Visitantes observam explicação sobre planejamento participativo da malha cicloviária. |
Paulo Afonso lembrou a violência do trânsito nas grandes cidades. Foto: Evelen Gouvêa |
Paula Valviesse
Relação amistosa que deve existir entre bicicletas e veículos em debate
Dando continuidade aos eventos da Semana da Mobilidade de Niterói, o dia de ontem teve como tema a Ciclocidadania. O evento aconteceu no auditório do Memorial Roberto Silveira e contou com palestras de Therbio Felipe (Editor da Revista Bicicleta), Eduardo Bernhardt (da ONG Transporte Ativo) e do presidente da Niterói Transporte e Trânsito (NitTrans), coronel Paulo Afonso.
Os convidados falaram sobre a relação amistosa que deve existir entre as bicicletas e os veículos automotores.
O coordenador do plano “Niterói de Bicicleta”, Argus Caruso, falou sobre as experiências criadas pelas ciclofaixas para a implantação das ciclovias na cidade e a formação de uma cultura da bicicleta em Niterói.
“Se a pessoa deixa de usar o carro para usar a bicicleta, o transito melhora. Os exemplos de outras cidades que implantaram ciclovias demonstraram que a melhoria do transporte público somada à infraestrutura cicloviária faz o fluxo dentro do centro urbano ficar mais eficaz.
Niterói hoje não está preparada para que os ciclistas andem livremente entre os carros, têm de haver uma separação física [ciclovia] para que não ocorram acidentes. Tudo isso é culpa da falta de educação no trânsito”, afirmou.
Therbio Felipe falou sobre o diálogo que deve haver entre os veículos automotores e as bicicletas.
“Não adianta fingir que não existe esse conflito, pois ele está aí para todos verem. Nós temos de pensar em conjunto, isso não é um problema dos carros ou bicicletas e sim de educação. Não somos contra os carros, só queremos que ele seja utilizado de maneira inteligente e não violenta”, declarou.
O presidente da NitTrans, coronel Paulo Afonso, falou sobre a importância do programa ser implantado na cidade de Niterói e lembrou os números da violência no trânsito Brasileiro. Ele ainda lembrou o acidente do último dia 19, na Avenida Marquês de Paraná, que deixou dois jovens mortos.
“A bicicleta é fundamental para a mobilidade urbana. Alguns estão vendo isso antes, mas todos vão enxergar um dia. E a mobilidade envolve os pedestres, cadeirantes, bicicletas e toda a gama dos meios de transporte. As ciclovias são importantes para aumentar a segurança tanto de carros como de bicicletas porque hoje o trânsito brasileiro é o que mais mata no mundo. Só em 2012 foram 60.752 mil mortos. São duas boates Kiss por semana e as autoridades acham que está tudo bem”.
O membro da Ong Transporte Ativo, Eduardo Bernhardt, que usa a bicicleta como meio de transporte há 22 anos, afirmou que a relação entre carros e bicicletas já foi pior em outras épocas.
“Não existe uma guerra entre bicicletas e carros, senão um viveria para matar o outro. Os números já foram piores e o panorama atual é positivo. Uma coisa que não acho legal é o dia mundial sem carro, pois parece que um não pode existir com o outro. Na verdade, tem de haver um pensamento de cumplicidade e de uso racional”, disse.
Fonte: O Fluminense
Os convidados falaram sobre a relação amistosa que deve existir entre as bicicletas e os veículos automotores.
O coordenador do plano “Niterói de Bicicleta”, Argus Caruso, falou sobre as experiências criadas pelas ciclofaixas para a implantação das ciclovias na cidade e a formação de uma cultura da bicicleta em Niterói.
“Se a pessoa deixa de usar o carro para usar a bicicleta, o transito melhora. Os exemplos de outras cidades que implantaram ciclovias demonstraram que a melhoria do transporte público somada à infraestrutura cicloviária faz o fluxo dentro do centro urbano ficar mais eficaz.
Niterói hoje não está preparada para que os ciclistas andem livremente entre os carros, têm de haver uma separação física [ciclovia] para que não ocorram acidentes. Tudo isso é culpa da falta de educação no trânsito”, afirmou.
Therbio Felipe falou sobre o diálogo que deve haver entre os veículos automotores e as bicicletas.
“Não adianta fingir que não existe esse conflito, pois ele está aí para todos verem. Nós temos de pensar em conjunto, isso não é um problema dos carros ou bicicletas e sim de educação. Não somos contra os carros, só queremos que ele seja utilizado de maneira inteligente e não violenta”, declarou.
O presidente da NitTrans, coronel Paulo Afonso, falou sobre a importância do programa ser implantado na cidade de Niterói e lembrou os números da violência no trânsito Brasileiro. Ele ainda lembrou o acidente do último dia 19, na Avenida Marquês de Paraná, que deixou dois jovens mortos.
“A bicicleta é fundamental para a mobilidade urbana. Alguns estão vendo isso antes, mas todos vão enxergar um dia. E a mobilidade envolve os pedestres, cadeirantes, bicicletas e toda a gama dos meios de transporte. As ciclovias são importantes para aumentar a segurança tanto de carros como de bicicletas porque hoje o trânsito brasileiro é o que mais mata no mundo. Só em 2012 foram 60.752 mil mortos. São duas boates Kiss por semana e as autoridades acham que está tudo bem”.
O membro da Ong Transporte Ativo, Eduardo Bernhardt, que usa a bicicleta como meio de transporte há 22 anos, afirmou que a relação entre carros e bicicletas já foi pior em outras épocas.
“Não existe uma guerra entre bicicletas e carros, senão um viveria para matar o outro. Os números já foram piores e o panorama atual é positivo. Uma coisa que não acho legal é o dia mundial sem carro, pois parece que um não pode existir com o outro. Na verdade, tem de haver um pensamento de cumplicidade e de uso racional”, disse.
Fonte: O Fluminense
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