2012 começou um pouco mais limpo. Europa aplica o primeiro sistema de taxa sobre Carbono de efeito mundial.
Após um ano em que as negociações em torno do controle das mudanças climáticas esteve estagnada nos meios diplomáticos mundiais, a Europa - mesmo em meio a uma das maiores crises econômicas da sua história - continua a fazer história no meio ambiente. Pela primeira vez, uma decisão com força normativa internacional obriga os poluidores a pagar pelas emissões de gases do efeito estufa. É o que a Comunidade Européia acaba de impor às companhias aéreas, setor com grande responsabilidade sobre emissão de poluentes e que, assim como o setor de tranporte marítimo, sempre esquivou-se de assumir as suas responsabilidades com o futuro sustentável do planeta. Aviões e navios utilizam combustíveis altamente poluentes, não investem em tecnologias mais limpas e sempre usaram seus lobbies para evitar a imposição de obrigações ambientais refugiando-se em suas próprias agências reguladoras internacionais.
A decisão européia refere-se apenas à sua área de jurisdição: as rotas aéreas na própria Europa. Mas, como praticamente todas as companhias aéreas internacionais tem voos para a Europa, acaba que todo o setor será enquadrado.
A medida entrou em vigor no dia 01 de janeiro, após uma longa batalha judicial mantida pelo lobby das voadoras. Agora, bateu-se o martelo: cumpra-se! Que controlem as suas emissões ou paguem o preço da poluição.
Axel Grael
2012: First trade war over climate change
On January 1, 2012, something unprecedented will happen: the first global carbon tax will go into effect. It will affect only airlines that fly in and out of Europe, but since that’s pretty much every airline on the planet, not a single flight to the continent will escape its reach. And countries including the US, China and India are all threatening to declare a trade war over the issue.
The tax is straightforward. Any flight into or out of an EU member country must buy carbon credits sufficient to cover the greenhouse gasses emitted during the flight. By including carriers that aren’t based in the Europe in the scheme, the EU is levying what is in effect the first international carbon tariff.
This is a bigger deal than most people realize, because it points the way to a future in which the EU could put a tax on any good or service coming into its borders, proportional to its greenhouse gas impact. Collectively, the EU is the single biggest economy on the planet, which means it has enormous power to shape the policies of its trading partners.
Which is precisely why they’re all ready to levy their own punitive taxes in response. If Americans flying into Europe end up paying their share of their own carbon credits, the measure will have accomplished the impossible: forced U.S. citizens to pay to offset their impact on the climate.
What’s amazing is that this will be a contentious issue at all. The impacts of climate change’s unrelenting assault, present and future, are now beyond question, scientifically, and yet of all the countries in the world, only the EU has even proposed a system that would make everyone on our shared planet accountable.
Via Allianz. Photo: Luis Argerich
Fonte: Smart Planet
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