Depois do fiasco da última edição da America’s Cup, quando as únicas duas equipes participantes passaram mais tempo disputando nos tribunais do que no mar, a mais antiga e tradicional competição da vela mundial tenta recuperar a credibilidade e o prestígio perdidos. No último dia 18, dezenove projetistas de dez nacionalidades diferentes se encontraram em Valência, na Espanha, para decidir sobre uma nova classe para a disputa da 34ª edição da regata. As alternativas apresentadas foram um desenho monocasco de cerca de 27 metros de comprimento e dois projetos de trimarãs, um de 20 e outro de 25 metros. “As equipes merecem um novo barco e os fãs também”, disse Russel Coutts, quatro vezes campeão da America’s Cup. O consenso é que o novo barco deve atender os seguintes critérios: velocidade e competitividade; exigência de capacidade atlética dos tripulantes; tecnologia avançada e eficiência de custos; facilidade de transporte; ser exclusivo da America´s Cup e, por último, ser versátil para garantir a qualidade da competição em condições de ventos fortes e fracos. Que assim seja, pois a competição que já foi a grande paixão dos amantes da vela andou próximo da extinção.
Da coluna "Rumo Náutico", de Axel Grael. Jornal O Fluminense, Niterói, 22/05/2010.
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