domingo, 15 de março de 2015
Programa do Governo Estadual recupera matas ciliares e ajuda a preservar rios
Objetivo é melhorar a quantidade das águas captadas para distribuição
Para combater a degradação ambiental dos rios Guandu e Macacu – responsáveis pelo abastecimento de mais de 11 milhões de pessoas da Região Metropolitana – a Cedae realiza, desde 2008, o programa Replantando Vida, que visa recuperar as matas ciliares nas bacias destes mananciais.
Aliada às estas ações, a campanha institucional do Estado Toda gota conta! E a gente conta com você! estimula o consumo inteligente de água no Rio.
O plantio de mudas de espécies da Mata Atlântica nas margens dos rios conserva as nascentes. O objetivo é melhorar a quantidade e qualidade das águas que são captadas para tratamento e distribuição. Além disso, o projeto contribui para a melhoria da qualidade do ar e para a redução de gases de efeito estufa, já que as vegetações em crescimento absorvem gás carbônico durante o processo de fotossíntese.
O projeto de reflorestamento estadual utiliza mudas cultivadas em cinco viveiros da Cedae: na Estação de Tratamento de Água (ETA) Guandu, em Nova Iguaçu, que alcança a marca de 300 mil mudas por ano; na incubadora de mudas Arthur Sendas, no Centro de Visitação Ambiental da Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) Alegria, no Caju, na Zona Norte, com produção anual de 31 mil mudas; no Viveiro Manuel Gomes Archer, localizado no reservatório Victor Konder, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, que tem capacidade para produzir 30 mil mudas por ano; no viveiro da ETE São Gonçalo, que produz 180 mil mudas anuais, além do Centro de Produção de Mudas Florestais Dorothy Stang, localizado no presídio onde funciona na Colônia Agrícola Marco Aurélio Vergas Tavares de Mattos, em Magé, que tem capacidade para cultivar 1,3 milhão de mudas por ano. Nesses locais, são produzidas mudas de mais de 150 espécies de árvores nativas, como Quaresmeira, Embaúba, Guapuruvu e Pau-Brasil.
De cunho socioambiental, o programa que também conta com a parceria da Secretaria de Administração Penitenciária e da Fundação Santa Cabrini, utiliza a mão de obra de detentos em regime semiaberto e aberto, promovendo a inclusão social e profissional de apenados. Os apenados atuam de forma remunerada e realizam capacitação de mil horas/aula na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
- O programa ambiental de plantio de mudas tem uma relevância ímpar, pois cria oportunidade para apenados e confirma o compromisso da empresa com a sustentabilidade - disse o coordenador do Projeto Replantando Vida, Alcione Duarte.
Fonte: Governo do Estado do RJ
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