O dado é do estudo “Trajetórias de mitigação e instrumentos de políticas públicas para o alcance das metas brasileiras no Acordo de Paris”, uma das publicações que será lançada hoje, 24, pela ONU Meio Ambiente e Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), em Brasília.
O evento marca a conclusão de um projeto de cinco anos tocado pelas duas instituições, que procurou identificar as opções de redução de emissões de gases de efeito estufa no país, assim como seus impactos na economia nacional.
Usina de energia eólica. Foto: Flickr (CC)/Alex Abian |
O dado é do estudo “Trajetórias de mitigação e instrumentos de políticas públicas para o alcance das metas brasileiras no Acordo de Paris”, uma das publicações que será lançada hoje, 24, pela ONU Meio Ambiente e Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), em Brasília. O evento marca a conclusão de um projeto de cinco anos tocado pelas duas instituições, que procurou identificar as opções de redução de emissões de gases de efeito estufa no país, assim como seus impactos na economia nacional.
A mudança do clima é um dos maiores desafios do nosso tempo, gerando impactos ambientais que vão desde enchentes e grandes secas a desequilíbrios da biodiversidade e consequências graves para a saúde humana. Nos últimos anos, o assunto tem reunido governos, empresas, terceiro setor e academia na busca de soluções para evitar o aquecimento do planeta e, ao mesmo tempo, combater futuras mudanças e se adaptar àquelas já irreversíveis.
Nesse contexto, o Brasil desenvolve uma série de ações a nível nacional, entre elas o projeto “Opções de Mitigação de Emissões de Gases de Efeito Estufa em Setores-Chave do Brasil”, que analisou de que forma os principais setores nacionais como indústria, energia, transportes, domicílio, serviços, agricultura, florestas, gestão de resíduos, entre outros, podem ser peças fundamentais para o alcance das metas do Acordo de Paris no Brasil.
Com informações para viabilizar uma economia de baixo carbono no país, a pesquisa e suas publicações têm o objetivo de auxiliar atores centrais do governo brasileiro na tomada de decisão ao estimar os potenciais e os custos de abatimento das emissões. Denise Hamú, representante da ONU Meio Ambiente, destacou: “O projeto é inovador. Diminui a distância entre governo, setor privado e academia, trazendo mais homogeneidade nos dados e informações sobre o tema no país, além de ser uma oportunidade ímpar para engajar os representantes dos ministérios em discussões especializadas e assim contribuir diretamente na formulação de políticas públicas sobre mudanças do clima”.
Os documentos trazem subsídios para apoiar o governo no desenvolvimento de uma estratégia de implementação da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), no âmbito do Acordo de Paris, e apontam o papel que cada setor econômico pode desempenhar para garantir o cumprimento das metas de emissões até 2030. A análise mostra, por exemplo, que serão necessários investimentos anuais de R$2,2 bilhões a R$15,4 bilhões para mitigar as emissões nacionais e que, assim, seria possível reduzir quase 50% das emissões até 2050.
Para o Dr. Márcio Rojas, Coordenador-Geral do Clima no MCTIC: “O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações cumpre de forma exemplar sua atribuição de oferecer à sociedade brasileira nada menos do que o estado da arte em conhecimento científico, tornando real a possibilidade de desempenhar uma reflexão genuinamente qualificada e de formular políticas baseadas em evidência”, declarou.
Sobre a ONU Meio Ambiente
A ONU Meio Ambiente é a principal voz global em temas ambientais. Ela promove liderança e encoraja parcerias para cuidar do meio ambiente, inspirando, informando e capacitando nações e pessoas a melhorarem a sua qualidade de vida sem comprometer a das futuras gerações. A ONU Meio Ambiente trabalha com governos, com o setor privado, com a sociedade civil e com outras instituições das Nações Unidas e organizações internacionais pelo mundo.
Fonte: ONU no Brasil
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