sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

DEFESA CIVIL: Niterói entra em situação de alto risco de queimadas






Altas temperaturas e baixa umidade contribuem para propagação de incêndios em vegetação

O Centro de Monitoramento e Operações da Defesa Civil de Niterói, a partir da Seção de Meteorologia, informa que as atuais condições meteorológicas, constituídas de elevada temperatura e baixa umidade relativa do ar em alguns pontos, aumentam a vulnerabilidade para a ocorrência de incêndios em vegetação no município. Niterói está em situação de alto risco para a ocorrência e propagação de incêndios em áreas protegidas e de vegetação urbana.

A Defesa Civil de Niterói - com o apoio de seus voluntários do Núcleo de Defesa Civil Contra Queimadas (NUDEC Queimadas) e em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Secretaria de Conservação, Coordenadoria de Meio Ambiente da Guarda Civil Municipal, CLIN e Corpo de Bombeiros Militar - implementou o programa Niterói Contra Queimadas. Esse programa consiste em uma série de medidas de monitoramento, prevenção e apoio às equipes de combate aos focos de incêndio.

Confira algumas atividades importantes do Programa Niterói contra Queimadas:

- O Centro de Monitoramento e Operações da Defesa Civil realiza o acompanhamento constante das condições meteorológicas e consequente avaliação do nível de risco para a ocorrência de incêndio em Vegetação.
- Formação de grupos de voluntários capacitados (NUDEC Queimadas) – voluntários participam de curso voltado para a conscientização, formas de prevenção, monitoramento de balões e apoio às equipes de combate nas grandes ocorrências de queimadas.
- Realização de rondas preventivas em áreas vulneráveis previamente mapeadas - interação e conscientização dos moradores. Cada residência vizinha à área de vegetação é catalogada e georreferenciada, proporcionando monitoramento constante.
- Convênio com o Corpo de Bombeiros para desenvolvimento de ações preventivas e de combate com o apoio dos guardas ambientais da prefeitura, em conformidade com o estabelecido no Plano de Contingências da Defesa Civil.

Para evitar a ocorrência de incêndios, é preciso seguir as orientações:

- Não solte balões. Além do risco de gerar incêndios, essa prática constitui crime;
- Não solte fogos de artifício em áreas de vegetação.
- Não queime lixo.
- Não lance pontas de cigarro nas margens das ruas e rodovias.
- Não use fogo para eliminar a vegetação dos terrenos.

Além de destruir a vegetação, as queimadas também podem destruir residências, comércios e indústrias, além de causar muitos outros prejuízos, tais como: destruição da fauna local; empobrecimento do solo; redução da qualidade do ar, e aumento da temperatura local.

Para os próximos dias, a previsão é de permanência da condição de ausência de chuva e temperatura elevada. Tal condição favorece a manutenção do cenário atual de ALTO RISCO para a ocorrência de incêndios em vegetação.

Há previsão de ocorrência de pancadas de chuva isoladas apenas a partir da tarde deste domingo (1°). A Prefeitura de Niterói ainda alerta que, caso verifique a prática criminosa de queimadas ou demais focos de incêndio em vegetação, entre em contato com o Corpo de bombeiros – 193 e com a Defesa Civil – 199. A ligação é gratuita.

Fonte: O Fluminense






DESPOLUIÇÃO DA LAGOA DE ARARUAMA: Águas da Região dos Lagos voltam a ficar transparentes



Transparência. Criança brinca nas águas claras da Lagoa de Araruama: redução de fósforo e nitrogênio impede a proliferação de algas- Fernando Lemos


por

Limpeza é pela redução a níveis apropriados de fósforo e nitrogênio

RIO - Desde a infância o representante comercial Bruno Leonardo Teixeira, de 41 anos, frequenta as praias da Lagoa de Araruama, que banha seis cidades da Região dos Lagos. Agora, ele leva a filha Júlia, de 6, para mergulhar em uma delas, no bairro de Monte Alto, em Arraial do Cabo. Mas, não faz muito tempo, ele sequer cogitava deixá-la entrar na água. É que, se hoje há trechos transparentes, até bem pouco tempo a lagoa estava quase toda turva e malcheirosa.

A mudança percebida por Bruno, dono de uma casa de veraneio no município, foi comprovada por uma vistoria este mês, feita pela ONG Viva Lagoa, integrante do Consórcio Intermunicipal Lagos São João. Ficou constatado que as condições da laguna — que banha ainda Araruama, Cabo Frio, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia e Saquarema — estão significativamente melhores do que em anos anteriores.

— Vivemos um período tenebroso há alguns anos, de águas muito poluídas. Evitava vir para cá. Depois de uma dragagem na lagoa, a situação melhora a cada vez que volto. E minha filha pode fazer o que minha avó, minha mãe e eu fizemos: aproveitar as águas calmas dessas praias, perfeitas para as crianças brincarem sem preocupação — comemora Bruno.

Tecnicamente, diz o ambientalista Arnaldo Vilanova, da Viva Lagoa, as águas mais limpas são consequência da redução a níveis apropriados de fósforo e nitrogênio, nutrientes para a proliferação de algas. A quantidade de fósforo, por exemplo, está em 0,01 miligrama por litro, contra quase dois miligramas por litro em alguns trechos nos verões passados. Esse resultado, diz Vilanova, é fruto da ampliação da coleta e do tratamento de esgoto nas cidades do entorno e da dragagem de uma área conhecida como Boqueirão de São Pedro da Aldeia, o que desde setembro facilita a troca da água da lagoa com a do mar:

— No ano 2000, a lagoa estava morta, era um penico. Em 2005, começaram as obras de saneamento. Atualmente, são tratados 70 milhões de litros de esgoto por dia, o que representa 70% a 80% do que é produzido na região. Já a dragagem aconteceu graças a cerca de R$ 4 milhões liberados pela Agência Nacional das Águas para Iguaba, recurso que há dez anos estava travado devido à burocracia.


Mergulho. Menino se joga numa área que estava abandonada pelos banhistas - Fernanda Lemos




O PM reformado Dilson Medina levou a família inteira esta semana para tomar banho num recanto quase deserto, conhecido como Lagoa Azul, no limite entre Arraial e Cabo Frio:

— Esse lugar foi muito frequentado. Mas, por causa da poluição, caiu no esquecimento. Felizmente, a água está voltando a ser transparente. Até o pescado melhorou. Tem corvina, tainha, traíra. Acho que os banhistas vão redescobrir este lugar, que é um paraíso.

Do outro lado da lagoa, em São Pedro da Aldeia, o pescador José Mário das Neves também comemora a fartura nas águas. Até pouco tempo, seu barco atolava na lama. Agora, espécies que andavam desaparecidas, como a graçainha e o carapicu, voltaram às redes.

Vilanova diz que o saneamento em Araruama, com quase 125 mil habitantes, ainda tem nós a desatar. Ele conta que há dois anos corre um processo para a prefeitura desapropriar e liberar áreas para construir duas estações de tratamento de esgoto, uma na região da Praia da Barbuda e outra na Praia Seca. Há estudos também para a dragagem de uma parte mais ao fundo da lagoa, perto de Araruama e de Saquarema. No entanto, não há previsão de recursos para as obras. Por outro lado, diz ele, foram liberadas verbas do ICMS Verde para ampliar o saneamento em São Pedro.

Fonte: O Globo



 



quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Clin retira 200kg de resíduos das pedras da Boa Viagem e do Gragoatá



Parte do lixo recolhido foi trazido pela maré até a orla de Niterói. Divulgação


A Clin realizou, nesta quarta-feira (28), a limpeza das pedras das praias da Boa Viagem e do Gragoatá e removeu cerca de 200kg de resíduos.

“Parte do lixo que recolhemos é trazido pela maré, mas uma quantidade grande é, infelizmente, despejada pelos próprios frequentadores do local. É preciso que a população se conscientize que o despejo irregular pode causar transtornos irreversíveis ao meio ambiente”, alerta Antonio Lourosa, presidente da Clin.

A CLIN realiza a limpeza do local de difícil acesso com frequência e disponibiliza cerca de 50 papeleiras para acondicionamento de pequenos detritos, que ficam distribuídas ao longo da orla das praias, além dos containers instalados pelos proprietários de quiosques existentes no local.

Fonte: O Fluminense






PRAIA DO SOSSEGO com águas cristalinas



Praia que ainda conta com difícil acesso, ganhará melhorias, possibilitando a mobilidade de todas as pessoas ao local. Evelen Gouvêa


Raiana Collier

Paraíso entre Camboinhas e Piratininga, vem atraíndo banhistas durante o recesso de final de ano em Niterói

O dia foi de Sossego para muita gente que resolveu aproveitar a praia da Região Oceânica de Niterói. Escondida entre as praias de Camboinhas e Piratininga, a tradicionalmente tranquila praia do Sossego está fazendo sucesso no calorão que tem feito na cidade. Essa semana, com as águas claras e balneáveis atraindo muitos banhistas, o local se tornou point para quem está aproveitando os dias de recesso nesse final de ano.

Acompanhado pela família, o advogado Rafael Von Erven, de 33 anos, foi pela primeira vez na praia do Sossego, e ficou satisfeito com a experiência.

“Passamos aqui na semana passada, enquanto íamos para Camboinhas, e ficamos com vontade de vir. A água está limpinha, até transparente, dá até para ver os peixinhos. Está bem agradável”, disse.

A água cristalina também atraiu a comerciante Luciana Alves, de 37 anos, foi com a filha e o sobrinho curtir a praia.

“Vi que essa semana estava bem clara, aí resolvi trazer porque as crianças gostam bastante, ficam mergulhando aqui no raso. E para a gente também é agradável de ver”, comentou.

Fonte: O Fluminense






Prefeitura de Niterói renova convênio com Estado para manutenção de funcionamento de Biblioteca Parque





O prefeito de Niterói assinou na manhã desta quarta-feira (28/12) a renovação do convênio por mais um ano com a Secretaria de Estado de Cultura para o funcionamento da Biblioteca Parque de Niterói.

Com a medida, a Prefeitura vai injetar, mensalmente até dezembro de 2017, R$ 150 mil na biblioteca para manter o pagamento de funcionários, a limpeza e manutenção do espaço, que são responsabilidade do governo estadual. Em 2015, quando o convênio começou, foram pagos R$ 450 mil para sanar dívidas e, neste ano de 2016, a Prefeitura repassou parcelas de R$ 160 mil. O equipamento recebe cerca de 600 pessoas por dia.

O prefeito destaca a importância do investimento para a cidade:

"Essa biblioteca é um patrimônio histórico da cidade. Sua fundação data da década de 1930. Faz parte do quadrilátero do patrimônio histórico de Niterói, que inclui a Câmara, o Tribunal de Justiça e o Liceu. Ela tem uma qualidade extraordinária. É um equipamento que não podia fechar. O que seria de tantos jovens que vem para cá diariamente? Jovens que chegam não só pelo gosto pela leitura mas também pela área de convivência, para se relacionar com amigos", disse.

O secretário municipal de Cultura, o baixista Arthur Maia, afirmou que a medida adotada pela Prefeitura renderá frutos no futuro.

“A renovação desse convênio mostra a sensibilidade do Prefeito na valorização e preservação da nossa cultura, educação e história. Essa é uma política cultural que está ligada não só ao nosso passado, mas ao nosso presente e é fundamental para o futuro. Ganha Niterói e toda a região", declarou.

A diretora da Biblioteca Parque, Cláudia Ricci, falou que deixar o espaço fechado seria lastimável.

"É com muita alegria e felicidade que celebramos novamente o convênio entre a Prefeitura e a Secretaria de Cultura para manter a Biblioteca Parque. Ela tem uma importância muito grande para a cidade. O apoio da Prefeitura é fundamental para a continuação do trabalho. A biblioteca oferece cursos, atividades para as crianças e dispõe de um acervo múltiplo, diversificado, com filmes e livros. Deixar esse equipamento fechado seria uma lástima", frisou.

Fonte: Prefeitura de Niterói





Prefeito de Niterói anuncia reabertura do Restaurante Popular da cidade



Foto: Luiz Nicolella. O São Gonçalo 

Local voltará a funcionar no dia 2 de janeiro. Prefeitura vai investir R$ 3 milhões no espaço

28/12/2016 - O prefeito de Niterói anunciou na manhã desta quarta-feira (28/12) - durante cerimônia de assinatura do convênio com a Secretaria estadual de Cultura para o patrocínio da Biblioteca Parque da cidade em 2017 - que o primeiro ato de seu novo governo será a reabertura do Restaurante Popular Jorge Amado, que pertence ao governo estadual, no próximo dia 2 de janeiro.

Segundo o prefeito, serão investidos cerca de R$ 3 milhões por ano no restaurante, que foi fechado este mês. Segundo ele, é inaceitável que o local fique sem funcionar se há milhares de pessoas dependendo dele para se alimentar.

"Isso reflete a preocupação da nossa gestão com os que mais precisam. O primeiro ato do meu primeiro mandato foi reabrir a emergência pediátrica do Getulinho, que estava fechada. É inaceitável em um momento de grave crise, onde as pessoas estão ficando desempregadas, passando muita necessidade, o restaurante popular tenha sido fechado. Ele mata a fome de milhares de pessoas, inclusive de servidores públicos de várias cidades e do Estado. Precisamos olhar por todos e proteger as pessoas que mais precisam. Vamos apertar os cintos, reduzir cargos comissionados, revisar contratos, promover ajustes estruturais, um novo ciclo de reformas para melhorar a administração pública mas nunca vamos deixar de atender e olhar para aqueles que mais sofrem com essa crise geral. O restaurante popular será reaberto, inclusive, com um atendimento melhor", declarou.

Segundo dados da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, o Restaurante Popular Jorge Amado serve diariamente 750 cafés da manhã e 2.250 refeições. O café da manhã vai das 6h às 9h e o almoço das 10h às 15h.

Fonte: Prefeitura de Niterói







Réveillon deve movimentar R$ 90 milhões em Niterói




Reveillon na Praia de Icaraí, 2015-2016. Fotos Leonardo Simplicio.


Com 15 minutos de show pirotécnico e tendo como atrações o grupo Capital Inicial e artistas niteroienses como a banda Bow Bow Cogumelo, com participação especial de Marcos Sabino, o trio de irmãos Melim e o cantor sertanejo João Gabriel, Niterói se prepara para receber 100 mil turistas entre as 500 mil pessoas esperadas no Réveillon na Praia de Icaraí. A projeção da Niterói Empresa de Lazer e Turismo (Neltur) é que a festa movimente cerca de R$ 90 milhões na economia da cidade, considerando toda a rede produtiva, como a rede hoteleira, transportes e polos gastronômicos, entre outros.

Serão detonados 4 mil fogos de artifício a partir de cinco balsas, que estarão localizadas a 500 metros da praia. O show terá três grandes momentos: uma série de formatos de bailarinas, em seguida, estrelas, coqueiros, candelas romanas e candeias, e o ápice será uma surpresa, com 300 fogos. A empresa Domberg Show Pirotécnico é a responsável pelo show pirotécnico.

A celebração em Icaraí terá mais uma novidade: as pessoas poderão interagir com a festa da virada mandando suas "selfies", que serão reproduzidas nos oito telões na extensão da praia.

O palco começou a ser montado no último sábado (24) pela empresa Estrutend Estrutura para Eventos Ltda, vencedora da licitação, entre as ruas Otávio Carneiro e Belisário Augusto. O palco terá 20x16 metros, com seis camarins e seis áreas de serviço para médicos e bombeiros, entre outros.

Para o presidente da Neltur, José Haddad, mesmo com a crise, que fez com que a Neltur reduzisse custos, o Réveillon de Niterói, o segundo do Estado, já se consolidou como um evento de apelo turístico.

“O réveillon é o maior evento de Niterói e movimenta toda a economia da cidade e sua rede hoteleira. É um investimento que traz retorno para o município”, destaca o presidente da Neltur.

O órgão dará apoio aos turistas através de seus Centros de Atendimentos ao Turistas (CATs) do Caminho Niemeyer, Museu de Arte Contemporânea (MAC) e Parque da Cidade, com funcionários bilíngues, no dia 31, das 9h às 14h, e no dia 1º, das 13 às 18h.

Segurança – Serão 550 policiais trabalhando em viaturas, motocicletas e em duplas, a pé vigiando o calçadão e a praia. A PM terá também homens posicionados em oito torres espalhadas na praia de Icaraí.

O CISP Móvel, veículo da Secretaria Municipal de Ordem Pública, estará na Praça Getúlio Vargas e fará monitoramento através de câmaras na extensão da festa, além da distribuição de pulseiras de identificação para as crianças. A Seop também disponibilizará guardas distribuídos em 35 viaturas.

Os policiais e guardas também vão coibir o uso de garrafas de vidro e de fogos de artifícios.

Trânsito – A NitTrans trabalhará com 100 agentes e utilizará 8 reboques. A praia será fechada ao trânsito a partir das 18h do dia 31. Os ambulantes cadastrados serão localizados em vias transversais da praia, em barracas padronizadas, sem prejudicarem o acesso dos moradores e das garagens.

Saúde – O Corpo de Bombeiros estará trabalhando com 70 homens e com 12 viaturas, funcionado, com plantão em sua sede na Rua Marquês do Paraná, na Praça Getúlio Vargas e em três postos espalhados na orla de Icaraí e próximo ao palco.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estará presente em três postos médicos, localizados próximos ao palco e na Rua Presidente Backer.

Hospedagem – Segundo recente levantamento da Neltur, Niterói possui 2.586 leitos distribuídos entre hotéis, hospedagens, apart hotéis, hostels e pousadas. Para este ano-novo, a rede hoteleira já chegou ao patamar de 85% de hospedagem e a tendência é aumentar ainda mais.

“Os moradores, visitantes e turistas vão dispor de uma estrutura de segurança, trânsito e de saúde de muita qualidade. Por causa dessa integração, temos a cada ano a diminuição de atendimentos médicos e de ocorrências policiais”, destaca Haddad.

Fonte: Prefeitura de Niterói










DANO CAUSADO POR BALÃO NA SERRA DA TIRIRICA: incêndio iniciado no domingo continua causando destruição



Os focos estão sendo monitorados pelas equipes do Parque Estadual. Foto: Divulgação / Peset


Parque Estadual da Serra da Tiririca segue queimando

Incêndio que teve início no último domingo está sendo monitorado pelo Peset

Responsáveis pelo Parque Estadual da Serra da Tiririca (Peset), em Maricá, continuam monitorando a região do Morro do Telégrafo, que sofre com um incêndio desde o começo da manhã do último domingo, para evitar que as chamas se espalhem.

Segundo o subchefe do Peset, Jhonatan Ferrarez, pontos de fumaça ainda estavam presentes na região nesta tera-feira (27), e o calor intenso junto com o vento podem espalhar o fogo, aumentando a região afetada.

“A área que está queimando dificulta o combate aproximado, e não temos como eliminar o fogo rapidamente por ser um paredão íngreme. Por isso, ficamos no monitoramento para evitar maiores perdas na região”, explicou.

O incêndio consumiu cerca de 10 mil m² de uma vegetação conhecida como rupícola, que se adapta às condições dos paredões com afloramentos rochosos. Ainda de acordo com Jhonatan, a torcida é para que chova nos próximos dias, pois assim, os pontos de incêndio serão apagados.

“A área está controlada, mas ainda existem pontos quentes que ficam fumegando, precisamos acabar com esses focos”, declarou.

Na tarde da última segunda-feira, equipes do Corpo de Bombeiros realizaram o trabalho de abafamento das chamas, com o auxílio de um helicóptero. De acordo com moradores, o incêndio teria sido provocado pela queda de um balão que estaria explodindo fogos. Ele não teria ganho muita altitude e começou a cair ali mesmo, iniciando então o incêndio.

Fonte: O Fluminense
 


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terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Tartarugas têm surpreendido frequentadores das praias de Boa Viagem e Itaipu



Ilustres. Tartaruga chama a atenção na Praia da Boa Viagem: segundo bióloga, espécie é resistente à poluição - Thiago Freitas / Thiago Freitas


Wilson Mendes

As pequenas visitantes tomaram as águas costeiras da cidade

NITERÓI - Se, num passeio por Boa Viagem ou Itaipu, houver grupinhos de pessoas olhando, hipnotizadas, para o mar, não se espante. Provavelmente elas estão contemplando uma das atrações deste verão niteroiense: as tartarugas marinhas, que estão tomando as águas costeiras da cidade, dentro e fora da Baía de Guanabara.

— De uns cinco meses para cá eu tenho visto muitas delas. Eu acho lindas. Acredito que elas estão crescendo para ganhar o mar, porque vejo muitas que parecem ser filhotes — diz a jornalista Maria Isabel Baptista, moradora de Boa Viagem.

 As tartarugas mais comuns são da espécie Chelonia mydas, conhecidas como tartarugas-verdes, e chegam muito perto do quebra-mar de Boa Viagem. Elas gostam do local por conta das pedras. Nelas e nos costões rochosos crescem os principais alimentos delas, as algas.

 — São muitas mesmo. Eu pesco aqui em Boa Viagem há anos e via algumas, mas agora encontro com mais facilidade — garante Felipe Hassan, de 32 anos, enquanto tenta tirar algum peixe do mar.
Para o professor de Oceanografia da Uerj David Zee, as aparições mais frequentes das tartarugas em Boa Viagem têm explicação:

 — A primavera e o verão são as épocas delas. Também tivemos alterações nas correntes na costa do Rio, e esses animais utilizam as correntes para migrar. A Baía, com muita matéria orgânica, tem muitas algas e água quente.

 A bióloga marinha Larissa Araujo, do Projeto Aruanã, vinculado à UFF, que monitora os animais, confirma que a Baía é reduto delas.

 — As pessoas estão mais alertas, reparam mais — avalia. — Elas também são muito resistentes à poluição.

 Segundo os pesquisadores, as tartarugas que frequentam as praias da região são jovens e utilizam o litoral do Rio como área de alimentação até alcançarem a idade reprodutiva, que começa quando elas atingem 90 centímetros de casco.

Fonte: O Globo Niterói






segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Pesquisa aponta maior interesse em esporte após Rio 2016 - VELA FOI O QUARTO ESPORTE QUE MAIS CRESCEU





Futebol feminino foi a modalidade com crescimento mais acentuado entre os torcedores

Por Duda Lopes - São Paulo (SP) em 22 de Dezembro de 2016

Os Jogos Olímpicos têm uma importância clara no desenvolvimento esportivo: durante o evento, o público passa a acompanhar modalidades que, normalmente, não recebem tanta atenção. Por isso, o Ibope Repucom resolveu medir qual foi o tamanho da influência do Rio 2016 no interesse dos brasileiros. E esportes menos populares ganharam destaque.

O levantamento foi feito pela ferramenta Sponsorlink, especializada em hábitos de consumo dos torcedores brasileiros. Feita online, seus resultados representam 47,3 milhões de internautas espalhados pelo país.

A pesquisa considerou respostas dos participantes de “interessado” e “muito interessado” em relação a esportes olímpicos, antes e depois do Rio 2016. O crescimento mais acentuado foi demonstrado pelo futebol feminino, com um aumento de 50% dos que afirmaram acompanhar o esporte. De 34% de respostas, o esporte passou a receber 51%.

O Ibope Repucom destacou outras três modalidades. O handebol, com aumento de 35% no interesse, o judô, com aumento de 32%, e o iatismo/vela, com aumento de 29%. Vale destacar que nem o futebol feminino e nem o handebol renderam medalha ao Time Brasil.

Por outro lado, a pesquisa apontou que não houve aumento no interesse em geral pelos Jogos Olímpicos. Em setembro de 2013, o levantamento apontou que o evento despertava a atenção de 63% dos internautas. Em setembro de 2016, após o Rio 2016, esse número ficou próximo, precisamente em 61%.

O crescimento só foi observado em relação a um período mais próximo. Em abril deste ano, a porcentagem de internautas interessados nos Jogos Olímpicos estava em 56%.

Fonte: Máquina do Esporte









Adiós a la vaquita marina



 Vaquita: el cetáceo que se puede extinguir sin casi haberlo fotografiado vivo
Hay tan pocas y es tan difícil ver a las vaquitas que el mejor 'retrato' disponible de ellas es una pintura hecha por el artista William Shepard.


A pesar de estos pasos, en un nuevo estudio encontramos que a menos que se hagan cambios más grandes en el Golfo de California, México, pronto podríamos decir adiós a este pequeño y carismático animal

Con menos de 60 individuos vivos, la marsopa más pequeña del mundo, la vaquita marina (Phocoena sinus), continúa balanceándose en el borde de la extinción.

Las presiones constantes de los grupos conservacionistas han llevado a una prohibición de dos años de emergencia sobre redes de enmalle, que terminará en mayo de 2017, y los esfuerzos dirigidos por el gobierno están empujando a los pescadores a usar artes de pesca que no amenacen a la vaquita a través de la captura incidental.

A pesar de estos pasos, en un nuevo estudio encontramos que a menos que se hagan cambios más grandes en el Golfo de California, México, pronto podríamos decir adiós a este pequeño y carismático animal.

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La historia de la conservación de la vaquita marina es larga y enrevesada. Se ha caracterizado por intervenciones intermitentes de gestión que a menudo han tenido poco más que perspectivas a corto plazo. Estos han perpetuado el declive de la población vaquita, que ahora se estima que hay menos de 25 madres con la madurez suficiente para reproducirse.

El nuevo estudio de Conservation Letters describe cómo la prohibición de la red de enmalle que está vigente y la introducción de nuevos aparejos de arrastre pueden abordar el problema inmediato de la captura incidental de vaquita, pero incluso en conjunto, a otro corto plazo será muy probablemente ineficaz para sacar a la vaquita del borde de la extinción.

Engranajes

Las redes de enmalle que se usan para pescar camarones se sientan en el medio del agua y están hechas con líneas muy fina, por lo que es difícil de ver en las aguas oscuras del alto Golfo de California. De manera similar a casi todas las capturas incidentales de cetáceos, la vaquita es incapaz de liberarse una vez enredada y corre el riesgo de ahogarse mientras se mantiene bajo el agua.
El equipo de arrastre es una alternativa que reduce el riesgo de captura incidental.

Estos engranajes pesados son remolcados a lo largo del lecho marino capturando cualquier animal que no sea lo suficientemente rápido para salir por la boca de la red que se aproxima. La boca de la red es mucho menor que el área de una red de enmalle, lo que reduce la zona de captura efectiva que plantea un riesgo para la vaquita. Además, el uso de artes de arrastre es ruidoso, más fácilmente visible y, por tanto, más fácilmente evitable que las redes de enmalle para las especies de cetáceos.



 
Toda la población mundial de vaquita marina: apenas 60 ejemplares
 
El último recuento de esta marsopa mexicana muestra una caída del 40% del número de ejemplares, un dato que hunde más a la especie hacia la extinción.
 
Pero esta alternativa es más cara. Después de tener en cuenta las menores tasas de captura, el mayor gasto de combustible y el costo del cambio de las redes de enmalle a las redes de arrastre, estimamos que se necesitaría una subvención anual de al menos $8,5 millones para compensar a los pescadores del Golfo Superior por la pérdida de empleo y ganancias.

A largo plazo, las pérdidas económicas derivadas de las nuevas intervenciones de gestión podrían tener uno o dos efectos secundarios: 1) la dependencia de las subvenciones y / o 2) el aumento de las actividades de pesca ilegal.

Lo que es peor es que un pez en peligro de extinción es atrapado en estas aguas con redes de enmalle. Las vejigas o buches de la totoaba (Totoaba macdonali) pueden valer entre decenas y cientos de miles de dólares por kilo, dependiendo del tamaño de la vejiga y la demanda del mercado chino. Esta "cocaína acuática" complica la situación de la vaquita porque la pesca ilegal para pescar la totoaba representa un riesgo para las pocas vaquitas que quedan.

También hay riesgos ecológicos significativos para el nuevo plan de manejo. Los impactos de las artes de arrastre en las especies de fondo marino son significativamente mayores que los que plantean las redes de enmalle porque son arrastrados a lo largo de los fondos marinos, reduciendo la productividad en muchos ecosistemas marinos y afectando negativamente las composiciones y diversidad de la comunidad.

En sólo 26 días de pruebas de artes en el Golfo Superior antes de la prohibición de la red de enmalle, el 30%, o 1,715 millas cuadradas de la superficie total de la Reserva de la Biosfera del Golfo Superior fueron desolladas por esos nuevos artes de arrastre.

A más largo plazo, advertimos que esto podría haber tener consecuencias perjudiciales para la salud del ecosistema marino del Golfo Superior a largo plazo.

Participación de la comunidade

Resulta inútil señalar a dedo la culpa del decaimiento de esta población, como parece ser el caso en muchos artículos que discuten la lucha por la vaquita. En cambio, pensamos que la situación requiere urgentemente una nueva forma de pensar, un cambio de paradigma.

La exclusión sistemática de los pescadores del diseño de los planes de manejo, que son generalmente impulsados por grupos de conservación e implementados por el gobierno, ha llevado a opiniones polarizadas y una gran brecha entre lo que debería ser una estrecha colaboración entre pescadores y agencias de conservación.

La gestión precipitada y miope debe ser reemplazada por objetivos a más largo plazo que involucren a las comunidades locales y enfrenten los desafíos de conservación asociados tanto a la vaquita como a totoaba.

El apoyo comunitario a las medidas de gestión, es esencial para el tener éxito a largo plazo en las luchas de conservación. Recomendamos que las comunidades locales en el Golfo reciban inversión externa específicamente en el desarrollo de infraestructuras como redes de carreteras para conectar a los pescadores con nuevos mercados e instalaciones de procesamiento. Esto beneficiaría a la situación actual al proporcionar nuevas oportunidades de empleo y aumentar los rendimientos de las cada vez menores capturas de peces.

La educación también es clave. Se deberían incluir programas para educar a los
pescadores sobre las consecuencias de prácticas pesqueras insostenibles, técnicas para ayudar a agregar valor a sus capturas y medios de subsistencia alternativos a la pesca, como el turismo o el potencial empleo de la industria de servicios.

En la actualidad, existen pocas alternativas de empleo para los pescadores en el Golfo. A menudo, los hombres son reclutados en la pesquería desde los 15 años y la historia común de "una vez un pescador, siempre un pescador" prevalece. Una inversión en educación podría ayudar a promover la administración marina ya que los pescadores comprenden mejor las consecuencias a largo plazo de las prácticas pesqueras actuales. También podría proporcionar a la generación más joven de la formación necesaria para construir nuevos negocios o hacer camino en la educación superior, en lugar de unirse a la pesca local.

Al igual que ocurre con muchos de los problemas ecológicos del mundo, la sobrecapacidad parece ser clave. En el caso de las pesquerías del Golfo superior, demasiadas personas están capturando demasiados peces de poblaciones que son finitas. La sobreexplotación contínua de cualquier recurso natural, en última instancia, significa que las comunidades corren el riesgo de destruir los recursos naturales de los que dependen.

En pocas palabras, las comunidades del Alto Golfo de California necesitan ayuda para reducir tanto el número de pescadores que pescan actualmente como el número de futuros pescadores que ingresan a las pesquerías. Esto contribuirá a promover actividades alternativas no extractivas para aliviar los impactos que las prácticas pesqueras actuales tienen sobre las poblaciones.

Una curita

Una reunión a finales de julio de este año entre los presidentes Obama y Peña Nieto concluyó con una propuesta tentativa para una extensión permanente de la prohibición de la redes de enmalle del Alto Golfo y una prohibición del comercio de totoaba.

Aunque la eliminación de la captura incidental de vaquita es crucial para la supervivencia de la especie, ignorando las pérdidas económicas, los medios de subsistencia locales y los nuevos problemas ecológicos relacionados con los impactos de arrastre, el gobierno mexicano puede haber perdido de vista lo más importante de la lucha.

Al estar tan en riesgo de desaparecer, no parece ser el momento de tomar decisiones incompletas con respecto a la supervivencia de la vaquita marina, la salud del ecosistema del Alto Golfo de California y el bienestar social de las familias que viven en esta remota zona de México.

*Este artículo fue publicado originalmente en inglés en The Conversation. El autor Andrew Frederick Johnson es investigador postdoctoral de Biología Marina en la Institución de Oceanografía de Scripps, University of California, San Diego. Frederick Johnson recibe fondos de la National Science Foundation.

Fonte: ECOticias Américas








domingo, 25 de dezembro de 2016

SERRA DA TIRIRICA: incêndio causado por balão mobiliza equipes no dia de Natal




Focos de incêndio na vertente de Maricá do Parque Estadual da Serra da Tiririca. Fotos Christa Grael.


Um foco de incêndio, provavelmente causado por balão, consumiu a vegetação de uma encosta rochosa do lado de Maricá (Itaipuaçu), do Parque Estadual da Serra da Tiririca (PESET), cuja gestão é de responsabilidade do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), mas conta com o apoio da Prefeitura de Niterói.

A área afetada possui uma vegetação rupícola, adaptada às condições dos paredões com afloramentos rochosos, e alguns dos remanescentes de Mata Atlântica mais bem preservado do Parque.

De manhã, por volta das 10:00h, ao avistar os focos de incêndio, entramos em contato com equipes do PESET, que liderados pelo Administrador do parque e ambientalista, Jhonatan Ferrarez, já estavam se dirigindo ao local. Com a ajuda da Defesa Civil de Niterói, o Corpo de Bombeiros também foi acionado.

Alguns voluntários treinados pela Defesa Civil de Niterói para atuar em situação de incêndio em vegetação também estiveram no local.

A fumaça do incêndio chegou a ser tão intensa que também podia ser avistada do lado de Niterói. Foi o que relatou o ambientalista Cassio Garcez, que avistando a fumaça nas proximidades do Córrego dos Colibris, também entrou em contato com o PESET.

Os focos de incêndio custaram o dia inteiro de trabalho das equipes do PESET e do Corpo de Bombeiros, que dedicaram o dia de Natal para dar combate ao fogo. O trabalho foi dificultado pelos fortes ventos, o calor intenso e o difícil acesso ao local do fogo.


Aeronave do Corpo de Bombeiros apoia a atuação das equipes de terra. Foto Jhonatan Ferrarez.


No fim da tarde, uma aeronave do Corpo de Bombeiros veio dar suporte ao trabalho das equipes de terra. O helicóptero transportou água do Canal de Itaipuaçu para os locais afetados, mantendo o trabalho até cerca de 19:00h, quando as condições de segurança para a continuidade da operação não eram recomendadas, devido ao ocaso.

Às 19:10, Jhonatas Ferrarez informou: "Encerramos os trabalhos agora, com alguns pontos quentes persistentes, vamos continuar o monitoramento e se for necessário, amanhã de manhã entraremos em ação cedo".

Por volta de 20:30, Cassio Garcez alertou: "Acabei de passar pelo Córrego dos Colibris e observei uma grande quantidade de fumaça bem no topo da serra. Temo que até amanhã o fogo já tenha passado para a vertente niteroiense".

SOLTAR BALÃO É CRIME

Soltar balão é crime tipificado na legislação ambiental e a sua prática, além de oferecer riscos ao à vida das pessoas, ao meio ambiente e ao patrimônio de terceiros, pode levar os responsáveis por esta prática à prisão.

Forças policiais do estado e a Guarda Municipal de Niterói tem intensificado a fiscalização sobre a prática criminosa de soltar balões. Segundo informou o Cel José Maurício Padrone, em 2016, a Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais - Cicca (vinculada à Secretaria Estadual do Ambiente - RJ) e a Polícia Ambiental apreenderam mais de 500 balões.

No Município de Niterói, solicitamos a contribuição da população fazendo denúncias para Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), através do número 153.

Axel Grael
Vice-Prefeito
Niterói



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sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

TRANSOCEÂNICA: Um túnel aguardado por décadas







Welligton Serrano

Considerada a maior obra da cidade desde a Ponte Rio-Niterói, a Prefeitura entregou na tarde desta quinta-feira (22) as duas galerias do túnel Charitas-Cafubá, parte integrante da TransOceânica, via essa expressa que terá 9,3 quilômetros de extensão e que vai ligar o Engenho do Mato a Charitas e atender diretamente a 11 bairros da Região Oceânica, transportando cerca de 80 mil pessoas por dia.





Após a cerimônia de inauguração, foi feito um evento-teste, no qual motoristas de carros antigos, motociclistas, quadriciclos e ciclistas saíram do canteiro de obras da Transoceânica no Cafubá em direção a Charitas e depois retornaram para a Região Oceânica.

A liberação total para os motoristas acontecerá no primeiro trimestre. Faltam ainda concluir os acessos ao túnel nos trechos 1, que terá uma rótula, e 3. Estão em obras ainda os trechos 4,5,7 e 8. O 6 só vai começar no ano que vem.

O prefeito Rodrigo Neves (PV) disse que está vivendo um dos momentos mais felizes de sua trajetória na vida pública. “Meu sentimento aqui é de orgulho, de gratidão e de agradecimento. Estamos vivendo um momento histórico em Niterói com essa obra que é falada há mais de 70 anos. Estamos vivendo um momento muito difícil no Brasil e no Rio de Janeiro e, nesse momento, meu orgulho é maior ainda”, realçou Rodrigo Neves.

Neves, ao recordar seu início de governo e os desafios, lembrou como encarou a crise com a oportunidade. “Talvez se eu não tivesse assumido a prefeitura num contexto tão desafiador e tão difícil, aliás, muito parecido com que o Estado vive hoje, talvez não tivesse tomado as medidas que nós tomamos de melhoria da administração e de modernização da cidade”, ressaltou Rodrigo.




O prefeito destacou que não foi fácil tirar essa obra do papel. “Aliás, se fosse fácil por que durante 70 anos ninguém tirou essa obra do papel? Ouço as pessoas falando que era obrigação minha. Tudo bem que é minha obrigação, mas por que que outros tinham a obrigação e não fizeram? Ainda mais num momento de crise. Então, meus amigos, estou com um orgulho e com peito estufado hoje porque nós vencemos mais de 50 obstáculos e fizermos mais de 250 desapropriações sem nenhum problema judicial”, comemorou o perfeito verde.

A secretaria municipal de Urbanismo e Mobilidade (SMU), Verena Andreatta, disse que estava emocionada por ter visto as obras das galerias prefeito João Sampaio e Luís Antônio Pimentel saírem do papel. “Essa é a maior obra de mobilidade urbana que Niterói está vendo. O túnel vai ligar as regiões das praias da Baía às praias Oceânicas. Essa integração envolve também uma melhoria no sistema viário e incentivo ao meio de transportes públicos e bicicletas, em apenas nove quilômetros as pessoas vão poder ir e vir de uma região para outra”, disse a secretária.





O superintendente da Caixa Econômica Federal (CEF), Samuel Crespi, destacou que uma obra como essa não sai sem a parceria da Prefeitura, do Ministério das Cidades, da Câmara de Vereadores, equipe técnica da CEF e secretários municipais. “Para Caixa é um orgulho enorme participar da entrega deste projeto, que sempre teve muito carinho do prefeito Rodrigo Neves. A obra muda à história da cidade, que vai ser outra depois da inauguração deste túnel”, destaca Samuel.

O vice-prefeito Axel Grael (PV) ressaltou que depois de muito trabalho dá uma sensação muito boa entregar uma obra assim. “Acompanhei desde o primeiro traçado pensando sesse túnel e agora a gente vê depois de tantas etapas ainda não será entregue à população porque falta terminar o restante da Transoceânica, mas estamos dentro do cronograma, numa obra que foi feita rápida e com qualidade”, destaca Axel.

“Acompanhei desde o primeiro traçado pensando sesse túnel e agora a gente vê depois de tantas etapas ainda não será entregue à população porque falta terminar o restante da Transoceânica, mas estamos dentro do cronograma, numa obra que foi feita rápida e com qualidade”, destaca Axel.


Marcaram presença na inauguração: Marcos Benício, João Saldanha e João Marcos Domingos Dias, do Consorcio Transoceânica, o vice-prefeito eleito Comte Bittencourt (PPS), o deputado federal Chico D’Ângelo (PT), os vereadores eleitos Renatinho da Oficina (PTB), Leandro Portugal (PV) e o reeleito Beto da Pipa (PMDB).

Viúva de Pimentel ficou emocionada

Durante a entrega das galerias prefeito João Sampaio e Luís Antônio Pimentel, a emoção tomou conta de Zuleika Hallais Walsh, de 86 anos, viúva de Pimentel, ao receber uma pedra do túnel como prêmio pelo marido, que morreu em maio de 2015. “Luís Antônio não teve função pública, mas seu amor era grande por Niterói”, disse o prefeito Rodrigo Neves.

Dona Zuleika falou com a equipe de A Tribuna emocionada: “É muito emocionante estar aqui representando-o. É muito talento, criatividade, dedicação, empenho, trabalho, muitos anos de batalha por Niterói. Pimentel não foi só um grande poeta, era amoroso, um grande companheiro. Este reconhecimento não é só pela desenvoltura, dedicação, mas pela pessoa dele que era ligada ao Haica e sempre dizia: ‘Paz. Forte em ruínas. E na boca de um canhão. Um ninho de pássaros’’, concluiu a viúva.

Fonte: A Tribuna



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PARQUE DA SERRA DA TIRIRICA: Lazer e aventura na natureza



Neste ano, 85.109 pessoas passaram pelas 13 trilhas abertas à visitação no parque. Só no mês de aniversário, o espaço recebeu 5.033 visitantes, um aumento de 22% em relação ao mesmo período do ano passado. Foto: Arquivo / Maurício Gil


David Tavares

Parque Estadual da Serra da Tiririca promove uma série de atividades e registra aumento no número de visitantes

O Parque Estadual da Serra da Tiririca, que é administrado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), além de ter celebrado 25 anos no final do mês de novembro, dia 29, comemora hoje também os bons números de visitantes que estiveram nos mais variados pontos do Parque em 2016. No total, esse ano, 85.109 pessoas passaram pelas 13 trilhas abertas à visitação na Serra. No mês de aniversário, o Parque recebeu 5.033 visitantes, um aumento de 22% em relação ao mesmo período do ano passado, que registrou 4.126 presentes.

De acordo com o diretor do Parque, Jhonatan Ferrarez, o número de eventos que o Parque proporciona ajuda na presença, e esse ano não foi diferente. “Esse é um parque que participa de muitos eventos. Só em 2016, foram mais de 50 eventos em que o parque se envolveu. Dentre eles, destaco a Semana do Meio Ambiente, lançamento do Guia de Trilhas do Peset, mutirões de plantio e limpeza do mangue de Itaipu, mutirões de manejo no Monte das Orações (Várzea das Moças) em parceria com a Preserv e os mutirões de manejo no Bananal em parceria com o Clube Niteroiense de Montanhismo (CNM), além do Vem Passarinhar Rio”, destaca Ferrarez, chamando ainda atenção para o evento que considera um dos mais interessantes. “O Vem Passarinhar além de ser uma atividade de lazer, dentro do conceito de mínimo impacto, também é positivo ao estimular o visitante a conhecer melhor o local onde ele mora ou visita, suas belezas naturais e a riqueza da fauna, no sentido de valorizar a região, o primeiro passo para busca”.


A sinalização das trilhas no parque foi aperfeiçoada, dando mais segurança aos frequentadores do espaço. Foto: Divulgação
 
 
Ainda de acordo com o diretor, a sinalização das trilhas foi aperfeiçoada, dando mais segurança aos frequentadores. Houve evolução também na área tecnológica. “Nossa unidade de conservação teve o Guia de Trilhas do Parque, bilíngue, lançado em impresso e aplicativo para iPhone. O guia também está disponível para download para todos no site do Inea. Além disso, o parque recebeu muitas placas de sinalização temporária em trilhas e atrativos. Destaco o roteiro turístico do Canto de Itaipu, como placas no entorno da Duna Grande e atrativos do entorno. Já foram aprovadas as placas de sinalização de acesso, que ficarão nas principais estradas que levam às trilhas do Parque”, explica.

A partir de 2017, algumas mudanças ocorrerão em alguns locais, como por exemplo a prática de rapel na Enseada do Bananal, localizada bem no meio das sinuosas rochas da Pedra do Elefante e do Costão de Itacoatiara, que terá uma atenção maior em termos de regulação. Assim também será o Costão de Itacoatiara, que terá o número de visitantes simultâneos regulados para 200.

Para a moradora de Itaipu e frequentadora do Costão, em Itacoatiara, há pelo menos sete anos, Ana Cláudia Maia, de 25 anos, a cada ano as condições do local melhoram. Ela afirma que estar ali faz bem ao corpo e à mente. “Venho sempre ao Costão desde os 18 anos e aqui melhorou muito, a sinalização, principalmente. A gente se sente seguro, isso é importante para relaxar de fato. Gosto muito”, declara.

As trilhas mais visitadas são a de acesso ao Costão de Itacoatiara e da Enseada do Bananal, além da trilha do Monte das Orações, as duas últimas no Setor Serra da Tiririca. “A gestão de uma unidade de conservação só é possível com a parceria de todos, por isso é importante cada um fazer a sua parte”, finaliza Ferrarez.  


Fonte: O Fluminense





TRANSOCEÂNICA: Após 70 anos, Charitas-Cafubá sai do papel e vira realidade


 
Foto: Divulgação.
Os carros antigos puxaram a fila na primeira travessia do Charitas-Cafubá. Foto: Divulgação/ PMN


André Luiz Coutinho

Por causa de obras nos acessos, galerias só serão liberadas ao trânsito em fevereiro de 2017

Contando com a presença de diversas autoridades políticas da cidade, incluindo o atual vice-prefeito, Axel Grael, e o vice eleito, Comte Bittencourt, o prefeito Rodrigo Neves entregou no início da tarde desta quinta-feira (22) as galerias Luís Antonio Pimentel e João Sampaio do túnel Charitas-Cafubá, com um evento-teste que teve carros, alguns deles históricos, motocicletas, quadriciclos e ônibus. Batizadas de Luís Antonio Pimentel e João Sampaio em homenagem, respectivamente, ao escritor niteroiense e ao ex-prefeito que governou a cidade entre 1993 e 1997, ambos já falecidos, as galerias contam cada uma com 1.350 metros, com ciclovias exclusivas. Elas deverão ser abertas em definitivo a partir de fevereiro, no entanto, todo o trecho da TransOceânica, inclusive o sistema de transporte BHS, só deverá ser entregue no segundo semestre do ano que vem.




O prefeito revelou que um dos motivos de estar fazendo esse evento agora em dezembro e não no ano que vem é para que o nome do seu atual vice-prefeito, Axel Grael, que não estará na sua legislatura a partir de 2017, sendo substituído pelo deputado estadual Comte Bittencourt.

“Eu não podia fazer essa entrega das obras das galerias em fevereiro, eu quis fazer em dezembro porque eu queria colocar o nome do Axel na placa”, afirmou deixando Grael nitidamente emocionado.

Sobre a entrega das obras, Rodrigo afirmou estar vivendo um dos momentos mais felizes de sua vida pública. “Depois desse esforço gigantesco que a gente tem feito nesses últimos três anos e dez meses na Prefeitura, meu sentimento é de orgulho e de gratidão por entregar essas galerias. É um projeto de mais de 70 anos que finalmente saiu do papel. Não foi fácil tirar essa obra do papel, nós vencemos muitos desafios até aqui”, declarou o Rodrigo Neves, que fez questão de frisar que o túnel será o mais moderno da América Latina e trará qualidade de vida. “Tudo isso para vocês terem mais tempo com sua família, mais tempo para o lazer. O morador que levava uma hora para ir do Engenho do Mato até Charitas vai levar agora dez minutos e atravessar o túnel em dois minutos”, disse.

O prefeito revelou que um dos motivos de estar fazendo esse evento agora em dezembro e não no ano que vem é para que o nome do seu atual vice-prefeito, Axel Grael, que não estará na sua legislatura a partir de 2017, sendo substituído pelo deputado estadual Comte Bittencourt.

“Eu não podia fazer essa entrega das obras das galerias em fevereiro, eu quis fazer em dezembro porque eu queria colocar o nome do Axel na placa”, afirmou deixando Grael nitidamente emocionado
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“A gente está entregando os túneis, mostrando pra população que eles estão prontos, foi uma obra feita sem incômodos nesse trecho, foi mais fácil do que nas obras urbanas onde a gente teve que tomar os devidos cuidados para não incomodar a vida de quem está no comércio e de quem passa pelo entorno diariamente. Os 9 quilômetros e meio do corredor praticamente serão entregues no segundo semestre, mas já podemos ter esse trecho aqui do túnel disponível a partir de fevereiro, com um trânsito talvez mais limitado, a gente tá estudando ainda”, afirmou a secretária municipal de Urbanismo e Mobilidade, Verena Andreatta.

Axel Grael elogiou o esforço de toda a equipe responsável pela construção dos túneis.

“Eu queria dizer que eu estou emocionado e muito orgulhoso de termos conseguido fazer essa obra dentro do cronograma e com a qualidade que a gente sempre sonhou. Então vamos em frente ainda. Estamos trabalhando agora com o pró-sustentável, que vai complementar e fazer com que a Região Oceânica de Niterói atinja um outro patamar de sustentabilidade.”

Durante a abertura simbólica, familiares do escritor Luís Antonio Pimentel e do ex-prefeito João Sampaio foram homenageados pelo prefeito.

Fonte: O Fluminense










quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Amazônia necessita de novo modelo de desenvolvimento econômico, avaliam pesquisadores




(Foto: Léo Ramos/Revista Pesquisa FAPESP)


Elton Alisson | Agência FAPESP – A Amazônia necessita de um novo modelo de desenvolvimento econômico, fundamentado na combinação de tecnologias digitais e biológicas avançadas com os ativos biológicos do bioma.

A avaliação foi feita por participantes do “Simpósio Internacional de Bioeconomia”, realizado nos dias 9 e 10 de dezembro, em São Paulo.

Promovido pelo Conselho Superior de Inovação e Competitividade (Conic) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) com apoio da FAPESP, o evento teve como objetivo debater experiências internacionais bem-sucedidas em bioeconomia – que reúne segmentos econômicos que utilizam recursos biológicos de forma sustentável – e estabelecer parcerias com outros países a fim de dinamizar o setor no Brasil.

O simpósio integrou um dos encontros preparatórios para a realização do “Summit Bioeconomy 2017”, previsto para ocorrer no ano que vem, em São Paulo, com o objetivo de consolidar estratégias de bioeconomia para a formulação de políticas públicas no Brasil voltadas para estimular o setor no país.

“Em vez de olhar só para os recursos naturais e para os serviços ecossistêmicos oferecidos pela Amazônia, é preciso focar nos ativos biológicos do bioma que representam uma grande oportunidade para o desenvolvimento de tecnologias avançadas integrantes da chamada Quarta Revolução Industrial”, disse Juan Carlos Castilla-Rubio, presidente do conselho da Space Times Ventures – uma empresa de tecnologia brasileira especializada em incubar e escalonar mudanças em sistemas de produção de indústrias baseadas no uso intensivo de recursos.

O empreendedor peruano é um dos autores de um artigo publicado em agosto na revista Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America (PNAS), liderado por Carlos Afonso Nobre, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e membro da coordenação executiva do Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG).

No artigo, os pesquisadores propõem um plano para mudar os paradigmas de desenvolvimento sustentável, transformando o bioma em um polo de inovação tecnológica em grande escala.

O novo paradigma consistiria em empregar tecnologias digitais e biológicas avançadas da chamada Quarta Revolução Industrial – como inteligência artificial, robótica, internet das coisas, genômica, edição genética, nanotecnologias, impressão 3D –, associando-as ao conhecimento tradicional da região, a fim de criar produtos e serviços inovadores de alto valor agregado.

“Na nossa visão, a combinação de tecnologias digitais e avançadas da Quarta Revolução Industrial com os ativos biológicos e biomiméticos [que imitam a natureza para criar produtos] poderia dar origem a uma economia talvez de vários trilhões de dólares na Amazônia, e não de dezenas de milhões de dólares que temos hoje na região, focada em recursos naturais”, estimou Castilla-Rubio.

Borboletas morpha
De acordo com ele, um dos exemplos de ativos biológicos, como plantas e animais, existentes na Amazônia e nos quais as indústrias já têm se inspirado para desenvolver novos produtos usando tecnologias digitais, como impressão 3D e computação quântica, é o das borboletas morpha.

Consideradas algumas das borboletas mais belas do mundo, as asas desse gênero de abelhas apresentam uma coloração azul metálica, produzida não pela pigmentação, mas pela interação da luz com estruturas nanométricas (da bilionésima parte do metro) de diferentes índices de refração, que reforçam a reflexão de determinados comprimentos de onda.

Dessa forma, as características da coloração das borboletas morpha pode mudar de acordo com o ângulo de incidência da luz e de observação – fenômeno chamado de coloração iridescente.

“As estruturas nanométricas e o movimento de asas das borboletas morpha têm sido objeto de diversas pesquisas voltadas a desenvolver tecidos, revestimentos e painéis solares de altíssimo desempenho”, afirmou Castilla-Rubio.

Outro exemplo, segundo ele, é de uma espuma produzida pela rã-tungara (Physalaemus pustulosus) para servir de abrigo para seu ovos ou girinos em pequenos lagos ou poças d’água na Amazônia.

Composta por enzimas, que protegem os ovos e os girinos contra patógenos presentes na água e da luz solar, a estrutura do material tem inspirado o desenvolvimento de materiais fotossintéticos capazes de converter energia solar em biocombustíveis e para capturar dióxido de carbono da atmosfera, apontou Castilla-Rubio.

“Acreditamos que combinando as tecnologias digitais e avançadas com os recursos biológicos da Amazônia poderemos gerar novos produtos, soluções e plataformas tecnológicas não só para os mercados já existentes, como também criar outros totalmente novos”, avaliou.

“Temos discutido esse novo modelo de desenvolvimento econômico da Amazônia nos últimos seis meses no âmbito não só do Conic da Fiesp, como também no Fórum Econômico Mundial, do qual sou membro do conselho consultivo, e recebido amplo apoio”, afirmou.

Proteção da biodiversidade
Os autores do estudo ponderam, contudo, que os ativos biológicos encontrados na Amazônia só poderão contribuir para impulsionar a nova revolução industrial se a biodiversidade da floresta for protegida.

De acordo com dados apresentados por Nobre, o modelo de desenvolvimento implementado na Amazônia nos últimos 50 anos, calcado na substituição de áreas de floresta para produção agrícola, causou grandes transformações ambientais no bioma amazônico.

“A fronteira agrícola avançou muito rapidamente sobre a floresta, baseada em uma agricultura primitiva, além de insustentável e de baixa produtividade, caracterizada pelo uso do fogo, que é o principal agente de modificação do espaço amazônico e também de uma forma bastante rápida de extrair madeira, em grande parte ilegal”, afirmou Nobre.

A temperatura na Amazônia aumentou 1,1º C nas últimas décadas, apontou o pesquisador.

Se a temperatura do bioma aumentar 4º C ou se o desmatamento passar de 40%, o bioma pode atingir um ponto de ruptura, resultando em um processo de savanização irreversível.

“Estamos observando que a estação seca em parte da Amazônia – que dura entre três e quatro meses, no máximo – está ficando mais longa. Se isso se tornar uma tendência há o risco de a Amazônia savanizar”, avaliou Nobre.

O artigo “Land-use and climate change risks in the Amazon and the need of a novel sustainable development paradigm” (doi: 10.1073/pnas.1605516113), de Nobre e outros, pode ser lido na revista PNAS em www.pnas.org/content/113/39/10759.abstract.

Fonte: Agência FAPESP











Estudo faz diagnóstico sobre declínio de polinizadores no mundo



Abelha borá (Tetragona clavipes) fazendo polinização em Belém (Foto: Léo Ramos/Revista Pesquisa FAPESP)



Rodrigo de Oliveira Andrade | Revista Pesquisa FAPESP – O uso intensivo de fertilizantes químicos, a destruição e degradação de áreas florestais e o agravamento das mudanças climáticas são as causas do declínio das populações de insetos polinizadores, como abelhas, moscas e borboletas, ao redor do mundo. A conclusão é de um amplo estudo de revisão feito por um grupo internacional de pesquisadores, entre eles a bióloga Vera Lúcia Imperatriz-Fonseca, do Departamento de Ecologia do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP).

Em artigo publicado na revista Nature, a equipe apresenta as principais ameaças associadas à diminuição de espécies polinizadoras em várias regiões do planeta tendo como base dados biológicos e registros da lista vermelha das espécies ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN). No estudo, há ainda indicação de políticas e intervenções que poderiam ajudar a reverter esse cenário.

As abelhas e outros insetos polinizadores são conhecidos por proporcionar uma variedade de benefícios econômicos e ambientais, entre os quais a polinização de plantas e a produção de alimentos são os mais notáveis. No Brasil, as abelhas respondem em média por até 24% do ganho em produtividade agrícola em pequenas propriedades rurais. Também se estima que a exportação global de mel tenha movimentado US$ 1,5 bilhão em 2007. Em 2016, os benefícios obtidos graças à polinização no mundo, os chamados serviços ecossistêmicos, foram calculados em aproximadamente US$ 577 bilhões.

No estudo, os pesquisadores verificaram que as cerca de 20 mil espécies de abelhas conhecidas polinizam mais de 90% das 107 principais culturas do mundo. Não por acaso, 75% da alimentação humana depende direta ou indiretamente da ação de animais polinizadores. O declínio de algumas espécies de abelhas está associado ao processo de industrialização, sobretudo na Europa e na América do Norte, segundo os cientistas.

Espécies invasoras de polinizadores também podem causar o desaparecimento ou a diminuição de populações de espécies nativas, como a Bombus dahlbomii, na Argentina. Em algumas regiões da Europa, por exemplo, 9% das espécies de abelhas podem desaparecer nas próximas décadas. É o caso da B. franklini e da B. cullumanus. De acordo com os pesquisadores, as alterações climáticas previstas pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) estão influindo na distribuição geográfica de muitos desses polinizadores a uma velocidade maior do que a capacidade de dispersão desses animais.

Os problemas causados pela perda de polinizadores não se restringem à produção agrícola. Segundo eles, há também impactos negativos na reprodução de plantas silvestres, uma vez que mais de 90% das espécies de plantas tropicais com flores e cerca de 78% das espécies de zonas temperadas dependem, pelo menos em parte, da polinização desses insetos.

“O estudo verificou que os polinizadores são significativamente afetados pelo uso de pesticidas, pelas alterações climáticas globais e mudanças no uso da terra”, diz Vera Lúcia, que também é pesquisadora do Instituto Tecnológico Vale (ITV), em Belém, no Pará. “Com base nesse conhecimento, apresentamos algumas ações de políticas públicas para conservação desses animais que devem ser discutidas na Conferência das Partes da Convenção da Diversidade Biológica, entre os dias 4 e 17 de dezembro no México.”

Entre as medidas sugeridas no estudo estão políticas de estímulo a sistemas agrícolas mais diversos, melhor regulamentação do comércio de polinizadores manejados, como as colmeias de abelhas, de modo a controlar a propagação de parasitas e patógenos, e maior investimento na educação dos agricultores sobre o controle de pragas, a fim de reduzir a dependência de pesticidas. “O objetivo é melhorar as condições de vida das populações rurais, conservar a biodiversidade, melhorar as boas práticas de manejo do meio e direcionar o planejamento para guiar as ações futuras de restauração e conservação”, diz Vera Lúcia. “Garantir a conservação dos polinizadores é retorno certo para a agricultura, biodiversidade e desenvolvimento científico.”

O artigo Safeguarding pollinators and their values to human well-being, de Pott, S.G e outros, publicado na revista Nature de 28 de novembro de 2016, pode ser acessado em http://www.nature.com/nature/journal/v540/n7632/full/nature20588.html.

Fonte: Agência FAPESP