Uma cronologia:
2003: uma barragem pertencente às empresas Cataguases de Papel e Cataguases Florestal também rompeu e provocou o despejo de 1,2 bilhão de litros de resíduos --desta vez, tóxicos-- nos rios Pomba e Paraíba do Sul, atingindo o norte e o noroeste fluminenses.
Março de 2006: um novo vazamento durou três dias. Naquela ocasião, os 400 milhões de litros de resíduos de tratamento de bauxita --água e argila-- atingiram um córrego da região e chegaram ao Rio de Janeiro. Os moradores de Laje do Muriaé tiveram o abastecimento de água suspenso em caráter preventivo, devido à possibilidade de contaminações.
Janeiro de 2007: desta vez, o problema ocorreu em outra unidade da empresa. Uma barragem de rejeitos de bauxita, localizada a montante da cidade mineira de Miraí, rompeu-se atingindo o Rio Fubá e depois o rio Muriaé, causando graves danos ambientais e patrimoniais.
A lama tóxica atingiu as cidades a juzante do Rio Muriaé, forçando a interrupção do abastecimento de água por muitos dias. A lama também atingiu o Rio Paraíba do Sul. O grave acidente teve sérios impactos sobre a ictiofauna (peixes) e sobre a vegetação ciliar dos rios.
Na ocasião, eu tinha sido nomeado há poucos dias para a minha segunda gestão como presidente da Feema e estive mobilizado com a equipe de profissionais do órgão e da Defesa Civil do RJ nas ações de emergências que se tornaram necessárias.
Veja, a seguir, algumas fotos que eu tirei durante sobrevoo da área atingida:
Cidade de Miraí atingida pela lama tóxica, cobrindo vários bairros e atingindo as moradias. Foto Axel Grael (2007).
Barragem de rejeitos rompida, vista de montante. Foto de Axel Grael (2007).
Barragem de rejeitos no local do rompimento. Rio Fubá, Miraí-MG. Foto de Axel Grael (2007).
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