sábado, 31 de outubro de 2009
Rio 2016 e a economia
Rio 2016 e o meio ambiente
Rio 2016 - De olho na verba
Projeto Grael foi vice-campeão do Desafio Solar
sábado, 24 de outubro de 2009
A Equipe Vice-Campeã do Desafio Global 2009
Curso no Projeto Grael: Refrigeração Náutica
Colégio Dôrval Ferreira da Cunha
Douglas Ribeiro dos Santos - 18 anos
Curso no Projeto Grael: Fibra de vidro e Instalações Eletro-Eletrônicas
Colégio: CONCLUIU
Igor Martins Ramos dos Santos - 18 anos
Curso no Projeto Grael: Fibra de Vidro
Colégio: Centro de Estudos Supletivo
Lúcio de Araújo Abreu - 16 anos
Curso no Projeto Grael: Fibra de Vidro
Colégio Zuleika Raposo Valadares
Gabriel Nonato de Oliveira - 16 anos
Curso no Projeto Grael: Carpintaria Naval
Colégio Prof. Alcina Rodrigues Lima
Barco solar do Projeto Grael é vice-campeão do Desafio Solar 2009
Equipe do Projeto Grael, vice-campeã do Desafio Solar 2009.
O “Peixe Galo”, barco movido a energia solar feito no Projeto Grael ficou na segunda colocação no Desafio Solar, evento que reuniu 15 embarcações solares em Parati. Os barcos disputaram uma competição que requer equipes capacitadas, tecnologia e equipamentos de alta confiabilidade, uma vez que cada prova dura quase que o dia todo, percorrendo distâncias de cerca de 40 km diários. O desafio Solar terminou hoje, quando os barcos disputaram a última regata. No total, computando-se todas as provas disputadas desde o último domingo, os barcos percorreram uma distância de cerca 240 km. A equipe do Projeto Grael teve um primeiro dia com problemas e depois passou a ser a grande sensação do evento, vencendo uma prova e ficando com quatro segundos lugares. Em primeiro lugar geral ficou o Vento Sul, de Santa Catarina, que usa equipamentos muito mais sofisticados e potentes que os demais. Nossa embarcação não conta com muitos equipamentos encotrados em outros barcos paticipantes, em particular das equipes universitárias, mas como disse orgulhosamente o nosso Chefe da Equipe, o instrutor de eletrônica do Projeto Grael, Jorge Paname: “o barco é simples, criativo eficiente e não tem gatilho”. E Jorge tem razão, já que o nosso barco é dos únicos que não teve nenhuma pane grave. O Desafio Solar é inspirado no Frisian Solar Challenge, evento realizado a cada dois anos na Holanda. A repercussão nacional e internacional do Desafio Solar é grande, tendo ganhado destaque principalmente da imprensa internacional, como BBC, CNN, etc. Bons raios de luz para o futuro do Peixe Galo e sua equipe.
Adaptado da Coluna Rumo Náutico, de Axel Grael. Jornal O Fluminense, 24/10/09.
Evandro do AfroReggae
"Causou muita indignação em toda a sociedade e entre as ONGs que militam na área social, o assassinato do coordenador do AfroReggae, Evandro João da Silva, ocorrido em rua do Centro do Rio de Janeiro, quando bandidos o atacaram para roubar-lhe o par de tênis e o casaco, conforme foi amplamente divulgado pela imprensa ao longo da semana. Evandro foi vítima do problema que dedicou a sua vida a reverter: a violência no Rio de Janeiro. Atuava diretamente nas comunidades, em programas de ressocialização de presos, etc. Este episódio e as cenas de guerra que presenciamos nos últimos dias, que custaram muitas vidas e que ficou marcado pelo abate de um helicóptero da polícia, mostram o tamanho do desafio que a cidade tem pela frente para a Rio 2016. E a condição de Cidade Olímpica faz com que a repercussão internacional de incidentes como esse sejam muito maiores, somando-se à pressão local sobre as autoridades para que o problema seja resolvido. Conforme vimos mais uma vez, o enfrentamento da violência não poderá ser feito apenas com o combate ao crime organizado que se enraizou em algumas comunidades, mas é preciso extirpar a parte podre das próprias forças de segurança".
Da Coluna Rumo Náutico, de Axel Grael. Jornal O Fluminense, 24/10/09.
Mais proteção para o litoral africano
Da Coluna Rumo Náutico, de Axel Grael. Jornal O Fluminense, 24/10/09.
Congresso Nacional debate projeto de lei que amplia incentivos fiscais ao esporte
Da Coluna Rumo Náutico, de Axel Grael. Jornal O Fluminense, 24/10/09.
Projeto Grael recebeu palestrante sobre sexualidade na adolescência
Da Coluna Rumo Náutico, de Axel Grael. Jornal O Fluminense, 24/10/09.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Mais notícias do Projeto Grael no Desafio Solar
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
MEIO AMBIENTE: Rio 2016 Sano in Natura Sana
A recente escolha do Rio de Janeiro para sede dos Jogos Olímpicos de 2016 aconteceu em meio a uma equilibrada disputa com as cidades de Madri, Tóquio e Chicago. E uma das maiores marcas das propostas foi o peso do meio ambiente na tomada de decisão. Esse é um critério que ganha importância crescente desde os Jogos Olímpicos de Munique, realizado em 1972, no mesmo ano em que se acontecia a Conferência de Estocolmo, precursora da Rio 92. Naquele contexto histórico, dirigentes esportivos se reuniram e anunciaram uma nova versão do lema olímpico “Mens sana in corpore sano”, sugerindo “Certatio sano in natura sana” (competição sã em meio ambiente são). A iniciativa prenunciava que os jogos seriam cada vez mais verdes, cabendo a liderança deste processo aos jogos de inverno, por serem realizados sempre em ambientes montanhosos e, portanto, muito sensíveis em termos ambientais.
Enfim, agora, a fase de candidatura e de comemoração pela vitória já passou. Sonhar, planejar e registrar promessas nos relatórios já são coisas do passado. O momento é de arregaçar as mangas, de mostrar resultados, de começar a executar tudo aquilo que prometemos.
Axel Grael
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
O debate repercute
21/10/2009 - 16:05
Lars Grael quer Guanabara limpa até 2016, mas sugere Búzios como plano B para Jogos
Antonio Alonso Jr
Da redação
A discussão sobre a factibilidade da limpeza da baía de Guanabara até as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, foi levantada no final da semana passada em uma coluna de Miriam Leitão, no Globo, e repercutida posteriormente nos blogs de Axel e Lars Grael. Especialistas consideram impossível limpar a baía em sete anos, mas reconhecem que esse tempo é suficiente para avanços grandes. O problema é que a baía hoje é tão suja que mesmo se 80% do esgoto que hoje é jogado lá passar a ser tratado, ainda sobram os dejetos não-tratados de 600 mil pessoas, o equivalente a toda população de Niterói e ainda uma Nilópolis inteira.
Em seu blog, Lars Grael diz que o desafio não é motivo para jogarmos a toalha tão cedo, mas colocou um pouco de realismo na discussão: "Será que dá pra fazer? Tomara. Mas seria fazer em 7 anos, muito mais que o Plano de Despoluição da Baía de Guanabara, o PDBG, não fez em 14!". Por isso Lars levantou a possibilidade de a Vela ser disputada em Búzios, a 180 km da "cloaca suja que hoje infelizmente se encontra a Baía de Guanabara". É uma discussão que está apenas começando. Afinal, um dos argumentos usados na defesa da candidatura carioca foi justamente que todas as modalidades seriam disputadas na própria cidade. Além disso, políticos, ambientalistas e também empresários como Eike Batista, que anunciou um acordo para a compra da Marina da Glória às vésperas do anúncio da sede olímpica, têm grande interesse na despoluição da baía e no próprio desenvolvimento da estrutura da marina.
Axel Grael, que teve um grande papel no PDBG e já foi presidente da Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente do Rio, diverge do irmão. Axel até acredita que a limpeza de toda a baía pode ser mesmo impossível. "Mas, na porção mais ao Sul, próximo à Boca da Barra, onde a Baía possui grande capacidade de depuração, e onde as intervenções previstas no projeto Rio 2016, as metas são muito ambiciosas mas alcançaveis".
Vale a pena visitar os blogs e ler as opiniões de cada um dos envolvidos:
Blog de Lars Grael
Blog de Axel Grae
lColuna de Miriam Leitão no jornal O Globo
Desafio Solar - Projeto Grael vence regata
"Peixe-Galo", com o piloto Allan Leitão, aluno do Projeto Grael.
Hoje o barco mais caro e sofisticado, o Carcará, todo de carbono e com uma parafernália eletrônica grande, teve pane elétrica e não pode dar a largada. Ficou em manutenção e só volta a competir amanhã. Cosas de la vida !
A equipe do projeto toda está de parabéns pelo esforço e por estar tirando o máximo proveito de uma configuração simples. O Jorge Paname é um cara bom para liderar a equipe e se impõe pelo conhecimento que tem de elétrica".
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Rio 2016 - Lars Grael lança o debate: a Baía de Guanabara será despoluída a tempo?
Em seu blog (http://www.larsgrael.com.br/), Lars Grael debate a Baia de Guanabara como o cenário das competições de vela dos Jogos Olímpicos de 2016.
Não temos a mesma visão de Lars. Estamos certos que teremos tempo suficiente para cumprir as metas de despoluição da Baía de Guanabara. Isso não significa que a Baía estará totalmente despoluida em 2016, uma vez que algumas áreas da baía são críticas e ainda demandarão muito investimento. Por exemplo, é o caso da região entre a Ilha do Governador e o fundo da Baía (Caxias e Magé). Essa área, onde desembocam os principais rios que drenam para a Guanabara, possui um sério problema de assoreamento, sendo que em grande parte já não há quase coluna dágua. Na maré baixa o lodo do fundo já aflora. Como consequência, essa área apresenta baixa capacidade de circulação das águas, o que reflete na qualidade das águas.
Mas, na porção mais ao Sul da Baía, próximo à Boca da Barra, onde a Baía possui grande capacidade de depuração, e onde as intervenções previstas no projeto Rio 2016, as metas são muito ambiciosas mas alcançaveis.
Portanto, a decisão de realizar as provas de vela da Rio 2016 na Baía de Guanabara foi acertada e a sua realização impõe uma responsabilidade enorme àos organizadores, o que é a garantia que precisamos para que os avanços ambientais acontecerão. Abrir mão disso agora, seria descumprir a promessa do mais importante legado dos Jogos no Rio de Janeiro.
Veja, a seguir, as colaborações de Lars Grael para o debate:
Baía de Guanabara - Desafio para 2016
20/10/2009 17:56:08
Desde a fase de confecção da candidatura olímpica do Rio 2016 que eu sempre alertei que com minha experiência de 6 Olimpíadas (4 como atleta e 2 como Coordenador Técnico) que velejador tem as seguintes prioridades na escolha de uma marina olímpica (nesta ordem):
1) Lugar bom de vento = relativamente constante e com boa intensidade.
2) Água Limpa = sem poluição, boas ondas e espaço livre.
3) Boa Marina = moderna, confortável e próxima da raia.
4) Próximo do Centro das Olimpíadas
A canditatura do Rio 2016 foi pautada na centralização estratégica de todas as modalidades próximas à Vila Olímpica o que para nós da Vela é prioridade 4).
A Raia da Baía de Guanabara é pequena para todas as classes de Vela e o vento muito inconstante = prioridade 1) não atendida.
O uso das raias de fora da Baía de Guanabara seriam necessárias o que compromete ainda mais a prioridade 3).A Marina da Glória teria que passar por profunda transformação em sintonia com FEEMA (agora INEA), IPHAN, IBAMA, Marinha do Brasil, Moradores do Flamengo e Ministério Público o que é ainda um gargalo da prioridade 3).
Agora a questão da qualidade das águas é um desafio hercúleo fundamental na prioridade 2), esta tão importante quanto a prioridade 1).
Todos nós queremos, sonhamos e seríamos beneficiados com a despoluição da Baía de Guanabara. Temos que lutar por isto e não devemos jogar a toalha tão cedo. Se não despoluir agora nestes 7 anos, quando será?
Por outro lado, vejam o trecho do blog da Revista Náutica comentado por Axel Grael sobre um artigo original da oportuna Miriam Leitão:
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"Miriam Leitão: Especialistas acham impossível limpar baída de Guanabara até 2016
Da redação.
Axel Grael chama a atenção em seu blog para uma coluna escrita por Miriam Leitão no jornal O Globo deste sábado. Nela, Miriam conversou com alguns especialistas que disseram ser possível avançar na despoluição da baía, mas impossível tê-la limpa num período de sete anos.
"O grande problema são as três milhões de pessoas que vivem em condições sub-humanas, sem qualquer tipo de saneamento básico, nos muitos municípios que rodeiam a Baía. Resolver isso num prazo de sete anos é praticamente impossível", diz o professor de engenharia oceânica da Coppe Paulo Cesar Rosman.
E Miriam completa: "De acordo com o Plano de Gestão de Sustentabilidade do Rio 2016, hoje, apenas 32% do esgoto que chega à Baía recebem tratamento. A meta é chegar a 50% no ano que vem, saltando para 80% até o início dos Jogos."
Imaginemos que esta meta seja cumprida integralmente. Ainda assim, os 20% restantes representam o esgoto de 600 mil pessoas sendo despejado na baía sem qualquer tratamento. Isso representa, por exemplo, toda a população de Niterói e ainda toda a população de Nilópolis"
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SERÁ QUE DÁ? TOMARA!
Seria fazer em 7 anos, muito mais que o Plano de Despoluição da Baía de Guanabara - PDBG não fez em 14!
Pensar em plano B? Não custa e Armação dos Búzios/RJ acaba de sediar o Campeonato Mundial da Juventude da ISAF (International Sailing Federation) em julho deste ano. Cabe lembrar que o evento foi consagrado como o melhor evento de todos os tempos...
Quem conhece Vela, sabe que Buzios é incomparavelmente melhor que o Rio nas prioridades 1) e 2). Precisaria de uma Marina saindo da estaca zero = prioridade 3) e trairia o princípio da centralização da prioridade 4).
Só vou dar alguns exemplos de Olimpíadas aonde a Vela foi realizada em outras cidades, muitas há mais de 500 Km do Centro Olímpico:
México 1968 - Vela em Acapulco
Munique 1972 - Vela em Kiel
Montreal 1976 - Vela em Kingston
Moscou 1980 - Vela em Tallin (outro país hoje em dia)
Los Angeles 1984 - Vela em Long Beach (próximo)
Seul 1988 - Vela em Pusan
Barcelona 1992 - Vela na Vila Olímpica (ate que enfim)
Atlanta 1996 - Vela em Savannah
Sidney 2000 - Vela em Sidney
Atenas 2004 - Vela em Atenas
Pequim 2008 - Vela em Qingdao
Londres 2012 - Vela em Weymouth
O debate é bom. Devemos salvar a Baía de Guanabara, mas com o realismo necessário para que o esporte que mais trouxe medalhas olímpicas ao Brasil não fique na cloaca suja que hoje infelizmente se encontra a Baía de Guanabara!!!
Lars Grael
sábado, 17 de outubro de 2009
Coluna de Míriam Leitão: os desafios da despoluição da Baía de Guanabara para a Rio 2016
http://oglobo.globo.com/economia/miriam/
Nobel de Economia com cara de ONG
A história da classe Snipe em Porto Alegre
Sobre a polêmica das barreiras sonoras nas principais vias do Rio
A implantação de barreiras sonoras é uma medida de grande importância ambiental, aliás, já chega com atraso. A medida é uma exigência da licença ambiental da Linha Amarela e a sua instalação em alguns trechos não foi considerada suficiente. A poluição sonora é a campeã em reclamações da população nos centros urbanos e a exposição dos moradores ao ruído intenso dos motores nas rodovias é motivo de vários distúrbios à saúde física e mental. O que parece ser uma novidade é uma obrigação legal e a presença das barreiras sonoras já é comum nos países mais desenvolvidos, já fazendo parte do cenário das rodovias em áreas urbanas.
Nota publicada na Coluna Rumo Náutico, de Axel Grael. Jornal O Fluminense, 17/10/09
Projeto Grael no Desafio Solar, em Parati.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Nota na Coluna de Renato Maurício Prado
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Incidente em competição frustra remadores de projeto social de Campos
Segundo a notícia veiculada no jornal O Globo ("As cores da intolerância na raia olímpica de 2016", matéria assinada por Aloísio Balbi e Ary Cunha, O Globo 13/10/09), dois atletas do projeto Rema Campos, David Motta Chagas, de 14 anos, e Guilherme Braga, de 15 anos, venceram a competição em sua categoria mas foram comunicados, já no pódio, que não poderiam ser premiados pois teriam sido desclassificados por não estarem com uniformes iguais, como determina o Código de Regatas da Federação de Remo do RJ. A decisão do árbitro da prova causou protestos e indignação de outros atletas e do público presente.
É bom lembrar que o Rema Campos é uma organização que luta com toda a dificuldade para restituir a prática do remo à cidade de Campos, onde o esporte, que é praticado no Rio Paraíba, já teve bons momentos no passado. Liderado pelo cabo do Corpo de Bombeiros Dimisson Nogueira, um abnegado praticante e técnico de remo, o Rema Campos oferece oportunidades para muitos jovens de comunidades de baixa renda.
Foi assim que David e Guilherme vieram ao Rio de Janeiro, dormiram em colchonetes na sede do Vasco e comeram "pão com mortadela por quatro dias", pegaram barcos emprestados para poder participar da competição. Como disse a reportagem, os meninos sentiram frustração e constrangimento ao serem retirados do pódio.
Conheço dois dos protagonistas do caso. Dimisson Nogueira, técnico dos meninos, esteve comigo há poucos meses quando assisti à "Corrida de Canoas a Vela de São Fidelis". Do outro lado, o presidente da Federação, Alessandro Zelesco, é um parceiro do Projeto Grael, desenvolve uma importante iniciativa de interiorização do esporte e é sensível à causa do esporte educativo e social. Daí a nossa surpresa com o ocorrido.
Não é possível que formalismos e legalismos sem sentido possam matar o sonho de jovens atletas e de lideranças que se dedicam a popularizar o esporte. No entanto, estamos certos que a Federação saberá contornar o problema a fazer com que fatos como esse, que conflitam com o crescente movimento do esporte social que se verifica em todo o país, sejam afastados para sempre.
Axel Grael
domingo, 11 de outubro de 2009
50 anos do primeiro campeonato mundial de vela no Brasil
Gêmeos do Mar
O Clube dos Jangadeiros de Porto Alegre, está promovendo um memorável evento de celebração do cinquentenário do primeiro campeonato mundial de Vela organizado no Brasil. Foi o Mundial de Snipe de 1959 vencido pelo Rei da Vela Paul Elvstrom da Dinamarca.
No evento deste final de semana, timoneiros de Snipe com idades superiores a 60 anos de idade. Dentre eles, grandes nomes como Boris Ostergreen, Marco Aurelio Paradeda, Augusto Barroso e os gêmeos do mar Axel & Erik Schmidt.
Axel e Erik, são os únicos tri-campeões mundiais de Snipe da história. Conquistaram os mundiais consecutivos de 1961 > 1963 > 1965. Foram ainda medalhistas de Ouro (Chicago 1959) e Prata (São Paulo 1963) nos Jogos Panamericanos na Classe Lightning. Velejadores Olímpicos nas classes Star (8º - Mexico - 1968) e Soling (7º - Munique - 1972), classes aonde ainda foram campeões brasileiros, sulamericanos. No Star, Erik & Axel ainda foram 4º colocados em campeonato mundial. Venceram ainda Jogos Luso-Brasileiros (Classe Dragão), Jogos Asiáticos (Classe Flying Dutchman); Regata Buenos Aires - Rio; várias regatas Santos - Rio dentre tantas outras conquistas...!
Intuitivos, brincalhões, técnicos, brigões, estes vikings da terra de Araribóia, representam a herança escandinava de Preben Schmidt e forjam o estilo, imagem e glória do pequeno e poderoso Rio Yacht Club (Sailing) em Niterói/RJ.Afirmo categoricamente que os irmãos Grael não existiriam para a Vela se não fossem seus mestres e tios Axel e Erik.Ontem na abertura do evento, o Tio Axel mostrou sua categoria e ao liderar com folga a primeira regata, passou mal, abandonou a regata, foi competentemente atendido e levado ao clube e ao hospital, submeteu-se a a intervenção cirúrgica e está internado na CTI aonde passa bem.
Tio Erik venceu uma das regatas. Outras foram vencidas pelo gaúcho e ex-campeão Mundial Boris Ostergreen e a outra pelos amigos do peito, os brasilienses Guilherme Raulino / Cezar Castro.Fica aqui minha torcida pela recuperação do Tio Axel e minha homenagem aos mestres!
Lars Schmidt Grael
Do site de Lars Grael: www.larsgrael.com.br
Homenagens a Lars Grael
- Virou nome de uma Marina especial para velejadores deficientes na Sicília na Itália?
- Virou nome de um delicioso prato no Restaurante “Mascote” em Santarém/PA?
- Virou nome de uma lancha de controle ambiental da CAESB em Brasília/DF?
- Virou nome de um prédio à beira mar em Guarapari/ES?
- Virou nome de um veleiro catamarã em Angra dos Reis/RJ?
- Virou nome do cais nobre da Marina Bracuhy em Angra dos Reis/RJ?
- Virou nome de um sanduíche de uma lanchonete em Brasília/DF?
- Virou nome de uma lancha “Lars & Torben” em uma marina em Bertioga/SP?
- Virou nome de diversas crianças como em Cachoeiras de Macacu/RJ; Dom Pedrito/RS e ...
- Árvores homenageadas e plantadas: Parque Florestal nas cercanias de Lima / Peru.
Do site de Lars Grael: www.larsgrael.com.br
Um contexto muito especial para o Projeto Grael em Rio Grande
CRAM: Em 1974, ano que iniciou seus estudos de graduação em Oceanologia deu início a um trabalho de resgate de animais feridos que surgiam nas praias sem fim da costa do Rio Grande. Eram focas, lobos e leões marinhos, pingüins, albatrozes, petréis e gaivotas, tartarugas, orcas, golfinhos e toninhas, às vezes animais dos banhados, tais como: flamingos, lontras, capivaras, ratões e várias espécies de aves continentais. Os animais eram encontrados alvejados por tiros, malhados em redes e em pedaços de plásticos, cobertos de óleo, feridos e mutilados por hélices de barcos, fisgados por anzóis, enrolados em fios de nylon, etc. Encontrou apoio inicial do professor Eliézer Rios, fundador e diretor do Museu Oceanográfico da Universidade. Em 1995, com o apoio do veterinário Rodolfo Pinho da Silva e da oceanógrafa Andréa Adornes e com recursos do Fundo Nacional do Meio Ambiente, construiu ao lado do Museu Oceanográfico, as instalações do CRAM-Centro de Recuperação de Animais Marinhos, considerado a referência nacional no assunto. A experiência de Barcellos e sua equipe foi fundamental na época do acidente da REDUC, que lançou 800 mil litros de óleo na Baía de Guanabara, época em que eu exercia a minha primeira gestão como presidente da FEEMA. Barcellos foi chamado para coordenar os trabalhos de resgate da fauna afetada pela mancha de óleo. Foi nessa ocasião que eu o conheci.
CCMar: Barcellos obteve a permissão para assumir as instalações abandonadas de uma antiga construção abandonada e implantou um projeto educativo e profissionalizante chamado CCMar – Centro de Convívio dos Meninos do Mar. A iniciativa assemelha-se em muito ao trabalho profissionalizante desenvolvido pelo Projeto Grael.
MUSEU NÁUTICO: Em 9 de abril de 2003, Lauro Barcellos inaugurava o Museu Náutico, instalado em um galpão do porto de Rio Grande. Lá, expões barcos que fizeram a história da náutica e da vela no Brasil. Dentre os barcos expostos estão barcos da classe Guanabara, Lightning, Pingüim, Snipe, Sharpie, etc.
PARCERIA COM O PROJETO GRAEL: Em visita a Rio Grande, acertamos que o Projeto Grael colaborará com as iniciativas já existentes e, junto com o Rio Grande Yacht Club, implantará um projeto de iniciação à vela e remo, voltado para o mesmo público atendido pelo CCMar. O Projeto Grael considera a parceria uma grande oportunidade de integrar-se a um conjunto de iniciativas de tão elevada relevância para a náutica social no Brasil. Niterói e Rio Grande poderão oferecer um grande modelo ao país, demonstrando como os barcos e a cultura náutica podem contribuir para o desenvolvimento do país.
sábado, 10 de outubro de 2009
Rio 2016: aprender com os derrotados
- Legado para um século: o discurso dos organizadores garantia que o legado dos Jogos para a cidade foram calculados para beneficiar a população e o meio ambiente por mais de 100 anos.
- Equipamentos olímpicos em parques: Todas as instalações dos jogos estariam em amplos e belos parques urbanos especialmente preparados.
- Transporte ecoeficiente: O transporte seria feito por viaturas movidas a energia elétrica e a hidrogênio.
- Estádio solar: O estádio principal teria a sua cobertura constituída por uma gigantesca placa fotovoltaica que faria com que fosse totalmente operado com energia solar.
- Jogos com ganhos para o clima: Como todas as outras cidades, prometeram baixa emissão de carbono (evitar o efeito estufa), mas a diferença é que os japoneses não prometiam apenas a neutralidade de emissões (obtém-se com o plantio de árvores para captar o carbono emitido) como seus adversários, mas as medidas adotadas fariam com que se obtivesse uma fixação de carbono maior do que a emissão, ou seja, os jogos teriam um saldo positivo para o clima.
Projeto Grael em águas gaúchas
Artigo baseado em nota na coluna Rumo Náutico, de Axel Grael. Jornal O Fluminense, 10-10-09.
Aumenta a influência da Vela no COI
Da Coluna Rumo Náutico, de Axel Grael. Jornal O Fluminense, 10-10-09.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
ONGs denunciam a vergonhosa investida ruralista contra a legislação ambiental brasileira
Associação Preserve a Amazônia
Apremavi
Amigos do Futuro
Conservação Internacional
IPAM
Fundação SOS Mata Atlântica
Gambá – Grupo Ambientalista da Bahia
Greenpeace
Grupo de Trabalho Amazônico
Rede de Ongs da Mata Atlântica
SOS Pantanal
ISA – Instituto Socioambiental
Instituto de Pesqusas Ecológicas
WSPA – Sociedade Mundial de Proteção Animal
WWF-Brasil
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Lars Grael na Globo News
Lars Grael e Miguel Ângelo da Luz dão entrevista para André Trigueiro e Carlos Monforte na Globo News.
Veja em http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1135245-7823-LARS+GRAEL+FALA+SOBRE+A+ESCOLHA+DO+RIO+PARA+SEDIAR+AS+OLIMPIADAS+DE,00.html
Torben Grael dá entrevista à TV
Veja em http://videos.r7.com/para-torben-grael-brasil-deu-um-grande-passo/idmedia/07c7cc9ab3a6627183c183d47d547f06.html
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Brasil é o campeão mundial do uso de agrotóxicos
O IBGE lançou no dia 30 de setembro o Censo Agropecuário de 2006. Dentre os dados divulgados, chamou a atenção os números referentes ao uso do agrotóxico nas propriedades rurais. Citamos, alguns dados sobre o tema:
- 78,4% das propriedades utilizam agrotóxicos regularmente.
- 69,1% utilizam pulverizadores costais, que tem maior potencial de contaminação do aplicador.
- 77,6% das propriedades rurais que utilizam agrotóxicos são dirigidas por pessoas com o nível de instrução baixo, ou seja, possui o ensino fundamental incompleto. Segundo Eupídio Fonte, Coordenador de Recursos Naturais do IBGE, isso dificulta a capacidade desses agricultores lerem e se informarem devidamente sobre os riscos do produto e a forma correta de aplicação registrada na embalagem e bula dos produtos.
- US$ 7 bilhões é o quanto o mercado de comercialização de agrotóxicos movimenta anualmente no Brasil. O Brasil é o líder mundial no uso de agrotóxicos.
RYC: um pequeno e glorioso clube na Baía de Guanabara
Isabel Swan fala no COI, emociona o RYC e o Brasil.
domingo, 4 de outubro de 2009
O Projeto Grael tem em suas prioridades difundir a Vela Educativa, que é a possibilidade de promover a educação e a inclusão social atraves do esporte da vela. Nesse sentido, como informamos aqui no Blog, recebemos na semana passada Ulysses Neto, líder escoteiro, o aguerrido dirigente do CIMM, uma iniciativa de vela em Brasília, que conta com o apoio de Lars Grael.
Publicamos, a seguir, a mensagem que Ulysses nos envio:
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Prezado Lars
Já de retorno a Brasília trazendo na bagagem muita coisa boa e novidades para os nossos jovens da Vila Planalto e CAALEX!
Esse treinamento de uma semana no Projeto Grael está sendo uma coisa muito importante para nosso Projeto do Centro Integrado de Mentalidade Marítima - CIMM, que um projeto que visa incrementar a mentalidade marítima através das atividades escoteiras do mar além de formar jovens de caráter e com responsabilidade.
Esse ensinamento adquirido no Projeto Grael está sendo repassado a aqui para nossa equipe que é composta de voluntários que doam algumas horas durantes ao fim de semana para ajudar a formar a juventude de nossa comunidade .
Com esse treinamento pude conhecer de perto a trajetória desse projeto que começou nas Praias de Niterói-RJ e que hoje tem reconhecimento internacional e é referência para outras instituições que trabalham com a Vela Social e com a mentalidade marítima.
Nós começamos nosso trabalho de baixo de uma árvore com 6 jovens e dois voluntários e com muito trabalho e dedicação fomos conseguindo construir nossa Associação e criar esse projeto que nada mais é que o resgate do Escotismo do Mar Tradicional que ano que vem completa 100 anos.
Bom, com esse treinamento nós fechamos as seguintes parcerias com Projeto Grael, iremos instalar no Centro Integrado de Mentalidade Marítima o Curso de refrigeração náutica e eletrônica, o Mestre Fred e eu tivemos uma longa conversa e agora em novembro ele virá a Brasília para nos ajudar no processo de instalação do Curso que irar dar seu inicio no ano que vem.
O Mestre Fred e a Fernanda estarão em Brasília em novembro pra ministrar um curso de Monitores de Vela e Gerenciamento de Regatas para os nossos voluntários e convidados , com a intenção de elevar o grau de capacitação de nossos voluntários e melhor o atendimento ao nosso principal cliente que são os nossos Jovens. Já estou executando um caderno de encargos para enviar a Crista para realização desse evento no CAALEX.
Além disso, estamos estabelecendo uma parceria com o projeto de Vela do Projeto Grael de intercâmbio entre os nossos jovens e os jovens de Niterói e participação conjunta de alguns de nossos eventos.
(...)
Dentro de algumas semanas iremos inaugurar oficialmente o CIMM, apenas estamos tomando algumas providências com relação a restauração do Prédio da Náutica no se que diz respeito a instalação elétrica e hidráulica, sanado esses problemas iremos realizar a festa de inauguração. Contamos com sua presença da Christa, do Axel e de sua equipe.
Lars muito obrigado mais uma vez pelo seu apoio e confiança estamos sempre alerta para fazer o melhor para as nossas Crianças e adolescentes.
Bons Ventos. Sempre Alerta!
Ulysses Neto