Livia Neder
Centros avançados instalados em três unidades vão estimular a cultura e a criatividade com consciência ambiental
NITERÓI - Integrar cultura, educação, sustentabilidade e inovação é a missão do projeto Escolas Criativas, que começa a ser implantado em três unidades da rede municipal de Niterói: Francisco Portugal Neves, em Piratininga; Santos Dumont, no Bairro de Fátima; e Heitor Villa-Lobos, na Ilha da Conceição.
Com salas interativas, cada unidade ganhará uma cinemateca. Totens digitais oferecerão conteúdos sobre cultura popular, artes cênicas, música, artes visuais, audiovisual, patrimônio material e imaterial e sustentabilidade.
— Uma das metas é a integração da formação artística com uma programação cultural circulando pelo ambiente escolar. Toda semana teremos exibições de grupos artísticos, sempre combinando com debate sobre os conteúdos que serão apresentados — explica Vinícius Wu, diretor executivo do projeto, desenvolvido pela Quitanda das Artes e patrocinado pela Enel, com apoio da prefeitura, através da secretarias de Educação, Cultura e FAN. — Outro eixo é o da formação, com cursos de iniciação de música, fotografia e audiovisual. Para os professores, haverá formação, com foco na história da arte e na cultura brasileira.
Wu ressalta que o projeto tem potencial de refletir sobre a escola necessária para o século XXI.
— Vamos pensar, a partir dele, em modelos de educação e de escola pública que queremos para o Brasil nos próximos anos. O projeto tem tudo para impactar positivamente o rendimento dos alunos, numa escola como espaço de convergência — diz o diretor executivo que, na última quarta-feira, vistoriou as unidades ao lado de Eires Silveira, coordenador de arte da Fundação Municipal de Educação (FME); Paulo Feitosa, diretor e idealizador do projeto; Fernando Cruz, diretor da FME; e do designer de interiores Tiago Mascarenhas.
As salas de aula do projeto, orçado em R$ 1,2 milhão, terão equipamentos abastecidos com energia fotovoltaica e, paralelamente, um programa de eficiência energética, coordenado pela Enel, será adotado com o objetivo de reduzir o consumo nas escolas. Parte dos recursos foi captada através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, cabendo à prefeitura arcar com o restante.
Qualidade e inclusão
A diretora de Sustentabilidade da Enel, Márcia Massotti, explica que o projeto apoia o ODS4, um dos quatro compromissos assumidos pela companhia na Agenda 2030 das Nações Unidas, que assegura a educação inclusiva e de qualidade e pretende dar oportunidades de aprendizagem ao mundo:
— Acreditamos na educação como parte do processo de inclusão e socialização, com um grande potencial para contribuir com o desenvolvimento das crianças.
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