terça-feira, 29 de dezembro de 2009
domingo, 27 de dezembro de 2009
Na COP 15 vimos um Brasil diferente: será essa a nova postura do governo brasileiro?
COP 15 e uma reflexão sobre o presente e o futuro das ONG's
- Manter a prioridade do assunto na agenda política e diplomática mundial.
- Ajudar a traduzir para o grande público os complexos conceitos teóricos e os consequentes debates que se travam entre os diversos grupos de pressão.
- Unir forças na sociedade (academia, lideranças comunitárias, lideranças políticas, setores empresariais, profissionais, planejadores públicos e privados, etc) para formar massa crítica em favor das mudanças climáticas.
- Atuar de forma que os discursos se revertam efetivamente em ações práticas, com a implementação das medidas necessárias para reverter os problemas socioambientais.
Mas, como fortalecer institucionalmente e politicamente essas organizações para que elas deixem de ser vistas como meros desordeiros incômodos que devam ser reprimidos a força, como vimos em Copenhague, para que sejam reconhecidos como agentes da transformação?
Como medir a legitimidade dessas organizações? O Brasil tinha uma delegação de mais de 700 representantes na COP 15. De longe, era a maior de todas as delegações. Isso nos deu qualidade? Alguns dos nossos melhores nomes, entre cientistas, ambientalistas, líderes de movimentos sociais e outros atores sociais, estavam presentes, além de lobistas e representantes de interesses específicos, sendo alguns até de resistência às mudanças (ruralistas, etc). Acho que a presença desses grupos de pressão necessário e compreensível, pois são representativos de segmentos fortes da sociedade. Mas na delegação, também estavam muitos apadrinhados e pessoas sem expressão ou envolvimento com a causa.
Então, como dar transparência e garantir a democracia no processo de seleção dos representantes que atuarão diretamente nos processos de tomada de decisão? A resposta não virá por iniciativa do governo, que forma oficialmente essas delegações. Os interesses políticos mais provincianos continuarão a prevalecer na composição desses grupos. Cabe à própria sociedade civil organizar-se e influenciar essa escolha.
- Qual o custo burocrático de cada real aplicado em projetos incentivados no Brasil? Considerando o enorme esforço administrativo (de parte a parte: sociedade civil, governo e patrocinador), que é necessário para cumprir toda a exigência burocrática, quanto dos recursos destinados a um projetos social, esportivo e cultural realmente chega às comunidades, às atividades fim?
- Que Terceiro Setor queremos ter? A prosseguir no mesmo rumo, com as dificuldades cada vez maiores para as OSC's, afetando a eficiência da atuação das mesmas, que organização resistirão? Os projetos sociais dos políticos?
Esporte no parque
Boas perspectivas em 2010 para o Navega São Paulo
A náutica social avança de vento em popa em São Paulo. O programa Navega São Paulo, inspirado no Projeto Grael e implantado por Lars Grael quando foi secretário da Juventude, Esporte e Lazer do Estado de São Paulo, teve um robusto reforço orçamentário, que fará com que ganhe um novo impulso. Acabam de ser aprovados recursos da Lei de Incentivo ao Esporte um total de R$ 6 milhões, onde serão beneficiados 24 núcleos do Projeto. A Sabesp será a maior patrocinadora, com um total aproximado de R$ 1,9 milhão. Que o exemplo motive o Projeto Navegar, do Ministério do Esporte, que ainda tem quase a totalidade dos seus quase 50 núcleos desativados por falta de verbas.
sábado, 19 de dezembro de 2009
Copenhague decepciona
Clima de fracasso
A COP 15, Conferência do Clima realizada em Copenhague, terminou ontem com um grande sentimento geral de frustração. Esperava-se muito mais de Barack Obama e da Comunidade Europeia. China, Rússia e árabes fizeram o que se previa: atrapalharam. A participação do Brasil foi importante no período pré-Conferência, pois no momento em que se prenunciava um esvaziamento do encontro, foi o primeiro país, dentre os maiores poluidores, a anunciar suas metas. Isso mudou o tom da Conferência. Durante a COP 15, a presença brasileira não teve o mesmo destaque. Aliás, em certos momentos, nossa delegação foi até caricata. A ministra Dilma Roussef, chefe da nossa delegação, fez um discurso excessivamente longo e cheio de gafes. Pelo Twitter, ambientalistas presentes na COP 15 informavam que representantes de outros países saíam da sala reclamando que a fala brasileira não passava de autoelogios. Pior, autoridades brasileiras divergiam publicamente e pareciam estar mais interessadas em aparecer para os eleitores domésticos do que salvar o planeta. A delegação brasileira teve mais de 700 pessoas, a maior de todas. A China teve 233 nomes e os Estados Unidos, 195. México e Índia, emergentes como o Brasil, credenciaram 31 e 55 pessoas, respectivamente.
Lula rouba a cena
Na plenária final, o Brasil reassumiu o protagonismo graças a um ótimo discurso do presidente Lula, que muito crítico, acusou os líderes mundiais de pretender “barganhar metas”. O presidente foi muito aplaudido, principalmente quando disse que o “dinheiro dos ricos é o pagamento por emissões de quem teve privilégio de se industrializar primeiro”. Lula, que há poucos meses falava mal de bagres, ambientalistas e órgãos ambientais, sai de Copenhague como um dos grandes personagens da COP 15, assumindo um papel de liderança no cenário mundial das discussões climáticas. Perdemos a oportunidade de Copenhague, mas não podemos perder o nosso planeta. Que a discussão avance, quem sabe com a liderança do Brasil.
Da Coluna Rumo Náutico, de Axel Grael. Jornal O Fluminense, Niterói, 19/12/09.
América Latina em colapso em 2100
A simulação acima mostra um cenário extremo, que demoraria séculos para acontecer, mas que poderá ocorrer caso as mudanças climáticas não se revertam. O nível do mar chegaria a 100 metros acima do nível atual. Observe que o Brasil seria um dos maiores prejudicados. A Amazônia teria uma vasta área inundada, a faixa litorânea brasileira, onde se concentra a maior parte da população submergiria e o Sul do Brasil também sofreia, com a inundação da Bacia do Prata: Buenos Aires e boa parte do Uruguai desapareceriam.Reparem os danos também aos EUA, que ainda resistem tanto a uma ação. A Florida estaria riscada do mapa. A Dinamarca, país de origem do meu avô, Preben Schmidt, e que tem como capital a cidade de Copenhague, sede da COP-15, desapareceria por completo. Fonte: University of Buffalo, State University of New York.
---------------------
A CEPAL – Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, renomada instituição com sede no Chile, acaba de lançar em Copenhague o relatório "A economia da mudança climática na América Latina e no Caribe". O estudo dá a dimensão do que poderá ser as conseqüências das mudanças climáticas para a região. Segundo as projeções da CEPAL, caso haja um crescimento da temperatura do planeta em 3 graus C, no ano de 2100, os custos das mudanças climáticas representarão 137% do PIB atual da região, o que seria insustentável. Também alertam que a região que é a mais rica em biodiversidade do mundo, perderia cerca de 30% a 40% desse patrimônio. A Amazônia, por exemplo, ficaria muito mais seca e a floresta, como existe hoje, desapareceria. O alerta é importante. Estamos falando dos problemas que serão enfrentados pela geração dos nossos filhos.
Da Coluna Rumo Náutico, de Axel Grael. Jornal O Fluminense, 19/12/09
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
INEA faz consulta à população sobre a prática de esportes, prestação de serviços e outros uso de parques e reservas
- Estimular e regulamentar a:
I – visitação para lazer e recreação;
II - esportes de aventura;
III – esportes radicais;
IV – turismo de aventura;
V – ecoturismo; e
VI – outras atividades compatíveis com os propósitos e objetivos dos parques estaduais, a
critério do INEA. - O estabelecimento de regras para as atividades comerciais e serviços dentro dos parques
- O Art. 23 veda a realização de eventos esportivos de natureza competitiva de qualquer
modalidade no interior dos parques estaduais. - Proibe a a prática de bicicross e de mountain bike na modalidade down hill
Vamos encaminhar sugestões ao INEA. Sentimos falta da previsão do uso náutico dos parques. Não podemos esquecer que temos unidades de conservação com grande potencial para o turismo náutico, como o Parque Estadual da Ilha Grande, a Juatinga, as APAs Tamoio, Cairuçu (gestão federal), etc.
domingo, 13 de dezembro de 2009
Lars Grael e Magic Paula participam do IV Forum Atletismo do Brasil
Convidados, Lars Grael e Magic Paula apóiam proposta da CBAt e elogiam atletismo
Com depoimentos ao mesmo tempo divertidos e emocionantes dos medalhistas olímpicos, terminou na tarde deste sábado (12) o “IV Fórum Atletismo do Brasil”. O encontro, organizado pela CBAt, reuniu atletas, treinadores e dirigentes, que aprovaram as linhas básicas do “Projeto 2010-2016″, em que a ênfase é a preparação para os “Jogos do Rio”. A jornada da tarde teve dois ilustres convidados: os medalhistas olímpicos Lars Grael (vela) e “Magic”Paula (basquete).
Na última fase do Fórum, os 136 participantes aprovaram a divisão orçamentária para 2010.
.
Sem definir valores, pois ainda não se sabe o quanto receberá de patrocínio da Caixa Econômica Federal e de recursos da lei Agnelo/Piva, o item que receberá maior percentual será o “Programa de Centros de Treinamento, Campings, Cursos e Clínicas”, com 25% do total. As decisões do Fórum serão referendadas neste domingo (13), pela Assembléia Geral Extraordinária da Confederação, também marcada para o Hotel Pestana, em São Paulo.
.
Foi do representante da Federação do Mato Grosso, Francisco Antonio da Silva, a idéia de chamar ao palco os medalhistas olímpicos do atletismo presentes ao Fórum. Joaquim Cruz, ouro olímpico nos 800 m em Los Angeles 1984, contou sua entrada no esporte. “Brincava de futebol, sonhava em jogar basquete nos Estados Unidos, mas com 14 anos, ali por 1977, acabei no atletismo, por insistência do Luiz Alberto (Luiz Alberto de Oliveira, então professor e depois seu treinador de atletismo)”, contou o antigo meio-fundista. Ídolo de toda uma geração de atletas brasileiros, Joaquim reconheceu que, se não fosse o treinador, “talvez não estivesse aqui, hoje, como alguém que conquistou tanta coisa no esporte”.
.
Seguiram-se depoimentos com forte carga emocional, às vezes irreverente, de Robson Caetano, Arnaldo de Oliveira, André Domingos, Édson Luciano, Cláudio Roberto. A campeã do salto em distância em Pequim 2008, Maurren Maggi, foi a última a falar. Todos lembraram a infância humilde, a dedicação dos treinadores, as pessoas que indicaram o caminho do esporte. Às vezes, foi um diretor de escola pequena de periferia, em outras, um amigo. Nelson Prudêncio, Vanderlei Cordeiro de Lima e Claudinei Quirino também participaram do Fórum, mas tiveram que sair antes do final, por conta de outros compromissos.
.
“Foi uma bela manifestação”, disse o presidente da CBAt, Roberto Gesta de Melo, que convidou Lars Grael e Magic Paula para observarem e comentarem as decisões do Fórum. Lars, duas medalhas olímpicas no iatismo, disse que “a pauta do Fórum contempla tudo o que é importante nas ações de uma Confederação”.
.
Ex-secretário nacional de esportes, o velejador lembrou os grandes nomes do passado, como Adhemar Ferreira da Silva e João Carlos de Oliveira. “O atletismo é a essência do esporte olímpico e se queremos fazer do nosso País uma potência esportiva, isso passa pelo apoio ao atletismo”, comentou. Mais uma vez, ele disse concordar com Gesta: “É preciso recolocar a educação física e o esporte na escola”. Ao final, ele foi homenageado pelo presidente da Federação Paulista de Atletismo, José Antonio Martins Fernandes, por seu apoio à época em que era secretário do Governo Paulista.
.
Para Magic Paula, diretora do Centro Olímpico da Prefeitura paulistana, “o atletismo saiu na frente”, na busca de um caminho para chegar bem ao Rio 2016. “Gostei de ver o apreço da Confederação pelos medalhistas olímpicos, não conheço outra entidade que faça a mesma coisa”, afirmou a ex-jogadora, campeã mundial em 1994 e prata olímpica em 1996.
.
Ela citou um livro que leu na juventude e que reviu recentemente (Fernão Capelo Gaivota, de Richard Bach). “Fernão era uma gaivota que ousava sonhar e realizar o sonho, queria voar mais alto e a CBAt é o “Fernão” do esporte olímpico nacional”, concluiu a diretora do Centro Olímpico. Ela lembrou o acordo assinado pela Secretaria Municipal da capital paulista com a Confederação, para ali instalar o Centro de Alto Nível nas provas de saltos horizontais.
.
Benê Turco
.
Fonte: http://www.esportesite.com.br/
Resevas Legais - Proprietários rurais ganham um novo prazo
- Até junho de 2011: estão anistiados os agricultores que não demarcaram a Reserva Legal. A partir da data, serão punidos conforme previsto em lei.
- 2031: é o prazo para que os proprietários que não possuam as suas reservas legais com florestas as recuperem.
A reclamação dos agricultores é que além de ter que mobilizar parte da propriedade para as Reservas, terão que arcar com custos de delimitação e de registros dessas áreas. Só a demarcação da área com o uso de GPS custaria cerca de R$ 3.000 para cada 60 hectares.
O Ministério do Meio Ambiente anunciou que disponibilizará recursos para ajudar os agricultores a se regularizar.
Cumpra-se!
sábado, 12 de dezembro de 2009
Estrelas do Mar: video do treino da equipe de competição do Projeto Grael
Vídeo no YouTube sobre o treinamento de alunos do Projeto Grael.
Veja no link abaixo o treino da garotada do Programa Estrelas do Mar, que dá uma oportunidade para velejadores do Projeto Grael com potencial para a competição.
O vídeo foi preparado pelo técnico do Programa Estrelas do Mar, Archimedes Delgado.
http://www.youtube.com/watch?v=6_ukXB9d1Lw
Ajude na campanha pela aprovação do Projeto de Lei de ampliacão do Parque Estadual da Serra da Tiririca
A Ampliação do Parque Estadual da Serra da Tiririca protegerá os brejos e outros ecossistemas frágeis do entorno da Lagoa de Itaipu.
Ajude a convencer os deputados estaduais da ALERJ a aprovar o Projeto de Lei 2430/2009.
Ambientalistas e líderes comunitários de Niterói estão mobilizados para a aprovação do Projeto de Lei 2430/2009. Há uma forte resistência do setor imobiliário contra o Projeto de Lei, pois contraria o seu interesse. O setor deseja que a área esteja disponível para a ocupação urbana. Mas isso já é impossível diante da legislação ambiental vigente, pois as áreas são consideradas APP - Área de Preservação Permanente pelo Código Florestal (Lei Federal 4771/65), mas a ambição desse pessoal não tem limites.
Na próxima terça feira, às 16 horas, haverá uma nova mobilização na Alerj para que se convencer um número maior de deputados a votar a favor do Projeto de Lei. Participe.
Na quarta feira já houve um bom trabalho e o número de deputados comprometidos com a proteção da Lagoa de Itaipu está crescendo. Os deputados Marcelo Freixo, Luiz Paulo Correa da Rocha, Rodrigo Neves, Comte Bittencourt, André Correa e Paulo Ramos já se posicionaram a favor do Projeto de Lei. Precisamos de mais deputados.
Jorge Roberto afirma que não é contrário à aprovação da Lei.
Hoje, no Jornal O Fluminense ("Polêmica e protesto na Alerj", página 6), o prefeito de Niterói Jorge Roberto Silveira desmente notícias que atribuíam a ele a articulação política junto ao presidente da ALERJ, deputado Jorge Picciani, contra a aprovação da Lei. O prefeito demonstrou indignação e afirmou que:
"Eu sou radicalmente a favor da proteção ambiental em Niterói e, não é a toa, que fui eu, como prefeito, quem teve a ideia e criou a Reserva Darcy Ribeiro, em 1997, preservando uma área que representa 10% de todo o território de Niterói. E creio que o Parque Estadual da Serra da Tiririca é um bem a ser protegido de todas as formas".
Na mesma entrevista, Jorge Roberto alerta que "...há sérios indícios de que parte de sua ampliação, não toda ela, mas parte dela no projeto se baseou em motivações políticas menores e não propriamente ambientais". A matéria infelizmente não esclarece qual é a área e a quais interesses o prefeito se refere. É importante que isso seja esclarecido.
A seguir, na entrevista, o prefeito Jorge Roberto reafirma: "Mas, mesmo assim, sou a favor do projeto..."
Estive recentemente com o prefeito em seu gabinete e, dentre vários assuntos, conversamos sobre náutica e o meio ambiente de Niterói. Jorge Roberto me disse claramente que quer que esse tema avance na sua gestão. Inclusive, assim como o prefeito se referiu na matéria de O Fluminense, ele falou especificamente sobre o Parque Darcy Ribeiro e o seu interesse na sua efetiva implantação.
No passado, já estivemos em lados opostos em algumas situações, mas conheço Jorge Roberto há muitos anos e sei de sua sensibilidade para o tema. Quando fundamos o MORE-Movimento de Resistência Ecológica, em 1980, tivemos a sua irmã Márcia Silveira como uma das diretoras da entidade. Muitas das reuniões foram feitas na sua casa e Jorge contribuía com ideias e sugeria estratégias. O prefeito será nosso aliado na causa. Precisamos apenas de uma maior aproximação e um melhor canal de diálogo entre a Prefeitura e os ambientalistas.
Participe! Escreva para o seu deputado e cobre o apoio ao Projeto de Lei.
Ambientalistas da Associação Charles Darwin sugerem o seguinte texto de carta para que você envie para o seu deputado:
--------------------------------------------
[Título:] SOLICITAÇÃO DE APOIO AO PL 2430/09
Excelentíssimo Sr. deputado,
Gostaria de solicitar seu apoio para que o Projeto de Lei 2430/09 (que prevê a anexação das áreas úmidas do entorno da laguna de Itaipu, sítios arqueológicos das Dunas Grande e Pequena e Sambaqui de Camboinhas ao patrimônio do Parque Estadual da Serra da Tiririca) seja votado o mais rapidamente possível na Alerj, assim como pedir seu empenho na aprovação do mesmo.
Importante destacar que o PL 2430/09 é resultado de intensa mobilização popular pela preservação de áreas de grande valor ambiental, cultural, histórico, arqueológico e social da Região Oceânica de Niterói, tendo sido amplamente aceito e debatido pela sociedade em consultas públicas realizadas pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e também em Audiência Pública na Alerj.
Por outro lado, estas mesmas áreas se encontram sob forte pressão imobiliária, o que acarreta riscos reais e iminentes de perdas. Assim, por consequência, necessitam urgentemente de instrumentos legais que garantam não apenas a salvaguarda do patrimônio socioambiental em questão, mas a própria qualidade de vida dos moradores do município de Niterói e adjacências.
Na certeza de poder contar com seu comprometimento positivo na questão, agradeço desde já as providências.
Cordialmente,
[SEU NOME]
Texto em discussão em Copenhague
http://tr.im/HoBH
Axel Grael
Paraísos em desespero
Esses países, que sempre tiveram uma importância política quase insignificante no cenário diplomático internacional, conquistaram uma enorme importância na discussão do clima, pois poderão ser simplesmente varridos do mapa devido à elevação do nível do mar. Dentre esses países está Tuvalu, com uma população de 10.300 habitantes espalhados em um arquipélago que possui uma altitude máxima de apenas 4,5 metros acima do nível do mar.
Nos últimos dias, Tuvalu roubou a cena na COP-15, a Conferência do Clima que se realiza em Copenhague, Dinamarca. Falando em nome do G-77 (Grupo de 77 países e que o Brasil faz parte) e das demais nações insulares da região, seu representante Ian Fry, que teve o apoio de Tessie Eria Lambourne, de Kiribati, surpreenderam os delegados de mais de 190 países e cerca de 30 mil observadores e jornalistas presentes com um apelo dramático e pesadas críticas ao encaminhamento da Conferência. Os polinésios cobraram uma atitude mais responsável de todos para reverter os problemas climáticos.
Lamentavelmente, já poderá ser tarde demais para esses países. Alguns cientistas (os cientistas são quase unânimes em confirmar a elevação dos oceanos, mas divergem sobre a dimensão do problema) afirmam que, mesmo que se pudesse estancar imediatamente a emissão de gases do efeito estufa, os seja, que se fechassem as indústrias, termoelétricas, que se parassem todos os automóveis, que não houvesse mais queimadas ou a disposição de lixo em aterros sanitários, o que já existe de carbono na atmosfera já torna irreversível um aumento de pelo menos 1,5 grau C na temperatura média do planeta. Esse aquecimento já causaria a elevação do nível dos mares, inundando a maior parte do território dessas ilhas e inviabilizando a permanência dos seus habitantes. E o fenômeno já é perceptível nas ilhas.
O apelo dramático de Tuvalu teve grande repercussão e esperamos que sensibilize também os líderes mundiais. A COP-15 entra agora em sua fase final de redação de um acordo de consenso entre os países.
Decreto modifica o Licenciamento Ambiental do Estado
O Estado do Rio de Janeiro conta com um novo sistema de licenciamento ambiental, instituído pelo Decreto 42.159, de 2 de dezembro de 2009. O novo sistema substituiu o SLAP – Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras, criado em 1977. O SLAP foi pioneiro no Brasil e um marco nas políticas públicas de meio ambiente, sendo adotado depois em todo o país. A mudança é bem vinda, pois agilizará o processo.
O SLAP previa três licenças ambientais: Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO). O novo sistema criou novos documentos, como:
- AA - Autorização Ambiental (para empreendimentos de interesse público);
- CA - Certidão Ambiental (o órgão ambiental manifesta a sua anuência para casos específicos);
- LAS – Licença Ambiental Simplificada (para empreendimento de baixo impacto ambiental);
- LPI – Licença Prévia e de Instalação (atesta a viabilidade ambiental do empreendimento e já permite a sua instalação);
- LIO – Licença de Instalação e Operação (permite a instalação e já estabelece as condições para a sua operação).
Além dessas, foram criadas licenças específicas para a recuperação de passivos ambientais e mais uma novidade, o TE – Termo de Encerramento, para o descomissionamento de atividades. Uma das coisas mais importantes do Decreto foi aumentar a responsabilidade do profissional que responde tecnicamente pelos empreendimentos. Estes poderão ser denunciados aos seus conselhos profissionais caso os compromissos assumidos perante o órgão ambiental não sejam cumpridos.
Algo de errado... O Anexo do Decreto precisa de revisão urgente!!!
Já sugerimos ao INEA a revisão do anexo do Decreto. Na listagem das atividades que são sujeitas ao Licenciamento Ambiental foram incluídas algumas que certamente não deveriam estar lá. Chamaram mais a nossa atenção as seguintes: a caça comercial (proibido no Brasil por lei federal), extração de folhas de Carnaúba (não existe no RJ) e fabricação de perucas!
Certamente, alguém cometeu um equívoco.
Da Coluna Rumo Náutico, por Axel Grael. Jornal O Fluminense, Niterói-RJ. 12/12/09.
Na terça feira, mais uma mobilização pela Serra da Tiririca e pela Lagoa de Itaipu
Ambientalistas e moradores de Niterói vão se reunir novamente na ALERJ na terça feira, às 16 horas, para defender a aprovação do Projeto de Lei que amplia o Parque Estadual da Serra da Tiririca, para englobar as áreas consideradas de Preservação Permanente e os sítios arqueológicos no entorno da Lagoa de Itaipu sejam administradas pela equipe do Parque. Os deputados Marcelo Freixo, Luiz Paulo Correa da Rocha, Rodrigo Neves, Comte Bittencourt, André Correa e Paulo Ramos já se posicionaram a favor do Projeto de Lei. Representante da comunidade estão certos que obterão mais apoios para a aprovação do Projeto de Lei. Há uma forte pressão das empresas imobiliárias para que a área possa ser liberada para o uso urbano, mas isso não é possível perante a legislação ambiental já em vigor. A nova lei apenas dará um melhor ordenamento administrativo para a área.
Da Coluna Rumo Náutico, de Axel Grael. Jornal O Fluminense, Niterói-RJ. 12 de dezembro de 2009.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
COP 15-Copenhague: clima de confusão nos primeiros dias da Conferência
- A MÍDIA MUNDIAL ENFIM ENTROU NO CLIMA: Uma das primeiras notícias é que a imprensa é a notícia: o número de jornalistas de todo o mundo querendo estrar no Bella Center (o principal auditório onde se realiza o encontro em Copenhague) extrapolou todas as expectativas. Estão limitando a entrada, o que obriga aos interessados a esperar em longas filas pelas calçadas, em um frio cortante. O Twitter está cheio de recadinho de jornalista reclamando.
- EFEITO ESTUFA FAZ MAL À SAÚDE: Os EUA de Obama, que fizeram malcriação no início e depois anunciaram suas metas de redução de emissão de poluentes (decepcionante como índice, mas surpreendente por ter apresentado algum índico: os EUA da era Bush, que terminou há poucos meses atrás, passaram pelo ridículo de negar a existência das mudanças climáticas), surpreenderam de novo na demonstração de que pretendem agora ser protagonistas e deixar o papel de vilão. O EPA, órgão ambiental americano, deu a melhor notícia de ontem, ao anunciar que passa a reconhecer que os Gases do Efeito Estufa (GEE), são prejudiciais à saúde humana. Com isso, Obama tem respaldo legal para se esquivar de ter que aguardar a decisão do Congresso americano sobre as metas, para assumir seus compromissos em Copenhague. A medida encheu de expectativa todos os que acompanham as negociações.
- FAÇA O QUE EU DIGO, MAS NÃO O QUE EU FAÇO: A decisão da EPA é curiosa, pois, paradoxalmente, aconteceu poucos dias após a próprio agência ambiental se negar a aprovar a especificação para combustíveis mais limpos para abastecer os veículos e embarcações dos EUA. A coragem demonstrada para dar suporte ao posicionamento da política externa de Obama, faltou internamente para enfrentar o lobby petroleiro e adotar políticas de controle de emissões, logo da mais importante fonte doméstica de gases de efeito estufa: transporte.
- VILÕES SE REVELAM: as declarações de representantes dos países árabes e da Rússia deixam clar de que lado estão: do lado errado. Usando os mesmos argumentos retrógrados que o ex-presidente Bush usou à exaustão, levantavam dúvidas quanto à confiabilidade dos dados climáticos adotados pelo IPCC.
- CLIMA DE SUSPENSE E INTRIGAS: outra surpresa que veio dos bastidores repercutiu nos jornais de todo o mundo. Hackers, que segundo boatos seriam eram russos (a volta à paranóia da Guerra Fria?), divulgaram trocas de e-mails entre cientistas que aparentemente forjavam conclusões sobre a severidade das mudanças climáticas. A turma "do contra" - russos e árabes - aproveitaram para elevar o tom e "cair de pau" nos relatórios. Depois, foi tudo esclarecido. A confusão não foi mais do que uma grosseira manipulação de informações divulgadas fora de contexto. Quem manda acreditar em hackers!?!?
- O "SAMBA DO VIKING DOIDO" - OS ANFITRIÕES PIRARAM: um documento maluco divulgado pelos dinamarqueses ameaçou levar todo o entendimento à estaca zero. Propuseram que o nível de poluiçãos per capita dos países ricos poderia ser o dobro dos país em desenvolvimento. Os anfitriões conseguiram bagunçar mais a COP 15 do que russos e árabes.
- E A GRANA? segundo relatou Alfredo Sirkis, direto de Copenhague, a grande expectativa é que se chegue a um modelo de financiamento dos investimentos necessários para reverter o problema. Sirkis escreveu em seu Blog:
"Não existe nenhuma proposta concreta sobre a mesa, por parte dos países desenvolvidos, que sequer se aproxime remotamente dos US$ 470 milhões, por ano, que há alguns meses o Banco Mundial identificou como o necessário para o conjunto de projetos de mitigação e de adaptação que se fazem necessários em escala planetária. Concretamente o que há na mesa são pouco mais de US$ 10 bi. No que diz respeito às reduções de emissões elas somariam no máximo 15% em relação a 1990, no melhor dos casos, distante dos, no mínimo, 25% que se aproximariam de fechar a conta de manter o aumento da temperatura em 2 graus centígrados".
Ou seja, por enquanto o que vemos é uma grande confusão. Mas, estamos ainda no segundo dia. Vamos manter a esperança que até o fim da Conferência, no dia 18 de dezembro, haja uma convergência entre os líderes mundiais e que possamos dar uma chance ao futuro.
A nova geração dos Grael já obtém reconhecimento pelas próprias conquistas
sábado, 5 de dezembro de 2009
O difícil caminho do clima
Indústria náutica americana resiste aos compromissos climáticos
Uma das medidas que farão reduzir as emissões dos EUA, conforme prometido por Barack Obama, será a adoção de combustíveis mais verdes. A primeira resistência veio justamente das próprias trincheiras do presidente: do EPA, o órgão ambiental do governo americano. Os defensores de combustíveis mais limpos pressionavam o governo para que a mistura de álcool (etanol) no combustível passasse do teor de 10% (E10) para 15% (E15%). O lobby do petróleo venceu mais uma vez o lobby do etanol. O álcool é considerado um combustível mais limpo, pois é produzido a partir do plantio da cana, que retira o carbono da atmosfera. Uma maior mistura com o álcool causará um menor uso de combustíveis com origem no petróleo, que são grandes emissores de CO2. Infelizmente, o principal argumento para adiar a proposta para uma nova avaliação em 2010 foi que os motores náuticos não foram desenhados, calibrados ou certificados para funcionar com uma mistura superior a 10% da mistura. A tese foi defendida pelo NMMA, a federação da indústria náutica americana, que tem muita força no país. Existem cerca de 18 milhões de embarcações registradas nos EUA (dados de 2005).
Da Coluna Rumo Náutico, de Axel Grael. Jornal O Fluminense, 05/12/09.
Navega São Paulo
Serra da Tiririca e Lagoa de Itaipu são ameaçadas por especuladores
Ecossistemas ameaçados
Continuam as ameaças sobre os últimos remanescentes de ecossistemas de Niterói. Na próxima semana, mais uma batalha será travada entre os ambientalistas e o lobby que pretende derrubar o Projeto de Lei 2430/2009, que amplia os limites do Parque Estadual da Serra da Tiririca de forma que abranjam as áreas úmidas no entorno da Lagoa de Itaipu, os sítios arqueológicos das Dunas Grande e Duna Pequena e o Sambaqui de Camboinhas. Essa Lei consolidaria a iniciativa do governador Sérgio Cabral, que publicou decreto com o mesmo objetivo, mas que foi contestado pelas empresas imobiliárias na Justiça. Essas áreas são protegidas por diversos instrumentos legais, já que são consideradas APP - Áreas de Preservação Permanente e, portanto, não poderão ter outro destino que não seja o de conservação deste patrimônio.
A anexação dessas áreas ao Parque Estadual da Serra da Tiririca apenas dá a solução administrativa para a proteção da área, que passará à jurisdição daquela unidade. Apesar disso, há uma forte pressão na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro para impedir a aprovação do Projeto de Lei 2430/2009. Segundo apurei com deputados aliados da Serra da Tiririca e da Lagoa de Itaipu, a resistência contra o Projeto de Lei é liderada por empresários, mas sobretudo por lideranças políticas de Niterói, que atuam nos bastidores e junto à direção da ALERJ.
Para debater o problema com os deputados estaduais e fazer frente à forte pressão dos adversários do meio ambiente, o CCRON – Centro Comunitário da Região Oceânica de Niterói - convoca uma manifestação na ALERJ, nesta quarta feira, às 16 horas.
Com base em nota da Coluna Rumo Náutico, de Axel Grael. Jornal O Fluminense, Niterói - RJ, 05 de dezembro de 2009.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Barco solar do Projeto Grael navega pela primeira vez na Baía de Guanabara
Testando o barco solar do Projeto Grael
"Peixe Galo", com o Fuzzarca ao fundo.
Dando assistência ao Allan, piloto oficial do "Peixe Galo". Sede do Projeto Grael ao fundo.
Barco solar na Baía de Guanabara
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Poder imobiliário ameaça a Serra da Tiririca e Lagoa de Itaipu
Projeto Grael apresenta barco movido a energia solar nesta sexta-feira
Catamarã foi construído pelos próprios alunos, que conquistaram a prata no campeonato Desafio Solar 2009, em Paraty
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Partilhando a beleza dos Flamboyants na sede do Projeto Grael
Floração dos Flamboyants que embelezam a sede do Projeto Grael, em Jurujuba, Niterói. Novembro de 2009. Fotos de Axel Grael.
domingo, 29 de novembro de 2009
Resultado final do Sulamericano de Star
Não houve regata hoje, por falta de vento. Portanto, as colocações de ontem, sábado, ficam inalteradas. Com isso, a dupla suiça, Flavio Marazzi e Enrico de Maria são os novos campeões Sulamericanos. O resultado ficou:
- Flavio Marazzi e Enrico de Maria, Suiça. CAMPEÕES.
- Alan Adler e Guilherme Almeida, Brasil
- Torben Grael e Marcelo Ferreira, Brasil
- Fredrick Loof e John Tillander, Suécia
- Lars Grael e Ronald Seifert, Brasil
Outros resultados:
7. Ross MacDonald e Andre Leckszycki, Canadá (André é velejador do Rio Yacht Club)
9. Robert Scheidt e Bruno Prada, Brasil
Conama regulamenta remediação de Áreas Contaminadas
Conama aprova medidas para gestão de áreas contaminadas
Divulgação
A norma estabelece como medir níveis de contaminação, responsabilizando as empresas poluidoras. Ibama terá banco de dados com informações de solos poluídos em todo o País
26/11/2009
Após quatro de análise no MMA e três de tramitação no Conama, foi aprovada nesta quinta-feira (26/11), resolução que estabelece critérios e valores orientadores de qualidade do solo, quanto à presença de substâncias químicas, incluindo diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas, em decorrência de atividades antrópicas.
A proteção do solo, de acordo com Zilda Veloso, da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, deve ser realizada de maneira preventiva, a fim de garantir a manutenção da sua funcionalidade ou, de maneira corretiva, visando restaurar a sua qualidade ou recuperá-la de forma compatível com os usos previstos. Em levantamento realizado no Estado de São Paulo e concluído em novembro de 2008, foram registradas 2.514 áreas contaminadas.
Segundo o texto aprovado, o gerenciamento das áreas contaminadas deverá conter procedimentos e ações voltadas para eliminar o perigo ou reduzir o risco á saúde humana; eliminar ou minimizar os riscos ao meio ambiente; evitar danos aos demais bens a proteger e ao bem estar público durante a execução de ações para reabilitação, além de possibilitar o uso declarado ou futuro da área, observando o planejamento de uso e ocupação do solo.
Os órgãos estaduais de meio ambiente terão a tarefa de levantar os tipos de solo em seus territórios e definir os Valores de Referência de Qualidade VRQ, que são primordiais para a definição de áreas contaminadas e de ações de controle e fiscalização a serem implementadas.
A resolução classifica os solos em quatro classes para que sejam aplicados procedimentos de prevenção e controle de sua qualidade. Além de substâncias químicas, como metais pesados - chumbo, níquel e mercúrio - a norma abrange também outras substâncias consideradas cancerígenas, presentes em diversos produtos, tais como, HPA, PCB, BTEX, organoclorados.
Os órgãos ambientais deverão criar procedimentos de investigação de áreas suspeitas de contaminação, que serão submetidas a uma avaliação preliminar para aferir a qualidade do solo. Caso seja constatado o risco para a saúde, as áreas serão declaradas contaminadas e exigidas providências para a sua remediação. Estas informações deverão fazer parte do Banco de Dados Nacional sobre Áreas Contaminadas.
Outra determinação da resolução prevê que empreendimentos que desenvolvam atividades com potencial de contaminação dos solos e das águas subterrâneas, implantem programas de monitoramento nas que estiverem em processo de descontaminação. A resolução traz, em seu anexo, tabelas de prevenção e investigação que deverão ser observados pelos estados na classificação da qualidade do solo e determinação das áreas de risco.
A aprovação da Resolução conclui um ciclo estruturante no Conama, que já possui Resoluções que tratam da qualidade do ar e da água desde a década de 80, mas ainda não dispunha de parâmetros e valores indicadores para a qualidade do solo, conforme enfatizado pela Secretária-Executiva, Izabella Teixeira, na abertura dos debates.
Esta decisão do Conselho tem abrangência nacional e uniformiza os procedimentos a serem adotados pelos órgãos ambientais competentes, em todos os estados e municípios, para determinação da qualidade do solo, níveis de contaminação e medidas de gestão das áreas contaminadas adequadas ao país. Trata-se de um marco importante para a identificação de áreas contaminadas, em defesa do ambiente e da saúde da população.
A Secretária Izabella, que presidiu os dois dias de reuniões do Conama, elogiou o empenho dos conselheiros na aprovação da proposta, que segundo ela, era um dos maiores passivos a cargo do Conselho.
Notícia do site do Ministério do Meio Ambiente, 26 de novembro de 2009.