Primeira rede de distribuição de água da antiga Chácara do Vintém, no Bairro de Fátima, hoje está abandonada. Foto Douglas Macedo |
Nascente foi a primeira a receber o levantamento e análise das águas. Foto Douglas Macedo |
Ayra Rosa
Secretaria de Meio Ambiente quer iniciar o projeto para localização e preservação das fontes ainda esse mês
A Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade inicia o projeto “Rio, córregos e nascentes” no final desse mês. A ação é do Governo do Estado, idealizada pela Prefeitura. O objetivo inicial é o mapeamento de todas as nascentes no município, análise do local e verificação da qualidade das águas. A iniciativa é uma parceria com associações de moradores, Secretaria de Participação Social, da Guarda Ambiental e da Águas de Niterói.
O secretário de Meio Ambiente, Daniel Marques, explica que essa etapa não vai demandar recursos. No entanto, o projeto conta com uma previsão orçamentária de R$ 150 mil, que serão usados futuramente na recuperação dos rios da cidade.
O morro da Viração (Maceió), uma parte do Morro do Atalaia (Zona Norte), e o Sapê (região de Pendotiba), foram eleitos como áreas prioritárias. A nascente da Chácara do Vintém também está no planejamento.
“Vamos analisar se as nascentes originam rios e córregos, e sua situação relativa com a base geográfica da região. O levantamento é importante inclusive para autorizar ou não o licenciamento dessas áreas. Vamos fazer também um trabalho de conscientização”, explica o secretário.
Para o secretário de Participação Social, Anderson Pipico, a participação da comunidade no trabalho de campo será fundamental para a um diagnóstico mais preciso.
“Temos buscado parceria também com a população que está sendo mobilizada para o trabalho. Na semana passada já realizamos uma reunião preparatória com várias lideranças dos bairros para organizar e pontuar o trabalho de campo”, garante o secretário.
O diretor do conselho de representantes da Federação das Associações de Moradores de Niterói (FAMNIT), Joaquim Jorge da Silva, morador do Sapê, diz que a comunidade terá a oportunidade de ser um agente ativo para identificar, cuidar e preservar.
"Quando o morador participa e ajuda a construir algo, ele preserva e valoriza mais o que foi feito. Esse projeto é muito importante também para futuras gerações”, salienta.
Fonte: O Fluminense
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