Inea deflagra operação para reprimir pesca ilegal em área protegida de Niterói
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea), em conjunto com o Comando de Policiamento Ambiental (CPAm) realizou, na madrugada desta sexta-feira (26/1), uma operação de fiscalização para coibir a pesca predatória na Reserva Extrativista Marinha de Itaipu (Resex Itaipu), em Niterói, e na área marinha do Parque Estadual da Serra da Tiririca, que abrange partes dos municípios de Niterói e Maricá.
“Essas operações serão deflagradas em horários e dias aleatórios ao menos duas vezes por semana. A primeira operação do ano ocorreu na 1ª semana de 2018.” Disse Carlos Martins, gestor da Reserva Extrativista Marinha de Itaipu.
"O objetivo principal da fiscalização desta sexta-feira foi inibir a pesca predatória, praticada por embarcações industriais".
O objetivo principal da fiscalização desta sexta-feira foi inibir a pesca predatória, praticada por embarcações industriais. Foram abordados alguns barcos que pescavam na área do parque, tendo um deles sido autuado por estar pescando na área conhecida como Enseada do Bananal, onde essa prática é proibida. A operação se estendeu até o início da tarde, com orientação dos pescadores presentes na área das unidades de conservação.
"Foram abordados alguns barcos que pescavam na área do parque, tendo um deles sido autuado por estar pescando na área conhecida como Enseada do Bananal, onde essa prática é proibida".
A Reserva Extrativista Marinha de Itaipu (Resex Itaipu) foi criada pelo Decreto Estadual nº 44.417 em 30 de setembro de 2013, no município de Niterói. É a primeira unidade de conservação estadual dessa categoria, compreendendo a área marinha adjacente às praias de Itacoatiara, Itaipu, Camboinhas e Piratininga, e a Lagoa de Itaipu, com área de cerca de 3.943,28 hectares.
"A RESEX Itaipu é a primeira unidade de conservação estadual dessa categoria, compreendendo a área marinha adjacente às praias de Itacoatiara, Itaipu, Camboinhas e Piratininga, e a Lagoa de Itaipu, com área de cerca de 3.943,28 hectares".
Dentro dos seus limites, são asseguradas a pesca amadora e artesanal praticada por pescadores de forma tradicional, sendo proibida a pesca industrial, a pesca predatória e o descarte de água de lastro ou óleo. É área de domínio público, com uso concedido às populações extrativistas tradicionais, cuja subsistência se baseia no extrativismo, com os objetivos básicos de proteger os meios de vida e a cultura dessas populações, e assegurar o uso sustentável dos seus recursos naturais.
Fonte: SEA
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