domingo, 30 de novembro de 2014

Reflorestar represas aumenta reserva de água em 50%, diz ONG


Uma das represas do Sistema Cantareira. Divulgação.

Refazer 3% das matas destruídas no Cantareira e Alto Tietê custaria R$ 200 mi, aponta estudo

EDUARDO GERAQUE DE SÃO PAULO
Reflorestar uma pequena parte das matas derrubadas em volta das represas da Grande São Paulo pode aumentar em até 50% a capacidade de armazenamento de água nestes reservatórios.

É o que aponta um estudo da ONG TNC (The Nature Conservancy), que estima o custo da iniciativa em R$ 200 milhões. Valor que poderia ser recuperado pela diminuição no custo do tratamento de água, que teria mais qualidade.

Com esse investimento é possível recuperar 3% das matas ciliares das represas que fazem parte dos sistemas Cantareira e Alto Tietê.

Para atenuar a crise hídrica, o governo de SP quer R$ 3,5 bilhões do governo federal para obras de engenharia civil. As pesquisas mostram que 70% das florestas das margens dos reservatórios da Grande SP foram ceifados nas últimas décadas.

"O conceito do estudo está muito correto. Investir em proteção é condição necessária para termos água", afirma Stela Goldenstein, ex-secretaria estadual de Meio Ambiente de SP e que não participou do estudo.

Mas a especialista faz uma ressalva. "Essas ações precisam ser feitas hoje para o resultado aparecer daqui a 20 anos. Não basta enfrentar a crise atual, mas se não fizermos essa proteção agora não sairemos da crise nunca".

A pesquisa da ONG internacional abordou cem cidades espalhadas pelo mundo.

São Paulo e Recife são as duas cidades brasileiras que estão num grupo de cinco localidades mundiais que mais se beneficiariam do investimento na estratégia de recuperação das matas ciliares.

As outras três cidades são Medellín (Colômbia), Harbin (China) e Mumbai (Índia).

A própria TNC e outras ONGs, como o IPÊ, atuam na região do sistema Cantareira na recuperação de áreas de vegetação destruída.

Com recursos do governo do Estado, por exemplo, vários produtores rurais de cidades como Extrema (MG), Nazaré Paulista e Joanópolis (SP) estão recebendo dinheiro para manter a mata em pé.

Apesar das chuvas dos últimos dias, o Cantareira registrou mais uma queda em seus níveis de água ontem (27): de 9,2% anteontem para 9,1%.

Acesse relatório da TNC: Urban Water Blueprint

Fonte: Folha de São Paulo




Campanha para um Natal mais humano em Niterói


Fernanda Sixel, presidente da ONG Niterói Mais Humana. Foto: arquivo


Vinicius Rodrigues

Restaurantes e lanchonetes participam de campanha em benefício de seis instituições da cidade. Clientes poderão colaborar com R$ 1 ao pagar a conta.

Uma parceria que deu certo. É assim que pode ser definida a campanha “Natal Mais Humano”, que consiste na união da Ong Niterói Mais Humana, com restaurantes e lanchonetes da cidade, a fim de angariar recursos financeiros que serão repassados a seis instituições de Niterói. Ao levar a conta para o cliente é sugerida a colaboração no valor de R$ 1 para a campanha. A cada real doado, o cliente recebe um ticket confirmando sua participação no Natal Mais Humano.

A primeira-dama da cidade, Fernanda Sixel, presidente da ONG Niterói Mais Humana, ressaltou a importância da cooperação da Câmara de Dirigentes e Lojistas de Niterói (CDL). Na conta Natal Mais Humana, o valor arrecadado será dividido igualmente para as instituições.

“O objetivo da campanha vai além de angariar recursos financeiros para as instituições. O que se pretende é chamar atenção para as causas abraçadas e também dizer a todos que se alguma vez sentiram o desejo de ajudar, de se voluntariar em alguma causa nobre, a hora é agora. O convite é para que Niterói realmente faça acontecer um Natal Mais Humano para todos.”, disse Fernanda Sixel.

Já o presidente da CDL e secretário de Desenvolvimento Econômico, Fabiano Gonçalves, disse que o momento é de potencializar o espírito de solidariedade e fraternidade do Natal.

“Quero parabenizar a Fernanda Sixel e toda a sua equipe da Niterói Mais Humana, que é enxuta, mas muito eficiente nas ações. O melhor de tudo é que as instituições que receberão a arrecadação serão muito beneficiadas e eu fico muito feliz de poder participar dessa iniciativa”, disse Fabiano Gonçalves.

A campanha irá até 31 de dezembro e já conta com a adesão de 35 restaurantes de nove polos gastronômicos de Niterói. Quem quiser, pode doar através da Caixa Econômica, agência 2180, operação 003, conta 145-7.

Mais informações no site www.natalmaishumano.com.br

Fonte: O Fluminense




Praia de Itaipu é palco da última etapa do Niterói Biathlon Cup


Ao todo, sete modalidades foram disputadas por cerca de 70 atletas que participaram da competição. Foto: Marcelo Feitosa

Wagner Romão sagrou-se o grande campeão da principal categoria do torneio, o Biatlhon Individual Masculino. Foto: Marcelo Feitosa

Entre as crianças, o pequeno Pedro Lott, de 7 anos, foi um dos grandes destaques. Foto: Marcelo Feitosa


Anderson Justino

Mais de 70 atletas participaram do circuito. Wagner Romão sagrou-se o grande campeão da principal categoria do torneio, o Biatlhon Individual Masculino.

Terminou, na manhã deste domingo (30), a quarta e última etapa do Niterói Biathlon Cup. O circuito foi realizado na bela paisagem da Praia de Itaipu, na Região Oceânica da cidade. Ao todo, sete modalidades foram disputadas por cerca de 70 atletas que participaram da competição. Destaque para o competidor Wagner Romão, que sagrou-se o grande campeão da principal categoria do torneio, o Biatlhon Individual Masculino.

Entre os competidores, quem também chamou a atenção nas águas e areias de Itaipu foi a espanhola Uxia, segunda colocada na categoria Individual Feminino.

O circuito teve início às 7h30. Foram 600 metros de natação e quatro quilômetros de corrida, entres as calçadas e areias da Praia de Itaipu. Entre as categorias infantil, foram 100 metros de natação e 200 metros de corrida, apenas nas areias.

Um dos organizadores do circuito, Carlos Eugênio falou da importância de um evento como esse para Niterói.

“Nossa cidade está cada vez mais à frente de outras em competições de porte médio. Foram quatro etapas, duas disputadas na Praia de Boa Viagem e as outras duas aqui em Itaipu. As escolhas foram feitas por toda equipe e fico muito satisfeito do sucesso dessa etapa”, destacou.

Entre as crianças, o pequeno Pedro Lott, de 7 anos, foi um dos grandes destaques. Atleta da Academia Master Icaraí, ele disputou sua primeira competição oficial.

Todos os atletas que participaram do circuito foram premiados com medalhas.

Fonte: O Fluminense




Jornal Nacional apresenta a experiência de Niterói na reutilização da água como um exemplo para o país




Participação em matéria do Jornal Nacional, da Globo.


Nordeste dá exemplos de convivência com a escassez de água

Armazenar água da chuva em cisternas é um hábito cada vez mais comum no semiárido brasileiro. Já foram estocados 22 bilhões de litros de água.

Em um momento em que a Região Sudeste do Brasil se confronta com a seca, é o Nordeste que pode mostrar exemplos de convivência com a escassez de água. Esse é o tema da quarta reportagem da série especial que o Jornal Nacional está apresentando nesta semana.

Veja também:
Solução possível para a crise de abastecimento pode vir do esgoto
São Paulo precisa mais do que chuva para sair da crise da água
Estudo prevê menos chuva no Norte e períodos de seca no Sul do país

Em um dos lugares do Brasil onde menos chove, a pouca água que cai do céu vai para o lugar certo. Senador Pompeu fica a 275 quilômetros de Fortaleza. A primeira chuva lava o telhado e, por causa das impurezas, não é aproveitada. O que vem depois passa por uma filtragem simples e transforma a vida das pessoas.

“Melhorou demais, demais mesmo. Antes água salobra, às vezes dava até dor de barriga nas pessoas. Hoje em dia, não. Hoje em dia é agua limpa de qualidade”, conta o agricultor Francisco Linhares.

A última chuva caiu no mês de julho. Foi o suficiente para encher a cisterna de 16 mil litros. Já se passaram quase cinco meses e ainda tem muita água por lá. “Ela tem aproximadamente 50%”, relata Francisco.

Cercada de vegetação seca, uma segunda cisterna, maior, com 52 mil litros de água de chuva, ajuda a manter uma horta cada vez mais colorida.

“A gente só plantava milho e feijão. Para a gente ter esse bolinho de qualidade, pimentão, um tomate, uma couve, nada disso a gente tinha. Tinha que ir para a cidade comprar e tudo cheio de veneno. Agora, água limpinha, cristalina, a coisa mais linda”, diz a agricultora Antônia do Carmo.

Armazenar água da chuva em cisternas é um hábito cada vez mais comum no semiárido brasileiro, que inclui os nove estados do Nordeste e o Norte de Minas Gerais. Em pouco mais de dez anos, mais de um milhão de cisternas foram instaladas. São 22 bilhões de litros de água estocados para os mais diversos usos. Quantidade suficiente para abastecer, durante dois meses, a capital da Bahia, Salvador, onde vivem quase 3 milhões de pessoas.

Água de chuva também virou solução para seis aeroportos brasileiros administrados pela Infraero, inclusive Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio. O telhado do aeroporto carioca é, na verdade, um imenso coletor de água de chuva com quase 10 mil metros quadrados de área.

Basta uma hora e meia de chuva forte sobre o telhado do Santos Dumont para encher o reservatório com capacidade para 1 milhão de litros de água de chuva. É quantidade suficiente para suprir a demanda dos banheiros do aeroporto durante 37 dias.

Desde que o sistema foi implantado, há seis anos, o aeroporto já economizou mais de R$ 2,3 milhões deixando de comprar água tratada para a limpeza de mictórios e vasos sanitários.

“São 53 mil litros de água por dia. E essa economia é suficiente para abastecer, por exemplo, 440 famílias, por dia, com consumo médio de 120 litros de água”, explica o gerente de manutenção do aeroporto Márcio Mantuano de Souza.

Para o hidrologista Jerson Kelman, o Brasil perde quando não coleta toda a água de chuva que poderia.

“De um lado você deixa de usar água da companhia de abastecimento, portanto a sua conta diminuiu e você diminui a demanda de água dos mananciais para não secá-los. E de outro lado, você amortece a chuva onde ela cai. E portanto, você evita que se tenham enchentes”, afirma Jerson Kelman.

O Jornal Nacional apurou que, em apenas cinco capitais do país, a coleta de água de chuva é obrigatória para certos tipos de construção. É o que já acontece em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Goiânia e Campo Grande. Em outras cinco capitais, há projetos tramitando nas câmaras dos vereadores. Já em dezessete capitais o assunto não é sequer discutido.

“Nós não temos mananciais aqui em Niterói. Nossa água vem de fora, vem de uma distância bastante longa. Se nós não tivermos um uso responsável da água, daqui a pouco, Niterói estará passando por dificuldade com relação à disponibilidade de água”, Axel Grael.

No município de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, economia de água é lei. Todas as novas edificações precisam captar e reutilizar água de chuva e outras águas descartadas como esgoto.

É o que acontece em um prédio com 50 apartamentos. Toda a água de chuva coletada a partir do telhado do prédio vai parar em uma cisterna com capacidade para dez mil litros. E todas as águas cinzas, que são aquelas que vêm do chuveiro, do tanque, da pia ou da máquina de lavar, vão parar em outra cisterna, também com capacidade para dez mil litros. Depois de tratadas, essas águas recirculam pelos apartamentos e respondem hoje por aproximadamente 30% do consumo dos moradores.

O sistema reutiliza 280 mil litros de água por mês. Os filtros, que ficam na garagem removem, as impurezas. Para evitar qualquer risco, adiciona-se cloro. E nem é tão caro assim. Custou menos de 1% do valor total da construção do prédio.

Acesse a matéria do Jornal Nacional


“Você poder reciclar a água dentro de casa, de maneira barata e simples, e acho que não tem preço”, diz o engenheiro Alexandre Rodrigues dos Santos.

É com essa água que seu Waldomiro rega as plantas, lava pisos e janelas e dá descarga nos banheiros. “É uma economia muito grande do nosso consumo”, ele diz.

“Nós não temos mananciais aqui em Niterói. Nossa água vem de fora, vem de uma distância bastante longa. Se nós não tivermos um uso responsável da água, daqui a pouco, Niterói estará passando por dificuldade com relação à disponibilidade de água”, explica o vice-prefeito de Niterói, Axel Grael.

Não é um problema apenas de Niterói. O risco de desabastecimento atinge regiões que até pouco tempo atrás não imaginavam passar por isso. Para evitar o inferno da falta d’água, que tal olhar para o céu?

Fonte: Jornal Nacional






PRO-SUSTENTÁVEL (Programa Região Oceânica Sustentável): Prefeito Rodrigo Neves viaja para buscar recursos


Lagoa de Piratininga receberá o Parque Orla de Piratininga.


Vinicius Rodrigues

Rodrigo Neves vai ao Panamá nesta quarta-feira para reuniões que selarão financiamento de R$ 250 milhões

O prefeito Rodrigo Neves viaja nesta quarta-feira para o Panamá, onde passará três dias em reuniões com a alta diretoria do Banco Latino-Americano de Desenvolvimento – Cooperativa Andina de Fomento (CAF), para finalizar a contratação do empréstimo de R$ 250 milhões para a implantação do projeto Região Oceânica Sustentável, que será iniciado no primeiro trimestre de 2015.

Segundo o prefeito, o recurso possibilitará a implantação de 50 quilômetros de ciclovia na Região Oceânica, além de macrodrenagem e pavimentação dos bairros Engenho do Mato e Santo Antônio.

“Além disso, usaremos esse dinheiro para requalificar as áreas do entorno das obras da TransOceânica, inclusive com a implantação da Niterói Mais Verde no Parque Lagunar de Piratininga e a renaturalização de rios, como o Rio Jacaré. Serão obras que a Região Oceânica nunca teve”, avaliou Rodrigo Neves.

A Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão aprovou, no dia 13 de novembro, o pedido da Prefeitura de Niterói para a contratação do financiamento. A Prefeitura venceu várias etapas para viabilizar a aprovação do projeto: elaboração do plano de trabalho; organização de missões internacionais da CAF em Niterói; apresentação do projeto ao Ministério da Fazenda e ao Ministério do Planejamento; aprovação da autorização legislativa pela Câmara para a obtenção dos recursos; e, finalmente, a análise pela Cofiex.

De acordo com o prefeito, os recursos vão garantir um futuro sustentável para a Região Oceânica, uma vez que os projetos prioritários do programa dizem respeito às obras de infraestrutura urbana e ambiental daquela região.

“Com os investimentos feitos em parceria com estado, governo federal e com a CAF, superaremos décadas de abandono e ausência do poder público. A partir do primeiro trimestre de 2015 daremos um choque de obras na RO”, prometeu.

Fonte: O Fluminense



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SAIBA MAIS SOBRE O PRO-SUSTENTÁVEL
PRO-SUSTENTÁVEL CADA VEZ MAIS PERTO: concluída hoje a Missão do banco CAF que financiará o Programa Região Oceânica Sustentável
PROGRAMA REGIÃO OCEÂNICA SUSTENTÁVEL: Missão do Banco Latino Americano de Desenvolvimento visita Niterói para aprovar financiamento de R$ 250 milhões
PROJETO REGIÃO OCEÂNICA SUSTENTÁVEL: Niterói recebe primeira missão oficial do CAF 
PRO-SUSTENTÁVEL - PREFEITURA DE NITERÓI CAPTA RECURSOS PARA NOVO PROJETO PARA A SUSTENTABILIDADE DA REGIÃO OCEÂNICA
Prefeitura busca novas parcerias com o governo federal nas áreas de segurança e meio ambiente
Prefeitura de Niterói apresenta projeto de Pavimentação e Drenagem da Fazendinha e Cafubá, na Região Oceânica 


SAIBA MAIS SOBRE OUTRAS INICIATIVAS DA PREFEITURA PARA A REGIÃO OCEÂNICA:

NITERÓI MAIS VERDE E PARNIT
DIA HISTÓRICO EM NITERÓI: Foi publicado hoje o Decreto 11.744, que instituiu o PARNIT
PARNIT: Preservação do meio ambiente ganha reforço em Niterói
Niterói + Verde e PARNIT: Decreto cria 22,5 milhões de metros quadrados de áreas protegidas na cidade
PARNIT - Niterói cria parques para proteger áreas verdes de problemas como deslizamentos e queimadas
PARNIT - Prefeito Rodrigo Neves assina na quarta feira o decreto de criação do Programa Niterói + Verde
'Niterói mais verde' será criado para proteger o meio ambiente
Niterói entra na rota do turismo do Rio de Janeiro
PARNIT e o ICMS Ecológico
Prefeitura de Niterói anuncia PARNIT: áreas de interesse ambiental serão protegidas
Uma caminhada pelo Morro da Viração e Lagoa de Piratininga

TRANSOCEÂNICA:
TransOceânica: obras do corredor viário serão iniciadas em setembro
Na presença do ministro das Cidades, Niterói lança o edital para a contratação da obra da TransOceânica
Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da obra da TransOceânica conclui que intervenção é viável ambientalmente
Estudo determina que trajeto da TransOceânica é viável
Acertos finais: Transoceânica a um passo de virar realidade
Prefeitura debate projeto da TransOceânica com moradores da Região Oceânica
Estudo de Impacto Ambiental da TransOceânica será apresentado em audiência pública no próximo dia 3

VLT
VLT Charitas-Centro: Prefeitura de Niterói avança na agenda da mobilidade sustentável

PAVIMENTAÇÃO DE RUAS E MICRODRENAGEM:
Prefeitura e governo do Estado vão inaugurar mais sete ruas do programa Bairro Novo em Piratininga
Bairro Novo asfaltará mais 70 ruas da Região Oceânica
Diálogos com a Região Oceânica: prefeito debate pavimentação com moradores

CISP
Prefeitura inicia obras do CISP que visa monitorar a cidade
PREFEITURA DE NITERÓI ANUNCIA A CONSTRUÇÃO DO CENTRO INTEGRADO DE SEGURANÇA PÚBLICA
Niterói terá R$ 3,5 milhões para centro de segurança
Câmara de Niterói aprova captação de recursos junto ao BID para investimento em infraestrutura





Festival de Ginástica abre as atividades da IX Copa Niterói


Festival de Ginástica abre as atividades da IX Copa Niterói. Foto: Lucas Benevides

O Festival serviu para as atletas apresentarem seus números para o público antes da Copa. Foto: Lucas Benevides

Foto: Lucas Benevides

Igor Fonseca

O Festival serviu para as atletas apresentarem seus números para o público antes da Copa. A competição acontece neste domingo, no mesmo local.

Ginásio lotado, muita música e beleza nas apresentações deste sábado, no Complexo esportivo Caio Martins, que recebe a IX Copa Niterói de Ginástica Rítmica. Hoje, no entanto, não houve competição. A primeira parte do evento foi um Festival que contou com escolas, clubes e escolinhas de todo o Rio de Janeiro. O Festival serviu para as atletas apresentarem seus números para o público antes da Copa. A competição acontece neste domingo, no mesmo local. Ao todo, mais de 30 equipes participam do torneio e cerca de 850 atletas disputam a Copa.

A treinadora do Esporte Clube Maricá, Bruna Dias, destacou a importância do evento que conta com a chancela da Federação Carioca de Ginástica Rítmica.

“Nós treinamos o ano inteiro para apresentar e competir. Esse é um evento muito importante de Niterói para as ginastas tanto de iniciação quanto as profissionais e é o nosso maior e último evento”, frisou a professora.

Tratando do Festival, Bruna acredita que o evento pode servir de treinamento para a disputa deste domingo.

“É um treino para elas, treinam no tapete, muitas ginastas não têm tapete para treinar. Para que elas possam aprender o limite do tapete, não pode passar e ter público já que elas ficam nervosas. É muito importante para elas”, disse.

Há 14 anos competindo com o esporte e treinadora dos colégios Alcântara e São Vicente de Paulo, Marcelle Bruno, não concorda e acha que o festival é para as crianças se divertirem.

“Esse evento é só um festival, as crianças só se apresentam, não tem fins competitivos. É um conjuntão de todas as crianças. Hoje é mais para elas curtirem o momento. É mais uma descontração”, explica a professora.

Ganhadora com as duas escolas, em diversos momentos, Marcelle espera que suas atletas possam ter uma boa apresentação no domingo.

“Durante o ano a gente treina muito e estamos esperando ótimos resultados, tanto do colégio Alcântara, quanto do São Vicente de Paulo”, comenta.

Ex-aluna e atleta do Colégio Alcântara, Melissa Siqueira, acha que o evento serve como uma forma de conhecer o local onde vão competir.

“É importante para a gente conhecer o espaço, a gente começar a se socializar. A gente fica muito tensa, e hoje a gente pode relaxar um pouco mais”, disse, acrescentando que o festival serve como preparação para o torneio.

“Sim, acho que pode ser um treino porque a gente passa um pouco a dança e apresentação de amanhã (domingo)”, explicou Melissa.

Fonte: O Fluminense



Parque Palmir Silva ganha 1,2 mil mudas de árvores


Participaram do plantio cerca de 200 pessoas, entre vizinhos do parque, alunos da Escola Técnica Estadual Henrique Lage, da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) e estudantes de outras escolas. Foto: Lucas Benevides

Anderson Justino

Cerca de 200 pessoas participaram do projeto replantio do Parque Palmir Silva. Palestras e aulas sobre a importância do solo fizeram parte da ação

Cerca de 1.200 mudas de árvores da Mata Atlântica foram plantadas na manhã deste sábado (29), no Parque Palmir Silva, conhecido popularmente como Horto do Barreto, na Zona Norte de Niterói. Participaram do plantio cerca de 200 pessoas, entre vizinhos do parque, alunos da Escola Técnica Estadual Henrique Lage, da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) e estudantes de outras escolas.

A ação contou com a parceria da Prefeitura de Niterói e da Companhia de Limpeza de Niterói (Clin), responsável pela doação das mudas das árvores. O projeto de replantio do Parque Palmir Silva é idealizado pelo professor e coordenador do curso de Edificações, Roberto Ferreira.

“Nós vamos transformar e fazer desse ambiente o Oasis do Barreto. Queremos contribuir com aquilo que há de melhor em nós”, destacou Roberto, enfatizando ainda que este é o segundo ano que realizamos esse trabalho no Horto do Barreto.

“Em 2012 plantamos pouco mais de cem mudas e agora voltamos para deixar o nosso parque mais arborizado. Nosso principal objetivo é educar ambientalmente as crianças, os jovens e também os adultos”.

Além do plantio das mudas, os colaboradores puderam participar de palestras e aulas sobre a importância do solo. Cada participante ganhou ainda uma muda de rosa e pode escolher outras mudas para levarem para suas casas.

“É muito importante um trabalho como esse sendo realizado em nosso bairro. Às vezes a gente fica em casa sem fazer nada e quando acontece um projeto como esse temos que colocar nossas mãos ao trabalho”, disse a aposentada Maria Lucia, moradora do Barreto.

Fonte: O Fluminense





PREVENÇÃO CONTRA DESLIZAMENTOS: Prefeitura de Niterói realiza primeiro simulado de evacuação de área e resgate de feridos


Voluntários, membros do NUDEC e socorristas esclarecem aos moradores o objetivo do Simulado e pedem a participação. Foto Bruno Eduardo Alves

Simulação de remoção de ferido. Foto de Bruno Eduardo Alves.

Atendimento na ambulância. Foto de Bruno Eduardo Alves

Ambulância transporta ferido para local de atendimento. Foto Axel Grael

Retirada da ambulância. Foto Axel Grael

Com a ajuda dos voluntários, explicações sobre procedimentos. Foto Bruno Eduardo Alves.

Voluntário maquiado para permitir máximo realismo na simulação de atendimento a feridos. Foto Axel Grael.

Agradecimento ao morador de Santa Bárbara que é cadeirante e participou do Simulado. Foto Bruno Eduardo Alves.

Chefe da Defesa Civil de Niterói, Walace Medeiros, agradece aos participantes do Simulado. Foto Axel Grael.


A Prefeitura de Niterói realizou na manhã deste sábado (29/11) o 1º Simulado de Alerta e Alarme da Defesa Civil. A ação ocorreu no bairro de Santa Bárbara, na Zona Norte da cidade.

Neste simulado, as sirenes foram acionadas por volta das 10h30. Junto com o som do alerta, uma mensagem dizia que havia risco de deslizamento na área e pedia à população que se abrigasse em um local seguro ou se dirigisse a um ponto de apoio que foi montado na praça principal do bairro.

Equipes da Defesa Civil com apoio de escoteiros e integrantes do Nudec (Núcleos da Defesa Civil em Comunidades) foram espalhadas por nove pontos de Santa Bárbara para orientar os moradores e levá-los até o local de apoio onde eles fizeram uma simulação de cadastro com a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos.

"Mesmo com todo planejamento, na simulação você pode identificar problemas que aparecem em situações de emergência. Vamos fazer isso, sistematicamente, em outras comunidades. Na hora em que o problema surge, não podemos ter improvisos. Exercícios como esse de hoje podem ajudar a salvar vidas", Axel Grael


Foram feitas simulações de resgates de feridos que receberam atendimento imediato de ambulâncias do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levados para a base de apoio. Lá, as vítimas passaram por uma triagem simulada. As indicadas como mais graves foram encaminhadas para um posto médico avançado.

O vice-prefeito de Niterói, Axel Grael, acompanhou a ação e destacou a importância do evento para a cidade.

"Uma simulação como essa é muito importante. Ela faz com que nós experimentemos situações do mais real possível. Mesmo com todo planejamento, na simulação você pode identificar problemas que aparecem em situações de emergência. Vamos fazer isso, sistematicamente, em outras comunidades. Na hora em que o problema surge, não podemos ter improvisos. Exercícios como esse de hoje podem ajudar a salvar vidas", opinou.

O subsecretário municipal de Defesa Civil, major Walace Medeiros, disse que o simulado foi uma escola. Segundo ele, a Prefeitura tem hoje aparato pronto para atuar em situações de emergência, coisa que não ocorria no passado.

"O município nunca tinha passado por um exercício como esse. No passado, quando ocorria um desastre, a Prefeitura não tinha um aparato pronto para atender as pessoas. Isso é uma mudança também de cultura porque as pessoas não tinham ensinamentos de prevenção contra desastres. Fizemos hoje um simulado prático de evacuação de área em uma região que foi mapeada e e que possui riscos. Simulamos também algumas vítimas com vários tipos de trauma. Acionamos todos os órgãos da Prefeitura e tivemos o apoio de voluntários. Tudo isso serviu de termômetro. A partir desse, vamos formar um painel e avaliar o que deu certo e errado para nos aprimorarmos", explicou.

Durante o simulado de resgate na chamada zona quente (local onde ocorreu o desastre), cada vítima foi classificada em um cor (preta, vermelha, amarela e verde), de acordo com a gravidade dos ferimentos. Essa classificação poderia mudar depois que o ferido passasse pela triagem na base de apoio.

Além da participação de várias secretarias municipais (Saúde, Assistência Social e Direitos Humanos, Acessibilidade, Educação e Ordem Pública), a ação teve o apoio de escoteiros, Samu, Cruz Vermelha, UFF (Universidade Federal Fluminense), Anjos da Vida e radioamadores.

Fonte: Prefeitura de Niterói


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SAIBA MAIS SOBRE O TRABALHO DA DEFESA CIVL DE NITERÓI:

Todas as postagens sobre a Defesa Civil no Blog do Axel Grael
Defesa Civil de Niterói: trabalho em várias frentes para fazer de Niterói uma cidade mais segura

DEFESA CIVIL DE NITERÓI: Gestão de riscos geotécnicos em encostas

OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A DEFESA CIVIL E PREVENÇÃO DE DESASTRES


INCÊNDIO EM VEGETAÇÃO EM NITERÓI - 2014







sábado, 29 de novembro de 2014

Estudo técnico aborda a sustentabilidade na construção civil




Publicação "Aspectos da Construção Sustentável no Brasil e Promoção de Políticas Públicas" é uma parceria entre Ministério do Meio Ambiente, PNUMA e CBCS

O estudo técnico “Aspectos da Construção Sustentável no Brasil e Promoção de Políticas Públicas", encomendado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) ao Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS) e feito em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), traz a perspectiva de como avançar a sustentabilidade na construção civil.

O principal objetivo do estudo é servir de subsídio para que o governo federal desenvolva futuras políticas de promoção da construção civil sustentável, com recomendações para o aprimoramento do desempenho do setor.

A iniciativa faz parte da preparação para subsidiar o 2º ciclo do Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS), previsto para acontecer de 2015 a 2018. O PPCS foi lançado pelo MMA, por meio do departamento de Produção e Consumo Sustentáveis, em 2011, com o objetivo de fomentar políticas, programas e ações que promovam a produção e o consumo sustentáveis no país.

A publicação traz uma pesquisa que foi realizada com profissionais do setor, além de abordar as necessidades e oportunidades do ramo. O estudo técnico propõe ações para eficiência energética, uso racional de água e destinação de materiais no ambiente construído.

O setor da construção tem alto consumo de recursos naturais e gera grandes volumes de resíduos. O Conselho Internacional da Construção (CIB) aponta a indústria da construção como o setor que mais consome recursos naturais e utiliza energia de forma intensiva. Estima-se que mais de 50% dos resíduos sólidos gerados pelo conjunto das atividades humanas sejam provenientes da construção.

DESAFIOS

A publicação também aborda desafios do setor, como a necessidade de ampliar o conhecimento sobre o tema construção sustentável, de realizar campanhas de esclarecimento à população, de desenvolver capacitações técnicas dos envolvidos, de criar ferramentas específicas, de disponibilizar novos incentivos e linhas de financiamentos e de demandar legislação e regulamentos específicos.

O estudo foi lançado nesta semana durante o 7º Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável, em São Paulo, organizado pelo CBCS e contou com a participação de representantes do setor público, da academia e do mercado. O estudo foi encomendado ao CBCS por congregar experiência técnica em áreas estratégicas e reunir diferentes profissionais do setor da construção.

Confira a publicação completa.

Texto retirado do site do Ministério do Meio Ambiente.

Fonte: Forest Stewardship Council Brasil


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LEIA TAMBÉM:




sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Caravana do Esporte agita o bairro de Santa Bárbara, Niterói




 
 


Caravana do Esporte é um movimento de ação e mobilização social pelo esporte educacional, pelo direito da criança à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer.

Criado em 2005 pela aliança entre o Instituto Esporte e Educação, o Canal de TV ESPN Brasil e o UNICEF, reúne professores, atletas, instituições, organizações esportivas da sociedade civil e se traduz em ação de atendimento a crianças e adolescentes por meio de um evento esportivo educacional, pela formação de professores e educadores locais em Esporte Educacional e pela articulação política para a continuidade local através do envolvimento da comunidade e do poder público na construção de Planos Estratégicos.

Desde 2005, a Caravana já atendeu diretamente 187 mil crianças e adolescentes e 18 mil professores da rede pública de ensino de 75 municípios, em 16 estados brasileiros. Com ações norteadas pelos princípios: inclusão de todos, educação integral, construção coletiva, respeito à diversidade, valorização da cultura local e autonomia.

Os municípios atendidos são indicados pelo Unicef; considerando o baixo IDH – índice de Desenvolvimento Humano e baixo IDI – Índice de Desenvolvimento da Infância. A metodologia é aplicada e coordenada pelo IEE, e a ESPN Brasil transforma as visitas às cidades em documentários jornalístico com duração de 1 hora veiculados mensalmente na grade de programação da ESPN Brasil.

O Projeto Grael e a Caravana do Esporte

O Projeto Grael esteve junto com a Caravana do Esporte desde o início, já tendo participado de diversas edições. Veja, a seguir, fotos da participação da equipe do Projeto Grael em alguns desses eventos:

ITAOBIM, Vale do Jequitinhonha, MG. 2006.

O biólogo Gustavo Borges, da equipe do Projeto Grael, ministra aula de educação ambiental em praia do Rio Jequitinhonha. Foto Axel Grael.

Durante a explicação aos professores de Itaobim, fomos brindados com um belo arco-íris. Foto de Axel Grael.

Marinheiros de primeira viagem. Com a ajuda de professores e alunos do Projeto Grael, jovens de Itaobim navegam pela primeira vez nas águas do Rio Jequitinhonha. Foto Axel Grael 

Alunos de marcenaria do Projeto Grael ensinam voluntários de Itaobim a construir um caiaque de madeira. Foto Axel Grael.


Um trabalho a muitas mãos. Foto de Axel Grael.

Professor Fernando, do Projeto Grael, ensinando professores e voluntários de Itaobim a construir o barco. Foto de Axel Grael.

Equipe de atletas de diversas modalidades que participaram da Caravana do Esporte em Itaobim, MG.  


SALVATERRA e SOURE, Ilha do Marajó, PA. 2006

Ensinando a velejar e a remar em Salvaterra.

Professor Fernando orienta o transporte do caiaque recém construído por professores de Salvaterra para o batismo nas águas do Rio Amazonas, Salvaterra, PA. Foto Axel Grael.

Fomos escoltados por canoístas do Projeto Navega Pará, de Soure, que acompanham a balsa que nos transportou de Salvaterra a Soure. Foto Axel Grael.

Com a criançada do Projeto Navega Pará de Soure.

Cantando o hino nacional. Soure, Pará. Foto de Axel Grael.
 
Fiquei baixinho! Com a pivô, Marta, do basquete feminino, que participou da equipe de atletas da Caravana do Esporte em Salvaterra.


PEIXE, Rio Tocantins, TO. 2011. Lars Grael representou o Projeto Grael.

Lars Grael e a garotada de Peixe.

Lars Grael e a atleta Ida, do Vôlei.

Lars Grael ensina a remar.

Lars Grael e Ida remam no Rio Tocantins.







Operação especial vai reprimir crimes ambientais em praias de áreas de preservação do estado


Caminhão do Inea que possui alojamento para os agentes e todos os equipamentos necessários - Renata Cristiane

Principais alvos da fiscalização, que começa nesta sexta-feira, são os parques da Ilha Grande, na Costa do Sol, e praias de Paraty

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RIO - Com a mobilização de todo o efetivo de agentes, a Coordenadoria de Combate a Crimes Ambientais (Cicca), da Secretaria estadual do Ambiente, dá início nesta sexta-feira, no Parque Estadual da Costa do Sol, na Região dos Lagos, à operação especial que vai reprimir crimes ambientais na alta temporada do verão nas praias localizadas em áreas de preservação. Os principais alvos da Cicca são os parques da Ilha Grande, em Angra dos Reis; Costa do Sol, na Região dos Lagos; e as praias de unidades estaduais e federais de Paraty, na Costa Verde fluminense.

O lançamento da operação será feito no Parque da Costa do Sol devido ao excessivo número de crimes ambientais constatados na região por agentes do Cicca, do Inea e da PM. Um caminhão do Inea, que possui alojamento para os agentes e todos os equipamentos necessários, inclusive, de comunicação, será utilizado para dar apoio ao combate aos crimes ambientais. O veículo ficará baseado no início do Caminho Verde, acesso às praias das Conchas, do Peró, Brava e Ilha do Japonês, em Cabo Frio.

— O caminhão ficará no local todos os fins de semana até o carnaval. Ele foi considerado necessário devido ao elevado número de crimes ambientais constatados no último fim de semana. A maior irregularidade é o estacionamento irregular em área de proteção ambiental, churrascos e acampamentos em áreas de vegetação nativa. Vamos usar o rigor para que isso não volte a acontecer — disse o coordenador da Cicca, coronel José Maurício Padrone.

Nas operações, os agentes vão pedir o apoio das prefeituras e da rede hoteleira. Na Ilha Grande, o município já traça a estratégia, junto com o Inea, para limitar o número de pessoas na Praia do Aventureiro. Na Região dos Lagos e na Costa Verde, a fiscalização vai reprimir o acesso de ônibus e vans piratas que fazem o transporte irregular de banhistas.

— Essas ações são essenciais para conscientizar os turistas a protegerem o ambiente das nossas praias. A rede hoteleira vai apoiar as campanhas de conscientização dos visitantes e dos moradores das cidades turísticas. Precisamos preservar as cidades para termos turismo bom e sempre — disse a presidente da associação Cabo Frio Convention Bureau, Maria Inês Oliveros.


A Praia do Aventureiro, na Ilha Grande, que também terá fiscalização - Divulgação
Na Ilha Grande, os principais problemas enfrentados no Parque Estadual da Ilha Grande são o excesso de turistas, lixo e churrasco nas praias, e as trilhas clandestinas. Em Paraty, os mesmos problemas acontecem entre a Ponta da Trindade e a Ponta Negra. As praias do Sono e da Trindade sofrem com o excesso de banhistas. Esta última chegou a receber 40 mil pessoas no último réveillon.

Em Búzios, a prefeitura promete diminuir a ação de flanelinhas e organizar o estacionamento nas ruas do município, com a cobrança de R$ 3 por hora de ocupação de cada vaga. Veículos com placas de Armação dos Búzios estão isentos da tarifa. Também será intensificada a fiscalização das vendas dos passeios turísticos. Para facilitar a locomoção dos turistas

Fonte: O Globo 
 







CASA SUSTENTÁVEL: Prefeitura e Ampla apresentam projeto NO.V.A. - Nós Vivemos o Amanhã


Pronunciamento ao lado dos representantes de todas as instituições envolvidas na implantação da NO.V.A. Foto Luciana Carneiro.

Axel Grael com Sérgio Besserman e Marcelo Llévenes. Foto Luciana Carneiro.

Axel Grael com o presidente da Ampla, Marcelo Llévenes. Foto Luciana Carneiro.


Lançamento de plataforma de Crowdsourcing marca a fase de coleta de sugestões da sociedade, que culminará com a construção de uma casa do futuro

27/11/2014 - A Prefeitura de Niterói e a Ampla lançaram na manhã desta quinta-feira (27.11), a plataforma de crowdsourcing que será a base do projeto NO.V.A. - Nós Vivemos o Amanhã, uma iniciativa inédita no Brasil. O investimento previsto será de R$ 5 milhões, financiados por meio do programa de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) da Agência Nacional de Energia Elétrica.

O projeto será realizado em parceria com a Prefeitura de Niterói, com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e com a Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio). A plataforma digital interativa(nosvivemosoamanha.com.br) permitirá que o público contribua com ideias para a construção de uma moradia do futuro, sustentável, com tecnologias inovadoras que possam facilitar a vida das pessoas e solucionar problemas que existem hoje.

A ativação da plataforma, que começa hoje e vai até o fim do primeiro semestre de 2015, é uma evolução da página Nós Vivemos o Amanhã, comunidade do Facebook que reuniu em apenas três meses cerca de 35 mil pessoas interessadas em contribuir com ideias para a melhoria da qualidade de vida e preservação do planeta.

“Vamos aproveitar a oportunidade para pensar no consumo inteligente de uma maneira mais profunda, em diversas áreas. A Ampla entende que a inovação e novas tecnologias são fatores importantes para o desenvolvimento energético sustentável e para a sociedade”, explica o responsável pela Ampla, Marcelo Llévenes.

Axel Grael, vice-prefeito de Niterói, que representou o prefeito, destacou que o local escolhido passará por profundas transformações. "O espaço, hoje ocioso, vai se transformar num lugar de esporte e lazer e ainda está no meio de um projeto, a Operação Urbana Consorciada (OUC), que vai transformar o centro de Niterói. Ela instiga muito se pensar as soluções de moradia no futuro num bairro que estará em profunda transformação. Lá haverá Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), ciclovias. A mobilidade, a discussão das novas tecnologias, a busca de alternativas energéticas vai atrair um público que pense o futuro da cidade e não apenas da casa do futuro que ali será erguida.

Um comitê avaliador, composto por representantes da Ampla, das universidades, especialistas em crowdsourcing e do escritório de arquitetura Studio Arthur Casas, que ficará responsável pela concepção final do projeto, definirá as ideias que serão efetivamente aplicadas. Os usuários que mais interagirem na plataforma ganham prêmios como uma viagem para Expo Milano 2015, principal evento internacional de Inovação e Tecnologia que ocorre em Roma, que conta com patrocínio da Enel.

Vários temas serão abordados na fase de Crowdsourcing: de mobilidade urbana a combustíveis menos poluentes, de inovação a economia colaborativa, de arquitetura verde e design a saúde e bem-estar. Em comum entre eles, a ótica da sustentabilidade e a perspectiva de um novo consumidor consciente de seu papel na preservação dos recursos naturais.

A Innocentive, plataforma de Crowdsourcing, vai participar da iniciativa desenvolvendo soluções para ideias inovadoras que surgirem durante a construção colaborativa do NO.V.A. “Envolver os mais de 13 milhões de experts de nossa plataforma na busca de soluções dos diversos aspectos relacionados à casa do futuro é missão nobre e de caráter humanitário”, afirma Ari Piovezani, CEO Innocentive Latin America.

A segunda fase do projeto será marcada pela construção da moradia, com previsão de conclusão em 2016. Finalizada a obra, o espaço será utilizado pela Ampla para estudos de eficiência energética, além de funcionar como um living lab, testando novas experiências de consumo e convivência num modelo inédito. A casa será habitada por pessoas dispostas a colaborar com o projeto Nós Vivemos o Amanhã, com o objetivo de estudar o impacto da mudança de hábitos e da tecnologia no dia a dia.

A moradia do futuro

Situada numa área cedida pela Prefeitura de Niterói, ao lado da Concha Acústica, a casa do futuro da Ampla será projetada pelo escritório de arquitetura Studio Arthur Casas. “Participar do projeto nos traz a oportunidade de desenvolver soluções que serão incorporadas ao nosso conceito de arquitetura residencial e nos engaja como co-responsáveis na disseminação de ideias e soluções de problemas que o homem enfrentará em sua relação com o espaço e o meio ambiente nos próximos 50 anos”, afirma Arthur Casas.

Fonte: Prefeitura de Niterói