quinta-feira, 30 de junho de 2011
NOAA comprova aquecimento climático nos EUA
Average U.S. Temperature Increases by 0.5 Degrees F
ScienceDaily (June 29, 2011) — According to the 1981-2010 normals to be released by NOAA's National Climatic Data Center (NCDC) on July 1, temperatures across the United States were on average, approximately 0.5 degree F warmer than the 1971-2000 time period.
Normals serve as a 30 year baseline average of important climate variables that are used to understand average climate conditions at any location and serve as a consistent point of reference. The new normals update the 30-year averages of climatological variables, including average temperature and precipitation for more than 7,500 locations across the United States. This once-a-decade update will replace the current 1971-2000 normals.
In the continental United States, every state's annual maximum and minimum temperature increased on average. "The climate of the 2000s is about 1.5 degree F warmer than the 1970s, so we would expect the updated 30-year normals to be warmer," said Thomas R. Karl, L.H.D., NCDC director.
Using standards established by the World Meteorological Organization, the 30-year normals are used to compare current climate conditions with recent history. Local weathercasters traditionally use normals for comparisons with the day's weather conditions.
In addition to their application in the weather sector, normals are used extensively by electric and gas companies for short- and long-term energy use projections. NOAA's normals are also used by some states as the standard benchmark by which they determine the statewide rate that utilities are allowed to charge their customers.
The agricultural sector also heavily depends on normals. Farmers rely on normals to help make decisions on both crop selection and planting times. Agribusinesses use normals to monitor "departures from normal conditions" throughout the growing season and to assess past and current crop yields.
Article continues: http://www.sciencedaily.com/releases/2011/06/110629205053.htm
Fonte: ENN
Projeto Grael promove workshop gratuito sobre mudanças climáticas e energia solar
SEM RUÍDO, SEM FUMAÇA, SEM POLUIÇÃO: "Peixe Galo", barco solar do Projeto Grael. Um exemplo do potencial de aplicação da tecnologia em atividades cotidianas. Foto Fred Hoffmann. |
Do Projeto Grael
O Projeto Grael, com o apoio do British Council, promoverá, entre os dias 04 e 06 de julho, um workshop aberto ao público com o tema “Mudanças Climáticas e Energia Solar”. O evento será realizado no Projeto Grael (Rua Carlos Ermelindo Marins 494 – Jurujuba, Niterói), entre 17h30 e 20h. A programação inclui palestras sobre os fundamentos do efeito estufa, o aquecimento global e suas causas e consequências em nosso cotidiano, com um apanhado sobre as energias renováveis e sua maior fonte, o sol.
Em relação às energias renováveis, serão abordadas as várias possibilidades do uso da Energia Solar, com painéis fotovoltaicos associados à rede elétrica nas edificações como uma nova fonte geradora de energia limpa e com maior eficiência.
Axel Grael, engenheiro florestal, ambientalista e presidente do Projeto Grael, destaca que sol, vento, ondas e marés são cada vez mais identificados como alternativas viáveis de geração de energia limpa e em grande escala, forma a atender a crescente demandas de uma sociedade que procura a sustentabilidade. Para ele, esses elementos são íntimos da atividade náutica e poderão ser um poderoso instrumento de popularização destes conceitos e tecnologias.
“Ciente disso, o Projeto Grael priorizou fazer destas tecnologias algo o mais presente possível no cotidiano de seus alunos. A primeira iniciativa foi produzir uma embarcação exclusivamente movida a energia solar: o "Peixe-Galo". Sediar um seminário sobre Mudancas Climáticas e Energia Solar no Projeto Grael é um desdobramento natural deste esforço e uma grande oportunidade de contribuir com a divulgação e consolidação desta alternativa. Bons ventos e muito sol para todos”, declara Axel.
No workshop, os participantes poderão ainda conhecer o Peixe Galo, o barco movido a energia solar montado por alunos do Projeto Grael. As vagas são limitadas. Para se inscrever, é preciso enviar um e-mail para oficinasolar@gmail.com com nome, telefone e instituição a que pertence.
“Nosso objetivo é levantar a discussão do tema sobre as mudanças climáticas, além de divulgar e esclarecer sobre a múltipla aplicabilidade e viabilidade do uso da energia solar fotovoltaica. Uma energia nobre, limpa e já tão disseminada em países como Alemanha e Japão, que possuem uma capacidade de produção muito inferior ao Brasil. Precisamos promover e debater sua disseminação por aqui também”, destacou Vinícius Palermo, Oceanógrafo e coordenador do projeto Águas Limpas do Projeto Grael.
Saiba mais sobre o Projeto Grael
O Projeto Grael foi criado há treze anos por uma iniciativa dos irmãos Torben e Lars Grael e o velejador Marcelo Ferreira. Atualmente, o irmão mais velho, Axel Grael, ex-presidente da Feema e também velejador, é o presidente da instituição.
Desde a sua fundação, o Projeto Grael, vem desenvolvendo uma metodologia própria de esporte e educação, que serviu como base para outros programas semelhantes, como o Navega São Paulo, do Governo do Estado de São Paulo, e o Projeto Navegar, iniciativa federal desenvolvida em diversas cidades brasileiras.
Mudanças Climáticas e Energia SolarNas instalações do Projeto Grael,Jurujuba, Niterói, RJNos dias 4, 5 e 6 de julho de 2011
Programação______________________________________________________Data: 4/7/11 (segunda) 17:30h a 20:00h
Mudanças Climáticas - O que temos a ver com isso? Fundamentos do Efeito Estufa, Influência Antrópica, Aquecimento Global, Mudanças Climáticas, suas causas e conseqüências em nosso cotidiano.
Introdução sobre Energias Renováveis.
Palestrante: Vinícius Pinheiro Palermo - Oceanógrafo, ambientalista membro do programa Climate Generation do British Council e coordenador dos projetos Águas Limpas, Gestão de Resíduos e Alternativa Solar do Programa Ambiental do Projeto Grael.
Data: 5/7/11 (terça) 17:30h a 20:00h
Introdução a Energia SolarIntrodução a tema Solar, seus usos e possibilidades; fundamentos do efeito fotovoltaico e sua aplicabilidade.
Palestrante: Cosme Aristides – Físico, Ambientalista,Assistente de TI do Projeto Grael e co-coordenador do Projeto Alternativa Solar.
Data: 6/7/11 (quarta) 17:30h a 20:00h
Edificações SolaresApresentação sobre as inúmeras possibilidades do uso de painéis solares – fotovoltaicos - associados à rede elétrica nas edificações, como uma nova fonte geradora de energia, limpa e com maior eficiência.
Palestrante: Cosme Aristides e Vinícius Palermo
Atletas da vela adaptada de MG já estão na Inglaterra para tentar a vaga nas Paraolimpíadas de Londres
Tui de Oliveira, timoneiro da equipe de vela adaptada. |
Tui de Oliveira, com seus alunos do Projeto Grael de Três Marias (MG). |
Uma tripulação de velejadores com deficiências físicas de MG, comandada por Tui de Oliveira - instrutor de vela da unidade do Projeto Grael em Três Marias-MG (unidade patrocinada pela CEMIG), já está na Inglaterra para tentar conquistar uma vaga para o Brasil na Classe Sonar, nos Jogos Paraolímpicos de Londres, no ano que vem.
Lars Grael tem dado apoio técnico à tripulação, discutindo o aprimoramento das regulagens do barco brasileiro e estimulando-os na busca do resultado almejado. A pedido de Lars, o velejador Robert Scheidt, que havia acabado de vencer uma competição na mesma raia britânica, deu importantes dicas sobre ventos e correntes para os brasileiros.
Assista aqui a reportagem do Globo Esporte sobre os velejadores e a preparação da tripulação brasileira.
Saiba mais sobre o velejador Tui Oliveira aqui.
terça-feira, 28 de junho de 2011
Edital busca projetos de compensação para programa de carbono neutro
O Edital Natura Carbono Neutro 2011/12 selecionará projetos relacionados ao ramo energético, florestal, à Redução de Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+) e outros que apresentem práticas, soluções e tecnologias de combate ao aquecimento global.
Além das características técnicas, a comissão julgadora da Natura também irá observar os aspectos socioamboientais dos projetos, dando prioridade àqueles que contribuem para a construção de um sistema mais inclusivo.
O edital é parte do Programa Carbono Neutro, criado em 2007 e destinado a reduzir de forma contínua as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) em todas as etapas da cadia produtiva da Natura.
A seleção de projetos externos busca compensar o que não é possível reduzir nas atividades realizadas pela empresa.
As inscrições para o Edital Natura Carbono Neutro podem ser realizadas até o dia 5 de agosto, por meio de um formulário disponível no site www.natura.net/carbononeutro
Fonte: Ecodesenvolvimento
VÍDEO - O carvão e a banana: efeito estufa explicado por um cientista da NASA
O carvão e a banana
Assista a uma ótima e bem didática explicação de um cientista da NASA sobre a diferença entre o carbono contido numa pedra de carvão e numa banana, no que se refere ao efeito estufa.
E aproveite para treinar o inglês...
Ex-aluna do Projeto Grael conquista mais um título
Juliétty Tesch fatura o título do Sudeste Brasileiro da Classe Laser
Competição foi disputada no último final de semana, em Búzios
Julius Cézar Carvalho - GAZETAESPORTES.COM
A velejadora capixaba Juliétty Tesch conquistou no último final de semana o título do Sudeste Brasileiro da Classe Laser pela terceira vez. A competição foi disputada em Búzios, no Rio de Janeiro. E ainda conseguiu o quarto lugar geral perdendo apenas para os homens. Segundo a velejadora é difícil as meninas conseguirem ficar entre os dez primeiros no geral.
"Foram dez 10 regatas. Nos dois primeiros dias os ventos foram moderados e os outros dois ficaram bem fortes chegando a mais de 25 nós (aproximadamente 50 km/h). Isso tornou o campeonato bem disputado. Cheguei a ficar na terceira colocação. Mas com o aumento dos ventos caí pra quarto. Das dez regatas consegui ficar em primeiro em duas. Foi a primeira vez que consegui isto", disse Juliétty.
Junto com o Sudeste Brasileiro foi realizado também a Búzios Sailing Week. E a capixaba também venceu.
Fonte: Gazeta Online
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COMENTÁRIO:
Juliétty é uma batalhadora que deve servir de exemplo para todos nós. Moradora de Vitória-ES, Juliétty inscreveu-se na unidade que o Projeto Grael mantinha na cidade em parceria com a Prefeitura Municipal, iniciada em 1999, um ano após a inauguração do Projeto Grael em Niterói-RJ.
Em 2004, com a troca de comando na administração municipal, o prefeito João Coser, que sucedeu Luiz Paulo Velloso Lucas, decidiu retirar o apoio ao Projeto Grael de Vitória por considera-lo uma "iniciativa elitista", como declarou publicamente. Infelizmente, o prefeito não teve a percepção que o Projeto Grael era oferecido exclusivamente para os estudantes da rede pública sob a sua responsabilidade, portanto não era destinado às elites. Será que o prefeito foi levado a esta ideia preconceituosamente por tratar-se de um programa construído em torno de barcos? Acho que uma visita do alcáide ao Projeto Grael de Niterói (RJ) ou de Três Marias (MG) o ajudaria a perceber o quanto a cidade de Vitória foi privada de oportunidades.
Junto com meu irmão Torben Grael, fomos recebidos em audiência pelo prefeito ainda em início de gestão (2004) e procuramos esclarecê-lo da importância do Projeto Grael como uma alternativa esportiva, educacional, profissionalizante e de inclusão social. Na ocasião, o gestor público capixaba mostrou-se convencido e convocou a imprensa ao seu Gabinete para, na nossa presença, anunciar o retorno do apoio ao Projeto Grael. Sete anos depois, tal fato ainda não aconteceu.
A velejadora Juliétty Tesch é uma das jóias que a vela capixaba herdou do período em que o Projeto Grael atuou em Vitória. É com orgulho (pelos resultados) e frustração (por não poder ajuda-la mais), que vemos a atleta perseverar e colecionar títulos. Sobrevive no esporte graças ao seu talento, à sua enorme determinação e o apoio de familiares, amigos, patrocinadores eventuais e do clube Álvares Cabral que a adotou.
Quem sabe no futuro, ventos melhores permitirão que o trabalho seja retomado e que outras Juliéttys tenham a oportunidade de nos brindar com o seu talento.
Parabéns e obrigado Juliétty. Que bons ventos a impulsionem sempre.
Axel Grael
Juliétty Tesch fatura o título do Sudeste Brasileiro da Classe Laser
Competição foi disputada no último final de semana, em Búzios
Julius Cézar Carvalho - GAZETAESPORTES.COM
A velejadora capixaba Juliétty Tesch conquistou no último final de semana o título do Sudeste Brasileiro da Classe Laser pela terceira vez. A competição foi disputada em Búzios, no Rio de Janeiro. E ainda conseguiu o quarto lugar geral perdendo apenas para os homens. Segundo a velejadora é difícil as meninas conseguirem ficar entre os dez primeiros no geral.
"Foram dez 10 regatas. Nos dois primeiros dias os ventos foram moderados e os outros dois ficaram bem fortes chegando a mais de 25 nós (aproximadamente 50 km/h). Isso tornou o campeonato bem disputado. Cheguei a ficar na terceira colocação. Mas com o aumento dos ventos caí pra quarto. Das dez regatas consegui ficar em primeiro em duas. Foi a primeira vez que consegui isto", disse Juliétty.
Junto com o Sudeste Brasileiro foi realizado também a Búzios Sailing Week. E a capixaba também venceu.
Fonte: Gazeta Online
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COMENTÁRIO:
Juliétty é uma batalhadora que deve servir de exemplo para todos nós. Moradora de Vitória-ES, Juliétty inscreveu-se na unidade que o Projeto Grael mantinha na cidade em parceria com a Prefeitura Municipal, iniciada em 1999, um ano após a inauguração do Projeto Grael em Niterói-RJ.
Em 2004, com a troca de comando na administração municipal, o prefeito João Coser, que sucedeu Luiz Paulo Velloso Lucas, decidiu retirar o apoio ao Projeto Grael de Vitória por considera-lo uma "iniciativa elitista", como declarou publicamente. Infelizmente, o prefeito não teve a percepção que o Projeto Grael era oferecido exclusivamente para os estudantes da rede pública sob a sua responsabilidade, portanto não era destinado às elites. Será que o prefeito foi levado a esta ideia preconceituosamente por tratar-se de um programa construído em torno de barcos? Acho que uma visita do alcáide ao Projeto Grael de Niterói (RJ) ou de Três Marias (MG) o ajudaria a perceber o quanto a cidade de Vitória foi privada de oportunidades.
Junto com meu irmão Torben Grael, fomos recebidos em audiência pelo prefeito ainda em início de gestão (2004) e procuramos esclarecê-lo da importância do Projeto Grael como uma alternativa esportiva, educacional, profissionalizante e de inclusão social. Na ocasião, o gestor público capixaba mostrou-se convencido e convocou a imprensa ao seu Gabinete para, na nossa presença, anunciar o retorno do apoio ao Projeto Grael. Sete anos depois, tal fato ainda não aconteceu.
A velejadora Juliétty Tesch é uma das jóias que a vela capixaba herdou do período em que o Projeto Grael atuou em Vitória. É com orgulho (pelos resultados) e frustração (por não poder ajuda-la mais), que vemos a atleta perseverar e colecionar títulos. Sobrevive no esporte graças ao seu talento, à sua enorme determinação e o apoio de familiares, amigos, patrocinadores eventuais e do clube Álvares Cabral que a adotou.
Quem sabe no futuro, ventos melhores permitirão que o trabalho seja retomado e que outras Juliéttys tenham a oportunidade de nos brindar com o seu talento.
Parabéns e obrigado Juliétty. Que bons ventos a impulsionem sempre.
Axel Grael
Treino da Seleção Brasileira Militar de Vela Feminina
Veja o vídeo com o treino da equipe de velejadoras que representará o Brasil na classe HPE nos V Jogos Mundiais Militares que acontecerá no Rio de Janeiro entre os dias 16 e 24 de julho de 2011.
A tripulação é composta por Martine Soffiatti Grael (timoneira - Campeã Mundial da Juventude), Isabel Swan (proa - Medalha de Bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim), as irmãs Fernanda e Renata Decnop e Juliana Mota.
Saiba mais em: Projeto Grael participará dos Jogos Mundiais Militares cooperando com a limpeza da Baía de Guanabara
Projeto Grael participará dos Jogos Mundiais Militares cooperando com a limpeza da Baía de Guanabara
Os Jogos Mundiais Militares e a Família Grael
Os V Jogos Mundias Militares, que serão realizados no Rio de Janeiro de 16 a 24 de julho, é o primeiro dos grandes eventos esportivos que a cidade abrigará até os Jogos Olímpicos de 2016.
E a família Grael tem motivos especiais para comemorar e ver o evento com muito orgulho. O primeiro motivo é que Martine Grael, filha de Torben e Andrea Grael, será uma das velejadoras da equipe brasileira de vela militar. O outro motivo é que nosso pai, Dickson Grael, foi atleta e um dos grandes incentivadores do esporte militar, tendo presidido a Comissão Desportiva Militar do Brasil-CDMB, e ocupado o cargo de Secretário Geral do CISM-Conselho Internacional do Esporte Militar, organização com sede em Bruxelas, na Bélgica e que congrega 133 países membros.
Lars Grael, por sua vez, é o “padrinho” das competições de Vela indicado pela CDMB e possuidor da Medalha do Mérito do CISM no Grau de Grão Cavaleiro e Medalha do Mérito do Desporto Militar conferida pelo Ministro da Defesa, Nelson Jobim.
Outro motivo de orgulho é poder também cooperar com os V Jogos Mundiais Militares atendendo ao convite dos organizadores para que a embarcação "Águas Limpas", operada pelo Projeto Grael e tripulada por ex-alunos da nossa organização, participe das atividades relacionadas às provas de Vela, atuando na limpeza da Baía de Guanabara.
O ideal é que o trabalho de retirada do lixo flutuante na Baía de Guanabara não fosse necessário e que a poluição que mancha o seu belo cenário não tivesse os elevados índices que apresenta. Mas, diante da realidade, os trabalhos a serem desenvolvidos pelas tripulações do Projeto Grael (''Aguas Limpas) e da Brissoneau (''Acqua) serão indispensáveis para garantir a qualidade das provas e a reputação do Rio de Janeiro que precisa atrair outros eventos náuticos até os Jogos de 2016.
É bom lembrar que a despoluição da Baía de Guanabara foi uma das promessas da vitoriosa candidatura do Rio de Janeiro para sediar os Jogos de 2016.
A esperança de ver a Baía limpa continua viva.
Axel Grael
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Embarcação "Águas Limpas", operada por ex-alunos do Projeto Grael, colaborará com os Jogos Mundias Militares evitando que o lixo flutuante na Baía de Guanabara atrapalhe as provas de vela. |
Embarcação "Acqua", recém lançada ao mar e fabricada pela Brissoneau no Estaleiro Cassinu, será uma importante aliada na limpeza da Baía de Guanabara. |
Baía de Guanabara passará por processo de limpeza para os JMM
Escrito por Marcia Magalhães
Seg, 27 de Junho de 2011 11:21
A partir do dia 1º de julho a Baía de Guanabara passará por um processo de limpeza e manutenção do espelho d’ água na região da raia onde serão disputadas as provas de Vela. A limpeza será feita pela barca da Empresa BRISSONEAU – Projeto ACQUA e pela barca do Projeto Grael (Instituto Rumo Náutico) – ÁGUAS LIMPAS.
Saiba mais sobre a modalidade Vela que será disputada na Baía de Guanabara
Criadas especialmente para esse fim serão utilizadas até o final do mês de julho, visando deixar a Baía em condições adequadas para as praticas esportivas durante os Jogos Mundiais Militares. A iniciativa foi possível graças ao investimento da concessionária Águas de Niterói, em parceria com o Ministério Público do Rio de Janeiro e o Projeto Grael.
O Projeto Acqua utiliza uma embarcação inovadora desenvolvida a partir de novos conceitos de sustentabilidade, aplicados ao recolhimento de resíduos sólidos flutuantes, macrófitas e no emprego emergencial em eventuais acidentes com derramamento de hidrocarboneto. A embarcação “Águas Limpas” tem a função operacional de recolher o lixo flutuante – sólido e líquido – da Baía de Guanabara.
Importada da França, é feita de alumínio e possui uma caçamba basculante que realiza um peneiramento das camadas superficiais da baía. Os resíduos sólidos são armazenados em um contêiner com capacidade para 500 kg. Já o óleo flutuante é depositado em uma caixa separadora, com capacidade para mil litros. Além das barcas, a limpeza terá a parceria da COMLURB que irá recolher os resíduos e encaminhar para a reciclagem – completando o processo de sustentabilidade do Ambiente.
Essa iniciativa é única na Baía de Guanabara e será utilizada nos 5º Jogos Mundiais Militares sem ônus para a Escola Naval e para o CPO - Comitê de Planejamento Operacional.
Fonte: site dos V Jogos Mundiais Militares
Assista ao vídeo com o treino da equipe brasileira de vela militar, classe HPE.
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sábado, 25 de junho de 2011
REDD: instrumento valoriza as florestas em pé e Brasil poderá ser grande beneficiado
As queimadas representam 75% das emissões de gases de efeito estufa do Brasil |
Rumo a uma nova economia florestal
O Brasil, que abriga a maior floresta tropical do planeta, tem 75% das suas emissões de gases de efeito estufa provenientes do desmatamento. Nesse cenário, são crescentes as expectativas em torno da definição, durante as negociações internacionais sobre clima, do mecanismo de Redução das Emissões oriundas de Desmatamento e Degradação (REDD), que deve regular o uso das florestas e financie alternativas ao desmatamento, valorizando a floresta em pé.
Embora na COP-15, em Copenhague, não se tenha chegado a um acordo legalmente obrigatório sobre as emissões produzidas pelo homem, alguns avanços aconteceram em relação ao REDD, especialmente no que diz respeito ao financiamento de projetos nesse sentido. Foram destinados 3,5 bilhões de dólares para serem aplicados em iniciativas nesse sentido – já existem projetos que utilizam esse conceito sendo executados em diversos países, inclusive no Brasil.
No final de maio de 2010, 58 países reunidos em Oslo, na Noruega, acordaram um esquema não obrigatório para canalizar a ajuda prometida pelo mundo rico e criar padrões de monitoramento para garantir que o dinheiro doado seja baseado em resultados sólidos.
Contudo, é indispensável definir o funcionamento do REDD dentro do regime internacional sobre clima. E especialistas acreceditam que a iniciativa paralela à Convenção do Clima pode fornecer as diretrizes para a inserção do mecanismo em um novo acordo global.
Estimativas indicam que um programa de financiamento global para REDD em países em desenvolvimento custaria algo entre 12 e 40 bilhões de dólares. Porém, a grande questão é de onde virá o recurso para isso? As três as principais propostas para responder a esse questionamento levam em conta os Mecanismos de mercado, os fundos de cooperação e uma solução mista.
Especialistas também apontam a urgência de regularizar a situação fundiária na Amazônia para que não haja comprometimento de futuros projetos de REDD. Além disso, a sociedade civil cobra coerência do governo brasileiro sobre as políticas internas e aquelas que leva às negociações internacionais. Essa é uma referência a recentes medidas provisórias aprovadas que flexibilização a legislação ambiental brasileira.
Fonte: site Mudanças Climáticas - Informa;cões e reflexões para um jornalismo contextualizado
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quinta-feira, 23 de junho de 2011
Tóquio, 35 milhões de habitantes: lições da maior metrópole do mundo
Megalópole criativa
Tóquio é a maior metróple do mundo. Sua região metropolitana concentra 35 milhões de habitantes. Como a matéria abaixo ressalta, o que surpreende na cidade é que apesar do tamanho assustador a cidade funciona. Por isso, Tóquio é considerada um caso a se estudar e suas soluções podem ser uma inspiração para um mundo que cresce rapidamente para uma realidade de superpopulação e falta de espaços.
O Plano Decenal da cidade prevê a criação de 1000 hectares de áreas verdes, plantar 1 milhão de árvores, reduzir a poluição atmosférica e apresenta um ambicioso plano de expansão do uso da energia solar e do uso de automóveis elétricos e híbridos.
Tóquio já anunciou um corte de emissões de gases de efeito estufa. Em 2020, a cidade emitirá 25% menos do que lançava na atmosfera em 2000.
Estas ideias estavam presentes na incrível proposta de candidatura olímpica que foi derrotada pelo Rio de Janeiro. Enquanto o Rio de Janeiro foi vitorioso no pleito para sediar os Jogos de 2016 com uma proposta que prometeu resolver os seus passivos ambientais, Tóquio foi ambiciosa neste quesito. Seu legado ambiental foi prometido para beneficiar a cidade pelos 100 anos seguintes aos Jogos. Diferente das demais cidades candidatas que prometeram Jogos neutros em carbono ou com esforços neste sentido (caso do Rio), Tóquio ofereceu um plano que seria carbono-negativo, ou seja, seriam fixados mais carbono que emitidos.
Tóquio apresentou um projeto olímpico de alta sofisticação tecnológica e olhando para o futuro enquanto o Rio teve a sua candidatura vitoriosa olhando para os seus passivos ambientais, ou seja para a solução dos problemas herdados do passado. Não pense que prometemos pouco. Considerando a diferença entre as realidades de Tóquio e do Rio de Janeiro, nossa promessa é quase que tão ambiciosa quanto a dos japoneses.
O que não podemos admitir é que a promessa de solução dos passivos não seja cumprida. O Rio prometeu, dentre outras coisas, despoluir a Baía de Guanabara e o sistema lagunar de Jacarepaguá, melhorar a poluição do ar, aumentar a balneabilidade das paraias da cidade de 50% para 80% e plantar 24 milhões de árvores.
Dará tempo?
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Mais informações sobre o tema aqui no Blog:
By Frank Zeller (AFP)
TOKYO — On a satellite image of the Earth at night, there is no brighter spot. Greater Tokyo, home to an astonishing 35 million people, is by far the biggest urban area on the planet.
The most amazing thing about it, say its many fans, is that it works.
Although Tokyo dwarfs the other top megacities of Mumbai, Mexico City, Sao Paulo and New York, it has less air pollution, noise, traffic jams, litter or crime, lots of green space and a humming public transport system.
American writer Donald Richie, who first came to Tokyo in 1947 and recently published the coffee table book "Tokyo Megacity", has dubbed Japan's massive capital and primary city the "livable megalopolis".
Many visitors marvel at the politeness and civility that, along with the nation's wealth, have helped Tokyo avoid the pitfalls of other big cities that have become polluted, noisy and dangerous urban nightmares.
Amid the neon-lit street canyons, thoroughfares for millions every day, small shrines and quaint neighbourhoods survive as oases of tranquility, largely shielded from blights such as graffiti and vandalism.
Writing for the Los Angeles Times, a correspondent recently celebrated the ballet-like choreography of up to 2,500 people moving across Shibuya's massive "scramble crossing" every time the pedestrian lights turn green.
In the fashion centre, and elsewhere in the pulsating megacity, "despite so much humanity inhabiting such a confined space, there's rarely a collision, sharp elbow, shoulder-brush or unkind word," wrote the correspondent, John M. Glionna.
On Tokyo's noodle bowl of subways, a rapid and efficient system with a smartcard pay system, most commuters respect rules of courtesy, switch their mobile phones to silent and take their rubbish home to recycle it.
Streets are rarely choked with cars because most city-dwellers don't have one, in part because they would have to own or rent a permanent parking space for it, in part because buses, trains or bicycles are viable alternatives.
Despite its best-in-class sense of order, Tokyo also has a buzz and a pulse, with cutting-edge and quirky youth fashion, design, architecture and cultural offerings that keep setting trends in Asia and beyond.
France's Michelin Guide has crowned Tokyo as the world's culinary capital, awarding it the highest number of stars, more than Paris.
Tokyo may have had its heyday when Japan was Asia's economic top dog in the 1980s and early 90s, but much of the look has survived -- as have the famously astronomical prices that keep scaring off many would-be visitors.
Japan's capital, where a watermelon can famously cost $20 or more, was the world's most expensive city for expatriates in 2010 with the exception of exorbitant Luanda in oil-rich Angola, according to consultancy Mercer.
On Mercer's Quality of Living Survey, Tokyo was number two in Asia after the city-state of Singapore -- but only number 40 worldwide, beaten mostly by smaller European and American cities, from Vienna to Vancouver.
However, trendy London-based current affairs, lifestyle and design magazine Monocle begs to differ -- last week it ranked post-March 11 disaster Tokyo as the ninth most livable city in the world , and a few years ago it placed it at number three.
"You just look at Tokyo and think it shouldn't work with so many people living together, but it does," said the magazine's Asia bureau chief Fiona Wilson. "It would be a problem everywhere else.
"It's not just the great trains. It goes beyond the functionality. It's the service, the food, the restaurants, the shopping. It's all great."
Another fan and Tokyoite, Colin Liddell, who writes for city magazine Metropolis, said the city works because of the "texture of Japanese culture", including a tendency to seek harmony not conflict.
"Ideas that would be seen as antithetical in the West can peacefully coexist in Japan," he said. "Someone in a mink coat may have no problems getting along with radical vegans and animal rights activists.
"It?s just a different intellectual ecosystem and concept of each other that magically defuses the conflicts we find unavoidable in the west."
Of course, not everyone loves Tokyo.
For some the endless city brings a sense of alienation and loneliness, captured, albeit from a foreigner's perspective, as the backdrop to the Sofia Coppola movie "Lost in Translation".
Many abhor the over-the-horizon sprawl that spreads across the Kanto plain and its often drab "Legoland"-style residential architecture.
Then there are the rivers and canals, including one at Tokyo's historic centre at Nihonbashi, that have been concreted and roofed by expressways.
There is a good reason for the drabness of much of Tokyo.
Over the past century, much of the city has been destroyed twice -- once in the 1923 Great Kanto Earthquake and again in the 1944-45 firebombings.
The March 11 earthquake and tsunami catastrophe that devastated northeast Japan once more badly rattled Tokyo, forcing hundreds of thousands to spend the night at work or walk home when the trains stopped.
The disaster, which caused several deaths, damaged buildings, emptied convenience stores and led to power outtages in Tokyo, also served as a reminder that the spectre of another "Big One" looms over the city.
This summer will be steamier than most for Tokyo's residents amid a power saving campaign that will see companies cut back on air-conditioning.
Love it or hate it, almost everyone marvels at the scale of Tokyo.
If it were a country, it would rank at about number 35 in population terms.
At the heart of it all is the Tokyo Metropolitan Government, which governs Tokyo proper with 13 million people from a skyscraper-scale town hall with a annual budget that, according to the Japan Times, equals Saudi Arabia's.
With over half the world's population now living in cities, Tokyo believes it has lessons for a crowded planet.
Last year Tokyo launched Asia's first carbon trading initiative, and the city government has pledged to cut Tokyo's greenhouse emissions by 25 percent by 2020 from 2000 levels.
Under a 10-year plan, Tokyo aims to create 1,000 hectares of new green area and plant one million roadside trees, improve air quality and aggressively push solar energy and hybrid and electric cars.
Tóquio é a maior metróple do mundo. Sua região metropolitana concentra 35 milhões de habitantes. Como a matéria abaixo ressalta, o que surpreende na cidade é que apesar do tamanho assustador a cidade funciona. Por isso, Tóquio é considerada um caso a se estudar e suas soluções podem ser uma inspiração para um mundo que cresce rapidamente para uma realidade de superpopulação e falta de espaços.
O Plano Decenal da cidade prevê a criação de 1000 hectares de áreas verdes, plantar 1 milhão de árvores, reduzir a poluição atmosférica e apresenta um ambicioso plano de expansão do uso da energia solar e do uso de automóveis elétricos e híbridos.
Tóquio já anunciou um corte de emissões de gases de efeito estufa. Em 2020, a cidade emitirá 25% menos do que lançava na atmosfera em 2000.
Tóquio e a Rio 2016
Estas ideias estavam presentes na incrível proposta de candidatura olímpica que foi derrotada pelo Rio de Janeiro. Enquanto o Rio de Janeiro foi vitorioso no pleito para sediar os Jogos de 2016 com uma proposta que prometeu resolver os seus passivos ambientais, Tóquio foi ambiciosa neste quesito. Seu legado ambiental foi prometido para beneficiar a cidade pelos 100 anos seguintes aos Jogos. Diferente das demais cidades candidatas que prometeram Jogos neutros em carbono ou com esforços neste sentido (caso do Rio), Tóquio ofereceu um plano que seria carbono-negativo, ou seja, seriam fixados mais carbono que emitidos.
Tóquio apresentou um projeto olímpico de alta sofisticação tecnológica e olhando para o futuro enquanto o Rio teve a sua candidatura vitoriosa olhando para os seus passivos ambientais, ou seja para a solução dos problemas herdados do passado. Não pense que prometemos pouco. Considerando a diferença entre as realidades de Tóquio e do Rio de Janeiro, nossa promessa é quase que tão ambiciosa quanto a dos japoneses.
O que não podemos admitir é que a promessa de solução dos passivos não seja cumprida. O Rio prometeu, dentre outras coisas, despoluir a Baía de Guanabara e o sistema lagunar de Jacarepaguá, melhorar a poluição do ar, aumentar a balneabilidade das paraias da cidade de 50% para 80% e plantar 24 milhões de árvores.
Dará tempo?
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Mais informações sobre o tema aqui no Blog:
- Veja mais detalhes da proposta olímpica de Tóquio aqui: "Aprender com os derrotados".
- Os Jogos do Rio serão verdes?
- Saiba sobre o esforço para esverdear a Rio 2016 aqui
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Tokyo, the megacity that worksBy Frank Zeller (AFP)
TOKYO — On a satellite image of the Earth at night, there is no brighter spot. Greater Tokyo, home to an astonishing 35 million people, is by far the biggest urban area on the planet.
The most amazing thing about it, say its many fans, is that it works.
Although Tokyo dwarfs the other top megacities of Mumbai, Mexico City, Sao Paulo and New York, it has less air pollution, noise, traffic jams, litter or crime, lots of green space and a humming public transport system.
American writer Donald Richie, who first came to Tokyo in 1947 and recently published the coffee table book "Tokyo Megacity", has dubbed Japan's massive capital and primary city the "livable megalopolis".
Many visitors marvel at the politeness and civility that, along with the nation's wealth, have helped Tokyo avoid the pitfalls of other big cities that have become polluted, noisy and dangerous urban nightmares.
Amid the neon-lit street canyons, thoroughfares for millions every day, small shrines and quaint neighbourhoods survive as oases of tranquility, largely shielded from blights such as graffiti and vandalism.
Writing for the Los Angeles Times, a correspondent recently celebrated the ballet-like choreography of up to 2,500 people moving across Shibuya's massive "scramble crossing" every time the pedestrian lights turn green.
In the fashion centre, and elsewhere in the pulsating megacity, "despite so much humanity inhabiting such a confined space, there's rarely a collision, sharp elbow, shoulder-brush or unkind word," wrote the correspondent, John M. Glionna.
On Tokyo's noodle bowl of subways, a rapid and efficient system with a smartcard pay system, most commuters respect rules of courtesy, switch their mobile phones to silent and take their rubbish home to recycle it.
Streets are rarely choked with cars because most city-dwellers don't have one, in part because they would have to own or rent a permanent parking space for it, in part because buses, trains or bicycles are viable alternatives.
Despite its best-in-class sense of order, Tokyo also has a buzz and a pulse, with cutting-edge and quirky youth fashion, design, architecture and cultural offerings that keep setting trends in Asia and beyond.
France's Michelin Guide has crowned Tokyo as the world's culinary capital, awarding it the highest number of stars, more than Paris.
Tokyo may have had its heyday when Japan was Asia's economic top dog in the 1980s and early 90s, but much of the look has survived -- as have the famously astronomical prices that keep scaring off many would-be visitors.
Japan's capital, where a watermelon can famously cost $20 or more, was the world's most expensive city for expatriates in 2010 with the exception of exorbitant Luanda in oil-rich Angola, according to consultancy Mercer.
On Mercer's Quality of Living Survey, Tokyo was number two in Asia after the city-state of Singapore -- but only number 40 worldwide, beaten mostly by smaller European and American cities, from Vienna to Vancouver.
However, trendy London-based current affairs, lifestyle and design magazine Monocle begs to differ -- last week it ranked post-March 11 disaster Tokyo as the ninth most livable city in the world , and a few years ago it placed it at number three.
"You just look at Tokyo and think it shouldn't work with so many people living together, but it does," said the magazine's Asia bureau chief Fiona Wilson. "It would be a problem everywhere else.
"It's not just the great trains. It goes beyond the functionality. It's the service, the food, the restaurants, the shopping. It's all great."
Another fan and Tokyoite, Colin Liddell, who writes for city magazine Metropolis, said the city works because of the "texture of Japanese culture", including a tendency to seek harmony not conflict.
"Ideas that would be seen as antithetical in the West can peacefully coexist in Japan," he said. "Someone in a mink coat may have no problems getting along with radical vegans and animal rights activists.
"It?s just a different intellectual ecosystem and concept of each other that magically defuses the conflicts we find unavoidable in the west."
Of course, not everyone loves Tokyo.
For some the endless city brings a sense of alienation and loneliness, captured, albeit from a foreigner's perspective, as the backdrop to the Sofia Coppola movie "Lost in Translation".
Many abhor the over-the-horizon sprawl that spreads across the Kanto plain and its often drab "Legoland"-style residential architecture.
Then there are the rivers and canals, including one at Tokyo's historic centre at Nihonbashi, that have been concreted and roofed by expressways.
There is a good reason for the drabness of much of Tokyo.
Over the past century, much of the city has been destroyed twice -- once in the 1923 Great Kanto Earthquake and again in the 1944-45 firebombings.
The March 11 earthquake and tsunami catastrophe that devastated northeast Japan once more badly rattled Tokyo, forcing hundreds of thousands to spend the night at work or walk home when the trains stopped.
The disaster, which caused several deaths, damaged buildings, emptied convenience stores and led to power outtages in Tokyo, also served as a reminder that the spectre of another "Big One" looms over the city.
This summer will be steamier than most for Tokyo's residents amid a power saving campaign that will see companies cut back on air-conditioning.
Love it or hate it, almost everyone marvels at the scale of Tokyo.
If it were a country, it would rank at about number 35 in population terms.
At the heart of it all is the Tokyo Metropolitan Government, which governs Tokyo proper with 13 million people from a skyscraper-scale town hall with a annual budget that, according to the Japan Times, equals Saudi Arabia's.
With over half the world's population now living in cities, Tokyo believes it has lessons for a crowded planet.
Last year Tokyo launched Asia's first carbon trading initiative, and the city government has pledged to cut Tokyo's greenhouse emissions by 25 percent by 2020 from 2000 levels.
Under a 10-year plan, Tokyo aims to create 1,000 hectares of new green area and plant one million roadside trees, improve air quality and aggressively push solar energy and hybrid and electric cars.
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FONTE: AFP
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Alunos de Capotaria Náutica do Projeto Grael visitam a fábrica da BAILLY
O Projeto Grael oferece vários cursos profissionalizantes voltados para o mercado náutico, dentre eles a oficina de Capotaria Náutica. O vídeo acima registra a visita da turma de Capotaria à fábrica da BAILLY Capotaria Náutica, empresa que tem em seus quadros muitos profissionais formados no Projeto Grael.
Agradecemos mais uma vez o apoio da BAILLY, uma das maiores incentivadoras e apoiadoras do Projeto Grael.
Operação da Secretaria do Ambiente demole residência ilegal em praia de Maricá
A residência estava dentro de uma Área de Proteção Permanente, considerada área não edificante.
Uma casa que estava sendo construída sobre a areia da Praia de Ponta Negra, no Município de Maricá, foi demolida hoje (22/06) em operação contra a impunidade ambiental comandada pela Cicca (Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais), da Secretaria de Estado do Ambiente.
A residência estava dentro de uma Área de Proteção Permanente, considerada área não edificante. O proprietário Jorge Antonio de Carvalho dos Santos desmatou vegetação de restinga, considerada fixadora de dunas, para dar início às obras.Segundo o coordenador da Cicca, José Maurício Padrone, mesmo depois que foi constatada a ilegalidade da construção em 5 de maio passado, o proprietário ignorou todas as advertências e notificações, e acelerou o ritmo das obras. Ele chegou a entrar com um requerimento junto ao Inea (Instituto Estadual do Ambiente), solicitando a legalização do imóvel. O pedido foi indeferido pela Procuradoria do Inea, pois, pelo Código Florestal, a área não pode ser edificada por estar dentro de uma APP.
Segundo o superintendente regional do Inea para Baía da Guanabara, Ramon Vicente Neves, todo o procedimento administrativo foi cumprido, desde a primeira vistoria até a demolição. Ele afirma ainda que o proprietário não apresentou fundamentos legais para a construção, e por isso não restou outra alternativa a não ser a demolição.
A operação teve apoio do Inea e do Batalhão Florestal da PM. A Cicca contou com a ajuda de 13 trabalhadores, uma retro escavadeira e dois caminhões para a retirada dos entulhos. O proprietário vai responder por crime ambiental, e será obrigado a arcar com todos os custos.
FONTE: SEA-Secretaria de Estado do Ambiente
Brasil investe proporcionalmente menos que outros países na proteção às florestas
Um estudo coordenado pelo Centro para o Monitoramento da Conservação Mundial do Programa da ONU para o Meio Ambiente revela que, numa lista de nove países, o Brasil é o que menos investe na preservação de cada hectare de suas florestas.
Enquanto o Brasil desembolsa, em média, R$ 4,43 por cada hectare de suas unidades de conservação, na Argentina o índice é cinco vezes maior (R$ 21,37), no México, nove vezes (R$ 39,71) e, na África do Sul, 15 vezes (R$ 67,09).
A disparidade é ainda maior se os gastos brasileiros são comparados com os de países desenvolvidos: nos Estados Unidos, país da lista que mais investe na conservação ambiental, são R$156,12 por hectare (35 vezes a mais que o Brasil) e, na Nova Zelândia, R$ 110,39. A lista, integrada também por Costa Rica, Canadá e Austrália, agrega países que, a exemplo do Brasil, têm grande parte de seus territórios ocupados por parques naturais ou índices sociais semelhantes aos brasileiros.
O estudo "Contribuição das unidades de conservação para a economia nacional", divulgado neste mês e feito em parceria entre o IPEA (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Ministério do Meio Ambiente, calculou quanto o Brasil fatura com a preservação de suas florestas e quanto poderá ganhar caso amplie os investimentos no setor, o que permitiria maior aproveitamento de seus recursos naturais e incremento no número de turistas.
Um dos autores do estudo, o pesquisador da UFRJ Carlos Eduardo Young, diz à BBC Brasil que a intenção foi mostrar que a preservação ambiental e o desenvolvimento econômico são compatíveis.
Segundo ele, é preciso resistir ao impulso de tirar um proveito econômico de curto prazo das florestas, em nome de um desenvolvimento mais duradouro e inclusivo.
“Nós comprovamos que, do jeito que está, as florestas brasileiras já garantem à sociedade um retorno financeiro superior ao que é investido nelas. Se melhorarmos o sistema de gestão, o valor do benefício pode crescer significativamente.”
Investimentos
O estudo calcula que, caso o governo garanta a conservação nessas áreas e invista mais nelas, o aproveitamento econômico desses territórios, que cobrem cerca de 15% do país, pode gerar ao menos R$ 5,77 bilhões por ano.
O valor viria de produtos florestais (como castanha-do-pará ou madeira em áreas de extração controlada, por exemplo), turismo, estoque de carbono conservado, água e receitas tributárias, baseada no modelo de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) Ecológico adotado por alguns Estados.
Para isso, no entanto, Young diz que o país teria de ampliar os investimentos no setor, atualmente em torno de R$ 300 milhões por ano nas reservas federais, para cerca de R$ 550 milhões anuais para o sistema federal, R$ 350 milhões para os sistemas estaduais (a serem empregados sobretudo em maior fiscalização), além de cerca de R$ 1,8 bilhão para gastos em infraestrutura para o turismo.
Hoje, segundo o estudo, há um funcionário brasileiro para cada 18.600 hectares protegidos, número bastante inferior aos da África do Sul (1 para cada 1.176 hectares), dos Estados Unidos (1 para 2.125), Argentina (1 para 2.400) e Canadá (1 para 5.257).
Ainda de acordo com o estudo, a exploração legal de produtos oriundos de florestas naturais já gera cerca de R$ 3,79 bilhões ao Brasil por ano, ao passo que a receita de ICMS Ecológico repassada aos municípios pela existência de unidades de conservação em seus territórios é de R$ 402,7 milhões. Não há dados abrangentes sobre receitas advindas do turismo.
Young explica, no entanto, que os benefícios econômicos da preservação ambiental são ainda mais amplos, já que grande parte da água que abastece as usinas hidrelétricas nacionais, provendo energia às indústrias e às cidades país, advém de unidades de conservação ambiental; que o turismo em áreas protegidas é fonte central de recursos para muitos municípios brasileiros; e que o desenvolvimento de fármacos e cosméticos muitas vezes se dá por meio de pesquisas sobre espécies vegetais protegidas em unidades de conservação.
Mesmo assim, diz que, por se tratar de produtos e serviços em geral de natureza pública, seu valor não é percebido pela sociedade, que na maior parte dos casos não paga diretamente pelo seu consumo ou uso.
O pesquisador afirma ainda que a dicotomia agricultura X conservação ambiental, que ganhou força durante as discussões sobre o novo Código Florestal que tramita no Congresso, é falsa:
“Não somos contra o desenvolvimento da agricultura, muito pelo contrário. Achamos, aliás, que a conservação ambiental favorece os agricultores, na medida em que lhes garante água para a irrigação, ameniza efeitos de enchentes e impede a erosão de terrenos montanhosos, que podem ser muito prejudiciais aos produtores”.
Ele alerta, no entanto, que caso o novo Código reduza as áreas mínimas de conservação exigidas em cada propriedade, o país abrirá mão de uma riqueza maior. “Vivemos um momento decisivo, que determinará se saberemos usar os recursos naturais valiosos de que dispomos e que são um dos nossos maiores diferenciais”, afirma.
Fonte: BBC
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Membros da equipe do Projeto Grael participam de evento de limpeza das Ilhas Cagarras
Fuzzarca, barco escola do Projeto Grael. |
Do Fuzzarca avista-se outros participantes que participaram do evento deslocando-se para as ilhas de caiaque. |
Fuzzarca diante da Ilha Comprida. Ao fundo, o Guaiuba, traineira do cmte Ermel, grande parceiro e colaborador do Projeto Grael. |
Barcos de participantes do evento. |
Membros da equipe do Projeto Grael com o resultado da limpeza da Ilha Comprida. |
O Fuzzarca aguarda serenamente o retorno da sua tripulação. |
O Arquipélago das Cagarras é um Monumento Natural instituído pelo Governo Federal (Lei 12.229/2010) e gerido pelo Instituto Chico Mendes. Localiza-se do lado de fora da Baía de Guanabara e é um dos destinos preferidos dos navegadores da região.
Localização do Arquipélagodas Cagarras, no alinhamento da Ponta do Arpoador, compondo a paisagem da orla Zona Sul do Rio de Janeiro. |
A área é protegida e a pesca não é permitida e o desembarque nas Ilhas só é possível com uma autorização prévia. Mesmo assim, como o trabalho dos participantes do evento comprovou, uma grande quantidade de lixo deixado por pescadores e curiosos pode ser encontrado.
O oceanógrafo Vinicius Palermo, do Projeto Grael, fez o seguinte relato:
Saímos no sábado (18/06/2011), às 8:00h da manhã e seguimos por quase duas horas até a Ilha Cumprida. Por lá encontramos com muitos canoistas, com o pessoal do Instituto Aqualung que distribuiu o material para a coleta (sacos e luvas), além de camisetas. Estavam presentes o pessoal do Conselho Gestor do MONA, como representantes do Inea, entre várias outras instituições. Até a traineira do Ermel (Guaiuba) com uma equipe de mergulho para a limpeza mais profunda.Pelo Projeto Grael, participaram da atividade o oceanógrafo Vinicius Palermo, Lais e Jorge, que comandou o Fuzzarca. A bordo também estava um casal de convidados do Projeto Grael.
Desembarcamos na Ilha das Palmeiras para uma limpeza rápida, onde encontramos garrafas de águas, um pouco de material de pesca, além de pilhas grandes – largadas de lanternas e até utilizadas como chumbo para a pesca.
Valeu, galera.
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Encontrado flutuando na Baía de Guanabara...
A carcaça de uma geladeira encontrada por equipe do Projeto Grael flutuando na Baía de Guanabara |
Projeto Grael recolhe carcaça de geladeira na Baía de Guanabara
Oceanógrafo alerta para perigo de materiais à deriva para a navegação
Por Mariane Thamsten
Da Velassessoria
Ex-alunos do Projeto Grael que participam do Projeto Águas Limpas recolheram, somente nesta semana, duas tartarugas médio porte mortas e uma carcaça de geladeira nas proximidades do Iate Clube Brasileiro, na enseada de São Francisco, em Niterói, no Rio de Janeiro. Os animais foram encontrados já em estágio de decomposição e, por isso, não foi possível identificar a provável causa da morte.
Neste mesmo período, foram recolhidas boias de cultivo de marisco abandonadas, além de destroços de uma embarcação. O oceanógrafo Vinícius Palermo, coordenador do Projeto Águas Limpas, alerta que "materiais à deriva - como os encontrados pelos jovens do Projeto Grael – representam um sério risco às embarcações, inclusive aos catamarãs da Barcas S/A que fazem a travessia Praça XV-Charitas".
Os jovens atuam na Baía de Guanabara a bordo de uma embarcação específica para recolher o lixo flutuante da água. De acordo com eles, de janeiro até hoje, foram recolhidas cinco tartarugas mortas, de diferentes tamanhos e espécies.
Conheça o Projeto Águas Limpas
Dois integrantes do Projeto Grael operam uma embarcação específica para retirar resíduos flutuantes (entre sólidos e líquidos) da Baía de Guanabara. A iniciativa, inédita, é uma parceria entre a concessionária Águas de Niterói, Ministério Público do Rio de Janeiro, com o apoio da Companhia de Limpeza de Niterói (CLIN).
A embarcação, feita de alumínio, possui uma caçamba basculante que realiza um peneiramento das camadas superficiais da baía. Os resíduos sólidos são armazenados em um contêiner com capacidade para 500 kg. Já o óleo flutuante é depositado em uma caixa separadora, com capacidade para mil litros. Paralelo ao processo de remoção do lixo ocorrerá o monitoramento ambiental da região, promovido pelo Projeto Grael, para avaliar os resultados da operação.
A limpeza, o estudo e o monitoramento do lixo flutuante na Baía de Guanabara são realizados através da operacionalização de uma embarcação automatizada (Cataglop Light), adquirida pela concessionária Águas de Niterói com apoio do Ministério Público, através da Promotoria de Defesa do Consumidor e da Promotoria do Meio Ambiente, ambas do Núcleo Niterói. A verba destinada a este programa pela concessionária de água e esgoto do município, provém de Termo de Ajustamento de Conduta elaborado no Inquérito Civil 19/02 da PJTCDC – Niterói, referente à parcela não reclamada da devolução do ICMS aos consumidores.
Clique aqui para acompanhar o blog do Projeto Águas Limpas.
Fonte: Revista Náutica
Sem controle, dívida da vela causa lamentos e já põe 2016 em risco
Débito com Governo bate R$ 100 milhões, impede novos patrocínios e ameaça evolução do esporte, que deu 16 medalhas olímpicas ao país
Além de ver a iminente saída da classe Star da agenda olímpica no Rio-2016, a vela brasileira tem outro motivo ainda mais contundente para se preocupar: a Confederação Brasileira da modalidade acumula cerca de R$ 100 milhões em dívidas, especialmente com o Governo, e vem enfrentando dificuldades para angariar novos acordos de patrocínio.
Ex-presidente da entidade, o iatista Lars Grael, duas vezes medalhista de bronze em Olimpíadas, lamentou o cenário e resumiu o que tentou fazer há quatro anos.
- É um capítulo triste da vela brasileira. Um esporte com 16 medalhas olímpicas (seis de ouro) está com uma inadimplência permanente. Quando assumi, em 2007, constatei a dívida e fomos nos reunir. O valor era exorbitante, não havia meios para saná-lo. No dia seguinte, convocamos uma assembleia geral para começar as intervenções - disse.
Carlos Martins, atual mandatário da Confederação Brasileira de Vela, lembrou que o Comitê Olímpico Brasileiro está tentando equacionar o problema, para que exista autonomia em busca de investimentos. Mas a situação não é simples.
- Esse suporte é muito pouco, o COB tem interesses prioritários, é normal. E a Confederação de Vela está ligada às classes brasileiras. Principalmente as iniciais, como a Optimist, a Laser e a 420 - explicou Aldévio Leão, secretário da classe Optimist.
Embora já haja uma pré-definição da equipe que vai a Londres, no ano que vem, e o Brasil siga como um dos grandes favoritos, com Robert Scheidt, Torben Grael, Marcelo Ferreira e companhia, para as Olimpíadas de 2016 as novas gerações já estão correndo riscos.
Confira a matéria do SporTV News
Veja mais informações do SporTV News clicando aqui
Além de ver a iminente saída da classe Star da agenda olímpica no Rio-2016, a vela brasileira tem outro motivo ainda mais contundente para se preocupar: a Confederação Brasileira da modalidade acumula cerca de R$ 100 milhões em dívidas, especialmente com o Governo, e vem enfrentando dificuldades para angariar novos acordos de patrocínio.
Ex-presidente da entidade, o iatista Lars Grael, duas vezes medalhista de bronze em Olimpíadas, lamentou o cenário e resumiu o que tentou fazer há quatro anos.
- É um capítulo triste da vela brasileira. Um esporte com 16 medalhas olímpicas (seis de ouro) está com uma inadimplência permanente. Quando assumi, em 2007, constatei a dívida e fomos nos reunir. O valor era exorbitante, não havia meios para saná-lo. No dia seguinte, convocamos uma assembleia geral para começar as intervenções - disse.
Carlos Martins, atual mandatário da Confederação Brasileira de Vela, lembrou que o Comitê Olímpico Brasileiro está tentando equacionar o problema, para que exista autonomia em busca de investimentos. Mas a situação não é simples.
- Esse suporte é muito pouco, o COB tem interesses prioritários, é normal. E a Confederação de Vela está ligada às classes brasileiras. Principalmente as iniciais, como a Optimist, a Laser e a 420 - explicou Aldévio Leão, secretário da classe Optimist.
Embora já haja uma pré-definição da equipe que vai a Londres, no ano que vem, e o Brasil siga como um dos grandes favoritos, com Robert Scheidt, Torben Grael, Marcelo Ferreira e companhia, para as Olimpíadas de 2016 as novas gerações já estão correndo riscos.
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domingo, 19 de junho de 2011
''Senado precisa modificar o Código Florestal''
Dr. Paulo Nogueira-Neto. |
Aos 89 anos, o pai do ambientalismo brasileiro defende que a reforma da lei seja feita com respaldo científico e subsídios
Andrea Vialli - O Estado de S.Paulo
Brasília, 23 de maio. Na véspera da votação do projeto de reforma do Código Florestal na Câmara dos Deputados, um grupo de ex-ministros do Meio Ambiente peregrinou pelo Congresso para levar suas contribuições à polêmica proposta do relator Aldo Rebelo (PC do B), que seria aprovada no dia seguinte.
Entre eles estava Paulo Nogueira-Neto, o primeiro a ocupar a pasta, quando ainda era uma secretaria especial no governo militar. Aos 89 anos e se locomovendo com a ajuda de uma cadeira de rodas, Nogueira-Neto fez questão de participar do encontro. "Não queremos prejudicar a agricultura. Estamos pedindo que a reforma do Código Florestal seja feita com respaldo científico", diz ele, um dos mais respeitados ícones do ambientalismo brasileiro.
De sua residência em São Paulo - um espaço de 4 mil m2 reflorestado por ele, com espécies da Mata Atlântica - Nogueira-Neto falou ao Estado.
O sr., com outros sete ex-ministros do Meio Ambiente, levou aos parlamentares contribuições para o novo Código. Como foi?
Eu fui "convocado" às pressas. Num domingo, depois do almoço, a (ex-senadora) Marina Silva me telefonou e pediu para ir imediatamente para Brasília. Fui até o Aeroporto de Viracopos, comprei uma passagem e fui. À noite já estava lá. Nós falamos com o presidente do Senado, da Câmara, todos com boa vontade em nos atender.
Depois vocês foram falar com a presidente Dilma Rousseff.
Fomos falar com a presidente. Pedimos o encontro de última hora, mas ela nos recebeu. E, para nós, foi uma agradável surpresa verificar que as preocupações dela eram praticamente as nossas. Queremos fazer uma legislação que seja eficiente, boa. Não queremos prejudicar a agricultura. Mas também não podemos prejudicar o meio ambiente, agravar o efeito climático.
Houve algum compromisso por parte da presidência?
Dilma absolutamente não concorda com a anistia a quem desmatou. Ela tem compromissos internacionais, está preocupada com os efeitos do desmatamento. Saímos de lá contentes.
Em compensação, a Câmara aprovou a reforma do Código Florestal por 410 votos a favor, 63 contrários e 1 abstenção.
Eu atribuo a grande derrota na Câmara a fatores políticos, que independem de nossa vontade. Grande parte dos deputados que votaram contra nós votou, na verdade, contra o governo. Havia a questão do Palocci (o ex-ministro Antonio Palocci). Mas esse texto não deverá ter vida longa. No Senado, será possível reverter a derrota na Câmara.
Qual a expectativa para as negociações do Código no Senado?
Tudo indica que teremos ainda três ou quatro meses para discutir o assunto no Senado. O que pedimos é a coisa mais lógica: que se reforme o Código com respaldo científico. Nesse tempo será possível informar os senadores dos riscos que o País corre se o Código for aprovado do jeito que está. O Código do Aldo Rebelo tem coisas boas, mas há pontos desastrosos.
Quais são os pontos bons e os desastrosos?
É desastroso o fato de que os Estados poderão dar a palavra final sobre o desmatamento. O texto reproduz o Código antigo em vários pontos, mas lá no meio há um dispositivo que permite aos Estados, sem intervenção da União, derrubar o que quiserem. Já se fala em um desmatamento do tamanho do Paraná. Isso é gravíssimo. Nós queremos uma legislação equilibrada, sem prejuízos à agricultura. A Embrapa merece os maiores elogios, pois aumentou a produtividade. Nisso estamos de pleno acordo, o Brasil precisa de uma agricultura moderna.
Rebelo diz que a lei atual penaliza o produtor. Qual sua opinião?
O problema é a falta de compreensão. Aldo Rebelo acredita que há uma conspiração internacional, que as ONGs querem que o Brasil fique numa condição agrícola difícil. Não conheço nenhuma ONG que tenha criado dificuldades para a agricultura brasileira. Agora, é verdade que as ONGs internacionais estão preocupadas com o desmatamento no Brasil. E nós também estamos. E se não estamos, deveríamos estar, por causa do aquecimento climático.
Governos anteriores incentivaram a ocupação da Amazônia e a derrubada da floresta. Hoje qual seria o caminho para o desenvolvimento sustentável na região?
Primeiro, é preciso um bom Código Florestal para segurar o desmatamento. Segundo, é necessário subsidiar os produtos da floresta para que as populações locais a proteja. Mas temos de dar um passo além, pagar mais do que esses produtos valem, como fazem na Europa. Incluir nessa conta o valor dos serviços ambientais prestados. Se estivesse no governo, faria isso com urgência, para não acontecer o que ocorre no Acre hoje em dia. Os antigos seringueiros estão começando a criar gado para não morrer de fome.
E as hidrelétricas na Amazônia, podem trazer a prosperidade que o governo espera? Como ficam os impactos ambientais?
O aproveitamento dos rios têm de seguir cuidados especiais para reduzir o impacto. É preciso fazer eclusas, para que os peixes possam migrar e os rios sejam aproveitados para navegação. Outra coisa: as represas não podem ser muito grandes. Reservatório bloqueia a migração da fauna terrestre. Mas a energia do futuro é a fusão nuclear, obtida de dois isótopos de hidrogênio. É possível fazer energia barata, abundante, pouco radioativa. A energia do futuro é essa, além dos reforços da solar e eólica. Quando essa energia estiver disponível, as hidrelétricas ficarão obsoletas.
E como fica a exploração do pré-sal no momento em que o mundo busca uma transição para fontes mais limpas?
Não sou contra a exploração do pré-sal, porque o País pode precisar dele para seu desenvolvimento. Mas tem de ser feito de forma ordenada. O Brasil deve plantar grandes extensões de florestas para compensar essas emissões. Também precisamos de planejamento das cidades costeiras. Nós não podemos permitir que ocorra a favelização da Serra do Mar.
Desde que o sr. foi secretário especial de Meio Ambiente (de 1974 a 1986), o que mudou no País em termos de conscientização ambiental?
O País mudou muito. Eu sou testemunha disso. Antes, nós ambientalistas éramos malvistos. A opinião pública, achava que primeiro precisava desenvolver para depois, então, pensar no meio ambiente. Na secretaria, um dos principais desafios era despertar a consciência para isso. Me deram cinco funcionários, três salas e nenhum poder de multar. Fizemos a Política Nacional de Meio Ambiente, durante o governo Figueiredo, que é a base de nossa legislação ambiental.
Fonte: Estadão
Projeto Grael conquista a prata no Campeonato Estadual da Classe Ranger 22
Tripulação do Projeto Grael comemora a bordo do Set Point. Parabens, pessoal! Foto Mariane Thamsten. |
Competição reuniu mais de 60 velejadores nas águas agitadas da Baía de Guanabara neste fim de semana
Foi com o mar agitado, frio e tempo nublado que quatro jovens integrantes do Projeto Grael conquistaram o segundo lugar do 31º Campeonato Estadual da Classe Ranger 22, que terminou neste fim de semana, no Iate Clube do Rio de Janeiro, na Urca. O Set Point foi comandado por Samuel Gonçalves, de 23 anos, e contou com a tripulação formada por Jonatas Gonçalves, Thiago Coutinho e Radson Souza. Além de sua experiência no veleiro de 22 pés, Samuca carrega no currículo a recente conquista da regata oceânica Cape Town-Rio (fevereiro-2011), além de pertencer à equipe do bicampeão olímpico Torben Grael no barco da classe S40.
O título do campeonato ficou nas mãos do veleiro Rio Summer, comandado pelo juiz de regata Ricardo Lobato, cuja tripulação foi composta por Isaac Mazal, Daniel Pariz e Fernando Gioia. O segundo lugar geral foi conquistado pelo Catraio, com Luiz Beckman, Paulo Sérgio, Alexandre Muto e Jorge Machado.
Confira o resultado final do 31º Campeonato Estadual de Ranger 22
1- Rio Summer – comandante: Ricardo Lobato
2- Set Point – comandante: Samuel Gonçalves
3- Catraio – comandante: Luiz Beckman
4- Meia-noite II – comandante: Francisco Mendes
5- Les Must – comandante: Jean Claude Schotte
6- Marochka – comandante: Renato de Figueiredo
7- Hook – comandante: Alexandre Haddad
8- Carioquinha – comandante: Alexandre Oliveira
9- Mastership II – comandante: Antenor Magalhães
10- Dominus – comandante: Lauro Valente
11- Nadja Linda – comandante: José Inácio dos Santos
12- Petisso – comandante: Edgar Pohlmann
13- Vagal – comandante: Luiz Gurgel
14- Wind Kiss – comandante: Marta Carvalho
15- Brisa do Mar – comandante: Eduardo Gomensoro
16- Sirius – comandante: Luciano Castro
Saiba mais sobre o Projeto Grael
O Projeto Grael foi criado há treze anos em Niterói por uma iniciativa dos irmãos Torben e Lars Grael e do velejador Marcelo Ferreira. Atualmente, o irmão mais velho, Axel Grael, ex-presidente da Feema e também velejador, é o presidente da instituição.
Desde a sua fundação, o Projeto Grael, também conhecido como Instituto Rumo Náutico, vem desenvolvendo uma metodologia própria de esporte e educação, que serviu como base para outros programas semelhantes, como o Navega São Paulo, do Governo do Estado de São Paulo, e o Projeto Navegar/Segundo Tempo, iniciativa federal desenvolvida em diversas cidades brasileiras. O Projeto Grael recebe doações de pessoas físicas, assim como jurídicas, através de doação voluntária e da Lei de Incentivo ao Esporte.
Projeto Grael
Mariane Thamsten
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Fonte: Esporte Site
OSCIPs, denúncias e novas burocracias. A solução é o marco legal
Na última semana (14/06), diante de uma denúncia publicada um dia antes no jornal O Globo que OSCIP's estariam sendo negociadas na internet por R$ 25.000, o Governo Federal anunciou "medidas moralizadoras" e mais controle sobre as organizações.
OSCIP é a abreviação do termo Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, que se refere a certas ONG's que são registradas e certificadas pelo Ministério da Justiça caso cumpram várias exigências formais e gerenciais estabelecidas na Lei 9790/1999 e suas regulamentações. Conforme previsto na lei, as OSCIPs teriam algumas "vantagens" para receber repasses de recursos dos órgãos públicos.
Não é surpresa ou uma novidade que surjam denúncias sobre a existência de ONG's picaretas, liderados por indivíduos ou grupos inescrupulosos. Parece que nenhum setor da sociedade brasileira está imune a este drama nacional que é a corrupção, a malandragem e a prática de irregularidades para auferir mesquinhos benefícios financeiros, patrimoniais ou vantagens políticas.
A Constituição Federal, no Capítulo dedicado aos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, assegura aos brasileiros a plena liberdade de associação (Art. 5). Portanto, organizar-se e atuar em ONGs é um direito do brasileiro e a sua existência são legítimos e indispensáveis instrumentos da prática democrática. Graças a elas, a cidadania tem a sua prática aperfeiçoada e a sociedade vence muitas das suas dificuldades.
Como militante de ONG's ambientalistas, comunitárias, sociais e de caráter técnico desde a adolescência, vejo com indignação quando o movimento associativo é manchado por esses desvios de conduta e sempre celebro a cobrança pela lisura e pela transparência do setor.
No entanto, causa-me também muita preocupação o fato que quase sempre estas "ações moralizadoras" que são sempre anunciadas a cada nova denúncia resultam invariavelmente em acréscimos de procedimentos burocráticos, sem que resultem necessariamente na qualidade do controle e na efetiva moralização do setor.
O caso denunciado pelo O Globo é um exemplo disso. A matéria repete outra denúncia de igual teor veiculada pela TV há pouco tempo, em cuja matéria o responsável pela fraude com OSCIPs foi até entrevistado. Como pode-se ver, as medidas anunciadas à época não inibiram que a mesma prática persistisse. E as ONG's sérias, que cumprem missões relevantes para a sociedade, são expostas a ainda mais burocracia.
O Instituto Rumo Náutico (Projeto Grael) é uma OSCIP, como são muitas das principais organizações no país. E as medidas apresentadas na matéria abaixo ("prestação de contas anual") não se constituem qualquer novidade, pois já são a regra vigente, sendo então cumpridas, por exemplo, pelo Projeto Grael. Mas, surpreende ver na matéria que apenas cerca de 30% das OSCIP's cumprem esta exigência.
Mas é importante alertar que atender às exigências citadas não é uma tarefa fácil. Por exemplo, a prestação de contas precisa ser feita no site do Ministério que na maior parte do tempo não funciona. Simplesmente, não se consegue transmitir as informações digitadas nas planilhas.
O fato é que a carga burocrática sobre a ação das ONG's já é enorme e cresce a cada dia, principalmente quando estas acessam recursos das leis de incentivos fiscais ou quando se relacionam com o poder público. O cumprimento da burocracia faz com que o custo da "atividade meio" (gestão e prestação de contas) destas organizações seja cada vez maior, em detrimento dos recursos que efetivamente chegam às atividades fim destas organizações: que é servir à Sociedade. Ou seja, o dinheiro que supre a burocracia faz falta aos resultados sociais, ambientais, etc, que estas organizações se dedicam a promover.
O Brasil precisa urgente de um novo marco legal para regular a ação das ONGs. Que as denúncias ajudem a avançar neste sentido pois é a saída.
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Terça-feira, 14 de junho de 2011 às 19:32
Governo define novas regras para fiscalização e monitoramento das Oscips
A partir de agora as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips) deverão prestar contas anualmente ao Ministério da Justiça, informou nesta terça-feira (14/6) o secretário-executivo da pasta, Luiz Paulo Barreto, ao anunciar as medidas adotadas pelo governo federal para ampliar o controle e fiscalização dessas entidades.
Barreto concedeu entrevista coletiva no Palácio do Planalto após audiência com a presidenta Dilma Rousseff, que aprovou as novas regras. Além da prestação de contas todos os anos, o governo decidiu implantar, no âmbito do Ministério da Justiça, uma ouvidoria para receber denúncias e encaminhá-las aos órgãos competentes, como a Polícia Federal e Ministério Público, além de instituir convênios com os governos estaduais e municipais para otimizar o controle das atividades dessas organizações. As regras passam a valer imediatamente, informou o secretário-executivo.
Atualmente, cerca de 30% das 5,4 mil Oscips do país prestam contas todos os anos ao Ministério da Justiça. Entretanto – continuou Barreto – como não há legislação que obrigue tal medida, a grande maioria optava por não fazer a prestação de contas. A partir de agora, as entidades que não se adequarem à nova normatização perderão o selo de Oscip.
Outra providência comunicada à presidenta, que será adotada “a médio prazo” segundo Barreto, é a criação de um grupo de trabalho (GT) para analisar toda a legislação referente às Oscips. O GT apresentará, num prazo de 90 dias, propostas de alteração normativa “para melhorar todo o controle desse processo”. A portaria que institui o grupo de trabalho foi assinada hoje pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, informou.
Fonte: Blog do Planalto
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Veja artigo publicado sobre o mesmo assunto no Informe ABONG, N 488, de 07/07/2011 a 04/08/2011.
OSCIP é a abreviação do termo Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, que se refere a certas ONG's que são registradas e certificadas pelo Ministério da Justiça caso cumpram várias exigências formais e gerenciais estabelecidas na Lei 9790/1999 e suas regulamentações. Conforme previsto na lei, as OSCIPs teriam algumas "vantagens" para receber repasses de recursos dos órgãos públicos.
Não é surpresa ou uma novidade que surjam denúncias sobre a existência de ONG's picaretas, liderados por indivíduos ou grupos inescrupulosos. Parece que nenhum setor da sociedade brasileira está imune a este drama nacional que é a corrupção, a malandragem e a prática de irregularidades para auferir mesquinhos benefícios financeiros, patrimoniais ou vantagens políticas.
A Constituição Federal, no Capítulo dedicado aos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, assegura aos brasileiros a plena liberdade de associação (Art. 5). Portanto, organizar-se e atuar em ONGs é um direito do brasileiro e a sua existência são legítimos e indispensáveis instrumentos da prática democrática. Graças a elas, a cidadania tem a sua prática aperfeiçoada e a sociedade vence muitas das suas dificuldades.
Como militante de ONG's ambientalistas, comunitárias, sociais e de caráter técnico desde a adolescência, vejo com indignação quando o movimento associativo é manchado por esses desvios de conduta e sempre celebro a cobrança pela lisura e pela transparência do setor.
No entanto, causa-me também muita preocupação o fato que quase sempre estas "ações moralizadoras" que são sempre anunciadas a cada nova denúncia resultam invariavelmente em acréscimos de procedimentos burocráticos, sem que resultem necessariamente na qualidade do controle e na efetiva moralização do setor.
O caso denunciado pelo O Globo é um exemplo disso. A matéria repete outra denúncia de igual teor veiculada pela TV há pouco tempo, em cuja matéria o responsável pela fraude com OSCIPs foi até entrevistado. Como pode-se ver, as medidas anunciadas à época não inibiram que a mesma prática persistisse. E as ONG's sérias, que cumprem missões relevantes para a sociedade, são expostas a ainda mais burocracia.
O Instituto Rumo Náutico (Projeto Grael) é uma OSCIP, como são muitas das principais organizações no país. E as medidas apresentadas na matéria abaixo ("prestação de contas anual") não se constituem qualquer novidade, pois já são a regra vigente, sendo então cumpridas, por exemplo, pelo Projeto Grael. Mas, surpreende ver na matéria que apenas cerca de 30% das OSCIP's cumprem esta exigência.
Mas é importante alertar que atender às exigências citadas não é uma tarefa fácil. Por exemplo, a prestação de contas precisa ser feita no site do Ministério que na maior parte do tempo não funciona. Simplesmente, não se consegue transmitir as informações digitadas nas planilhas.
O fato é que a carga burocrática sobre a ação das ONG's já é enorme e cresce a cada dia, principalmente quando estas acessam recursos das leis de incentivos fiscais ou quando se relacionam com o poder público. O cumprimento da burocracia faz com que o custo da "atividade meio" (gestão e prestação de contas) destas organizações seja cada vez maior, em detrimento dos recursos que efetivamente chegam às atividades fim destas organizações: que é servir à Sociedade. Ou seja, o dinheiro que supre a burocracia faz falta aos resultados sociais, ambientais, etc, que estas organizações se dedicam a promover.
O Brasil precisa urgente de um novo marco legal para regular a ação das ONGs. Que as denúncias ajudem a avançar neste sentido pois é a saída.
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Terça-feira, 14 de junho de 2011 às 19:32
Governo define novas regras para fiscalização e monitoramento das Oscips
A partir de agora as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips) deverão prestar contas anualmente ao Ministério da Justiça, informou nesta terça-feira (14/6) o secretário-executivo da pasta, Luiz Paulo Barreto, ao anunciar as medidas adotadas pelo governo federal para ampliar o controle e fiscalização dessas entidades.
Barreto concedeu entrevista coletiva no Palácio do Planalto após audiência com a presidenta Dilma Rousseff, que aprovou as novas regras. Além da prestação de contas todos os anos, o governo decidiu implantar, no âmbito do Ministério da Justiça, uma ouvidoria para receber denúncias e encaminhá-las aos órgãos competentes, como a Polícia Federal e Ministério Público, além de instituir convênios com os governos estaduais e municipais para otimizar o controle das atividades dessas organizações. As regras passam a valer imediatamente, informou o secretário-executivo.
Atualmente, cerca de 30% das 5,4 mil Oscips do país prestam contas todos os anos ao Ministério da Justiça. Entretanto – continuou Barreto – como não há legislação que obrigue tal medida, a grande maioria optava por não fazer a prestação de contas. A partir de agora, as entidades que não se adequarem à nova normatização perderão o selo de Oscip.
“Vamos dar um passo bastante grande para um melhor controle de uma atividade que é hoje credenciada pelo Estado, que parte do pressuposto da parceria público-privada. E por tratar, muitas vezes, da aplicação de recursos públicos precisa ter fiscalização mais pronta, precisa ter mais controle do Estado brasileiro, não só quanto à qualificação, mas também quanto ao funcionamento e quanto ao próprio exercício e atuação dessas entidades em nosso país”, disse.
Outra providência comunicada à presidenta, que será adotada “a médio prazo” segundo Barreto, é a criação de um grupo de trabalho (GT) para analisar toda a legislação referente às Oscips. O GT apresentará, num prazo de 90 dias, propostas de alteração normativa “para melhorar todo o controle desse processo”. A portaria que institui o grupo de trabalho foi assinada hoje pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, informou.
Fonte: Blog do Planalto
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Veja artigo publicado sobre o mesmo assunto no Informe ABONG, N 488, de 07/07/2011 a 04/08/2011.
sábado, 18 de junho de 2011
Projeto Grael e parceiros testam uma nova metodologia para monitorar correntes da Baía de Guanabara
Em parceria com a empresa Prooceano, com os laboratórios LAMMA (Meteorologia-UFRJ) e LAMCE (COPPE-UFRJ) e com o patrocínio da empresa BG Brasil, o Projeto Grael desenvolve o Projeto Baía de Guanabara com o objetivo de monitorar as correntes da Baía de Guanabara.
Para alcançar estes objetivos, uma tripulação composta por ex-alunos do Projeto Grael mantém uma rotina de lançamento de derivadores na Baía de Guanabara, equipamentos que são transportados pelas correntes e emitem sinais automáticos, on-line e em tempo real sobre a sua posição (GPS), temperatura da água e outras informações para os pesquisadores (UFRJ) e especialistas (Prooceano) que analisam os dados.
Nesta semana, uma nova metodologia foi testada para permitir que os derivadores sejam lançados à noite. Os equipamentos foram lançados no fim da tarde para ser recolhido na manhã seguinte.
No dia 16, após localizar o equipamento de acordo com as coordenadas enviadas pelo derivador, verificou-se que seu posicionamento era junto ao antigo estaleiro Transnave, hoje, administrado pela Locar. Feito o contato com a empresa, a lancha Coral, do Projeto Grael, obteve permissão para retirar o equipamento, que localizava-se nas proximidades de um rebocador.
Ao chegar ao Estaleiro Locar, a equipe do Projeto Grael foi recebida pelo engenheiro responsável e por outros técnicos da empresa que demonstraram muito interesse pelo trabalho realizado e convidaram o Projeto Grael e seus parceiros para apresentarem uma palestra sobre o Projeto Baía de Guanabara.
Agradecemos a atenção e o interesse dos novos amigos do Projeto Grael.
Para alcançar estes objetivos, uma tripulação composta por ex-alunos do Projeto Grael mantém uma rotina de lançamento de derivadores na Baía de Guanabara, equipamentos que são transportados pelas correntes e emitem sinais automáticos, on-line e em tempo real sobre a sua posição (GPS), temperatura da água e outras informações para os pesquisadores (UFRJ) e especialistas (Prooceano) que analisam os dados.
Coral, embarcação do Projeto Baía de Guanabara, operada por equipe do Projeto Grael, lança derivadores na Baía de Guanabara. Foto Axel Grael. |
Nesta semana, uma nova metodologia foi testada para permitir que os derivadores sejam lançados à noite. Os equipamentos foram lançados no fim da tarde para ser recolhido na manhã seguinte.
No dia 16, após localizar o equipamento de acordo com as coordenadas enviadas pelo derivador, verificou-se que seu posicionamento era junto ao antigo estaleiro Transnave, hoje, administrado pela Locar. Feito o contato com a empresa, a lancha Coral, do Projeto Grael, obteve permissão para retirar o equipamento, que localizava-se nas proximidades de um rebocador.
Ao chegar ao Estaleiro Locar, a equipe do Projeto Grael foi recebida pelo engenheiro responsável e por outros técnicos da empresa que demonstraram muito interesse pelo trabalho realizado e convidaram o Projeto Grael e seus parceiros para apresentarem uma palestra sobre o Projeto Baía de Guanabara.
Agradecemos a atenção e o interesse dos novos amigos do Projeto Grael.
Derivador flutua ao largo do Estaleiro. Foto acervo do Projeto Baía de Guanabara. |
Membro da equipe do Projeto Baía de Guanabara explica o seu trabalho aos técnicos da Locar. |
Resgate do derivador. |
PROJETO GRAEL: Aula prática de Meteorologia e Oceanografia na Baía de Guanabara
Dentre os cursos oferecidos pelo Projeto Grael está o de Meteorologia e Oceanografia, que é ministrado em parceria com a Departamento de Meteorologia da UFRJ.
Na última semana, o curso desenvolveu uma programação prática na Baía de Guanabara, a bordo do barco Guaiuba, do comandante Ermel, grande parceiro do Projeto Grael.
A aula prática foi ministrada por pesquisadores da UFRJ e pelo oceanógrafo do Projeto Grael, Vinícius Palermo.
Na última semana, o curso desenvolveu uma programação prática na Baía de Guanabara, a bordo do barco Guaiuba, do comandante Ermel, grande parceiro do Projeto Grael.
A aula prática foi ministrada por pesquisadores da UFRJ e pelo oceanógrafo do Projeto Grael, Vinícius Palermo.
Aula prática na Baía de Guanabara. Foto acervo do Projeto Grael. |
Coleta de amostras da água da Baía de Guanabara. Foto acervo do Projeto Grael. |
Análise a bordo do material coletado. Foto acervo do Projeto Grael. |
Alunos e pesquisadores da UFRJ a bordo do Guaiúba. Foto acervo do Projeto Grael. |
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