Paisagem de Tuvalu. Assim como outras ilhas da Polinésia, suas terras estão praticamente ao nível do mar.
Em várias ocasiões, o mar avança sobre a ilha. Segundo os representantes das ilhas afirmam, o fenômeno tem sido cada vez mais frequente e parte dos territórios já se perderam para o mar.
Países insulares, que podem estar com os dias contados por causa da elevação dos oceanos, exigem em Copenhague que os líderes mundiais assumam compromissos concretos para reverter as mudanças climáticas.
Quem acompanhou a última Volvo Ocean Race (regata de volta ao mundo), na etapa entre a China e o Rio de Janeiro, lembrará que ao cruzar o Pacífico rumo aos Mares do Sul, os barcos passaram por uma extensa região com uma grande quantidade de pequenas ilhas. É a região conhecida como Polinésia. Lá, isoladas no meio do Oceano, pequenas nações sobrevivem principalmente do turismo, que é atraído pela cultura e hospitalidade do seu povo, pela beleza das praias, pela exuberância dos recifes de corais e pelo clima agradável, que fazem com que esses locais sejam considerados verdadeiros paraísos.
Esses países, que sempre tiveram uma importância política quase insignificante no cenário diplomático internacional, conquistaram uma enorme importância na discussão do clima, pois poderão ser simplesmente varridos do mapa devido à elevação do nível do mar. Dentre esses países está Tuvalu, com uma população de 10.300 habitantes espalhados em um arquipélago que possui uma altitude máxima de apenas 4,5 metros acima do nível do mar.
Nos últimos dias, Tuvalu roubou a cena na COP-15, a Conferência do Clima que se realiza em Copenhague, Dinamarca. Falando em nome do G-77 (Grupo de 77 países e que o Brasil faz parte) e das demais nações insulares da região, seu representante Ian Fry, que teve o apoio de Tessie Eria Lambourne, de Kiribati, surpreenderam os delegados de mais de 190 países e cerca de 30 mil observadores e jornalistas presentes com um apelo dramático e pesadas críticas ao encaminhamento da Conferência. Os polinésios cobraram uma atitude mais responsável de todos para reverter os problemas climáticos.
Lamentavelmente, já poderá ser tarde demais para esses países. Alguns cientistas (os cientistas são quase unânimes em confirmar a elevação dos oceanos, mas divergem sobre a dimensão do problema) afirmam que, mesmo que se pudesse estancar imediatamente a emissão de gases do efeito estufa, os seja, que se fechassem as indústrias, termoelétricas, que se parassem todos os automóveis, que não houvesse mais queimadas ou a disposição de lixo em aterros sanitários, o que já existe de carbono na atmosfera já torna irreversível um aumento de pelo menos 1,5 grau C na temperatura média do planeta. Esse aquecimento já causaria a elevação do nível dos mares, inundando a maior parte do território dessas ilhas e inviabilizando a permanência dos seus habitantes. E o fenômeno já é perceptível nas ilhas.
O apelo dramático de Tuvalu teve grande repercussão e esperamos que sensibilize também os líderes mundiais. A COP-15 entra agora em sua fase final de redação de um acordo de consenso entre os países.
Esses países, que sempre tiveram uma importância política quase insignificante no cenário diplomático internacional, conquistaram uma enorme importância na discussão do clima, pois poderão ser simplesmente varridos do mapa devido à elevação do nível do mar. Dentre esses países está Tuvalu, com uma população de 10.300 habitantes espalhados em um arquipélago que possui uma altitude máxima de apenas 4,5 metros acima do nível do mar.
Nos últimos dias, Tuvalu roubou a cena na COP-15, a Conferência do Clima que se realiza em Copenhague, Dinamarca. Falando em nome do G-77 (Grupo de 77 países e que o Brasil faz parte) e das demais nações insulares da região, seu representante Ian Fry, que teve o apoio de Tessie Eria Lambourne, de Kiribati, surpreenderam os delegados de mais de 190 países e cerca de 30 mil observadores e jornalistas presentes com um apelo dramático e pesadas críticas ao encaminhamento da Conferência. Os polinésios cobraram uma atitude mais responsável de todos para reverter os problemas climáticos.
Lamentavelmente, já poderá ser tarde demais para esses países. Alguns cientistas (os cientistas são quase unânimes em confirmar a elevação dos oceanos, mas divergem sobre a dimensão do problema) afirmam que, mesmo que se pudesse estancar imediatamente a emissão de gases do efeito estufa, os seja, que se fechassem as indústrias, termoelétricas, que se parassem todos os automóveis, que não houvesse mais queimadas ou a disposição de lixo em aterros sanitários, o que já existe de carbono na atmosfera já torna irreversível um aumento de pelo menos 1,5 grau C na temperatura média do planeta. Esse aquecimento já causaria a elevação do nível dos mares, inundando a maior parte do território dessas ilhas e inviabilizando a permanência dos seus habitantes. E o fenômeno já é perceptível nas ilhas.
O apelo dramático de Tuvalu teve grande repercussão e esperamos que sensibilize também os líderes mundiais. A COP-15 entra agora em sua fase final de redação de um acordo de consenso entre os países.
Da Coluna Rumo Náutico, de Axel Grael. Jornal O Fluminense, Niterói-RJ. 12-12-09
Leia. Todos os sábados.
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