terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Alerta por SMS pode prevenir catástrofes / Defesa Civil de Niterói e a do Estado lançam serviço de aviso de tempestades.






A Defesa Civil de Niterói e a do estado lançaram um serviço por mensagens (SMS) que informa à população sobre os riscos de grandes tempestades e até de queimadas. O sistema, que antes era usado para alertar líderes comunitários de áreas de risco sobre acidentes climáticos, agora está disponível para todos os moradores da cidade e de municípios vizinhos. O programa traz uma alternativa para São Gonçalo que está, há um ano, sem os serviços de alerta de sirenes — instaladas pelo governo do estado — em 25 áreas de risco da região. Ontem, uma equipe da Defesa Civil realizou um ação, no Centro de Niterói (ao lado do Terminal Rodoviário João Goulart) para cadastrar os telefones dos moradores da região. Outro evento será organizado, na próxima quarta. Mas os interessados também podem fazer o cadastro através da página: www.defesacivil.niteroi.rj.gov.br. Na cidade, todas as 30 sirenes funcionam, sob comando da prefeitura.

Segundo o major Walace Ribeiro, subsecretário da Defesa Civil de Niterói, a cidade tem 40 áreas com risco de deslizamento e as mensagens ajudam a alertar a população:

"O SMS também funciona para desmentir boatos que se espalham pelas redes sociais. Antes, só os líderes comunitários recebiam essas informações e repassavam para os moradores das comunidades". O zelador Leandro Rocha, de 37 anos, morador do Morro do Estado, é voluntário da Defesa Civil e já recebia as mensagens com os alertas: "Em 2010, durante a catástrofe que ocorreu na cidade, perdi quatro amigos da minha comunidade que foram soterrados. Então acredito que essas mensagens vão ajudar a salvar vidas".

O silêncio que precede a tragédia. Em São Gonçalo, as 25 sirenes de emergência instaladas pelo Governo do Estado em 18 bairros que são áreas de risco não funcionam há mais de um ano por falta de pagamento. Vítima de um temporal, em 2012, que levou abaixo dezenas de casas, o motorista Aleixo Vaz dos Santos, de 46, morador do Zumbi, lembra o desespero de perder o lar: "Minha mulher estava em casa. E uma parte da parede desabou e por sorte não a machucou. É uma irresponsabilidade o governo deixar essas sirenes inativas".

A opinião é compartilhada pela dona de casa Elza dos Santos, de 57, que mora no Engenho Pequeno: "Em 2010, parte da nossa rua desmoronou. Nada aconteceu com a minha casa, mas a gente fica com muito medo".

A Defesa Civil explicou que o Ministério da Integração já repassou R$9,3 milhões ao Governo do Estado. A verba será usada na contratação de nova empresa para manutenção das sirenes “e o sistema voltará a funcionar ao fim do processo licitatório”. Mas não deu prazo.

Fonte original: Jornal Extra
Fonte: Defesa Civil de Niterói








Defesa Civil de Niterói recebeu o Ministério Público do Rio de Janeiro



Dra. Denise Tarin e dirigentes da Defesa Civil estadual visitam a Defesa Civil de Niterói.


A Defesa Civil de Niterói recebeu nesta quarta – feira (25), a Procuradora de Justiça do Ministério Público do Rio de Janeiro, Dra. Denise Tarin, que lidera o Programa Morte Zero, o qual tem o objetivo de evitar tragédias e estabelecer medidas preventivas e procedimentos de segurança relacionados ao período das chuvas de verão. No encontro também estiveram presentes o superintende operacional da Defesa Civil do Estado do Rio, Coronel Hess, Coronel De Moraes, diretor geral do departamento de Defesa Civil do Estado, a Major Silvia Santana do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Nacionais que foram recebidos pelo subsecretário de Defesa Civil de Niterói, Major Walace Medeiros.

No encontro os representantes dos órgãos, Ministério Público do Rio de Janeiro, Defesa Civil Estadual e Defesa Civil Municipal, discutiram sobre as principais ações realizadas no município de Niterói no combate e prevenção de desastres, a importância da comunicação preventiva com a população, que é feita através do sistema de alerta por mensagens e como o município está organizado para dar resposta a eventos extremos.

A reunião também teve como foco a discussão sobre um macro planejamento que tem a finalidade o fortalecimento de todo o sistema estadual de Proteção e Defesa Civil. A partir de levantamentos de boas práticas e detecção de vulnerabilidades, o grupo irá estruturar um planejamento no sentido de dar suporte as defesas civis municipais com maior área de risco relacionadas a chuvas fortes e também ao Estado no seu papel de apoiador tanto nas ações preventivas de monitoramento e emergenciais.

De acordo com os representantes, a Defesa Civil de Niterói foi escolhida para participar do grupo de trabalho por estar num patamar considerado elevado no que se refere a estrutura e sistema de trabalho. Na ocasião foi mostrado o centro de Monitoramento e Operações da Defesa Civil de Niterói e como o órgão atua na avaliação de riscos e emissão de alertas à população.









MORRO DO CAVALÃO - LAZER, ESPORTE E CONVÍVIO: Obras de revitalização serão concluídas até o fim desta semana





Local irá abrigar um campo com grama sintética, além de parquinho infantil e área de convivência, com mesas e cadeiras. Foto: Divulgação



Intervenções fazem parte do programa "Prefeitura Presente" que vem recuperando áreas degradadas em todas as regiões da cidade

A Prefeitura de Niterói conclui até o fim desta semana as obras de revitalização de um campo de futebol no Morro do Cavalão, entre São Francisco e Icaraí, na Zona Sul da cidade. O local ganhará um campo com grama sintética, além de parquinho infantil e área de convivência, com mesas e cadeiras.

A obra faz parte do projeto "Prefeitura Presente", que vem recuperando áreas degradadas em diversas localidades de todas as regiões da cidade.

Segundo a Empresa Municipal de Moradia, Urbanização e Saneamento (Emusa), estão em andamento, as intervenções nas comunidades do Maceió, Vale Feliz (Região Oceânica), Holofote (Santana, Zona Norte), Jurujuba e Pimba (Fonseca). E há previsão de obras também no Morro do Boa Vista, no bairro de São Lourenço.

As obras consistem em reformas de quadras, campos de futebol, construção de vestiários, recuperação de vias, implantação de parques infantis e academias para a Terceira Idade.

O "Prefeitura Presente" já beneficiou diversas localidades de Niterói como Praça Irênio de Mattos Ferreira (Engenho do Mato), Nova Brasília (Engenhoca), Mineirinho (Ponto Cem Réis), Baldeador, Palmeira (Fonseca), Santo Cristo (Fonseca), Serrão (Cubango), Ititioca, Vintém (Bairro de Fátima), Leopoldina (Barreto), Praça da Saudade (Maria Paula), Castro Alves (Fonseca), Horto do Barreto, Figueira (Caramujo), Morro do Mic (Ilha da Conceição), Palácio (Ingá), Coronel Leôncio (Engenhoca), Mato Grosso (Badu) e General Castrioto/Boulevard (Barreto).

Fonte: O Fluminense




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EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO: Niterói lança campanha para manter a tendência de queda do número de acidentes



Entre os dias 6 e 10 de fevereiro, a NitTrans realizará distribuições de panfletos educativos para segurança no trânsito. Foto: Evelen Gouvêa/Arquivo


Em 2015 foram protocolados 1.087, contra 1.150 no ano passado. Campanha tenta diminuir índice em 2017

Por Giovanni Mourão

Após um decréscimo de mais de 78% no número de acidentes de trânsito entre 2013 e 2015, Niterói registrou um aumento de 5,4% de 2015 para 2016. Foram protocolados 1.087 acidentes no município em 2015, ao passo que em 2016 o índice subiu para 1.150. A campanha “Volta às Aulas” é uma das maneiras que a Niterói Transporte e Trânsito (NitTrans) está promovendo a educação no trânsito para voltar a reduzir o índice.

Nesta segunda-feira (30), o auditório do Caminho Niemeyer recebeu cerca de 100 pessoas para uma série de palestras da campanha, com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre da importância do comportamento responsável e humano ao volante. O Coronel Paulo Afonso Cunha, presidente da NitTrans, falou a respeito do aumento de acidentes e da importância do evento.

“Estamos inserindo os agentes de trânsito no processo educativo, pois as pessoas precisam entender que, além da fiscalização, a educação é priomordial para impedir acidentes. Devido à melhoria na fluidez do trânsito e ao aumento no número de motocicletas na rua, o número de acidentes subiu ligeiramente. Esse ano, vamos tentar reverter esse pequeno aumento”, afirmou, destacando que as estradas Francisco da Cruz Nunes, Caetano Monteiro e Av. Ewerton da Costa Xavier (Av. Central) são as vias com os maiores índices de acidente na cidade.

Pela manhã, as palestras tiveram como público-alvo agentes de trânsito. À tarde, também foram ministradas palestras, direcionadas a representantes e motoristas de transporte escolar, sobre legislação no trânsito e comportamento humano, além de um curso de Direção Emocional.

De acordo com Priscilla Lundstedt Rocha, palestrante e chefe do departamento de Educação para o Trânsito da NitTrans, a campanha busca capacitar motoristas e representantes de transporte escolar.

“Estamos promovendo uma espécie de reciclagem aos motoristas, com o objetivo de fazê-los trabalhar ainda melhor e com mais controle emocional. Queremos promover a educação, pois infelizmente nossa sociedade está cada vez mais egoísta. A Direção Defensiva propõe pensar no outro, antevendo o que o próximo pode fazer de errado para poder se precaver do pior”, explicou.

À tarde, também foram ministradas palestras, para representantes e motoristas de transporte escolar, sobre legislação no trânsito e direção defensiva. Para a educadora, a sociedade não dá o devido valor para campanhas e ações de educação no trânsito.

“Atualmente, a utilização do uso celular ao volante e a falta de cadeirinhas para crianças nos veículos são algumas das principais causas de acidentes no trânsito. Todos os dias, morrem 155 pessoas no Brasil em acidentes de trânsito. É necessário que se valorize as ações educativas e o que se aprende na autoescola”, disse Priscilla Lundstedt.

Entre os dias 6 e 10 de fevereiro, a NitTrans realizará distribuirá panfletos educativos para segurança no trânsito escolar em escolas públicas e particulares.

Fonte: O Fluminense 



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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

CIÊNCIA: Cenas de um sítio arqueológico

 
 
Sistema meticuloso permite compilar informações sobre a vida e a morte há 10 mil anos em caverna de Lagoa Santa (Foto: Léo Ramos Chaves/Revista Pesquisa FAPESP).


Maria Guimarães | Revista Pesquisa FAPESP

“Posso tirar este ossinho?” A bióloga petropolitana Lisiane Müller aponta para um fragmento sustentado por palitos de dente sobre um esqueleto ainda enterrado. Curvada sobre a quadra de escavação, por horas a fio ela separa grãos de sedimento com um pincel e os empurra para uma garrafa de plástico cortada à guisa de pá.

O arqueólogo André Strauss, professor visitante brasileiro na Universidade de Tübingen, na Alemanha, verifica que é impossível avançar na exumação sem retirar o osso. Strauss é um dos coordenadores da equipe composta por uma média de 25 voluntários, com variedade de especialidade (e sotaques), e nada acontece no sítio arqueológico sem a sua autorização ou de seu colega Rodrigo Elias de Oliveira, dentista e bioantropólogo ligado ao Laboratório de Estudos Evolutivos e Ecológicos Humanos (LEEEH), da Universidade de São Paulo (USP).

A cena acontece na Lapa do Santo, uma caverna na região de Lagoa Santa, Minas Gerais, que nos últimos anos vem se revelando um importante centro de rituais ligados à morte em um período entre 10 mil e 8 mil anos atrás, conforme relata artigo publicado em dezembro na revista Antiquity (ver Pesquisa FAPESP nº 247).

Antes de serem retirados, todos os achados precisam ser localizados no espaço com ajuda de um aparelho de topografia, conhecido como estação total, que fornece coordenadas ao longo de três eixos. Todos os dias, e antes que modificações sejam feitas em qualquer trecho da escavação, a equipe também faz um registro fotográfico detalhado do avanço na exposição de cada ossada. Essas fotos são impressas ali mesmo, e sobre elas o responsável por cada exumação vai anotando observações. Pequenos quadrados vermelhos de plástico posicionados em vários pontos do sepultamento também são localizados (ou plotados) e incluídos na fotografia, e depois ajudam a reconstruir um modelo tridimensional de cada esqueleto.

O trabalho é feito com imenso cuidado, solenidade até, não só porque qualquer deslize pode representar milhares de anos perdidos – só se pode pisar de meias na quadra de escavação, para evitar danos às ossadas. Mais marcante é a presença dos habitantes antigos que foram sepultados por seus companheiros, como a criança que morreu com cerca de 8 anos de idade e foi posta deitada de lado, com as pernas dobradas e os braços entre elas. Olhar de perto esse esqueleto, cuidadosamente sepultado a ponto de estar na mesma posição há cerca de 10 mil anos, provoca forte emoção. Ainda mais perturbador é perceber hoje uma atenção equivalente de parte de um grupo tão distante no tempo e em procedência. Além dos inúmeros sotaques brasileiros, em 2016 a equipe também contou com a mexicana María López Sosa e a alemã Franziska Mandt, ambas estudantes da Universidade de Tübingen.

A sensação da expedição era o esqueleto de uma mulher acompanhado de minúsculos ossos que, à medida que foram expostos, revelaram compor o esqueleto de um feto ou bebê recém-nascido. Ali ficava Oliveira durante praticamente o dia todo, retirando grão por grão de sedimento, enquanto mantinha um olho nas outras exumações em curso. De acordo com ele, a mulher foi acomodada de joelhos na cova, com o corpo dobrado por cima das pernas em posição fetal, provavelmente com o tronco torcido de maneira que, caso ainda estivesse grávida, a barriga ficaria para o lado e não abaixo das costelas. Isso, e mais a pedra que servia de lápide, explicaria o fato de o diminuto esqueleto estar afastado dos ossos da suposta mãe.

Rigor exaustivo

“Só vou saber se era bebê ou feto quando examinarmos este dente no laboratório”, explicou o dentista ao encontrar um fragmento recuperado graças às exaustivas práticas de busca. O sedimento retirado com ajuda de um pincel, ou de uma pera de borracha usada para assoprar, é passado por pequenas peneiras de cozinha – daquelas que se põe em cima da caneca para separar a nata do leite fervente – com ajuda de um regador de água, de maneira a separar os fragmentos menores.

Quando um pequeno recipiente, chamado de petisqueira, foi levado de volta ao dentista supostamente sem nada relevante dentro, ele pinçou o dente. De volta a São Paulo, as análises não permitiram uma resposta conclusiva. “É bem típico da época em torno do nascimento, com alguma margem de erro, de maneira que poderia estar no fim da gestação ou ter nascido”, explica. Os dentes de leite começam a se formar entre o segundo e o terceiro mês de gestação.

Além dos coadores para o material delicado, boa parte do sedimento retirado da escavação passa por uma grande peneira pendurada em um tripé, para separar fragmentos que escaparam ao crivo do pincel. Nessa função que requer atenção constante e uma boa resistência à poeira que enche o ar, era frequente encontrar Gabriel Francisco Pereira, voluntário que vive em Lagoa Santa e que “sabe tudo da região”, segundo Strauss, e a veterinária Nina Hochreiter, que pouco depois dos 50 anos se aposentou e passou a dedicar-se à paixão por arqueologia – era sua quarta participação como voluntária na Lapa do Santo.

Leia a íntegra da reportagem em http://revistapesquisa.fapesp.br/2017/01/10/cenas-de-um-sitio-arqueologico/?cat=ciencia.

Fonte: Agência FAPESP








Instituto Geológico digitaliza Boletins da Comissão Geographica e Geologica



Publicados entre 1889 e 1930, fascículos têm conteúdo técnico-científico com informações baseadas em resultados experimentais



Agência FAPESP – A equipe do Centro de Comunicação Técnico-Científica do Instituto Geológico (IG), em conjunto com o Núcleo Curadoria do Acervo Histórico concluíram, no final de 2016, a digitalização dos boletins da Comissão Geographica e Geologica (CGG), editados em fascículos, entre 1889 e 1930.

Ao todo foram digitalizados 21 boletins que agora poderão ser acessados por pesquisadores, estudantes e público interessado. As publicações têm conteúdo técnico-científico baseados em resultados experimentais, observações de cunho científico e de divulgação fundamentadas em opiniões técnicas dos especialistas.

Os boletins estão disponíveis no site do IG no endereço http://igeologico.sp.gov.br/publicacoes/boletim-cgg/.

Criado em 2010, o Núcleo Curadoria do Acervo Histórico tem como objetivo identificar, organizar, descrever, preservar e divulgar o acesso às informações de uma importante documentação relativa aos estudos geocientíficos que nortearam a ocupação do solo no Estado de São Paulo. A próxima etapa será disponibilizar os boletins do Instituto Geográfico e Geológico (1939-1975) e os boletins do Instituto Geológico (1976-presente).

Fonte: Agência FAPESP





Desperdício de água chega a 31,4% em SP e já supera os anos pré-crise hídrica



Represa Jaguari em fevereiro de 2016 (à esq.) e em janeiro de 2017 (à dir.) (Foto: Márcio Fernandes/Estadão)


Estadão - São Paulo - 28/01/2017

De acordo com dados da Sabesp, entre janeiro e setembro foi perdido o equivalente a quatro represas do Guarapiranga com vazamentos na rede e fraudes como ligações clandestinas; desperdício teve alta de 10% em relação a 2015

SÃO PAULO - Menos de um ano após o término declarado da crise hídrica paulista, o desperdício de água tratada registrado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) voltou a crescer. E já supera os índices de perdas medidos antes do início da seca histórica e do racionamento ocorridos entre 2014 e 2015.

Os últimos dados divulgados pela estatal mostram que o índice de perdas de água por meio de vazamentos na rede e fraudes como ligações clandestinas chegou a 31,4%, alta de 10% em relação a 2015. Na prática, a cada 1 mil litros de água tratada pela Sabesp, 314 litros se perdem por buracos na tubulação antes de chegar aos consumidores ou são furtados, causando prejuízo financeiro.

Um cálculo feito pela reportagem, a partir do último balanço divulgado pela Sabesp, aponta que entre janeiro e setembro de 2016 mais de 600 bilhões de litros de água tratada foram desperdiçados, o que corresponde a mais da metade da capacidade normal (sem contar o volume morto) do Sistema Cantareira ou a quase quatro represas do Guarapiranga cheias.

Em 2015, segundo ano da crise, as perdas da Sabesp haviam caído para 28,5%, menor índice já registrado pela companhia. O resultado, contudo, foi reflexo do racionamento de água feito na Grande São Paulo por causa da seca, principalmente no primeiro semestre, quando parte da população chegou a ficar até 20 horas por dia sem água. Os dados completos de 2016 serão divulgados apenas em março.

A Sabesp já esperava uma alta nas perdas de água na distribuição por causa da normalização do abastecimento, que ocorreu no fim de 2015 - em março de 2016, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou o fim da crise. Mas o índice registrado no terceiro trimestre de 2016 já superou até a média observada em 2013 (31,2%) e 2012 (31,1%), quando não havia crise nem racionamento. Em 2014, ano marcado pelo início dos cortes de água, o índice foi de 29,8%. No País, a média é de 36,7%, de acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), do Ministério das Cidades.

À época, a Agência Reguladora de Saneamento e Energia de São Paulo (Arsesp), que fiscaliza o serviço prestado pela Sabesp, havia definido como meta para 2016 um índice de perdas de 27%. Segundo a Sabesp, cada ponto porcentual do índice de perdas corresponde a um volume de água suficiente para abastecer cerca de 300 mil pessoas. A própria companhia havia estipulado como meta para 2016 perdas de 28,4%.

Os resultados colocam em xeque a eficiência do programa de redução de perdas de água feito pela Sabesp, que já gastou mais de R$ 1 bilhão desde 2009 e é alvo de investigação do Ministério Público Estadual (MPE) desde 2014 por suspeita de favorecimento a empresas de ex-diretores da companhia.

O presidente do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos, acredita que a contenção de investimentos feitos pela companhia por causa das crises hídrica e financeira nos dois últimos anos pode ser uma das causas da alta no índice de perdas acima do que já era esperado com o fim do racionamento. “Perda de água é uma coisa na qual não podemos deixar de investir nunca. O envelhecimento natural da rede faz com que esse índice piore sozinho e, por isso, é preciso investir de forma contínua para reduzir as perdas a longo prazo. Por causa da crise, a Sabesp focou seus investimentos em obras relacionadas aos mananciais, para aumentar a segurança hídrica”, afirma.

Dados da Sabesp mostravam, em 2014, que 51% da rede de abastecimento na Grande São Paulo tinha mais de 30 anos de uso. O envelhecimento das tubulações é um dos principais motivos das perdas físicas (por vazamentos) de água, que correspondem a cerca de 65% do volume total de água desperdiçada pela própria empresa antes de chegar às residências.

“Com a normalização do abastecimento, a água volta a circular com mais pressão e pontos que já tinham alguma fragilidade sofrem com vazamentos. Por isso, é preciso dividir a rede em pedaços e substituir os trechos mais antigos por novas tubulações, além de combater as fraudes. Qualquer contenção dos investimentos impacta aumento das perdas”, afirma Édison Carlos.

Somente entre janeiro e setembro de 2016, a Sabesp flagrou 19.162 casos de furto de água na Grande São Paulo, que desviaram cerca de 2,9 bilhões de litros, volume suficiente para abastecer 385 mil pessoas por um mês. No mesmo período de 2015, foram descobertas 14,2 mil fraudes, com prejuízo de 2,7 bilhões de litros.

Estoque para a Grande SP dobrou em 1 ano

A normalização do regime de chuvas sobre os reservatórios e o consumo de água ainda abaixo dos padrões pré-crise hídrica impediram que o aumento das perdas na distribuição comprometessem o abastecimento na Grande São Paulo ao longo do ano passado.

Em um ano, o estoque de água disponível nos seis principais mananciais que abastecem a região metropolitana praticamente dobrou, passando de 585,4 bilhões de litros, em janeiro de 2016, para 1,1 trilhão nesta sexta-feira, 27, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

Só no Sistema Cantareira, o maior deles, a quantidade de água nas represas triplicou, fazendo com que o índice de armazenamento subisse de 14,7% para 58,8%. Os dados não incluem as duas cotas do volume morto dos reservatórios, usadas emergencialmente entre 2014 e 2015.

Em 2016, entraram no sistema 62% mais água do que em 2015 e a tendência é que o volume continue subindo. Só neste mês já choveu no Cantareira 40% mais do que a média para janeiro. Enquanto isso, a população consome 13% menos água do que antes da crise.

Sabesp diz que alta da pressão na rede aumentou perdas

A Sabesp alega que o “aumento da disponibilidade de água nas redes”, após o fim da crise, e a “diminuição do período de gestão de pressão” provocaram “uma elevação proporcional das perdas de água”. Essa medida, diz, foi feita para “diminuir o desconforto da população, mas tem como contrapartida aumentar as perdas de água”. Segundo a estatal, seu índice de perdas por vazamentos é compatível ao de cidades como Chicago e Barcelona. A companhia informou que vai investir R$ 520 milhões neste ano, substituir 674 km de redes até 2019 e que contratos de performance já resultaram em uma economia de 1.100 litros por segundo desde 2009.

Fonte: Estadão







Rede municipal retorna às aulas nesta quinta em Niterói





FME registrou crescimento em 12% nas matrículas

Estudantes da rede municipal de Niterói retornam às aulas na próxima quinta-feira (2). De acordo com a Fundação Municipal de Educação (FME), cerca de 30 mil novos alunos iniciarão o ano letivo, sendo nove mil na Educação Infantil e 21 mil no Ensino Fundamental, o que significa um aumento de 12% em relação ao ano passado.

Para garantir a segurança dos alunos na volta às aulas, agentes da Niterói Transporte e Trânsito (NitTrans) estarão no entorno das escolas promovendo uma campanha de conscientização e orientação para o trânsito. Já a Guarda Municipal dará continuidade ao projeto “Patrulha Escolar”, que prevê visitas diárias às escolas com o objetivo de prevenir a violência.

De acordo com o presidente da Fundação Municipal de Educação, Bruno Ribeiro, o desafio em 2017 é dar continuidade ao trabalho que vem sendo realizado: “A eficiência que temos apresentado se deve à qualidade e ao empenho dos profissionais que integram a rede. O objetivo é continuar viabilizando uma educação pública de qualidade para os nossos alunos”.

Niterói conta hoje 91 escolas municipais, sendo 42 Unidades de Educação Infantil (UMEI) e 49 de Ensino Fundamental. Ano passado foram inauguradas as UMEIs Eduardo Campos (Matapaca) e Regina Leite Garcia (Teixeira de Freitas), totalizando 20 novas escolas entregues pela atual gestão.

Para a secretária municipal de Educação, Ciência e Tecnologia, Flávia Monteiro de Barros, o momento de expansão da rede exige uma olhar diferenciado. “O planejamento pedagógico para 2017, inclui a continuidade e a implementação de projetos importantes. Podemos citar os programas Alfabetização e Letramento para 3º e 4º ciclos, o Avaliar para Conhecer, o de Consolidação das Aprendizagens, os cursos de Formação Continuada para profissionais da Educação. Temos também uma grande expectativa em torno dos resultados da Prova Brasil”.

Fonte: O Fluminense  








ARBORIZAÇÃO URBANA REDUZ CUSTOS DE ENERGIA NA CIDADE



(Photo by Jakupica)



How the Tree Outside Your Window Helps You Save Money

Rachel Dovey

Trees, those leafy Earth Day symbols of environmentalism, already clean up the air and guard against soil erosion. Turns out, they also help cities cut down on both money and emissions by simply providing shade and blocking strong winds around buildings.

Those are among the findings of a new study from a group of USDA Forest Service scientists published in “Urban Forestry and Urban Greening,” which estimates that the U.S. supply of city trees saves close to $7.8 billion in reduced energy costs each year. The savings come from reduced electricity use (an estimated 38.9 million MWh annually) and heating costs. They also lead to a slash in emissions valued at $3.9 billion annually. 

"... U.S. supply of city trees saves close to $7.8 billion in reduced energy costs each year. The savings come from reduced electricity use (an estimated 38.9 million MWh annually) and heating costs. They also lead to a slash in emissions valued at $3.9 billion annually". 

How a tree affects its neighboring buildings’ energy use is, not surprisingly, a somewhat complicated science. While it might provide shade and cool the air in the summer (presumably saving on costs associated with air conditioning), it might also provide the same in winter, causing residents to turn up the heat. Researchers took this into account, considering where trees were located in relation to sunshine and wind speed, and whether they shed their leaves in winter. Ultimately, they combined field data on urban trees with local tree- and land-cover maps to get a countrywide estimate.

“There is much literature on tree effects on building energy use, but limited estimates at the national scale,” the researchers write. “There have been national estimates of energy savings from proposed plantings of millions of trees … but none could be found estimating the effects of the current urban forest.”

Certain states saw more energy savings than others — Florida, Texas and California topped the list with $643 million, $601 million and $410 million respectively. Researchers noted that focusing just on tree management in the country’s most densely populated areas, which make up about 3.6 percent of the U.S., would lead to significant savings.

But the takeaway of this study is not as simple as that old Earth Day slogan, “Plant a Tree.” Instead, cities should plant trees strategically.

“Tree size, species (evergreen vs. deciduous), and tree distance and direction from the building all affect building energy use,” according to the study. “While results vary by climate zone, in general, large trees to the west side of the building provide the greatest average reduction in cooling energy savings and large trees to the south side tend to lead to the greatest increase in winter energy use.”

Fonte: Next City








MOBILIDADE E TRÂNSITO: Plano Icaraí é apresentado aos moradores do bairro




Proposta em estudo na Prefeitura e que foi submetida à apreciação dos moradores.



30/01/2017 - Cerca de 150 pessoas compareceram, na noite da última quinta-feira (26/1), à primeira reunião do Plano Icaraí, um planejamento desenvolvido pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Mobilidade e pela Niterói Transporte e Trânsito (NitTrans) para dar mais fluidez ao trânsito do bairro. A equipe apresentou a proposta de alterações, esclareceu dúvidas e acolheu sugestões da população.

A secretária municipal de Urbanismo e Mobilidade, Verena Andreatta, explicou as mudanças, que incluem a proibição de estacionamento em algumas vias, mudança nas rotas de ônibus, remoção de pontos de táxis, implantação de ciclofaixas – todas para mitigar o congestionamento no bairro.

“Hoje, a maior parte das ruas tem estacionamento, fluxo de ônibus e carros, a sinalização semafórica ainda não foi atualizada. O ônibus para, pega o passageiro, a fila de carros fica bloqueada, porque a via não está preparada para fluidez. Propomos que as principais vias de ligação, como Miguel de Frias, Álvares de Azevedo, Lopes Trovão, Mariz e Barros, Ari Parreiras, Joaquim Távora, Jornalista Alberto Francisco Torres, Gavião Peixoto e Roberto Silveira sejam de fluxo prioritário para o transporte público, permitindo a fluidez nas outras vias”, explicou Verena, frisando que a população pode sugerir outras medidas e modificações no projeto.

O subsecretário de Edificações, Renato Barandier, tirou as dúvidas do público, composto em sua maioria por moradores, comerciantes e taxistas. Segundo Barandier, é importante ter vias para passagem de veículos e outras para acesso aos comércios, com estacionamento.

“O projeto foi pensado para que melhore a circulação não só de veículos, mas de pedestres e ciclistas também. Com a alteração, não será necessário andar mais de 150 metros para pegar um ônibus, por exemplo. O plano prevê a implantação de ciclofaixa na Rua Lopes Trovão e estudamos a criação de outras vias exclusivas para ciclistas na Miguel de Frias ou na Álvares de Azevedo. Serão instalados 150 paraciclos no bairro”, exemplifica o subsecretário.

Já o presidente da NitTrans, coronel Paulo Afonso Cunha, informou que a sinalização no bairro também será modernizada, com a instalação de 13 sinais inteligentes que, equipados com câmeras, informarão aos operadores quais as ruas com maior fluxo de veículos e permitindo alterações no trânsito. Outros 29 semáforos passarão por melhorias, como a instalação de no-breaks – equipamentos que manterão a sinalização acessa mesmo em caso de interrupção da energia.


Proposta – O projeto concentra o fluxo de ônibus em quatro vias que ligam a Praia de Icaraí a Santa Rosa: Álvares de Azevedo, Lopes Trovão, Mariz e Barros e Joaquim Távora. Os coletivos deixarão de passar pela Rua Presidente Backer.

No sentido oposto, a Rua Miguel de Frias e a Avenida Almirante Ary Parreiras continuarão a receber os coletivos. Os ônibus deixarão de passar pelas ruas General Pereira da Silva, Tavares de Macedo, Domingues de Sá e Avenida Sete de Setembro.

Ainda de acordo com o plano, ficará proibido o estacionamento e pontos de táxi na Álvares de Azevedo e na Lopes Trovão, que são ruas mais estreitas, no trecho que vai da praia até a Roberto Silveira, em ambos os lados. Na Mariz e Barros e Miguel de Frias, vias mais largas, será permitido o estacionamento e paradas de táxis.

O plano estuda a viabilidade da construção, a médio prazo, de um túnel ligando as ruas Cinco de Julho (a partir da esquina com a Gavião Peixoto) e Oswaldo Cruz.

A Rua Lopes Trovão poderá ganhar uma ciclofaixa e ainda está estudo a implantação da via para ciclistas na Miguel de Frias ou na Álvares de Azevedo.

Os sinais inteligentes serão instalados na Avenida Jornalista Alberto Torres, nas esquinas com as ruas Miguel de Frias e Álvares de Azevedo; na Avenida Roberto Silveira, nos cruzamentos com as ruas Lopes Trovão, Presidente Backer, General Pereira da Silva, Álvares de Azevedo, Castilho França e Miguel de Frias; na Rua Lopes Trovão, nas esquinas com Gavião Peixoto e Mem de Sá, e Avenida Almirante Ary Parreiras esquina com Rua Irineu Marinho. Dois equipamentos já estão em funcionamento, nas esquinas da Ary Parreiras com Avenida Roberto Silveira e Rua Lemos Cunha.

Icaraí ganhará também três painéis fixos que passarão aos motoristas informações sobre o trânsito na cidade. Os equipamentos serão instalados na Avenida Jornalista Alberto Torres, altura da Praça Getúlio Vargas; na Avenida Roberto Silveira, altura da Avenida Almirante Ary Parreiras, e na Rua Marquês do Paraná, pouco antes da Rua Miguel de Frias.


Fonte: Prefeitura de Niterói






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TRÂNSITO E MOBILIDADE EM NITERÓI - CCO: Trânsito de Niterói terá painéis informativos







Anderson Carvalho

Quando o motorista passa pela Ponte Rio-Niterói se informa sobre o trânsito na via através de painéis eletrônicos. Assim, fica sabendo se há engarrafamentos e onde. Os motoristas de Niterói também terão painéis similares, instalados pela prefeitura. Três já foram instalados e estão em fase de testes, sendo um na Avenida Roberto Silveira, esquina com a Avenida Almirante Ary Parreiras, em Icaraí; outro na Alameda São Boaventura, próximo à Ponte e outro na Avenida Visconde do Rio Branco, esquina com a Rua José Clemente, no Centro. Ao todo, a cidade terá 10 painéis.

Os demais locais que terão os painéis são: Avenida Jornalista Alberto Torres, em Icaraí; Rua Leonor da Glória, no Largo da Batalha; na Estrada Fróes, na altura do estacionamento da Neltur, em São Francisco; na Avenida Marquês do Paraná, no Centro; na Estrada Franscico da Cruz Nunes, em Itaipu e na Rua Benjamin Constant, no Barreto. Os locais exatos ainda serão definidos.

Os painéis vão trazer informações sobre o trânsito na cidade e serão abastecidos pelo Centro de Controle Operacional da Mobilidade (CCO), que fica em Piratininga. Até o carnaval, oito deles já estarão instalados. Os últimos serão da Região Oceânica e da Marquês do Paraná.

A Ecoponte, concessionária responsável pela Ponte Rio-Niterói, mantém um painel informativo sobre o trânsito na via na entrada do túnel Raul Veiga, que liga São Francisco a Icaraí.

Fonte: A Tribuna



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domingo, 29 de janeiro de 2017

MARTINE E KAHENA CONQUISTAM OURO NA COPA DO MUNDO DE MIAMI



Jesus Renedo/ Sailing Energy/ World Sailing.


Campeãs olímpicas vencem na classe 49er FX. Na Finn, Jorge Zarif é líder e só precisa completar regata de medalha deste domingo para garantir o topo do pódio

Um sábado com brilho dourado para o Brasil na etapa de Miami da Copa do Mundo da Federação Internacional de Vela (World Sailing). Na classe 49er FX, Martine Grael e Kahena Kunze subiram no topo do pódio após vencerem a regata de medalha disputada neste dia 28. Na Finn, Jorge Zarif não deu chance aos adversários e, salvo protestos, já não pode mais ser alcançado pelos rivais. Só precisa completar a regata final, marcada para este domingo, dia 29, para sacramentar o ouro.

“Foi muito bom ganhar essa regata da medalha e terminar com o ouro mais uma vez”, disse Kahena, em entrevista para o canal da Federação Internacional de Vela (World Sailing).

“As condições estavam difíceis, mas a gente não desaprendeu a velejar nesse período depois dos Jogos Olímpicos. A primeira volta da regata não foi tão boa, mas a gente conseguiu se recuperar”, acrescentou Martine.

As campeãs olímpicas encerraram a competição com 35 pontos perdidos, bem à frente das concorrentes mais próximas, as norueguesas Ragna Agerup e Maia Agerup, que ficaram com a prata, com 56 p.p. Este foi o segundo título da dupla em Miami (já haviam sido campeãs em 2013 e bronze em 2015) e a segunda medalha de ouro de Martine e Kahena em 2017. As duas já haviam conquistado no começo de janeiro o título do Mid Winters, também em Miami. A próxima grande competição da dupla será a IV Copa Brasil de Vela, em Porto Alegre, de 5 a 11 de março.

Já Zarif conseguiu um primeiro lugar e um quinto nas duas regatas de Finn disputadas neste sábado. Assim, chegou à marca de 17 pontos perdidos, à frente do britânico Ben Cornish, que tem 37 p.p. A regata de medalha da Finn está prevista para 16h40 de Brasília.

Na classe 470 masculina, Henrique Haddad e Breno Abdulklech também se classificaram para a regata de medalha, na nona colocação. Na Laser, Bruno Fontes avançou na oitava posição.

As regatas finais de Miami terão transmissão ao vivo neste domingo, a partir de 15h (de Brasília), no canal da World Sailing no YouTube e no perfil oficial da Confederação Brasileira de Vela no Facebook, nos seguintes endereços:




Outros resultados do Brasil na etapa de Miami da Copa do Mundo:
 
Classe 49er: Robert Scheidt e Gabriel Borges, 16º lugar, com 140 pontos perdidos
Classe RS:X feminino: Bruna Martinelli, 17ª colocação (182 p.p.)
Classe Laser Radial: Gabriella Kidd (Laser Radial), 25ª posição (218 p.p.)
 
VÍDEO DAS REGATAS DE MEDALHA DESTE SÁBADO:

Regata da 49er FX: 00:50:00
Entrevistas em inglês: 01:51:00
 
Mais informações e resultados completos da etapa de Miami da Copa do Mundo:
https://swc2017-miami.sapsailing.com









LAGOA DE ITAIPU: preocupação com o assoreamento



COMENTÁRIO DE AXEL GRAEL:

O artigo no jornal O Fluminense, assinado por Raiana Collier, levanta uma correta preocupação com o problema do assoreamento da Lagoa de Itaipu, na Região Oceânica de Niterói. É, de fato, um problema que preocupa, na verdade não só em Itaipu, mas também na Lagoa de Piratininga, que compõe aquele sistema lagunar.

O assoreamento causa graves danos para o ecossistema das lagoas pelos seguintes motivos:
  • soterrar ambientes do fundo das lagoas que são fundamentais para a cadeia trófica
  • reduzir gradativamente o espelho d'água
  • reduzir a profundidade, que por sua vez, dificulta a circulação da água e facilita o aumento da temperatura, que também prejudica a disponibilidade de oxigênio.
  • a chegada de sedimentos também interfere na turbidez das águas e, consequentemente, na penetração da luz na coluna d'água da lagoa. 

As lagoas de Itaipu e Piratininga são originalmente "lagunas" e o assoreamento é um processo natural nesses ecossistemas. As lagunas são gradativamente assoreadas e tendem a se extinguir. O problema é que no processo natural, isso ocorre num tempo geológico. Ou seja, se não fosse pela cidade em volta, e os impactos causados aos ecossistemas das lagoas, elas tenderiam a morrer de qualquer jeito, mas isso poderia levar séculos.

O problema é que com os impactos ambientais da urbanização, o processo está ocorrendo em poucas décadas e é nossa obrigação garantir a sobrevivência das lagoas, para o benefício do meio ambiente e da própria cidade.

Portanto, como vemos acima, o assoreamento é um grande problema e precisa ser evitado e até mesmo corrigido.

No caso da Lagoa de Itaipu, há dois motivos para o assoreamento. Nas proximidades do Canal de Itaipu, o problema é o sedimento trazido pelo próprio mar. No restante da lagoa, o problema é principalmente causado pelo sedimento trazido pelos rios. Por sua vez, este sedimentos têm origem principalmente na área urbana: ruas sem pavimentação. Podemos afirmar isso pois a Região Oceânica conta com um relevo em forma de anfiteatro, com as montanhas que a circundam ainda bem providas de vegetação natural e, hoje, praticamente todas protegidas pelo Parque Natural Municipal de Niterói - PARNIT ou pelo Parque Estadual da Serra da Tiririca - PESET. A presença da vegetação garante baixos índices de erosão nas encostas, restando os processos erosivos nas ruas não-pavimentadas como a grande fonte de sedimentos.

No caso da Lagoa de Piratininga, não há aporte de sedimentos marinhos. Apenas os sedimentos carreados pelos rios e o lodo acumulado no fundo da lagoa ao longo das décadas em que a região experimentou o crescimento urbano, mas por muito tempo sem a infraestrutura de saneamento. O carreamento de elevada carga orgânica e nutrientes dos esgotos causou a eutrofização da lagoa e o aumento do ritmo de acúmulo do lodo.

Portanto, a principal medida para estancar o processo de assoreamento é a continuidade dos esforços da Prefeitura de Niterói de urbanização e pavimentação das vias dos bairros situados na bacia hidrográfica.

Esse trabalho teve início na atual gestão municipal - em 2013 - e terá continuidade agora com recursos do Programa Região Oceânica Sustentável (Pro-Sustentável).

Em síntese: para estancar o processo de assoreamento é preciso dar prioridade para controlar as fontes de sedimento, ou seja, dar continuidade à pavimentação de ruas e dar prosseguimento ao programa "Se Liga", promovido através de uma parceria entre a Prefeitura de Niterói e o INEA, que notifica donos de imóveis para que providenciem a conexão de suas propriedades à rede de esgoto.

Uma vez controlado o processo de assoreamento, a prioridade passa a ser o desassoreamento. No passado, priorizaram-se dragagens. Hoje, acreditamos em alternativas mais eficientes e menos impactantes do que as primitivas dragagens.

Um dos componentes do Pro-Sustentável é a elaboração de um Plano de Gestão Ambiental para o Sistema Lagunar de Piratininga e Itaipu, com medidas de curto, médio e longo prazo. O sistema lagunar é um dos mais importantes patrimônios naturais da cidade e a sua recuperação depende de compromisso duradouro com um plano de ação responsável e que integre governo e sociedade. Chega de improviso!

Axel Grael
Engenheiro florestal, ambientalista.
Secretário-Executivo da Prefeitura Municipal de Niterói




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Lagoa de Itaipu: assoreamento preocupa quem vive na região

O cenário que se observa é de avanço dos blocos de areia por conta do assoreamento tanto em pontos mais externos quanto internos da Lagoa de Itaipu, na Região Oceânica de Niterói. Fotos: Evelen Gouvêa


Raiana Collier

Bancos de areia se formaram no canal que faz a ligação com o mar, onde antes só era possível atravessar a nado

A falta de ações e iniciativas para salvar a Lagoa de Itaipu, na Região Oceânica de Niterói, continua preocupando moradores e frequentadores da região. Mais de seis meses depois da assinatura de documento com o objetivo de recuperar a integridade ambiental e atividades sustentáveis do sistema lagunar de Piratininga e Itaipu, o cenário que se vê é de avanço dos blocos de areia por conta do assoreamento tanto em pontos mais externos quanto internos da lagoa. O Subcomitê do Sistema Lagunar Itaipu-Piratininga (CLIP) propõe um projeto de aumento de oxigênio nas lagunas, que deve melhorar as condições das duas lagoas. Enquanto isso, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) continua sem previsão para a retomada das obras de desassoreamento dos dois locais, “em função da crise pelo qual passa o Estado do Rio”.

Para o aposentado Luiz Thurler, de 61 anos, a Lagoa de Itaipu está morrendo. Ele lembra que, quando era mais jovem, atravessava o canal artificial a nado. Hoje, fazer o mesmo percurso é tarefa simples com as águas batendo nas canelas.

“Há quatro anos venho tentando chamar atenção para o problema. Acho que é preciso botar uma máquina e tirar a areia. A nascente está fechando. Nunca vi absolutamente nada ser feito nesses anos que moro aqui”, lamentou.

A frequência de banhistas nas areias surgiu com o assoreamento na região do canal artificial aberto nos anos 40, ligando a Praia de Itaipu à de Camboinhas. O integrante do CLIP e biólogo Paulo Bidegain explicou que o assoreamento nessa região acontece por ação do mar.

“O assoreamento no canal é basicamente areia, empurrada diariamente pelo mar. Muito entra e pouco sai. O canal até funcionou por bastante tempo”, defendeu.

Nas partes mais internas da Lagoa, a situação é diferente. Paulo não vê a dragagem do canal da Lagoa de Itaipu como prioridade. Ele explicou que a medida não seria capaz de resolver o problema do assoreamento, principalmente por conta de sua composição.

“Na parte interna da lagoa, apenas um quarto do assoreamento é de areia do mar. O resto é lodo que é, essencialmente, matéria orgânica. Esse lodo é provocado pelo esgoto depositado durante dezenas de anos na Lagoa, que funcionava como uma espécie de estação de tratamento de esgoto de toda a Região Oceânica”, apontou.

O biólogo explica que, em determinado momento de sua história, a Lagoa “entrou em colapso”, e não conseguiu mais processar o esgoto nela depositado. Para ele, a solução para o problema se divide em duas frentes de ação: tratamento de esgoto que ainda é depositado na Lagoa, e um projeto de injeção de microbolhas que transformaria o habitat aquático de anaeróbico para aeróbico, ativando o trabalho de bilhões de bactérias, que podem reduzir a camada de lodo em um metro.

Segundo o Inea, a qualidade da água dos rios da bacia drenante da lagoa de Itaipu “não se apresentam em condições satisfatórias em termos de qualidade de água, em função da contribuição de esgotos irregulares”. O órgão alegou que tem se esforçado para regularizar as ligações clandestinas de esgotos da região por meio do projeto Se Liga, em parceria com a Prefeitura de Niterói e a Concessionária Águas de Niterói. A concessionária realiza um levantamento prévio dos imóveis não conectados em área contemplada por rede coletora e os repassa para que possamos adotar medidas administrativas, assim adequando o lançamento de seus efluentes. Até o momento, foram notificados 900 imóveis com eficácia de 92,41% das ligações.

O instituto, porém, não dá informações sobre o projeto das microbolhas, promovendo aumento do oxigênio dissolvido no sedimento e coluna d’água. A iniciativa, continua sem perspectivas de sair do papel. Sem perspectivas está também o programa de recuperação das lagoas do Inea, parado há quase um ano.

A prefeitura informou que a limpeza do entorno da lagoa é realizada de forma manual, uma vez por semana. Quinzenalmente (principalmente no período de chuvas) é realizado serviço de roçadeira no local. Quando necessário, é realizada também a limpeza com auxílio de maquinários específicos para remoção de entulhos.

Fonte: O Fluminense



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sábado, 28 de janeiro de 2017

ENERGIA SOLAR: Brasil ultrapassa 7 mil conexões de micro e minigeração pelos consumidores-geradores





Em quatro anos, o número de conexões de micro e minigeração de energia superou 7 mil instalações. O número cresceu de 4 conexões registradas em dezembro de 2012 para 7.658 ligações registradas na ANEEL em 25 janeiro de 2017, o que representa uma potência instalada de 75.071,09 kW – suficiente para abastecer 60 mil residências.

A fonte mais utilizada pelos consumidores-geradores é a solar com 7.568 adesões, seguida da eólica com 45 instalações. Confira tabela com o total por fonte. O estado com o maior número de micro e minigeradores é Minas Gerais (1.644 conexões), seguido de São Paulo (1.370) e Rio Grande do Sul (782).

A geração de energia pelos próprios consumidores tornou-se possível a partir da Resolução Normativa ANEEL nº 482/2012. A norma estabelece as condições gerais para o acesso de micro e minigeração aos sistemas de distribuição de energia elétrica e cria o sistema de compensação de energia elétrica, que permite ao consumidor instalar pequenos geradores em sua unidade consumidora e trocar energia com a distribuidora local. A resolução 482 foi revista em novembro de 2015 e, na época, estimou-se que no ano de 2024 mais de 1,2 milhão de consumidores passem a produzir sua própria energia, o equivalente a 4,5 gigawatts (GW) de potência instalada.

De acordo com o diretor-geral da ANEEL, Romeu Rufino, “além das vantagens para o consumidor, também são relevantes os benefícios que a geração distribuída traz ao sistema elétrico: redução de perdas e o custo evitado de ampliação do sistema, pois você gera junto à unidade de consumo; o aumento na segurança do abastecimento; e o ganho sob o aspecto ambiental, pois são projetos totalmente sustentáveis”, afirmou.

Como funciona?

A resolução autoriza o uso de qualquer fonte renovável, além da cogeração qualificada, denominando-se microgeração distribuída a central geradora com potência instalada de até 75 quilowatts (kW) e minigeração distribuída – aquela com potência acima de 75 kW e menor ou igual a 5 MW (sendo 3 MW para a fonte hídrica), conectadas à rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.

Quando a quantidade de energia gerada em determinado mês for superior à energia consumida naquele período, o consumidor fica com créditos que podem ser utilizados para diminuir a fatura dos meses seguintes. O prazo de validade dos créditos é de 60 meses e eles podem ser usados também para abater o consumo de unidades consumidoras do mesmo titular situadas em outro local, desde que na área de atendimento de uma mesma distribuidora. Esse tipo de utilização dos créditos é chamado de “autoconsumo remoto”.

No caso de condomínios (empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras), a energia gerada pode ser repartida entre os condôminos em porcentagens definidas pelos próprios consumidores. Existe ainda a figura da “geração compartilhada”, que possibilita diversos interessados se unirem em um consórcio ou em uma cooperativa, instalarem uma micro ou minigeração distribuída e utilizarem a energia gerada para redução das faturas dos consorciados ou cooperados.

Com relação aos procedimentos necessários para conectar a micro ou minigeração distribuída à rede da distribuidora, foram instituídos formulários padrão para realização da solicitação de acesso pelo consumidor. O prazo total para a distribuidora conectar usinas de até 75 kW é de 34 dias. Desde janeiro de 2017, os consumidores podem fazer a solicitação e acompanhar o andamento de seu pedido junto à distribuidora pela internet.

Da Agência Brasil, in EcoDebate, 27/01/2017

Fonte: EcoDebate






sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

ICMBio divulga balanço de fiscalização na Baía de Guanabara





Em 2016, APA de Guapi-Mirim e Esec da Guanabara fizeram 144 operações contra crimes como desmate de mangue, captura de caranguejo no defeso, pesca ilegal e pássaros em cativeiro

Brasília (26/01/2017) – O Núcleo de Logística e Proteção (Nulop) da Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapi-Mirim e Estação Ecológica (Esec) da Guanabara, no Rio de Janeiro, realizou, no ano de 2016, 144 ações de fiscalização nos trechos da Baía de Guanabara sob sua jurisdição, assim como em áreas adjacentes e zonas de amortecimento, por vias terrestres e aquáticas. Algumas operações ocorreram com o apoio das secretarias do Meio Ambiente dos municípios de Magé e Guapimirim. O balanço foi divulgado nesta quinta-feira (26). As duas unidades são administradas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Por terra, foram realizadas 43 ações de fiscalização em locais como Magé, Itambi, São Gonçalo, Remanso, Barbuda e Várzea Alegre, entre outros. Diversas infrações foram flagradas pelos servidores das unidades de conservação (UCs), como desmatamento de mangue, pássaros silvestres em situação de cativeiro, comércio, transporte, beneficiamento e pesca de caranguejo-uçá em período de defeso.

De acordo com o balanço, mais de 250 aves silvestres foram apreendidas no ano passado. O coleiro-papa-capim foi a ave mais recuperada, passando de 150 animais dentre as recolhidas pela equipe de busca e apreensão. Materiais como alçapões, gaiolas e gaiolões também entraram para as estatísticas dos relatórios.




Vias aquáticas

Já por vias aquáticas, foram realizadas operações nos rios Guapi-Macacu, Guaraí-Mirim, Guaraí-Grande, Caceribu, na área marinha da APA Guapi-Mirim e zona de amortecimento da Esec Guanabara. Infrações como pesca predatória com redes de espera, captura de peixe robalo abaixo do tamanho permitido e o uso de tarrafas em locais proibidos entraram para os autos de fiscalização. Foram apreendidos ainda cerca de 60 quilos de camarão verdadeiro e mais de 70 sacos de caranguejo-uçá, além de tarrafas e redes de arrasto com portas.

Ainda conforme o balanço do Nulop, em todo o ano de 2016 houve um grande afluxo de barcos de arrasto no período do camarão dentro da Baía de Guanabara. Essa modalidade de pesca é terminantemente proibida dentro da APA. O combate exigiu grande esforço de fiscalização dos servidores da APA e Esec, que contaram, inclusive, com apoio da Polícia Militar em algumas operações. Dez autos de infração foram emitidos apenas para barcos praticando arrasto ilegal na área das UCs.

Com relação às apreensões de animais, os servidores explicaram que, após o resgate, todos os bichos são levados à sede das unidades de conservação, onde recebem tratamento adequado e são soltos em seu habitat natural. Os crustáceos são limpos e pesados, antes de retornarem à natureza. Segundo os agentes de fiscalização, em apenas um final de semana durante o defeso (período de proibição de captura) mais de dois mil caranguejos-uçás foram apreendidos e soltos novamente em seu habitat. Os materiais recolhidos recebem um lacre e ficam sob custódia da APA de Guapi-Mirim e Eesc da Guanabara.

Os servidores fizeram questão de destacar que todas essas ações fazem parte da rotina de trabalho das UCs. Algumas saídas não resultam em apreensões ou sinalizações de irregularidades, mas todas são registradas em relatório. Eles lembraram ainda que grande parte da mobilização fiscalizatória vem de denúncias da população que habita o entorno da APA e Esec. Para os servidores, isso mostra uma maior consciência da comunidade com relação à importância da preservação para a manutenção das espécies, resultado em parte das campanhas, cursos e palestras desenvolvidas pelas próprias unidades de conservação.

Comunicação ICMBio - (61) 2029-9280 - com informações de Rafaella Barreto (estagiária) e Juliana Fukuda, analista ambiental do NGI APA Guapimirim/Esec Guanabara

Fonte: ICMBio








VLT DE NITERÓI: Niterói recebe missão da Agência de Desenvolvimento Francesa



Dentre as propostas está a implantação do VLT. Foto: Divulgação / Luciana Carneiro


Prefeitura estrutura com órgão internacional acordo de cooperação para investimentos em urbanização e mobilidade urbana

27/01/2017 - Niterói recebeu na manhã e tarde desta sexta-feira (27/1) uma missão da Agência de Desenvolvimento Francesa (AFD) com objetivo de estruturar um acordo de cooperação para investimentos em mobilidade, urbanização e gestão fiscal. Dentre as propostas está a implantação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) que ligará as estações de barcas de Charitas e da Praça Araribóia, em um percurso total de 11 quilômetros.

O prefeito de Niterói disse que a missão foi uma continuidade do trabalho iniciado por ele no ano passado quando esteve na França conversando com os dirigentes da AFD naquele país. "Essa missão é mais uma etapa de um acordo de cooperação que estamos estruturando com a agência francesa. Isso foi iniciado quando da minha ida na França. Esse acordo é muito importante porque reforça o trabalho que está sendo desenvolvido pela atual gestão da Prefeitura que, desde 2013, vem agindo no sentido de melhorar a gestão fiscal e isso reforça a credibilidade da nossa gestão que vem obtendo reconhecimento ao longo dos últimos anos de instituições independentes. O acordo amplia as possibilidades de intercâmbio de experiências porque a agência francesa tem um portfólio amplo de projetos de cooperação no mundo e essas ações serão muito úteis para a melhoria da gestão pública de Niterói e a implementação de políticas públicas relacionadas a infraestrutura urbana, sobretudo a mobilidade", disse.

O chefe do Executivo municipal informou que serão alinhados os termos do acordo de cooperação que serão encaminhados para a Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento. No escopo do projeto estão também a urbanização dos morros do Estado, Arroz e Boavista, com implantação de infraestrutura básica de saneamento, drenagem, pavimentação, iluminação pública, além de serviços sociais, regulamentação de propriedade de terras e reassentamento de famílias, a implantação do Parque da Chácara do Vintém, com arborização, mobiliário urbano e recuperação de construções históricas, o fortalecimento institucional com a ampliação do sistema de geoprocessamento que vai permitir bases de dados unificadas de todas as secretarias da Prefeitura, o aperfeiçoamento do Sistema da Defesa Civil com a aquisição de novos equipamentos, além da macrodrenagem do Rio Icaraí.

O secretário Executivo da Prefeitura, Axel Grael, afirmou que, com essa parceria, Niterói está trilhando um caminho promissor. "Essa aproximação da cidade com a França já existe em projetos na área da cultura, tecnologia e na parte acadêmica. E essa integração com a Prefeitura de Niterói será fundamental para uma das nossas prioridades que é a implantação do VLT. A agência francesa foi a responsável pela implantação do sistema no Rio de Janeiro. O projeto com eles tem outros componentes além do VLT. O prefeito esteve na França e viu as possibilidades de parceria, há um caminho promissor", declarou.

Diretor adjunto da AFD em Brasília, David Willecomme, considerou o encontro muito proveitoso. "Foi uma reunião proveitosa. Muito importante construir com a Prefeitura de Niterói uma parceria que esperamos que seja forte. Vamos definir quais serão os próximos passos do nosso apoio à Prefeitura. São projetos bem interessantes, que trarão impacto na mobilidade urbana, no desenvolvimento urbano sustentável, na preservação do meio ambiente. São temas fundamentais", frisou.
 
 
Fonte: Prefeitura de Niterói



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