Mais 2,5 quilômetros de ciclovia na Zona Norte de Niterói

Com participantes da bicicletada para a inauguração da Ciclovia da Avenida João Brasil.

Moradores cumprimentando e celebrando a inauguração da Ciclovia da Avenida João Brasil.

Com o arquiteto e urbanista Filipe Simões, coordenador do programa Niterói de Bicicleta.

Pedalando com Christa Grael na Ciclovia da Avenida João Brasil.

Falando aos presentes durante a cerimônia de entrega da Ciclovia da Avenida João Brasil.

Christa Grael falando em nome das mulheres ciclistas de Niterói. A cidade conta com a maior proporção de mulheres pedalando no país.

Passando pela recém implantada pintura 3D da faixa de pedestres na Avenida Amaral Peixoto,

Início da pedalada, saindo do Bicicletário Arariboia.

Bicicletário Arariboia.

Obra de implantação da Ciclovia da Avenida João Brasil.

Com membros da equipe do Programa Niterói de Bicicleta.

Trecho da Avenida Professor João Brasil liga a Engenhoca ao Fonseca e Venda da Cruz

Uma bicicletada marcou, no último sábado, a inauguração da ciclovia da Avenida Professor João Brasil, na Zona Norte. Ao lado da Christa, participei do passeio ciclístico, que começou no Bicicletário Arariboia, no Centro, e seguiu até os novos 2,5 quilômetros de malha cicloviária segregada que conectam a Engenhoca ao Fonseca e à Venda da Cruz. Em outubro do ano passado, foi implantada a ciclofaixa no Barreto, conectando a Rua Benjamin Constant à praça Flávio Palmier.

Mapa da Malha Cicloviária da Região Norte de Niterói

O novo trecho faz parte dos investimentos previstos no Plano Niterói 450 Anos para a malha cicloviária da cidade. Só na Região Norte, até 2024, serão mais 20,6 quilômetros de ciclovias, com investimento de mais de R$ 8 milhões. Confira as vias onde haverá intervenções:

Requalificação Urbana com ciclovia: Alameda São Boaventura e Ponto Cem Réis.

Ciclovias nas ruas: São Lourenço, Benjamin Constant, General Castrioto, João Brasil, Craveiro Lopes, Luiz Palmier, Santo Antônio, Francisco Sardinha, Acesso à Ilha da Conceição.

Ciclorrotas nas ruas: Maurício de Abreu, Vinte e Dois de Novembro, Noronha Torrezão, Desembargador Lima Castro, Viçoso Jardim, Galvão, José Vicente Sobrinho, Renato Silva, Daniel Torres, São José, Tenente Osório, Rua Mário Neves, Evilásio Silva/Teixeira de Freitas.

Em toda a cidade, serão 120km de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas até 2024, conectando o município com segurança e conforto ao ciclista. Na Região Oceânica, serão investidos R$25 milhões na implantação e requalificação de 60 quilômetros de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas, além de bicicletários fechados, paraciclos e requalificação urbana.

Ciclovia da Praia de Piratininga é parte da malha cicloviária da Região Oceânica de Niterói.

Entre as ações que estão em andamento, a principal é o Parque Orla Piratininga. O projeto da Prefeitura de Niterói contempla a recomposição vegetal da orla da Lagoa de Piratininga, em uma área de mais de 150 mil metros quadrados, e a implantação de cerca de 10 quilômetros de sistema cicloviário ao longo de toda a orla.

No Engenho do Mato, serão mais três quilômetros de ciclovia na Estrada Irene Lopes Sodré. O trajeto começa no trevo do quartel dos Bombeiros de Itaipu e segue até a Rua Honduras. responsável pela Coordenadoria Niterói de Bicicleta, Filipe Simões destaca que esta iniciativa integra o Lote 1 do Sistema Cicloviário da Região Oceânica, que contempla também as vias Almirante Tamandaré, Acúrcio Torres, toda a orla de Piratininga, entre outras vias, totalizando 21 quilômetros de obras.

Com todo este investimento da Prefeitura de Niterói, é cada vez mais frequente o uso de bicicletas pelo niteroiense para trabalhar e não somente para o lazer. Quanto mais gente usar, mais segura e mais consolidada será a ciclovia. Uma bicicleta pode ser um carro a menos nas ruas, menos engarrafamento e emissões atmosféricas diminuindo os efeitos climáticos. Assim, cada um faz a sua parte, como Niterói está fazendo.

Axel Grael


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