quinta-feira, 3 de setembro de 2015

COMBATE AO TRÁFICO DE ANIMAIS SILVESTRES - Setenta pássaros apreendidos pela SEA são soltos em Niterói


Cel José Maurício Padrone, coordenador da CICCA, dá liberdade a uma das aves soltas nos limites do Parque Estadual da Serra da Tiririca.


A Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), e a Polícia Militar Ambiental realizaram a soltura de aproximadamente 70 pássaros, que haviam sido apreendidos em operações de combate ao tráfico de animais silvestres. Os pássaros ganharam liberdade na manhã desta quinta-feira (03/09) na mata de Itacoatiara, Região Oceânica de Niterói.

O coordenador da Cicca, coronel José Maurício Padrone, acredita que a redução ou mesmo paralisação de captura de animais silvestres na natureza só ocorrerá quando houver conscientização e não existir mais compradores, incentivando o tráfico.

“Estamos devolvendo os animais para o lugar onde eles jamais deveriam ter saído. A retirada criminosa destes animais da natureza interrompe a cadeia alimentar e causa inúmeros prejuízos para a fauna, já que muitos deles são responsáveis pela dispersão de sementes.”, afirmou o coordenador da Cicca.

A maior parte desses animais soltos foi flagrada sendo comercializada ilegalmente em feiras livres, nos últimos dez dias. Entre as espécies que foram devolvidas à natureza estão coleiros, trinca-ferros, canários da terra e outras representativas da fauna do Estado do Rio de Janeiro. Antes de serem soltos, os animais foram submetidos a rigorosas análises veterinárias para assegurar que estão em perfeitas condições de saúde para continuar o seu ciclo natural. Dessa maneira, os pássaros capturados não correm risco de transmitir doenças para animais que já estão na natureza.

O comandante da Polícia Ambiental, coronel André Vidal, explicou que segundo a legislação ambiental, quem mata, apanha, expõe a venda ou cria em gaiolas animais silvestres sem autorização está sujeito a uma multa que varia de quinhentos até cinco mil reais por animal, além de detenção de seis meses a um ano.

Fonte: ASCOM SEA/INEA




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