Além da dança, quem esteve no Parque Palmir Silva também acompanhou as aulas de skate na pista. Foto: Armando Paiva |
No Barreto, muitos se aventuraram na prática de slackline. Foto: Armando Paiva |
Cícero Borges
Projeto Motivação atrai centenas de pessoas e incentiva público a dançar, se aventurar no slackline e skate. Aulas foram gratuitas e a próxima edição acontece no dia 25
A manhã de sábado foi de atividades esportivas ao ar livre para centenas de moradores do Barreto, na Zona Norte de Niterói. Em mais uma edição do “Projeto Motivação”, iniciativa da Secretaria de Esporte e Lazer da Prefeitura de Niterói através de parcerias, o público curtiu as atividades de dança, slackline e skate. O evento foi realizado no Horto do Barreto, no Parque Palmir Silva, e tem o objetivo de incentivar a prática das atividades físicas e esportivas.
Além do Horto, houve atividades também no Museu de Arte Contemporânea (MAC) e no Parque da Cidade, como capoeira e yoga, respectivamente. As atividades são ministradas por instrutores e não há limite de idade para participar.
O secretário de Esporte e Lazer de Niterói, Bruno Souza, esteve no Horto do Barreto para prestigiar o evento. Acompanhado dos filhos, o ex-atleta da seleção brasileira de handbol explicou o intuito de incentivar a atividade física.
“O evento é ótimo e chega gente de diversas idades para participar. O nosso objetivo é realmente fazer com a pessoa possa ter uma atividade e se motive, como o próprio nome já diz, e venha ficar em contato com a natureza praticando atividade física que é muito importante”, resume Bruno, que também serviu de instrutor para os filhos.
Além da dança, quem esteve no Parque Palmir Silva também acompanhou as aulas de skate na pista. Instrutor há 19 anos, Raphael Akuma alerta para o uso dos equipamentos de segurança para quem pratica o esporte. Akuma também lembrou da queda que matou Ricardo Pinheiro Lopes, o Badá, no dia 8 deste mês, quando o atleta caiu enquanto fazia manobras no Skatepark de São Francisco e não estava com os equipamentos apropriados para a prática.
“As crianças brincam pra valer. A gente só lembra da importância dos equipamentos, principalmente, para quem está iniciando. Mas o legal é que todo mundo gosta e sai feliz. Isso é que vale. O lance do Badá eu estava lá e vi. Ele, infelizmente, não estava com os equipamentos corretos”, lamentou o instrutor.
O medo de altura precisa ser deixado de lado no slackline. As fitas, algumas para iniciantes, são próximas ao chão. Já outras, muitos preferem a distância. No entanto, o medo, a coragem e o equilíbrio são fatores primordiais para quem quer se aventurar na modalidade.
“O interessante é que quem tem medo de altura não deixa de fazer. Na verdade é um misto de coragem com medo, equilíbrio e desequilíbrio, e muita gente precisa entender isso para praticar o slackline. Claro que o medo não vai ser totalmente superado, mas é um começo sempre”, explica Caio Coiote, que ensina, há três anos, a modalidade a quem queira se aventurar no esporte.
A próxima parada do projeto será o Skatepark, em São Francisco, também com skate e slackline, além de circuito de atividades na praia, no sábado, dia 25 de abril.
Fonte: O Fluminense
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Contribua. Deixe aqui a sua crítica, comentário ou complementação ao conteúdo da mensagem postada no Blog do Axel Grael. Obrigado.