Os palestrantes Carlos Alberto Muniz, Axel Grael, Carlos Minc e Sérgio Besserman e a mediadora Flavia Oliveira. |
A preparação do Rio de Janeiro para as Olimpíadas de 2016 vai gerar um investimento de R$ 2,66 bilhões apenas neste ano para a cidade. O valor foi divulgado pelo prefeito Eduardo Paes durante o 4º seminário Rio Cidade Sede promovido pelos jornais O Globo e Extra, nesta segunda-feira (08/08).
“Nosso grande desafio é identificar o conjunto de oportunidades que os Jogos Olímpicos proporcionam e transformá-lo em resultados positivos para a cidade”, declarou. Paes destacou os principais legados dos jogos nas áreas de transporte, desenvolvimento social, meio ambiente e infraestrutura, destacando a revitalização da Zona Portuária, que receberá R$ 7 bilhões em investimentos oriundos da iniciativa privada, e a reforma do Sambódromo, que será concluída em dezembro deste ano.
Com relação a oferta hoteleira da cidade, Paes afirmou que até 2013 haverá um incremento de 26,9% no número de leitos, passando de 26.558 para 33.394 leitos. Para atingir as metas estipuladas pelo Comitê Olímpico Internacional, a cidade contará ainda com uma oferta de 8.584 leitos oriundos dos navios de cruzeiros que estarão aportados no Rio.
O evento que teve como foco de debates o desenvolvimento sustentável reuniu no painel “Um Rio Olímpico e Sustentável” o presidente da Câmara de Desenvolvimento Sustentável do Rio, Sérgio Besserman, o secretário Estadual do Ambiente, Carlos Minc, o presidente do Projeto Grael, Axel Grael, e o secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Alberto Muniz.
Besserman defendeu a valorização da excelência no processo de trabalho como um dos legados do aumento de investimentos na cidade, priorizando o cumprimento de prazos e metas. Já Grael, discursou sobre a importância da valorização da prática esportiva. “Ainda temos um desempenho baixo em competições esportivas mundiais e essa é uma oportunidade difundir o esporte como um instrumento de mobilização cidadã”, disse.
O secretário Carlos Minc falou sobre os investimentos na área de recuperação ambiental que estão sendo implementados como a despoluição das lagoas da Barra e de Jacarepaguá, da baía de Guanabara e a implantação dos sistemas de tratamento de esgoto e do emissário submarino da Barra da Tijuca, que juntos custarão mais de R$ 1,9 bilhões. Ainda sobre a questão ambiental, Carlos Alberto Muniz destacou a desativação do aterro sanitário de Gramacho e a construção do Centro de Tratamento de Resíduos.
Participariam do evento o presidente da Autoridade Pública Olímpica, Henrique Meirelles, e o diretor de Sustentabilidade dos Jogos de Londres de 2012, Dan Epstein, que não conseguiram chegar ao Rio por conta do forte nevoeiro que interditou os aeroportos da cidade.
Fonte: Mercado e Eventos
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