domingo, 15 de março de 2015

Nascentes de Niterói estão sendo mapeadas


Primeira rede de distribuição de água da antiga Chácara do Vintém, no Bairro de Fátima, hoje está abandonada. Foto Douglas Macedo

Nascente foi a primeira a receber o levantamento e análise das águas. Foto Douglas Macedo


Ayra Rosa

Secretaria de Meio Ambiente quer iniciar o projeto para localização e preservação das fontes ainda esse mês

A Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade inicia o projeto “Rio, córregos e nascentes” no final desse mês. A ação é do Governo do Estado, idealizada pela Prefeitura. O objetivo inicial é o mapeamento de todas as nascentes no município, análise do local e verificação da qualidade das águas. A iniciativa é uma parceria com associações de moradores, Secretaria de Participação Social, da Guarda Ambiental e da Águas de Niterói.

O secretário de Meio Ambiente, Daniel Marques, explica que essa etapa não vai demandar recursos. No entanto, o projeto conta com uma previsão orçamentária de R$ 150 mil, que serão usados futuramente na recuperação dos rios da cidade.

O morro da Viração (Maceió), uma parte do Morro do Atalaia (Zona Norte), e o Sapê (região de Pendotiba), foram eleitos como áreas prioritárias. A nascente da Chácara do Vintém também está no planejamento.

“Vamos analisar se as nascentes originam rios e córregos, e sua situação relativa com a base geográfica da região. O levantamento é importante inclusive para autorizar ou não o licenciamento dessas áreas. Vamos fazer também um trabalho de conscientização”, explica o secretário.

Para o secretário de Participação Social, Anderson Pipico, a participação da comunidade no trabalho de campo será fundamental para a um diagnóstico mais preciso.

“Temos buscado parceria também com a população que está sendo mobilizada para o trabalho. Na semana passada já realizamos uma reunião preparatória com várias lideranças dos bairros para organizar e pontuar o trabalho de campo”, garante o secretário.

O diretor do conselho de representantes da Federação das Associações de Moradores de Niterói (FAMNIT), Joaquim Jorge da Silva, morador do Sapê, diz que a comunidade terá a oportunidade de ser um agente ativo para identificar, cuidar e preservar.

"Quando o morador participa e ajuda a construir algo, ele preserva e valoriza mais o que foi feito. Esse projeto é muito importante também para futuras gerações”, salienta.

Fonte: O Fluminense







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