domingo, 26 de maio de 2013

Crime ambiental: fiscalização aperta o cerco contra baloeiros





Fiscalização vai intensificar operações contra baloeiros

Proximidade das festas juninas e julinas aumenta incidência de balões

As festividades juninas e julinas estão se aproximando e o período é propício para a soltura de balões. Mas apesar de inúmeras campanhas criadas por diversos órgãos, muitas pessoas continuam com esta prática ilegal, que além de prejudicar a fauna e a flora, atingir redes elétricas, pode ferir e até matar. Cerca de 1,1 mil balões foram apreendidos no ano passado através de informações oriundas do Disque-Denúncia.

Segundo José Maurício Padrone, responsável pela Coordenadoria Integrada de combate aos Crimes Ambientais (Cicca), as operações policiais serão constantes em todos os finais de semana de junho e julho. Além da Cicca e da Polícia Ambiental, os batalhões da Polícia Militar estão envolvidos juntamente com a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA).

“Nestas situações de festas torna-se muito difícil a prisão dos baloeiros ou apreensão dos balões e apetrechos, pois, muitas vezes as pessoas estão alcoolizadas, têm crianças, mulheres e até mesmo pessoas que não estão envolvidas com o crime. Neste momento, eles se voltam contra os órgãos de repressão”, informou o coordenador da Cicca.


No ano passado foram apreendidos em operações mais de 1.100 balões em todo o estado.


O artigo 42 da Lei de Crimes Ambientais nº 9.065 de fevereiro de 1998, proíbe a prática de soltar, fabricar, vender ou transportar balões. Para José Maurício Padrone, quando os balões são soltos, há uma verdadeira quadrilha armada que é voltada para o resgate destes artefatos, com invasão de domicílios e agressão aos moradores.

O horário preferido pelos baloeiros é antes de nascer o sol, pois se consegue enxergar com maior profundidade. O tempo não deve estar nublado ou chuvoso. “Temos uma coincidência trágica que é o fato das nossas florestas estarem completamente secas e qualquer fagulha pode causar um grande incêndio florestal”, detalha.

Para Padrone, embora inúmeras campanhas educativas tentem conscientizar de que esta prática é crime, sérios danos ainda são percebidos.

“Recentemente um destes balões provocou grande incêndio na reserva biológica de Araras, em Petrópolis, onde foram deslocados, além de vários bombeiros e guardas parques, dois helicópteros para combater as chamas em locais de difícil acesso. Nesta ocasião, cerca de 35 hectares de mata preservada foi queimada e inúmeras espécies de animais morreram, sendo este o típico exemplo dos danos que um simples balão pode causar a natureza”, explica.


Fonte: O Fluminense

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Mega operação apreende 15 balões e detém 16 baloeiros
Realizada pela Cicca, a ação mobilizou o policiais do Comando de Polícia Ambiental da DPMA e fiscais do Inea

Quinze balões de pequeno e médio portes e quatro embarcações foram apreendidos e 16 pessoas detidas numa megaoperação realizada hoje (12/05), na região Metropolitana do Rio e na Baía de Guanabara, pela Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais da Secretaria de Estado do Ambiente (Cicca/SEA). O objetivo era combater a soltura de balões e prender os responsáveis pela prática deste crime ambiental, muito comum nesta época do ano, especialmente no Dia das Mães, e enquadrado na Lei de Crimes Ambientais 9605/98.

Os detidos foram encaminhados para a DPMA, localizada em São Cristovão, na Zona Norte do Rio, onde foram autuados e podem ser condenados a penas que variam entre um a três anos de prisão. A multa é entre R$ 1 mil e R$ 10 mil por pessoa.


A megaoperação mobilizou 60 pessoas, entre policiais militares, do Comando de Polícia Ambiental da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (CPAm/DPMA) e fiscais do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) . Foram utilizados dois botes do Grupo Marítimo da Polícia Militar, um helicóptero da Polícia Militar, uma lancha e um bote do Inea. Os detidos foram encaminhados para a DPMA, localizada em São Cristovão, na Zona Norte do Rio, onde foram autuados e podem ser condenados a penas que variam entre um a três anos de prisão. A multa é entre R$ 1 mil e R$ 10 mil por pessoa.

A secretária de Estado do Ambiente interina e presidente do Inea, Marilene Ramos, elogiou a ação da Cicca contra os baloeiros e solicitou ajuda à população para que denuncie esta prática criminosa pelo telefone 2253-1157. O chefe da operação e coordenador da Cicca, José Maurício Padrone, considerou um sucesso a ação deflagrada às 5 horas da manhã e constatou que “este ano não ocorreram grandes festivais de balões, como acontece todos os anos no Dia das Mães, em função do trabalho de educação ambiental realizado pelo governo do Estado”. Segundo ele, as solturas de balões tem sido pontuais.

Fonte: SEA

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