Êxito na melhoria da segurança do trânsito é atribuído também ao eficaz emprego de agentes de trânsito nas ruas. Foto: Divulgação / Prefeitura de Niterói |
Mesmo com crescimento exponencial da frota de veículos, Niterói apresenta resultados positivos na segurança viária
A cidade de Niterói alcançou nos últimos quatro anos uma redução de 85% no número de acidentes de trânsito, índice expressivo para a segurança de pedestres, ciclistas, motoristas e motociclistas. Mesmo com o acréscimo de mais de 100 mil veículos em circulação na cidade na última década, os dados positivos apontam para o resultado de uma política de gestão do trânsito em Niterói, planejada e gerenciada pela empresa pública Niterói Transportes e Trânsito (NitTrans), seguindo as políticas públicas adotadas pela Prefeitura de Niterói.
Em 2013 foram registrados 4.971 acidentes de trânsito na cidade, média de 414,2 por mês. O volume foi reduzido para 747 registros em 2017, até setembro, média de 83 por mês. Nos bairros com maior número de acidentes também houve redução no número de ocorrências no mesmo período. No Centro, a queda foi de 1.093 para 115; em Icaraí, de 754 para 87; no Fonseca, de 711 para 84; e em Itaipu, de 401 para 92.
A cidade de Niterói alcançou nos últimos quatro anos uma redução de 85% no número de acidentes de trânsito, índice expressivo para a segurança de pedestres, ciclistas, motoristas e motociclistas. Mesmo com o acréscimo de mais de 100 mil veículos em circulação na cidade na última década, os dados positivos apontam para o resultado de uma política de gestão do trânsito em Niterói, planejada e gerenciada pela empresa pública Niterói Transportes e Trânsito (NitTrans), seguindo as políticas públicas adotadas pela Prefeitura de Niterói.
Em 2013 foram registrados 4.971 acidentes de trânsito na cidade, média de 414,2 por mês. O volume foi reduzido para 747 registros em 2017, até setembro, média de 83 por mês. Nos bairros com maior número de acidentes também houve redução no número de ocorrências no mesmo período. No Centro, a queda foi de 1.093 para 115; em Icaraí, de 754 para 87; no Fonseca, de 711 para 84; e em Itaipu, de 401 para 92.
"Em 2013 foram registrados 4.971 acidentes de trânsito na cidade, média de 414,2 por mês. O volume foi reduzido para 747 registros em 2017, até setembro, média de 83 por mês".
"No Centro, a queda foi de 1.093 para 115; em Icaraí, de 754 para 87; no Fonseca, de 711 para 84; e em Itaipu, de 401 para 92".
O presidente da empresa pública municipal Niterói Transportes e Trânsito, Paulo Afonso Cunha, explica que os bons resultados aparecem quando o planejamento é colocado em prática com eficiência.
“É inquestionável, ainda mais no atual contexto econômico do país, o esforço empreendido pela Prefeitura de Niterói para proporcionar condições seguras de mobilidade urbana aos niteroienses, frequentadores e visitantes da cidade”.
O êxito na melhoria da segurança do trânsito, segundo ele, está também no eficaz emprego de agentes de trânsito credenciados e treinados.
“Estes profissionais atuam diuturnamente junto ao público, sob sol ou chuva, sempre voltados à eficiência dos deslocamentos urbanos, seja do ônibus ou do táxi, do pedestre ou do ciclista, dos carros ou das motocicletas”, explica o presidente da NitTrans.
Na Região Oceânica, que passa por obras viárias com a construção da Transoceânica, o número de acidentes teve redução de 75%, caindo de 657 em 2013 para 164 até setembro de 2017. Na região, no período analisado, a média de acidentes registrados por mês caiu de 56,2 para 18,2. O levantamento foi feito pela NitTrans a partir de dados de registros de acidentes feitos pela Polícia Militar.
"Na Região Oceânica, que passa por obras viárias com a construção da Transoceânica, o número de acidentes teve redução de 75%, caindo de 657 em 2013 para 164 até setembro de 2017. Na região, no período analisado, a média de acidentes registrados por mês caiu de 56,2 para 18,2".
Segundo Cunha, o zelo com a mobilidade também está expresso nas operações de trânsito diárias e nas obras que trazem melhores condições de tráfego para os motoristas da cidade.
“O cuidado com o trânsito está nas operações reversíveis diárias; nos imediatos desfazimentos de locais de acidentes; na ágil retirada de carros enguiçados e no impedimento de ocupações não autorizadas de vias públicas de muito fluxo; assim como na manutenção do asfaltamento, da pintura e sinalização das vias, na construção do túnel Charitas-Cafubá e dos Mergulhões Ângela Fernandes e José Vicente Filho; e nas obras de infraestrutura da Transoceânica”.
Frota cresceu quatro vezes mais do que a população – Segundo dados do IBGE, na última década houve acréscimo de 103.665 veículos à frota niteroiense. Em 2007 havia 164.069 veículos registrados na cidade, número que chegou a 267.734 em setembro deste ano. Isto significa que há 63,1% mais carros transitando na cidade hoje do que há 10 anos.
"Em 2007 havia 164.069 veículos registrados na cidade, número que chegou a 267.734 em setembro deste ano. Isto significa que há 63,1% mais carros transitando na cidade hoje do que há 10 anos".
No mesmo período, a população de Niterói teve um discreto crescimento, de 474.002 para 499.028 habitantes, apenas 25.026 habitantes a mais na cidade, o que representa 5,2% de crescimento populacional. Em média, para cada novo habitante de Niterói, quatro novos veículos somaram-se ao trânsito nas ruas da cidade, desde 2007.
"Em média, para cada novo habitante de Niterói, quatro novos veículos somaram-se ao trânsito nas ruas da cidade, desde 2007".
Niterói convive com "uma média de um automóvel para cada 1,8 habitantes, enquanto a média nacional é de um automóvel para cada 4,2 habitantes".
Cruzando os dados de crescimento da frota com os de crescimento populacional, é possível observar a opção do niteroiense pelo transporte individual: o boom automobilístico em Niterói resultou na atual média de um automóvel para cada 1,8 habitantes, enquanto a média nacional é de um automóvel para cada 4,2 habitantes.
Fonte: O Fluminense
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