domingo, 28 de março de 2010
Bombeiros deveriam apagar incêndios (do site O Eco)
Fonte: site O Eco: http://ow.ly/1rAct
Escassez de água será lembrada em evento
Fonte: http://oglobo.globo.com/blogs/razaosocial/posts/2010/03/26/escassez-de-agua-sera-lembrada-em-evento-278186.asp
sábado, 27 de março de 2010
"Craques ou Cracks?". Do site de Lars Grael.
17/3/2010 21:53:52
Ao ler nas notícias quanto ao suposto envolvimento de jogadores ídolos do futebol brasileiro com o crime organizado, confesso que sinto no fundo do peito.
Simplificadamente, o esporte nasceu da necessidade da preparação física e da preparação do soldado para os campos de batalhas. Da simulação da guerra, veio a substituição da guerra pela disputa esportiva.
Aos poucos, o esporte do citius, altius e fortius definiu regras, conceitos de ética, disciplina e valores que os projetou como a mais pura e global cultura da paz e pela paz.
Até mesmo a Guerra Fria, o esporte foi o melhor agente de dissuasão. Gerou o intercâmbio, o diálogo, a tolerância, o respeito, a admiração e o entendimento.
O atleta ídolo carrega consigo a necessidade de gerar exemplo para os jovens e para todos que os admiram. Cultuar atletas que enaltecem o poder paralelo, convivem com gangues armadas e porventura sugerem apologia ao consumo de substâncias proibidas, é um deserviço aos valores do esporte e ao papel do atleta na sociedade moderna. O maior legado que uma Olimpíada pode deixar no Brasil, é a disseminação dos valores olímpicos.
Por um deslize de comportamento pessoal, o ídolo internacional do Golfe Tiger Woods foi execrado pela crítica o que lhe custou contratos multi-milionários e admiração de centenas de milhares de fãs.
O que vemos por aqui é algo mais grave. Algo que ultrapassa as linhas do campo e os códigos de ética da conduta esportiva. O TJD destas entidades, assim como seus clubes deveriam fazer algo...
Tenhamos admiração por jogadores propagadores de valores que contamos para nossos filhos como Tostão, Raí, Zico e Leonardo e tantos outros que poderia citar.
Justificar o ambiente de origem não serve como desculpa. Devemos honrar e enaltecer brasleiros valorosos como Adhemar Ferreira da Silva que das mais humildes de sua origem, foi mais que um Bi-Campeão Olímpico. Foi um exemplo de ser humano, educado, amigo, exemplar e admirado por todo o planeta.
Lars Grael
Texto transcrito do site www.larsgrael.com.br
Rio de Janeiro perde a VOR
Itajaí a parada da Regata Volvo Ocean Race - 2011/2012
24/3/2010 12:21:53
Estive ontem em Itajaí/SC na cerimônia de homologação da cidade portuária catarinense Itajaí como o único local de parada na América do Sul, da Regata Volta ao Mundo - Volvo Ocean Race.Muitos perguntam, porque Itajaí?
Visitantes internacionais no Projeto Grael
Ilha desaparece na Baía de Bengala
A Ilha de New Moore, no Oceano Índico, e que há três décadas era disputada entre a Índia e Bangladesh simplesmente sumiu! O anúncio foi feito pelo professor de Oceanografia da Universidade de Jadavpur, em Calcutá, na Índia. "Seu desaparecimento foi confirmado por imagens de satélite e pela patrulha marítima", afirmou.
A ilha possuía 3,5 km de comprimento e cerca de 2,5 km de largura. Bangladesh se referia à ilha como Talpatti do Sul. New Moore não era habitada.
Outra ilha local, Lohachara, desapareceu em 1996, obrigando seus habitantes a se mudarem para o continente. Metade da ilha de Ghoramara também está sob as águas agora, disse Hazra. Pelo menos outras 10 ilhas da região estão ameaçadas, acrescentou.
Acredita-se que o fenômeno ocorreu devido à erosão causada por mudanças de correntes, mas especula-se que mudanças climáticas tenham contribuído para o problema.
Da coluna "Rumo Náutico", de Axel Grael. Publicada no Jornal O Fluminense, 27 de março de 2010.
domingo, 21 de março de 2010
sábado, 20 de março de 2010
Tripulação brasileira é campeã mundial de vela militar
Participantes de programa do Projeto Grael tornam-se empresários
Navega São Paulo será retomado pelo governo
ONGs ajudam também os animais no Haiti
quinta-feira, 18 de março de 2010
EPA decide atuar para evitar a acidificação dos oceanos
Saiba mais no link abaixo:
Environmental News Network -- Know Your Environment
quarta-feira, 17 de março de 2010
Laguna de Itaipu: uma vitória importante dos ambientalistas.
Filhas de Amyr Klink velejam de Optimist na Antártica
“Levei um presente para as crianças, e entreguei para elas na baía Margarida (extremo sul da península Antártica, um lugar onde pouquíssimos veleiros chegam). Dei de presente para as crianças um Optimist e sim, elas velejaram de Op na baía Margarida!!! Estava lá, um Optimist, com numeral brasileiro, com logotipo do YCSA no espelho de popa, vencendo as águas geladas, navegando em meio a icebergs”, contou a empolgada supermãe das meninas velejadoras superpoderosas.
Quanto ao Paratii2, ficou na península Antártica com um tripulante e a família vai buscar o barco e o tripulante quando o inverno passar. O barco saiu do Guarujá no dia 24 de dezembro com autonomia plena para 2 anos (combustível, lubrificantes, água e comida) e só deve retornar ao Brasil em 2011. Vocês sabem, família que veleja unida permanece unida!!
ROYALTIES DO PETRÓLEO - TODOS EM DEFESA DO RIO
O grito do Rio de Janeiro em defesa do seu direito aos Royalties do petróleo é legítima e a participação na mobilização deve ser uma obrigação de cidadania de todos!
Não é um exagero ou um mero oportunismo eleitoreiro. É fato que sem os royalties o Rio vai falir! Além do dano financeiro, é preciso reagir contra a injustiça feita contra o estado do Rio de Janeiro. O Rio já perdeu os direitos sobre o ICMS sobre o petróleo (único produto que a legislação determina que seja tributado no destino e não na origem) e agora pretendem nos tirar os royalties.
Royalties não são um prêmio ou privilégio, também não são tributos, mas um pagamento em ressarcimento por danos, por atividades cessantes ou por gastos necessários em função de uma determinada atividade, no nosso caso, a exploração do petróleo.
É claro que poder contar com o petróleo é uma dádiva para o Rio de Janeiro, mas em função de sua obtenção nos nossos mares, estamos vendo o nosso litoral ser tomado por empreendimentos de apoio logístico offshore, a nossa Baía de Guanabara sofre uma rápida mudança do seu perfil tradicional de uso (transporte, pesca, lazer, esportes, balneabilidade, etc) para atender às demandas do petróleo. Praias e recantos bucólicos estão sendo tomados por dutos, terminais, refinarias (Comperj), estaleiros, bases para plataformas, etc. E a presença destas atividades, por mais que se aprimore a gestão e a confiabilidade ambiental destes equipamentos, a presença massiva destes aumenta em muito o risco de acidentes ambientais, como experimentamos em 2000, quando um vazamento da REDUC poluiu toda a Baía de Guanabara gerando grandes prejuízos. Consequências de sermos um estado petroleiro, diriam alguns. É pode ser. Estamos felizes com a nossa sorte de sermos um estado petroleiro, mas não é possível que tenhamos todos esses ônus e ficarmos apenas com migalhas das vantagens. O conceito do royalty surgiu justamante para ser um instrumento de compensação por tais problemas.
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E a decisão da Câmara, patrocinada pelo deputado Ibsen Pinheiro, ex-anão do orçamento, seria mesmo um desastre tanto para o meio ambiente como para os esportes. O alerta de que sem os royalties não teremos os investimentos ambientais e olimpíadas de 2016 é a pura verdade. Nas regras atuais, 5% dos Royalties que o Estado do Rio de Janeiro tem direito são repassados para o FECAM - Fundo Estadual de Controle Ambiental e constitui-se uma das fontes que fez com que a Secretaria de Estado do Ambiente e o INEA - Instituto Estadual do Ambiente contem em 2010 com um orçamento recorde, de cerca de R$ 500 milhões. O Fecam financia saneamento, obras de recuperação ambiental, a implantação de unidades de conservação e tantas outras prioridades ambientais. O mesmo acontece com o Município do Rio de Janeiro. Os Royalties abastecem o FCA-Fundo de Controle Ambiental, uma das importantes fontes de financiamento das ações ambientais da SMAC, a secretaria municipal do ambiente.
O famigerado deputado Ibsen ainda tem a cara de pau de propor que os recursos tirados do Rio sejam repostos pela União. Como? As regras para a distribuição dos royalties federais já estão definidas. Vamos tirar os recursos de onde? Dos programas ambientais federais? Da Marinha? Além disso, essa foi a mesma estorinha que nos contaram, quando o então deputado constituinte José Serra, então relator da Comissão do Sistema Tributário, uniu a tropa de choque paulista e promoveu a mudança nas regras do ICMS, ferindo os interesses do Rio de Janeiro. Na época, disseram: "não se preocupem, vocês perderão ICMS, mas ainda terão os royalties". Naquele ato, perdemos entre R$ 7 Bilhões e 8 Bilhões em arrecadação de ICMS. E agora nos tomam os royalties e querem de novo nos convencer que ganharemos com outros repasses federais que ninguém sabe de onde virão? Não podemos trocar as riquezas que são dos fluminenses de direito, por repasses federais que sempre dependerão de favores dos dirigentes federais da ocasião. O Rio não pode aceitar isso!
Outro fato a considerar é que o Rio de Janeiro tem operado muito mal na defesa dos seus interesses no Congresso. Nossa bancada é fraca, desunida e mal liderada. Pegue a lista dos nossos deputados. Você conhece todos que lá estão? Você tem notícias do que fazem? Consulte a produtividade e a assiduidade dos mesmos no parlamento e estou certo que você se decepcionará. Há excessões, é claro, mas como bancada, estamos mal representados.
Não há outro remédio que não seja a mobilização. O Rio de Janeiro não pode retroceder, justamente no momento que encontra o caminho da retomada do seu desenvolvimento.
Temos que encher as ruas de manifestantes, mas também encher o Rio de Janeiro de reflexão sobre a qualidade da sua representação política.
Axel Grael
A maior fila do banheiro do mundo
Buscando mudar esse quadro, uma grande mobilização, congregando ativistas de todas as regiões do globo, unidos, exigem medidas reais no combate a esse grave problema.
Para isso, três redes globais representando centenas de organizações da sociedade civil (End Water Poverty, Freshwater Action Network e WASH-WSSCC) firmaram uma parceria para lançar a Campanha global para formar “A MAIOR FILA DE BANHEIRO DO MUNDO”.
Sabe-se que os líderes mundiais têm negligenciado até agora esta crise global, contribuindo fatalmente para a pobreza, a proliferação de doenças de veiculação hídrica e à indignidade humana.
Mas a cidade do Rio de Janeiro, em 2010, tem uma oportunidade real de fazer a diferença. Depende de nós sabermos aproveitá-la! E, para isto, será necessário reforçar esse coro com sua voz!
Faça parte você também dessa luta global pelo saneamento básico e pela água potável.
O Instituto Ipanema estará promovendo uma enorme fila de banheiro no dia 22 de março no V Fórum Mundial Urbano a ser realizado no Rio de Janeiro.
Um registro no Livro Guinness dos Recordes
Essa iniciativa faz parte de um movimento global buscando o registro no Livro Guinness do Recordes da maior fila de banheiro do mundo estando aberta as diferentes formas de organização da sociedade.
Caso tenha interesse em promover também uma enorme fila de banheiro em sua região e contribuir para essa mobilização global em prol do acesso ao saneamento e a água potável para todos, por favor, siga as seguintes regras:
- Registre sua “fila de banheiro” aqui .
- Reúna ao menos 25 pessoas por intervalo de tempo entre 10 minutos e 24 horas em algum lugar público entre os dias 20 e 22 de março de 2010.
- Promova filas preferencialmente em banheiros, caso não seja possível, utilize uma faixa indicativa do movimento “A MAIOR FILA DE BANHEIRO DO MUNDO”.
- Registre cada nome e assinatura dos participantes no seguinte formulário disponível aqui .
47-49 Durham Street, London, SE11 5NH, UK ou digitalize o formulário e envie para o e-mail info@worldtoiletqueue.org
Em caso de dúvidas entre em contato com o Instituto Ipanema pelo telefone (21)2527-8747 ou pelo e-mail bianca@institutoipanema.net
- Freshwater Action Network: www.freshwateraction.net
- WASH-Water Sanitation Hygiene: www.wsscc.org
- Vitae Civilis: www.vitaecivilis.org.br
sábado, 13 de março de 2010
Imobiliárias derrubam a ampliação do Parque da Serra da Tiririca
Ocorre que a especulação imobiliária, sempre muito atuante em Niterói, está de olho nessas áreas e tudo faz para que empreendimentos sejam ali aprovados. Então, foram à Justiça para requerer a anulação do Decreto, e pasmem (!): conseguiram.
Agora a ampliação do PESET está oficialmente anulada, a partir de 12 de março de 2010.
Os desembargadores responsáveis por este atentado jurídico-ambiental são:
Des. Nascimento Povoas;
Des. Miguel Angelo;
Des. Binato de Castro;
Des. Sergio Cavalieri;
Des. Murta Ribeiro;
Des. Antonio Eduardo Duarte;
Des. Marcus Tullius.
Desembargadores que inicialmente votaram pela validade do Decreto e que mudaram o voto:
Des. Azevedo Pinto;
Des. Sergio Lucio Cruz
Desembargadores que votaram pela validade do decreto:
Des. Sergio de Souza Verani;
Des. Luiz Fernando de Carvalho;
Des. Manoel Alberto;
Des. Maria Henriqueta Lobo;
Des. Paulo Horta;
Des. Jair Pontes;
Des. Maria Ines Gaspar e
Des. Luiz Leite Araujo.
Mas, a luta continua. Como disse o ambientalista Paulo Bidegain, nada na Serra da Tiririca foi obtido facilmente. É preciso perseverar! Os ambientalistas já têm uma estratégia para dar continuidade à luta.
Juliétty Tesch: um talento revelado no Projeto Grael obtém destaque em jornal catarinense
Projeto Grael federa 34 velejadores em 2010
Dragagem do Canal do Fundão usa tecnologia inovadora
Lixo coletado pelas dragas juntamente com o sedimento dragado. Foto Axel Grael.
Está em curso uma iniciativa emblemática para a despoluição da Baía de Guanabara: a dragagem do Canal do Fundão, situado entre a Ilha do Fundão e a Linha Vermelha.
Obra de iniciativa da SEA - Secretaria de Estado do Ambiente e que tem como principal financiador a Petrobras, é a maior e mais complexa dragagem já feita no país com a finalidade de recuperação ambiental. A sua execução revitalizará a área mais poluída da Baía de Guanabara e acabará com a triste visão de degradação ambiental de uma das portas de acesso à cidade: a Linha Vermelha.
Ainda na fase de planejamento e licenciamento ambiental das obras, foram feitas sondagens para verificar a contaminação dos sedimentos e verificou-se que a concentração de metais pesados no trecho entre as duas pontes de acesso à Ilha do Fundão (pontes Oswaldo Cruz e Brigadeiro Trompovski) era alta.
Diante do problema, os responsáveis pela obra optaram por uma inovadora tecnologia, que é a utilização de bolsas de geotêxtil para o confinamento dos sedimentos e permitir que sejam dispostos em segurança e em terra.
Nessa semana, tivemos a oportunidade de ir ao local e verificar o andamento das obras, que foram licenciadas durante a minha gestão como presidente da FEEMA (2007-2008). Vimos com satisfação o desenvolvimento dos trabalhos. A tecnologia está dando ótimos resultados e temos a certeza que o sucesso da iniciativa mudará o paradigma de dragagem no Brasil.
Motivados pelo o que vimos, sugerimos à SEA que a mesma tecnologia seja utilizada para a dragagem da Lagoa da Tijuca, planejado há anos, mas que nunca saiu do papel. A medida revitalizaria o Sistema Lagunar de Jacarepaguá, desobstruindo a sua conexão com o mar.
Terremoto do Chile afeta pesquisas oceânicas
"Exterminadores do futuro"
Violência contra profissionais do IBAMA
Também no Rio de Janeiro e na mesma época, foi descoberto um plano de morte contra o chefe da reserva biológica do Tinguá, Josimárcio Campos de Azevedo. Em 24 de fevereiro, agentes federais vasculharam quatro casas próximas à reserva e encontraram indícios de que bandidos se preparavam para executá-lo, por cerca de dois mil reais. Para a PF, a ordem para matar Azevedo partiu de caçadores. As investigações continuam.
O último caso anunciado pelo governo ocorreu no Amazonas. Esta semana políticos e madeireiros de Lábrea, calçados por populares mobilizados pela prefeitura, impediram a fiscalização sobre a derrubada ilegal de árvores na reserva extrativista Médio Purus. A ilegalidade abastece serrarias e movelarias no município. Também há retirada de areia do rio Purus para obras do governo estadual. Servidores federais ficaram encurralados durante um dia inteiro dentro de hotel.Ameaças de violência contra agentes oficiais ou voluntários e civis são rotina na área ambiental. Em 2005, um voluntário foi assassinado, no Baixo Rio Branco, em Roraima, supostamente por traficantes de quelônios. Em 2001, a casa do presidente da Associação dos Agroextrativistas do Baixo Rio Branco-Jauaperi, Francisco Caetano, foi incendiada. O líder recebia ameaças de morte. Já o seringueiro João Batista Ferreira está desaparecido desde novembro de 2007, quando era presidente da Associação dos Produtores Rurais de Jutaí. Foi visto pela última vez saindo de sua casa em direção a uma roça comunitária. Ele denunciava desmatamentos, tráfico de animais silvestres e outras ilegalidades naquela região do Amazonas.
Realidades de um país que desrespeita a lei, vive de impunidade e ainda não conseguiu levar condições mais dignas de vida aos interiores da Amazônia.
quinta-feira, 11 de março de 2010
Costa Rica não é a vilã das tartarugas
A Verdade sobre o Alegado Roubo de Ovos de Tartarugas na Costa Rica
Por Marcelo Szpilman*
Nas últimas semanas tem corrido livre pela internet emails, com o assunto AJUDEM A DIVULGAR ESTE ABSURDO, contendo fotos de pessoas coletando ovos de tartarugas marinhas e os carregando em grandes sacos. O e-mail termina solicitando “FAVOR DIFUNDIR. ROUBAM OS OVOS DAS TARTARUGAS PARA VENDER AOS GOURMETS SOFISTICADOS. REPASSEM, O PLANETA AGRADECE”.
Por orientação do Projeto Tamar – ICMBio / Fundação Pró-Tamar, é importante esclarecer os fatos e estabelecer a verdade, pois o que sugerem o texto e as imagens não é exatamente o que parece. É mais uma “pegadinha” da Internet.
A VERDADE
A Costa Rica tem enorme tradição de conservação das tartarugas marinhas. O pesquisador americano Archier Car, pioneiro na conservação de tartarugas marinhas, há 50 anos já trabalhava para preservar a espécie Lepidochelys olivacea (tartaruga oliva) em Tortugueiro, Costa Rica, hoje um dos maiores sítios de desovas dessa espécie no mundo.
E uma das características mais impressionante dessa espécie é que ela produz as Arribadas, um fenômeno que ocorre exclusivamente na Costa Rica. As tartarugas saem juntas da água em direção à praia para desovar, aos milhares, por varias noites seguidas. São mil na primeira noite, cinco mil na segunda noite e assim por diante. Em cinco noites, cerca de 100 mil tartarugas desovam em pequenas praias, com cerca de 300 metros, em um verdadeiro engarrafamento na areia. Os ninhos das primeiras fêmeas são revirados pelas outras, expondo-os ao tempo e aos predadores (aves, onças, crocodilos e gambás), o que muitas vezes inviabiliza o sucesso reprodutivo.
Na Praia de Ostional, na Costa Rica, onde esse fenômeno também acontece, e que está retratado nas imagens, os moradores locais, baseados em dados biológicos, são autorizados a fazer o aproveitamento dos ovos que são depositados nos dois primeiros dias da arribada e que seriam destruídos pelas fêmeas que desovam nas noites seguintes. Ou seja, os moradores locais coletam os ovos depositados somente nas duas primeiras noites e deixam os ovos desovados nas três noites seguintes.
Como tudo na vida há prós e contras, críticas e elogios. Porém, os conservacionistas da Costa Rica acompanham, através das analises cientificas, o desenrolar dessa experiência que há dezenas de anos mobiliza milhares de pessoas e tartarugas. Como estratégia de conservação, busca-se fazer um manejo sustentado equilibrando os interesses. Assim não se perdem milhares de ovos, a comunidade local tem uma fonte de renda e as tartarugas fêmeas não são capturadas e continuam se reproduzindo.
30 Anos de Projeto Tamar – Um Fato Curioso
No Brasil não há arribadas e as tartarugas oliva concentram suas desovas no Estado de Sergipe e no litoral norte do Estado da Bahia, apresentando a maior recuperação populacional entre as cinco espécies que ocorrem no Brasil.
Esse ano o Projeto Tamar comemora 30 anos de excelentes serviços prestados na proteção e monitoramento das tartarugas marinhas. Como elas podem levar até 30 anos para se tornarem adultas e aptas a se reproduzirem, estamos recebendo nas praias brasileiras a primeira geração de tartarugas protegidas pelo Projeto Tamar. Começaram protegendo cerca de duzentos ninhos da tartaruga oliva e hoje já são mais de seis mil ninhos por ano.
Instituto Ecológico Aqualung
Tels: (21) 2558-3428 ou 2558-3429 ou 2556-5030 Fax: (21) 2556-6006 ou 2556-6021
E-mail: instaqua@uol.com.br Site: http://www.institutoaqualung.com.br
quarta-feira, 10 de março de 2010
Terremoto causou danos nas marinas do Chile
Terremoto do Chile moveu todo o continente
Deslocamento de cidades. As setas indicam a direção e a extenção do deslocamento. Observe que as setas são uma representação gráfica e devem ser entendidas na devida escala. Recomendamos clicar nas fotos para amplia-las. Fonte: Oregon State University, http://researchnews.osu.edu
Detalhe do deslocamento na região.. http://researchnews.osu.edu
Divulgação Científica
Terremoto desloca cidades
10/3/2010
Agência FAPESP – O terremoto de 8,8 na escala Richter que atingiu a costa oeste do Chile no mês passado não provocou mudanças apenas na vida dos habitantes, mas também no próprio país – e em outros no continente.
Segundo uma análise feita a partir de medições preliminares, toda a cidade de Concepción se deslocou pelo menos 3 metros para o oeste. O fenômeno sísmico foi tão forte que chegou até mesmo a ser sentido em locais distantes, como as Ilhas Malvinas e a cidades no litoral brasileiro, do outro lado do continente.
O estudo foi feito a partir de dados colhidos por pesquisadores de quatro universidades nos Estados Unidos em conjunto com colegas de instituições chilenas. Estima-se que o terremoto tenha sido o quinto mais forte desde que se passou a medir por instrumentos os deslocamentos caudados por abalos sísmicos.
Buenos Aires, segundo a análise, moveu-se cerca de 2,5 centímetros para o oeste, enquanto Santiago, mais próxima do local do evento, deslocou-se quase 30 centímetros para o oeste-sudoeste. As cidades de Valparaíso, no Chile, e Mendoza, na Argentina, também tiveram suas posições alteradas significativamente (13,4 centímetros e 8,8 centímetros, respectivamente).
O epicentro do terremoto ocorreu em uma região na América do Sul que é parte do chamado “anel de fogo”, uma área de grandes estresses sísmicos que circunda o oceano Pacífico. O terremoto no Chile ocorreu em um local onde a placa tecnônica Nazca foi “espremida” junto à adjacente placa sul-americana.
Os pesquisadores deduziram os deslocamentos das cidades ao comparar localizações precisas por meio de GPS obtidas anteriormente com medidas feitas dez dias após o evento. Segundo o Serviço Geológico Norte-Americano, no período houve dezenas de abalos subsequentes, alguns com magnitude superior a 6,0 na escala Richter.
Mike Bevis, professor de ciências da Terra na Universidade do Estado de Ohio, lidera um projeto que desde 1993 tem medido os movimentos na crosta e a deformação nos Andes. O projeto, chamado de Projeto GPS dos Andes Central e do Sul (CAP), pretende triplicar sua atual rede de 25 estações GPS por toda a região estudada.
“A ideia é determinar os deslocamentos que ocorrem durante os terremotos. Ao construir novas estações, o projeto poderá monitorar as deformações pós-sísmicas que continuarão a ocorrer por diversos anos, o que permitirá ampliar o conhecimento atual a respeito da física dos terremotos”, disse Bevis.
Segundo os autores do estudo, o terremoto, apesar de trágico, representa uma oportunidade única para a pesquisa geológica. “O terremoto no Maule [Chile] deverá se tornar um dos mais importantes até hoje estudados, talvez até mesmo o maior. Hoje, dispomos de instrumentos modernos e precisos para avaliar um evento desse tipo e, por ter atingido fortemente um continente, poderemos obter dados muito valiosos das mudanças por ele promovidas”, disse Ben Brooks, da Universidade do Havaí, outro autor do estudo.
Os pesquisadores montaram um mapa que mostra os deslocamentos promovidos pelo terremoto. Imagens e dados estão disponíveis em http://researchnews.osu.edu/archive/chilequakemap.htm
segunda-feira, 8 de março de 2010
As lanchas pagam o pato
08/03/2010 - 16:15
Retaliação: Brasil vai dobrar imposto de importação de lanchas americanas
Brasil ganhou o direito de retaliar após vencer disputa na Organização Mundial do Comércio
Por Mariana Peccicacco
Da redação
Projeto Grael vence "Regata Elas"
domingo, 7 de março de 2010
Projeto Grael no Maryland Life
Helene Schmidt e os Imigrantes na Ilha das Flores, na Baía de Guanabara
A preservação de uma parte importante da história de muitas famílias de brasileiros
Na edição do jornal O Fluminense (Niterói-RJ) de 07 de março de 2010, uma ótima notícia nos trouxe orgulho, emoção e saudades. A boa notícia foi anunciada sob a manchete: "São Gonçalo terá Museu da Imigração".
Na verdade, com quase todas as suas economias, comprou uma passagem de navio para a Argentina, mas na travessia do Atlântico conheceu um advogado brasileiro que lhe ofereceu emprego de governanta na casa de sua família, em Petrópolis. Quando o navio aportou na Baía de Guanabara, diante da maravilha do cenário e do clima agradável, decidiu que aqui seria o seu destino. Abandonou o plano platense original, aceitou o convite do advogado e ficou no Brasil. A proposta era que ensinasse alemão para os filhos do advogado, mas Helene viu na oportunidade, também, a chance de aprender o português e firmar a sua permanência no país.
Axel Grael
Turnverein: foto de arquivo da Biblioteca Pública de Annaheim. |
Helene foi atleta e também contribuiu para a tradição esportiva da família. Das conversas com minha avó, lembro-me da curiosidade e da fascinação que sentia com os seus relatos das práticas espotivas que participava ainda adolescente na sua cidade natal. Pelo o que descrevia, acredito que provavelmente era algo semelhante à prática dos chamados "Sokols", surgidas em Praga, em 1862, e que se difundiram por toda a Alemanha e sua região de influência. Muitos, consideram os Sokols como uma das origens da ginástica esportiva moderna.
Axel Grael
Parabéns à Marinha do Brasil e à UERJ pela iniciativa. Que o Museu do Imigrante seja uma realidade logo! Essa será uma justa homenagem à Baía de Guanabara que lhes serviu de porta de entrada e às muitas famílias de Niterói, do Estado do Rio de Janeiro e do Brasil, cujas histórias tiveram a ajuda da Ilha das Flores.
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HISTÓRIA NA BAÍA DE GUANABARA: Ilha das Flores terá Museu da Imigração