirmou.
O secretário nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Gabriel Rocha, informou que nesta sexta-feira a campanha estava sendo lançada simultaneamente em diversas capitais do país.
“A ministra Maria do Rosário fez questão de que eu viesse aqui para em nome dela agradecer a prefeitura e a participação dos conselheiros tutelares. Este processo de mobilização é permanente, porque a violência contra crianças e adolescentes é uma prática que acontece em todo o Brasil. Para que o país possa enfrentar essa grave situação é preciso conhecer profundamente o problema. Criança e adolescente são sujeitos de direito, são pessoas em desenvolvimento fisicamente, mentalmente e sexualmente e são pessoas que precisam ser protegidas integralmente, em todos os aspectos da vida, como saúde, educação, alimentação, e segurança. Esses aspectos são o que norteiam essa campanha. Qualquer situação que coloque em risco o desenvolvimento pleno da criança e do adolescente pode ser uma forma de violência, dentro e fora de suas casas. Cabe a nós essa grande missão de mudar essa história, com informação. Porque a falta de informação é determinante para o silêncio que envolve esse tipo de violência. Conhecer e identificar as várias formas de violência é o primeiro passo para acabar com esse mal invisível. Essa campanha é para dar essa visibilidade, para que possamos transformar essa realidade”, explicou Gabriel Rocha.
Fonte: Prefeitura de Niterói
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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Manobras perigosas de lanchas e jet ski ameaçam prática de stand up na Barra
Difícil convivência: jet skis e lanchas ameaçam praticantes de stand up paddle Bárbara Lopes / Agência O Globo |
Adeptos do pranchão na saída do Canal do Marapendi reclamam
RIO - O convívio entre praticantes de stand up paddle (SUP) e donos de lanchas e jet skis tem sido difícil na saída do Canal do Marapendi, na Barra. A área, que também atrai banhistas, é passagem obrigatória para os veículos que querem chegar ao mar. E esportistas acusam pilotos de projetarem suas embarcações contra quem está se equilibrando sobre suas pranchas, a fim de inibir a prática do SUP no local.
Adepta do pranchão, a jornalista Fernanda Villas-Bôas afirma já ter presenciado acidentes e provocações.
- Muitos donos de lanchas e jet skis trafegam em alta velocidade no canal, que é uma área de lazer. Eles acham que o espaço é privativo deles e reclamam da nossa presença, provocam ondas para nos derrubar, aproximam as embarcações de nós perigosamente e nos xingam, porque acham que devem ter algum tipo de preferência por estarem aqui há mais tempo. Não respeitam nosso esporte, que é um dos que mais crescem em toda a cidade - protesta.
Por meio de nota, a Capitania dos Portos esclareceu que a velocidade máxima permitida no canal é de 5 nós (cerca de 10km/h) e que as embarcações devem trafegar no centro da via, enquanto praticantes de SUP e banhistas devem se manter afastados da área de tráfego. O órgão informou que intensifica a fiscalização durante o verão e que abordou 541 embarcações entre dezembro e janeiro. Destas, 46 foram notificadas e cinco, apreendidas.
Fonte: O Globo
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Abandonado, Forte da Laje vai ganhar restaurante
Foto de Fred Hoffmann |
Emanuel Alencar, Blog Verde
O histórico Forte Tamandaré da Laje, fincado em meio à Baía de Guanabara, e a três quilômetros da Urca, será restaurado e vai ganhar um restaurante até os Jogos de 2016.
A empresa Plancton Comércio e Representações Ltda. arrendou a fortaleza do Exército e começou a fazer obras há um mês. Vai investir R$ 5 milhões na reforma. A primeira providência será enviar os enferrujados canhões - que já estão sendo removidos - ao Forte São João. A última obra de restauração na fortificação da Ilha da Laje foi feita em outubro de 1902, durante o governo Pereira Passos. A construção do Forte começou no fim do século XVII, mas só foi efetivamente instalado a partir de 1720, depois da exitosa invasão dos franceses comandada por René Duguay-Trouin. A retirada dos canhões chamou a atenção do fotógrafo e iatista Fred Hoffmann, que gentilmente cedeu as fotos ao Blog do Axel Grael e ao Blog Verde.
O Blog Verde conversou com o empresário Rodolfo Simões, sócio proprietário da Plancton.
Quando o Forte da Laje vai ganhar um restaurante e deixará de ser um fantasma em meio à Baía de Guanabara?
Simões - Vamos investir cerca de R$ 5 milhões e até as Olimpíadas o restaurante deve ficar pronto. Por dentro está tudo arrumadinho. São 27 salas. A gente quer manter do jeito que é. Estamos com todos os documentos de liberação das obras. Além do restaurante, vamos criar uma base ambiental.
Como ficarão os históricos canhões?
Simões - O Exército obrigou a entregá-los no Forte São João. São dois em melhor estado de conservação. Vamos contratar um guindaste para tirar as peças. Colocaremos uma redoma de vidro no lugar, clareando aquele bunker.
Como garantir o acesso ao público e driblar as fortes ressacas da Baía de Guanabara?
Simões - Em dia de ressaca a gente não abre. Vamos colocar duas rampas grandes de alumínio, com flutuadores. A ideia é colocar um serviço de botes para até dez pessoas e embarcações menores, saindo de. de Niterói, da Urca e da Marina da Glória. Vamos puxar energia da Urca. Temos que refazer tudo, pois as redes foram roubadas.
Fonte: O Globo, Blog Verde
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Prefeitura de Niterói assina financiamento do BID nesta sexta-feira
Comunidade de São José, Zona Norte de Niterói, será uma das beneficiadas com os investimentos na infraestrutura urbana. Foto de Axel Grael. |
O prefeito e o vice-prefeito da cidade, Axel Grael, assinam nesta sexta-feira (28/2), em Brasília, o documento que garante a liberação de aproximadamente R$ 65 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para ações de mobilidade urbana e infra-estrutura em comunidades afetadas pelas chuvas de 2010 em Niterói.
A assinatura do convênio é a última etapa para a liberação dos recursos, previstos desde 2007, e que havia sido paralisada nos últimos quatro anos.
O chefe do Executivo de Niterói ressalta a importância dessa liberação de recursos e qual será a sua destinação: implantação de projetos de melhoria urbana como mobilidade e obas de contenção de encostas.
“Vamos investir em obras de melhorias em comunidades afetadas pelas chuvas de 2010, especialmente em obras de contenção de encostas, e melhoria do sistema de tráfego da cidade, com a implantação de um Centro Operacional de Trânsito, centros de Controle de Tráfego por Área (CTAs), modernização do sistema semafórico e monitoramento de cruzamentos e acessos da cidade por meio de câmeras .”
O vice-prefeito, Axel Grael, coordenador do Escritório Geral de Projetos (EGP) do município, explicou como foi a atuação do EGP:
“Foram detalhados os projetos que compõem esse empréstimo e estabelecido todo o planejamento do programa de gestão desses projetos que serão referências para outros projetos na cidade. Ao longo de todo o processo recebemos diversas missões do BID na cidade para recuperar o contrato que havia sido arquivado e conseguimos recuperar um projeto estratégico para a cidade. O resultado dessa negociação mostra maturidade gerencial e de planejamento da nossa cidade.”
Fonte: Prefeitura de Niterói
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Ecobarco inicia operação entre os terminais das barcas na Baía de Guanabara
Novo trajeto de embarcação especial de varredura do lixo jogado na Baía beneficiará a navegação e a prática de esportes náuticos
A Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) iniciou nesta terça-feira (25/2) a operação de coleta de lixo flutuante na área da Baía de Guanabara entre os terminais das barcas das praças XV, no Centro do Rio e de Araribóia, em Niterói.
O novo trajeto de operação dos ecobarcos foi escolhido levando-se em consideração não somente a concentração de lixo do percurso, mas também o prejuízo que ele pode trazer à população, que depende das barcas para realizar a travessia entre esses dois importantes municípios fluminenses.
“A situação do lixo na Baía de Guanabara deve ser combatida em todas as frentes. Na origem, com a drenagem dos rios, ampliação do sistema de coleta, reassentamento de famílias ribeirinhas que moram em situação de risco e realização de projetos de educação ambiental nas comunidades usuárias do entorno da baía. No meio do caminho, ou seja, ao ampliar as ecobarreiras, para evitar que o lixo chegue à baía e, na ponta, com a coleta de lixo pelos ecobarcos”, declarou Indio da Costa, secretário estadual do Ambiente.
Em janeiro, as três embarcações contratadas pela SEA recolheram cerca de 270 toneladas de materiais descartados diretamente nas águas da baía, ou em rios e canais contribuintes.
Atualmente, três ecobarcos coletam o lixo flutuante das águas da Baía de Guanabara e despejam os resíduos em duas bases: uma na Marina da Glória, no Flamengo, e outra no Iate Clube Guanabara, na Ilha do Governador. A previsão é de que até o final de abril outras sete embarcações especiais reforcem esse trabalho. Todo lixo removido pelas embarcações são dispostos nessas bases operacionais, conhecidas como ecopontos - locais onde catadores realizam uma triagem dos resíduos recicláveis, que servem de insumo para cooperativas, do lixo encaminhado para aterros sanitários.
Fonte: Governo do RJ - SEA
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
VÍDEO - COPA BRASIL DE VELA, NITERÓI, janeiro 2014
Publicado em 26/02/2014
Realizada em Niterói de 4 a 11 Janeiro de 2014 contou com os melhores velejadores do país reunidos na praia de São Francisco. O evento, teve a organização da CBVela e da Prefeitura de Niterói, sendo o primeiro do ano na raia dos Jogos Olímpicos do Rio 2016.
A Copa Brasil de Vela atraiu muitos velejadores estrangeiros. Ao todo três países mandaram representantes para a competição: Inglaterra, Estados Unidos e Argentina.
Pedra de Itapuca em Niterói passa por limpeza após ato de vandalismo
Funcionários da Clin retiraram a tinta com muita esfregação . Foto: Evelen Gouvêa |
Paula Valviesse
O crime contra o monumento na Praia das Flechas no bairro de Ingá aconteceu na noite de segunda-feira quando pichadores fizeram inscrições com tinta spray vermelha na pedra
A Pedra de Itapuca, localizada entre as praias das Flexas, no Ingá, e de Icaraí, na orla de Icaraí, em Niterói, foi alvo de vandalismo praticado por pichadores, que rabiscaram a pedra com tinta spray vermelha na noite de segunda-feira, 24. De acordo com a Lei 9.605, de 1998, em seu artigo 65, pichar monumentos ou bens tombados em virtude do valor artístico, histórico ou arqueológico é crime, com pena variável de 6 meses a um ano de prisão e aplicação de multa. Contudo, os atos são constantes.
Tombada como patrimônio desde 1985 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), a formação rochosa, destacada como uma das referências da paisagem do município, recebeu ontem o serviço de remoção e limpeza das pichações, realizado pela Companhia de Limpeza de Niterói (Clin). Foram utilizados produtos específicos, aplicados com esponjas, brochas e muita esfregação para retirada da tinta.
Segundo a Clin, somente neste início de ano a Pedra de Itapuca foi pichada duas vezes. De acordo com a companhia, assim que uma pichação é constatada, uma equipe de três funcionários é deslocada para realizar a limpeza, em um trabalho que leva algumas horas para ser concluído.
Conforme plano para melhorar o monitoramento das áreas ambientais do município, o secretário de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade, Daniel Marques, informou que o monumento será contemplado pelo Projeto Niterói Mais Verde e, assim, se tornará parte do mosaico de unidade de conservação de proteção integral.
O secretário ainda ressaltou que, além de selecionar, criar e recategorizar áreas de proteção e unidades de conservação, o decreto que cria o Programa proporcionará a melhoria da estrutura, dos aparelhos e da tecnologia a serem utilizados nesse monitoramento.
Tombada como patrimônio desde 1985 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), a formação rochosa, destacada como uma das referências da paisagem do município, recebeu ontem o serviço de remoção e limpeza das pichações, realizado pela Companhia de Limpeza de Niterói (Clin). Foram utilizados produtos específicos, aplicados com esponjas, brochas e muita esfregação para retirada da tinta.
Segundo a Clin, somente neste início de ano a Pedra de Itapuca foi pichada duas vezes. De acordo com a companhia, assim que uma pichação é constatada, uma equipe de três funcionários é deslocada para realizar a limpeza, em um trabalho que leva algumas horas para ser concluído.
Conforme plano para melhorar o monitoramento das áreas ambientais do município, o secretário de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade, Daniel Marques, informou que o monumento será contemplado pelo Projeto Niterói Mais Verde e, assim, se tornará parte do mosaico de unidade de conservação de proteção integral.
O secretário ainda ressaltou que, além de selecionar, criar e recategorizar áreas de proteção e unidades de conservação, o decreto que cria o Programa proporcionará a melhoria da estrutura, dos aparelhos e da tecnologia a serem utilizados nesse monitoramento.
Fonte: O Fluminense
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Sociedade de baixo carbono e sustentabilidade: que caminhos e por onde começar?
Onde investir com melhores resultados? Arquitetura ecoeficiente ou mobilidade sustentável?
O texto abaixo debate os caminhos para se alcançar a sustentabilidade urbana e compara a eficácia e a relação custo-benefício de medidas para a redução de emissões de carbono.
O artigo de David Thorpe refere-se aos resultados efetivos em redução de emissões de carbono de algumas experiências de Londres que implantaram o que se pode chamar do estado-da-arte da arquitetura ecoeficiente. A conclusão é que a iniciativa é muito válida, mas que o investimento em transporte sustentável teria um retorno muito maior na prevenção das emissões e na melhoria da pegada ecológica das cidades.
Thorpe oferece uma boa reflexão. Diante do gigantismo da tarefa de mudar o comportamento humano e convencer que a mudança de rumo do desenvolvimento é uma questão de sobrevivência, há que se ter uma clara visão estratégica sobre como agir e, principalmente, por onde devemos começar.
A conclusão do autor que o investimento em mobilidade sustentável dá mais retorno quanto às emissões de carbono é correta. Um choque de sustentabilidade nos transportes é inadiável. As cidades não comportam mais o modelo rodoviarista que entope as ruas de poluentes e ineficientes automóveis. Só não concordo que isso deva acontecer em detrimento de outras ações, como no caso do avanço da tecnologia para a construção sustentável.
"... a sustentabilidade virá com a diversidade de soluções e na atuação em múltiplas frentes. Soluções pontuais não resolverão o problema, pois "ilhas de sustentabilidade" jamais serão possíveis".
Não há uma "bala de prata" para a sustentabilidade
Mas, tenho algumas divergências com o autor. É óbvio que o maior retorno econômico e ambiental para cada dólar investido é um critério válido, mas não podemos ser reféns do pragmatismo imediatista. Nem sempre o que não dá retorno a curto prazo não tem importância estratégica ou deixa de ser promissor a médio ou longo prazo.
Ocorre que não acredito em solução fácil e simples para a transição para uma sociedade de baixo carbono e para a sustentabilidade do planeta. Não podemos nos dar ao luxo de escolher uma prioridade, em detrimento de outras. É preciso mais arrojo e mais ambição. Assim como a natureza depende da diversidade genética (biodiversidade), a sustentabilidade virá com a diversidade de soluções, na atuação multidimensional e em múltiplas frentes. Soluções pontuais não resolverão o problema, pois "ilhas de sustentabilidade" jamais serão possíveis. Mas o somatório de ações sinérgicas será transformador.
Creio na sustentabilidade como um conceito global. Só alcançaremos a sustentabilidade no dia em que o planeta for sustentável. Para se mudar o planeta, tem que se mudar o Homem, construindo-se uma nova sociedade com justiça social e solidariedade. Há que se começar com o engajamento pessoal e com a construção de uma cidadania em múltipla escala, capaz de transformar a realidade local, nacional e mundial. Portanto, a sustentabilidade é, acima de tudo, um compromisso político.
E não há tempo a perder! Que cada um faça a sua parte e que coletivamente seja construído um futuro sustentável.
Axel Grael
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What is the Cheapest Way to Save Carbon Emissions in Cities?
Designers can create buildings which are 'zero carbon' or 'low carbon', but this doesn't mean that the predicted savings of greenhouse gas emissions will be generated. What does? The answers may surprise you.
BedZED, in South London, was an early example of a 'zero carbon development'. It stands for 'BEDdington Zero Energy Development'. It was constructed in 2002 by a consortium led by Bill Dunster Architects for social housing body The Peabody Trust, which included Arup, BioRegional Development, Ellis & Moore and Gardiner & Theobald.
It included plenty of state-of-the-art features such as:
- 100% renewable energy powered ventilation and heating systems
- South facing glazing for passive solar heating
- Bio-fuel CHP
- Heat recovery wind-cowl ventilation
- Water recycling
- PV & electric cars with a car share
- Super-insulation
- North facing workspaces with passive cooling
- Thermal mass energy store
- Ventilation wind-cowls with heat recovery
- Roof gardens provide family outdoor spaces
- Reused steel and timber
- IT connected E-community.
It sounds perfect. What could go wrong? But a post-occupancy evaluation by BioRegional found that the carbon footprints of occupants, who were predominantly public service workers, was not significantly less than anyone else living nearby. Certainly, the predicted savings of emissions were not being met.
This was puzzling. They realised that the residents were compensating themselves for their 'green' lifestyles by flying and other perks, perhaps bought with the money saved from not paying energy bills, which effectively wiped out the carbon savings provided by the building. Flying is the most carbon intensive thing you can do.
But this wasn't the whole picture. BioRegional dug deeper. The company's Nick James produced a report, called One Planet Living in the Thames Gateway, proposing a zero energy development east of London, which the UK Government was developing at the time.
The Thames Gateway covers over 700 square kilometres including over 1,000 hectares of brownfield (formerly industrial) land being redeveloped. As the largest regeneration site in Western Europe, it had, since the 1970s, been proposed as an area in which to meet new housing needs for London with some 160,000 to 200,000 new homes imagined.
While producing the report, the team found that "Only a small proportion of CO2 savings, and an even smaller proportion of ecological footprint, could be achieved by constructing very green buildings".
The proportion is just 4%. The team was shocked.
BioRegional's Pooran Desai, wrote later that "By targeting significant CO2 and water savings in the home by building to BRE EcoHomes ‘Very Good’ standard (with high insulation standards and fitted with energy-efficient appliances and lighting) rather than simply meeting Building Regulations, we were able to get a 32 per cent reduction in CO2 emissions from the homes in our model. This level of saving sounds good. However, it translates to an overall reduction in ecological footprint of only 4 per cent."
BedZED had claimed a 90% reduction in space-heating saving. But this was compared to existing homes. Compared with meeting current Building Regulations, whose rules were tighter, the savings were much less. BioRegional realised they needed to consider instead the marginal or additional benefit of going beyond Building Regulations.
The team went on to crunch more numbers. They wanted to find out how to achieve carbon savings the most cost-effectively. They soon discovered that a "capital cost saving of 1 tonne of CO2 per year varies between £265 for a green transport plan to £28,697 for the same savings from the building fabric (superinsulation and sun-spaces)".
It must be remembered that this is in the city, where it is relatively easy to get a green transport plan together. But even so, it was 100 times cheaper to make CO2 reductions by investing in green transport than in insulation and so on.
Furthermore, of the 'insulation and so on', it was glazing that took the lion's share of the cash. 80 per cent of the extra cost for the building envelope of BedZED was for south-facing windows on the sun-spaces (£282,200 out of the £352,750 for the six-plot terrace).
This meant that superinsulation was much more cost-effective than sun-spaces in cutting carbon dioxide emissions. Moreover, the crunched numbers also revealed that savings to residents of cash and CO2 in heating bills from both superinsulation and sun-spaces were comparatively small compared to the other measures.
PV panels for solar electricity were then over twice as expensive as nowadays and they too weren't cost-effective.
Far more effective was water-efficient appliances which, by saving hot water, turned out to save as much energy as energy-efficient appliances, not to mention cutting the water bill.
Finally the team found that the financial payback time for investing in a tonne of annual CO2 saving (dividing capital cost per tonne CO2 saved by bill saving for the 36 people in the terrace), worked out at almost 800 years for the sun-spaces, but only one week for the car club.
Surprised? I was - by the extent of the difference. Of course it's because the cost of running a car is high, and they produce a lot of emissions.
Pooran Desai, in his book on the subject One Planet Living, concludes: "This doesn’t mean that I am saying don’t bother creating energy-efficient homes. What I am saying is that there is a point of emphasis and of diminishing returns with building fabric."
Pooran adds: "We are getting there, but still have a way to go. If we stop at CO2 footprint we are not getting a full indication of our contribution to global warming."
But he goes further too. One Planet Living looks at the whole impact of our lifestyles. Greenhouse gas (GHG) emissions are measured as tonnes of carbon dioxide equivalent (CO2e), but we focus on this gas too much. The largest man-made contributors to global warming are from methane and nitrous oxide emissions and they come from agriculture. It's our agricultural practices which need to change.
We need to eat less meat and milk, because methane comes from cattle, farm more organically and labour-intensively, because nitrous oxides come from nitrogen fertilisers.
The UK government says that the individual carbon footprint of a UK citizen on average is 8.8 tonnes of the gas per year. But if you factor in GHG emissions from agriculture and other sources, it almost doubles to 16.34 tonnes of CO2e per person per year.
So when people quite statistics like "50 per cent of CO2 emissions come from buildings’ it actually means "50 per cent of territorial CO2 emissions come from all existing buildings and the built-up space between buildings" but it ignores CO2 emissions from international transport and agriculture.
We will never reach sustainability in cities or elsewhere unless all these emissions are brought within safe limits, the limits of what our one, beautiful planet can provide for each of us and our descendants.
Fonte: Sustainable Cities Collective
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Velejadores denunciam que canhões do Forte da Laje, na entrada da Baía de Guanabara, estariam sendo retirados
Recebi do velejador e fotógrafo especializado em esportes náuticos, Fred Hoffmann, as fotos abaixo que mostram que os canhões do Forte da Ilha da Laje estão sendo retirados.
O Forte Tamandaré da Laje tem importância histórica. Localizada na boca da barra da Baía de Guanabara, entre o Pão de Açúcar e a Fortaleza de Santa Cruz da Barra, em Niterói, foi construído como parte do sistema de proteção militar da entrada do porto da Baía de Guanabara.
O referido sistema de proteção é composto por um belíssimo conjunto arquitetônico composto além da Ilha da Laje, da Fortaleza de Santa Cruz da Barra, Forte Rio Branco, Forte São Luiz, Forte Imbuí (todos em Niterói). Do lado carioca da Baía de Guanabara estão o Forte São João, Forte do Leme e construções menores localizadas na Praia Vermelha.
Conheça a história do Forte Tamandaré, na Ilha da Laje.
Um dos cartões postais do Rio de Janeiro, as instalações do forte na ilha estão abandonadas há muitos anos e lamentavelmente em ruínas.
Correm notícias que o Forte, que é administrado pelo Exército, estaria para ser arrendado para algum tipo de uso turístico, para festas ou algo semelhante.
Se a Ilha da Laje perdeu a importância estratégica para fins militares que teve no passado, hoje tem grande valor turístico pela sua presença imponente na paisagem é será o mais privilegiado ponto de observação das regatas olímpicas que serão realizadas na Baía de Guanabara em 2016.
Pode-se dizer que 99% das regatas realizadas na chamada Raia da Escola Naval posiciona a boia de contravento nas proximidades da Ilha da Laje. O mesmo, invariavelmente, acontecerá nas provas olímpicas.
Mesmo sem utilidade, a retirada dos canhões descaracterizará aquele sítio histórico. Esperamos que o problema seja esclarecido e o Forte Tamadaré da Laje seja enfim devidamente valorizado.
Veja as fotos a seguir:
Foto aérea da Ilha da Laje, que abriga o Forte Tamandaré. Observe a localização privilegiada, com a belíssima imagem do Pão de Açúcar. Foto CBN. |
As fotos abaixo, de Fred Hoffmann, mostram que os canhões foram retirados da casamata de aço que os abrigava:
RECEBEMOS A SEGUINTE MENSAGEM DE ESCLARECIMENTO EM NOME DO GENERAL DÉCIO BRASIL, CHEFE DO CENTRO DE CAPACITAÇÃO FÍSICA DO EXÉRCITO E COMANDANTE DA FORTALEZA DE SÃO JOÃO:
O General Décio Brasil esclarece: Sou o Gen Brasil, atual Chefe do Centro de Capacitação Física do Exército e Comandante da Fortaleza de São João, responsável pelo imóvel da União Ilha da Laje.
Sobre a matéria divulgada no Blog de Axel Grael, esclareço que no final do ano 2012 foi concluído o processo licitatório de permissão de uso do Forte Tamandaré da Laje. venceu o certame a empresa Plancton Comércio e Representações Ltda, que tem o Sr Rodolfo Simões como representante. O contrato de arrendamento, caso concretizado, será por 20 anos. A licitação passou por todo e complexo processo autorizativo, da Força e da Superintendência do Patrimônio da União. O arrendatário poderá explorar economicamente a Fortaleza e na finalidade do Termo de Entrega do imóvel da União prevê a revitalização, adequação e modernização da Ilha da Laje, com a implantação e funcionamento de um restaurante.
Como medida inicial, estava previsto a retirada e transporte para a Fortaleza das peças e materiais que poderiam, posteriormente, integrar o Sítio Histórico da Fortaleza de São João. Isso está ocorrendo no momento.
Toda a movimentação na Ilha da Laje está autorizada por este Comando, de acordo como contrato estabelecido.
Foram as providências necessárias para suprir a deficiência de recursos para a manutenção daquele importante sítio histórico e acabar com a depredação de visitantes indesejados que praticamente arruinaram o vasto acervo que lá existia.
Espero que com esta rápida explanação tenha sanado qualquer dúvida sobre o assunto.
Estou à disposição para outros esclarecimentos.
A mensagem acima foi publicada por Marco Balbi aqui no Blog do Axel Grael, em nome do general Décio Brasil.
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Poluição na Baía de Guanabara é um desafio olímpico (Na postagem, remadores protestam contra a poluição da Baía de Guanabara reunidos diante da Ilha da Laje)
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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Projeto multidisciplinar viabiliza a recuperação de córregos urbanos
Multidisciplinaridade deve permear elaboração do projeto. Ações educativas ajudam a conscientizar a população
Pesquisa aponta para a necessidade de visão multidisciplinar na implantação. |
“Seria interessante o uso de concepções realizadas por equipes multidisciplinares que levassem em conta todos esses aspectos”, sugere a pesquisadora Juliana Caroline de Alencar da Silva. Outra constatação é a importância do uso de diferentes indicadores para o monitoramento da qualidade de cursos d’água.
Juliana fez um estudo de caso da recuperação de dois córregos na zona oeste de São Paulo: o Ibiraporã, no Morumbi; e o Sapé, no Rio Pequeno. Os dois córregos integram o Programa Córrego Limpo, iniciativa da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e da Prefeitura de São Paulo, iniciada em 2007.
Córregos Ibiraporã e do Sapé estão localizados na zona oeste de São Paulo, nos bairros do Morumbi e Rio Pequeno |
Dentro do Córrego Limpo, há um projeto piloto pioneiro de governança colaborativa que inclui um trabalho com os moradores do entorno dos córregos, envolvendo diversas ações de educação e cidadania a fim de integrá-los ao processo de recuperação, sendo o Ibiraporã um dos contemplados. O processo de despoluição e o trabalho junto aos moradores, neste córrego, havia sido iniciado em 2009, na segunda fase do Córrego Limpo. Quando Juliana começou a trabalhar com este córrego, em 2011, ele já encontrava-se com as intervenções do programa concluídas e em processo de recuperação.
Ibiraporã
Para o monitoramento, a pesquisadora utilizou o indicador físico-químico Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO). Quanto maior a DBO, maior a presença de matéria orgânica no corpo d’água. “No Ibiraporã, verificamos que os níveis de DBO eram muito baixos, chegando a um mínimo de 5 miligramas por litro (mg/L), o que indica ausência de esgoto ou baixa influência deste.”
Porém, após um ano, os índices voltaram a subir devido a novas ligações clandestinas. Como os moradores haviam participado da governança colaborativa, era comum que entrassem em contato com a Sabesp pedindo a regularização das ligações. “Todas as vezes em que eu estive no córrego para realizar o monitoramento, eles queriam saber como estava a qualidade da água”, diz Juliana. No ultimo monitoramento realizado para a pesquisa, a DBO era de 15 mg/L, bem inferior à do período anterior às intervenções: 190 mg/L.
Córrego Ibiraporã: projeto piloto pioneiro de governança colaborativa incluiu um trabalho de educação e cidadania com os moradores. |
Sapé
Já com relação ao córrego Sapé, seu primeiro trecho (nascente) fez parte da primeira etapa do Córrego Limpo. Além da recuperação e canalização das águas, o projeto abarcou a urbanização da favela do entorno e a implantação de um parque linear entregue em 2009. Já o segundo trecho (favela do Sapé) faz parte da terceira etapa do Programa, a ser entregue ainda neste primeiro semestre. As intervenções no sistema de esgotamento sanitário, aliadas às ações de urbanização da favela, resultarão na conclusão completa do parque linear do Sapé.
Após a conclusão do primeiro trecho a DBO mínima registrada foi de 6 mg/L. Mas devido a lançamentos clandestinos sazonais em alguns períodos, a DBO chegou a atingir 170 mg/L. Antes das intervenções a DBO máxima registrada foi de 440 mg/L.
Intervenções no sistema de esgotamento sanitário, aliadas às ações de urbanização da favela, resultarão na conclusão completa do parque linear do Sapé. |
A pesquisadora fez ainda um monitoramento via indicadores biológicos, que verificam a presença de organismos vivos, como larvas de insetos na fase aquática. Somente foi possível fazer isso no Ibiraporã. A medição no Sapé não pôde ser realizada, pois algumas armadilhas de monitoramento colocadas no córrego desapareceram, inviabilizando a análise.
Os resultados foram contrários aos obtidos com o indicador físico-químico. A classificação do Córrego Limpo com a DBO foi de “condições boas a naturais”. E a do indicador biológico classificou o corpo d’água como “pobre, com poluição orgânica muito significativa”. “Isso chama a atenção para importância do uso conjunto de diversos indicadores em programas de monitoramento”, ressalta.
Juliana pretendia também estudar as cargas difusas (resíduos depositados na superfície da bacia e trazidos para o corpo d’água com o escoamento superficial das águas das chuvas), o que somente é viável quando as cargas pontuais (esgotos sanitários e industriais) são inexistentes. “Quando chove, ocorre um grande aporte de carga difusa para os corpos d’água. Essa carga é composta por lixo urbano, resíduos de óleo, pneu, graxa, poeira, dejetos de animais e poluição atmosférica, e isso é um problema para a recuperação dos córregos”, conta.
Sobre o tipo de material utilizado para o tratamento do canal, ela diz que os projetos não costumam levar estas questões ambientais em conta, devido a uma visão mais utilitarista da engenharia e que os diferentes materiais que podem ser usados na canalização têm custo semelhante. “O gabião é rápido de ser implantado, porém tem difícil manutenção e prejudica o estabelecimento de uma biota diversificada”, finaliza.
Foto: Divulgação / JULIANA CAROLINE DE ALENCAR DA SILVA
Matéria de Valéria Dias, da Agência USP de Notícias, publicada pelo EcoDebate, 24/02/2014
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New Report: Civil Society in Transition - our broken stories - seeds of new stories - a new activism?
At the Civil Society in Transition conference in October 2013, activists from many different civil society sectors and countries shared their stories of how they are involved in creating the seeds of a new activism that understands the systemic nature of civil society many struggles and is experimenting with new ways of catalysing systemic change.
This report offers some of these seeds of a new civil society. It explains the context for why these new stories have become necessary (broken stories) and how the Smart CSOs Lab is providing a space for activists and change agents to jointly learn how to make changes in the way civil society thinks, acts and operates to work effectively towards systemic change.
http://www.smart-csos.org/images/Documents/Civil%20Society%20in%20Transition%20Report.pdf
http://www.smart-csos.org/publications
Grupo deve propor gestão integrada na baía do Araçá, no litoral paulista
Por Noêmia Lopes
Agência FAPESP – A baía do Araçá, entre as cidades de Ilhabela e São Sebastião, no litoral paulista, oferece ao homem serviços ambientais como provisão de alimentos (por meio da pesca), depuração de efluentes, ciclagem de nutrientes e área para ocupação urbana e turística. Oferece também benefícios menos tangíveis, relacionados, por exemplo, ao vínculo que a população estabelece com ela em termos de identidade e herança cultural.
Por outro lado, a baía é impactada por intervenções antrópicas na terra e no mar, como a construção do porto de São Sebastião e a poluição urbana, que podem comprometer serviços e benefícios ofertados pela natureza.
Com o objetivo de entender o complexo funcionamento desse sistema, propor caminhos para o uso integrado da região – levando em conta processos ambientais, físicos, biológicos e sociais – e depois aplicar a lógica de trabalho a outras regiões e escalas, um grupo de pesquisadores desenvolve, desde 2012, o Projeto Temático Biodiversidade e funcionamento de um ecossistema costeiro subtropical: subsídios para gestão integrada, sob a coordenação da professora Antonia Cecília Zacagnini Amaral, do Instituto de Biologia (IB) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
“Estudar o mar é mais difícil e caro do que estudar áreas continentais, e ainda sabemos pouco sobre os processos que ocorrem na região costeira. Precisamos entender potencialidades, ameaças, oportunidades e fragilidades a fim de aprimorar estratégias de gerenciamento”, afirmou Alexander Turra, pesquisador do Instituto Oceanográfico (IO) da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador do módulo Manejo Integrado do Temático, no primeiro encontro do Ciclo de Conferências 2014 do programa BIOTA-FAPESP Educação, em São Paulo.
Entre as ameaças já identificadas pelo grupo, Turra citou o projeto de expansão do porto de São Sebastião, que pode comprometer ou interromper o serviço de depuração de efluentes prestado pelo fitoplâncton.
“No canto direito da baía, há um córrego que leva esgoto praticamente in natura dos bairros ao mar. Analisando dados de nutrientes da água, constatamos uma depuração ativa, que pode ser prejudicada caso a laje para a extensão do porto seja instalada”, disse.
Nesse caso, o resultado seria um acúmulo de matéria orgânica não processada pelo fitoplâncton, com potencial de causar danos à extensa biodiversidade do local – já são mais de 730 espécies apenas de organismos bentônicos (associados ao fundo do mar, tanto em lama, areia ou pedra).
Para a continuidade das pesquisas, que vão se estender até 2016, o Projeto Temático do qual Turra faz parte conta com outros 11 módulos: Sistema Planctônico, Sistema Nectônico, Sistema Bentônico, Sistema Manguezal, Hidrodinâmica, Dinâmica Sedimentar, Interações Tróficas, Diagnóstico Pesqueiro, Identificação e Valoração dos Serviços Ecossistêmicos, Modelagem Ecológica e Gerenciamento e Organização de Dados e Metadados Espaciais.
Valoração dos serviços marinhos
Os exemplos apresentados na conferência confirmam, segundo Turra, a necessidade de olhar para os serviços ecossistêmicos marinhos de forma integrada, buscando a aproximação de diferentes atores sociais para uma discussão multissetorial. “Incluindo professores de Ensino Fundamental e Médio, que podem trabalhar a lógica dos serviços ecossistêmicos e da valoração dos benefícios ambientais com seus alunos”, disse.
Usar os oceanos com sabedoria e planejar o futuro de modo que os serviços prestados pelo ambiente marinho sejam maximizados depende, segundo ele, do tripé ciência (aliando conhecimento e informação), educação para a cidadania e políticas públicas.
Turra citou iniciativas como o Programa de Mentalidade Marítima (Promar), da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, e a Plataforma Intergovernamental para Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES).
Estudos feitos em diferentes países, citados por Turra em sua apresentação, mostram que todos os oceanos já sofreram algum tipo de impacto por conta de ações antrópicas e mudanças climáticas. Foram identificadas 400 zonas mortas (com queda letal nos níveis de oxigênio), sete delas na costa brasileira.
BIOTA-FAPESP Educação
Em 2014, o ciclo de conferências organizado pelo Programa de Pesquisas em Caracterização, Conservação, Recuperação e Uso Sustentável da Biodiversidade de São Paulo (BIOTA) terá palestras focadas nos serviços ecossistêmicos.
“Os conceitos desse debate ainda não estão dominados, estão em evolução. Mas se fazem cada vez mais presentes no cenário internacional e nas discussões sobre conservação, estratégias e políticas”, disse Carlos Joly, professor da Unicamp, diretor do Painel Multidisciplinar de Especialistas da IPBES e coordenador do BIOTA, na abertura do evento.
“A plataforma IPBES, criada em 2012, terá o mesmo papel que o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) tem para convenções sobre o clima. Ou seja, produzirá relatórios e diagnósticos com o intuito de orientar a tomada de decisão por parte dos governos”, disse.
Ainda no primeiro dia de conferências, Rozely Ferreira dos Santos, professora do Instituto de Biociências (IB) da USP, falou sobre o contexto histórico da definição conceitual de serviços ecossistêmicos, fazendo um apanhado histórico sobre estudos realizados por economistas e ambientalistas na busca por definições mais objetivas sobre o tema.
Outros quatro encontros programados para o primeiro semestre deste ano vão tratar de serviços ambientais específicos, como polinização (essencial para a produção agrícola); proteção de recursos hídricos de rios, riachos, lagos e reservatórios; mudanças climáticas (relacionadas à perda de biodiversidade); e ciclagem de nutrientes (um exemplo é a influência da biodiversidade sobre a poluição e o equilíbrio de dióxido de carbono e oxigênio na atmosfera).
Mais informações sobre os próximos encontros estão disponíveis em www.fapesp.br/eventos/biotaeduc2014.
Fonte: Agência FAPESP
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domingo, 23 de fevereiro de 2014
Projeto prevê multa para quem jogar lixo nas ruas da cidade de Niterói
Lixo e folhas são os principais agentes que atrapalham o escoamento da água, criando bolsões pela cidade. Foto: André Redlich |
Leonardo Sodré
Apesar da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos realizar limpezas, bueiros entupidos atrapalham a dinâmica urbana. Mudança no código da Clin prevê multa.
Com as chuvas que caíram sobre a cidade na última semana, os problemas com os bueiros entupidos apareceram. Em diversos locais do Centro e da Zona Sul da cidade, o acúmulo de lixo e de folhas impediram o escoamento da água, criando bolsões que atrapalhavam a travessia. A situação piora próximo aos pontos de ônibus, que o acúmulo de água molha quem espera a condução. A Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (Seconser) diz que realiza a limpeza de forma periódica e que um projeto de lei será enviado à Câmara de Vereadores de Niterói para que multas sejam aplicadas em quem jogar lixo nas ruas.
“É horrível essa situação. Percebi, quando estava indo para o trabalho, que tinham várias poças pela rua. É muito ruim, porque a gente tem que ficar pulando para não enfiar o pé na vala. Pior quando a poça está na frente do ponto de ônibus e os carros passam molhando todo mundo. Sempre tomo cuidado, porque já vi muita gente se molhar e ter que voltar para casa para trocar a roupa”, conta a auxiliar de serviços gerais, Tatiana Bernardo Barcelos, de 35 anos.
O problema causado com os bueiros entupidos é algo que fica mais evidente quando chove. Em épocas de estiagem, como ocorreu no mês de janeiro, fica difícil perceber, mas o acúmulo de lixo acontece. A reportagem de O FLUMINENSE flagrou diversos tampões sem nenhuma brecha para o escoamento da água em ruas do Centro, como na Avenida Rio Branco e nas vias no entorno do Jardim São João. Até na Avenida Jornalista Alberto Francisco Torres, na orla de Icaraí, haviam bueiros entupidos.
“Eu moro na esquina das ruas Sete de Setembro com João Pessoa, em Icaraí. Antes não havia limpeza e sempre ficava alagado lá. Agora, eles estão limpando e não têm se formado mais tantas poças. O problema é que ainda tem gente mal educada que joga lixo nas ruas e não percebe que está criando um problema para ela mesma. Se não tiver lugar para a água escoar, ela volta”, alerta o aposentado Edson Segrilo, de 75 anos.
De acordo com Secretaria de Conservação e Serviços Públicos, o trabalho de limpeza dos ralos e bueiros de água pluvial de toda a cidade é cotidiano. Desde outubro de 2013 acontece a “Operação Chuvas de Verão”, que consiste na intensificação destes serviços e na limpeza dos rios e canais municipais. Além disso, a secretaria conta com a ajuda de duas motos para a vistoria destes bueiros e ralos, o que agiliza o deslocamento do funcionário e facilita a ação.
Conscientização – A secretária de Conservação e Serviços Públicos, Dayse Monassa, ressalta a importância da conscientização da população para não jogar lixo nas vias públicas e informa que haverá mudança no código da Companhia de Limpeza de Niterói (Clin), permitindo multa para quem jogar lixo nas ruas.
“Todos nós devemos ter a consciência de que jogar lixo na rua não apenas suja a cidade, como resulta no entupimento dos ralos e bueiros, ajudando nas enchentes ocasionadas pelas chuvas. É muito importante que cada cidadão faça sua parte para manter nossa cidade limpa e minimizar o impacto das tempestades. Nós (Seconser) realizamos a ação preventiva de limpeza. Com o projeto de lei que será enviado à Câmara pelo prefeito, a Clin irá realizar ações educativas, com direito a multa. Quem jogar lixo fora das lixeiras estará sujeito a pagar pelo ato”, adiantou.
Fonte: O Fluminense
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sábado, 22 de fevereiro de 2014
Prefeitura de Niterói lança projeto Agente Ambiental Escolar
As secretarias municipais de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade e a de Educação, Ciência e Tecnologia lançaram neste sábado (22/2), no Parque da Cidade, em São Francisco, o projeto Agente Ambiental Escolar, que tem como um dos objetivos promover a sustentabilidade socioambiental nas unidades da rede municipal de ensino junto às comunidades do entorno.
O vice-prefeito Axel Grael participou da solenidade, ao lado dos secretários municipais Daniel Marques (Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade), Waldeck Carneiro (Educação) e Fabiano Gonçalves (Desenvolvimento Econômico).
O programa será aplicado em nove escolas e envolve 29 alunos do terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental, orientados por nove professores da rede municipal treinados por técnicos da Secretaria do Meio Ambiente e instituições parceiras.
Após o evento, os novos agentes ambientais receberam um kit com o material que será utilizado no levantamento que farão nos locais onde residem, contendo boné, máquina fotográfica e cantil. Os estudantes participantes foram selecionados por meio de uma redação cujo tema foi qual seria a responsabilidade de cada um quanto à Educação Ambiental.
Axel Grael destacou a importância da iniciativa e disse que o lançamento do programa é um momento simbólico.
"Reunimos neste evento hoje as secretarias de Meio Ambiente, Educação e Desenvolvimento Econômico, que trabalham com os temas que vão salvar o planeta e construir um futuro melhor. Para isso precisamos trabalhar com as novas gerações, que vão nos ajudar a aperfeiçoar as ações de prevenção. Esse será o papel desses jovens agentes que participam do programa, que é de integração para fazer com que mais jovens se mobilizem pela questão ambiental. Esse programa tem tudo para ser mais uma marca na nossa cidade", afirmou Grael.
O secretário de Educação, Ciência e Tecnologia, Waldeck Carneiro, explicou que o kit entregue aos alunos foi preparado para dar meios para que os estudantes realizem o trabalho de diagnóstico ambiental das comunidades. O monitoramento e coordenação dos agentes será feito pelos professores, que receberam capacitação.
Já o secretário Daniel Marques, de Meio Ambiente, ressaltou a parceria inovadora com a área de educação municipal, e informou que o projeto tem duas concepções. "A primeira é traçar um diagnóstico para termos indicadores das áreas onde os estudantes vivem. Assumimos o governo sem dados para fazer um trabalho técnico para solucionar diversos problemas ambientais que existem no município. Nada melhor do que ter a contribuição das crianças e dos pais para identificar áreas de plantio, onde há risco de escorregamento de terra, onde há problemas na coleta de lixo, identificar ausência de esgoto e onde há poluição. O outro ponto importante é que esses jovens passarão a ter sensibilidade com relação à proteção do meio ambiente e serão multiplicadores", disse Daniel.
Fonte: Prefeitura de Niterói
Plano vai tornar Niterói cidade referência nacional em acessibilidade
Com a secretária municipal de Acessibilidade vistoriando a Praça Dom Orione. Foto Janaína Gouvêa, 2013. |
Entre as metas está transformar a Moreira César, em Icaraí, em modelo de rua totalmente adaptada
A Prefeitura de Niterói vai lançar em março o Plano Municipal de Acessibilidade (PMA). Município mais adaptado do Estado do Rio e nono do país, a atual gestão tem como prioridade transformar a cidade na primeira do Brasil em acessibilidade para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida e idosos. O PMA é coordenado pela Coordenadoria de Acessibilidade e tem em seu grupo de trabalho as secretarias de Saúde, Educação, Ciência e Tecnologia, Urbanismo e Mobilidade, Assistência Social e Direitos Humanos, Conservação e Serviços Públicos e Executiva.
O PMA tem como objetivo principal desenvolver ações integradas entre os diversos órgãos envolvidos para a promoção de condições de igualdade para que toda a população possa acessar e usufruir dos equipamentos, bens e serviços públicos da cidade. De acordo com censo 2010 do IBGE, Niterói tem uma população de 37.305 pessoas com deficiência e 82.150 idosos.
A secretária e coordenadora do plano, Tânia Rodrigues, explica que, a partir de diagnósticos da situação do município, cada secretaria terá metas de curto, médio e longo prazos a serem cumpridas até 2016.
“A acessibilidade é uma prioridade do governo municipal e Niterói tem todas as condições de ser referência nacional de cidade adaptada. Vamos fazer com os deficientes, idosos e as pessoas com mobilidade reduzida possam usufruir da cidade como qualquer morador”, afirma.
Transformar a Rua Moreira César, em Icaraí, em modelo de acessibilidade, é uma das metas na área de urbanismo e mobilidade, projeto que está inserido no programa Viver sem Limites, do governo federal. A Alameda São Boaventura, no Fonseca, e a Avenida Amaral Peixoto, no Centro, também serão transformadas em rotas acessíveis, com a construção de novas rampas e adequação das já existentes aos padrões normativos de acessibilidade, além de cuidados com as calçadas e travessias.
A implantação de um consultório odontológico adaptado para atendimento de pessoas com deficiência de alta complexidade é meta para a área de saúde. Já na Assistência Social, uma das iniciativas que serão tomadas é a criação de um Centro de Referência para pessoas com deficiência. Na educação, um dos principais compromissos é tornar todas as unidades escolares acessíveis até 2016.
Fonte: Prefeitura de Niterói
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Evento "Brincando com as Diferenças" promove socialização entre crianças com e sem deficiência
Crianças divertem-se juntos em brinquedos adaptados para cadeirantes. Fotos de Axel Grael. |
Promovido pela Coordenadoria de Acessibilidade da Prefeitura de Niterói, o evento Brincando com as Diferenças animou as crianças que passaram a manhã deste sábado (22.2) na Praça Dom Orione, em São Francisco, Zona Sul da cidade. A ação visa promover a integração de crianças com e sem deficiência nos brinquedos adaptados da praça durante o ato de brincar.
O vice-prefeito Axel Grael esteve na praça e destacou que é emocionante ver o sorriso e a alegria da criança com deficiência por estar brincando ao lado de outras crianças no mesmo brinquedo.
"Essa integração é importante para a superação de barreiras individuais, o que ajuda muito na autoestima e a ter mais confiança. É fundamental que haja essas oportunidades de diversão para as crianças com deficiência e com certeza vamos estudar levar esse programa a outras praças da cidade", afirmou Grael.
A secretária Tânia Rodrigues, da Coordenadoria de Acessibilidade da Prefeitura de Niterói, explicou que o programa faz uma socialização próximo às residências. "Criança brinca junto. É importante conhecer e respeitar as diferenças. Só aqui em São Francisco há três crianças cadeirantes. Com esse programa na praça queremos mostrar à população que as crianças com e sem deficiência podem brincar juntos, ser felizes juntos", disse.
O evento também contou com apresentação de teatro infantil e brincadeiras educativas para pais e filhos.
Fonte: Prefeitura de Niterói
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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
Carnaval do RJ movimenta cerca de US$ 950 milhões
Historicamente, a folia gera um aumento no volume de negócios no Estado. Foto: Divulgação |
Cerca de US$ 750 milhões equivalem apenas ao turismo nessa época do ano e o restante refere-se a investimentos em escolas de samba. Valor é 10% maior do que o ano passado
Conhecido internacionalmente como expressão cultural do povo brasileiro, o Carnaval do Rio de Janeiro tornou-se fonte de negócios para o Estado. Principal festa do calendário fluminense, o festejo movimentará, em 2014, em torno de US$ 950 milhões segundo dados da Riotur e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado do Rio de Janeiro. Desse total, cerca de US$ 750 milhões equivalem apenas ao turismo nessa época do ano, atraído pelos dias de folia. O restante refere-se aos investimentos em escolas de samba, eventos paralelos, decoração e organização dos blocos de rua.
O valor que será movimentado pelo turismo é cerca de 10% superior ao do ano passado quando US$ 665 milhões foram gerados durante o período nos hotéis, restaurantes, bares e casas de show. Historicamente, o Carnaval tem um aumento no volume de negócios gerados anualmente que varia, de 5% a 7%. O maior prazo que antecede o carnaval esse ano, (janeiro a março) contribui para um acréscimo maior no volume movimentado.
“Além disso, o Rio de Janeiro está no foco internacional devido aos grandes eventos e desde a pacificação das comunidades temos visto maior interesse dos turistas por conta da queda na violência urbana. O aumento do número de turistas na cidade reflete diretamente na arrecadação dessa festa”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno.
’De acordo com o estudo “Cadeia Produtiva da Economia do Carnaval”, cerca de 90% do montante movimentado no período são fomentados por atividades de turistas e foliões cariocas – que incluem transportes, alojamento, alimentação e bebidas, eventos e compras. Segundo a Riotur, 920 mil turistas são esperados para os festejos.
Empregos – O superintendente da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Rio de Janeiro e autor do estudo “Cadeia Produtiva da Economia do Carnaval”, Luiz Carlos Prestes Filho, lembra ainda que os festejos geram mais de 250 mil novos postos de trabalho, o que, financeiramente, corresponde a 30% do esperado em movimentação financeira.
Como exemplo, apenas as escolas de samba do Grupo Especial têm orçamentos que variam de US$ 3,5 milhões a US$ 7 milhões. Para que a engrenagem do Carnaval funcione perfeitamente, é preciso mão de obra em todas as etapas de seu processo, desde a fase de pré-produção ao consumo final. Apenas a compra de matérias-primas, a confecção das fantasias e a produção dos carros alegóricos envolvem o trabalho de centenas de profissionais.
Paralelamente aos grandiosos desfiles na Sapucaí, o carnaval é o segundo momento de maior contratação de mão de obra extra nas lojas da Saara (Sociedade de Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega), no Centro do Rio, atrás apenas do Natal.
O valor que será movimentado pelo turismo é cerca de 10% superior ao do ano passado quando US$ 665 milhões foram gerados durante o período nos hotéis, restaurantes, bares e casas de show. Historicamente, o Carnaval tem um aumento no volume de negócios gerados anualmente que varia, de 5% a 7%. O maior prazo que antecede o carnaval esse ano, (janeiro a março) contribui para um acréscimo maior no volume movimentado.
“Além disso, o Rio de Janeiro está no foco internacional devido aos grandes eventos e desde a pacificação das comunidades temos visto maior interesse dos turistas por conta da queda na violência urbana. O aumento do número de turistas na cidade reflete diretamente na arrecadação dessa festa”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno.
’De acordo com o estudo “Cadeia Produtiva da Economia do Carnaval”, cerca de 90% do montante movimentado no período são fomentados por atividades de turistas e foliões cariocas – que incluem transportes, alojamento, alimentação e bebidas, eventos e compras. Segundo a Riotur, 920 mil turistas são esperados para os festejos.
Empregos – O superintendente da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Rio de Janeiro e autor do estudo “Cadeia Produtiva da Economia do Carnaval”, Luiz Carlos Prestes Filho, lembra ainda que os festejos geram mais de 250 mil novos postos de trabalho, o que, financeiramente, corresponde a 30% do esperado em movimentação financeira.
Como exemplo, apenas as escolas de samba do Grupo Especial têm orçamentos que variam de US$ 3,5 milhões a US$ 7 milhões. Para que a engrenagem do Carnaval funcione perfeitamente, é preciso mão de obra em todas as etapas de seu processo, desde a fase de pré-produção ao consumo final. Apenas a compra de matérias-primas, a confecção das fantasias e a produção dos carros alegóricos envolvem o trabalho de centenas de profissionais.
Paralelamente aos grandiosos desfiles na Sapucaí, o carnaval é o segundo momento de maior contratação de mão de obra extra nas lojas da Saara (Sociedade de Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega), no Centro do Rio, atrás apenas do Natal.
Fonte: O Fluminense
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