Com base em uma pesquisa feita pela Gallup ele medir três diferentes tipos de comportamento – doações em dinheiro para organizações sociais, tempo utilizado para trabalho voluntário e ajuda a estranhos. Segundo Márcia Woods, diretora executiva do IDIS, organização que representa a rede CAF no Brasil, apesar da aparente queda, os brasileiros apresentaram m basicamente os mesmos níveis, onde um quarto da população doa dinheiro e quase a metade ofereceu ajuda a estranhos no último mês.
“O que aconteceu é que outras nações avançaram em seus comportamentos. Como no ano passado, temos a mesma visão que o Brasil precisa avançar no assunto. Disposição para contribuir, o brasileiro já demonstrou que não falta. Se nossa legislação se tornar mais favorável, teremos um incentivo a mais para a participação voluntária e doação de recursos”, afirma a diretora executiva.
No 85º lugar, o Brasil ficou com a média de 29% de respondentes solidários: percentual de contribuição financeira (26%); percentual de tempo dedicado ao voluntariado (14%) e percentual de tempo usado para ajudar desconhecidos (48%). Para efeito de comparação, os Estados Unidos ocupam o 1º lugar, com a média de 60% de pessoas solidárias – com percentuais de 65%, 43%e 73%, respectivamente.
No Mundo
Esta edição do World Giving Index mostrou também que a crise econômico-financeira global iniciada em 2008 provocou a diminuição número de pessoas que doaram a causas e, consequentemente, do volume de recursos doados por indivíduos, mas não afetou a disposição de solidariedade para com terceiros. No último ano, cresceu a quantidade de voluntários que doaram tempo para ajudar a quem precisa.
A CAF lembra que o noticiário geralmente foca os aspectos econômicos e políticos das crises, deixando em segundo plano os impactos sobre a solidariedade e a filantropia. “O World Giving Index 2011 visa preencher essa lacuna e revelar até que ponto a turbulência financeira afetou a sociedade civil”, escreveu John Low, diretor-executivo da Charities Aid Foundation, no texto de apresentação do estudo.
Entre os respondentes, 47% disseram que ajudaram desconhecidos, 29% que fizeram doações e 21% que realizaram atividades como voluntários. Na comparação com o ano de 2010, o número de pessoas que apoiaram desconhecidos aumentou 2% (45%-47%) e dos que doaram tempo voluntariamente, 1% (20%-21%). Enquanto isso, caiu 1% o total de doadores de recursos (30%-29%).
Elas responderam a uma única pergunta, que continha três alternativas:
Quais dessas ações você realizou no último mês?
- Contribuição financeira para instituições filantrópicas;
- Doou tempo de voluntariado para uma organização;
- Ajudou um desconhecido (ou alguém que você não sabia precisar de ajuda).
Leia o relatório.
Fonte: GIFE
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