quinta-feira, 21 de março de 2013

Parque da Tijuca rompe a marca de 2,5 milhões de visitantes



Foto Marco Terranova, livro "Parque Nacional da Tijuca: uma floresta na metrópole".

Unidade de conservação do país com maior número de frequentadores, o Parque Nacional da Tijuca rompeu em 2012 a barreira dos 2,5 milhões de visitantes por ano. Atingiu a marca de 2.536.549 pessoas. Nesta sexta-feira, o parque tem a chance de ganhar ainda mais força. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) assina acordo de cooperação com a Fundação SOS Mata Atlântica para o fortalecimento e a sustentabilidade do Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro, em parceria com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

A ONG deverá dar suporte técnico e operacional à proteção e gestão socioambiental do parque. A parceria incluirá o desenvolvimento de estudos para planejamento de um fundo financeiro e a avaliação do potencial de captação de recursos por meio de adoção de áreas, patrocínio e outras fontes que contribuam para a conservação e o manejo do Parque Nacional da Tijuca.

Com uma área de 3.953 hectares, o parque abrange importantes pontos turísticos relevantes do Rio de Janeiro, como o Corcovado (com o Monumento ao Cristo Redentor), a Pedra da Gávea, a Vista Chinesa e o Parque Lage.

A demanda crescente do turismo no Rio de Janeiro, em virtude dos eventos que a cidade vai sediar, como os Jogos Olímpicos de 2016, interfere diretamente na visitação do Parque Nacional da Tijuca, sendo necessário o investimento em ações que viabilizem a sustentabilidade e a modernização da gestão daquela unidade de conservação.

-- A Tijuca é hoje a Unidade de Conservação de maior visibilidade do sistema federal. Nosso objetivo é ser uma vitrine que divulgue a importância dos parques nacionais para a conservação e seu potencial turístico. Para isso precisamos buscar novas alternativas que garantam a sustentabilidade do parque -- afirma Ernesto Viveiros de Castro, chefe do Parque da Tijuca.

-- Esta iniciativa amplia a atuação da SOS Mata Atlântica no Rio de Janeiro, onde já apoiamos o ICMBio na Estação Ecológica Guanabara, na Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapimirim, no Monumento Natural do Arquipélago das Ilhas Cagarras e na APA de Cairuçu, em Paraty. Temos também parceria com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) em apoio às UCs públicas e privadas -- afirma Marcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento da SOS Mata Atlântica.

Fonte: O Globo, Ancelmo Gois.

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