A recuperação da Praça do Vital Brazil está quase concluída. Acolhimento da população de rua continuará sendo feito. Foto: Maurício Gil |
Leonardo Sodré
Após anos de abandono, local recebe melhorias e Guarda Municipal passa a atuar na localidade. Também será realizado trabalho de acolhimento para moradores de rua
As obras de recuperação da Praça do Vital Brazil em Niterói estão quase concluídas e a maior queixa dos moradores da região, a segurança, será atendida. Agentes da Guarda Municipal ficarão de prontidão no local. Visitas de profissionais da Secretaria de Assistência Social, para ação de acolhimento da população de rua, continuarão sendo feitas na região e nos locais de maior incidência, garante o secretário Bira Marques. A população que aguarda esperançosa por melhoras espera que a segurança seja reforçada 24h.
O local, que ultimamente foi pouco frequentado em virtude da insegurança, está pronto para ter dias melhores. Com uma pintura nova e jardins repaginados, a praça recebe os últimos retoques dos profissionais da Secretaria de Conservação, que ficará fazendo a manutenção constantemente dos equipamentos. Profissionais da Secretaria de Assistência Social também estão atuando na praça, em ações de acolhimento que serão frequentes. Agentes da Guarda Municipal cuidarão do local durante todo o dia para preservar o patrimônio e dar segurança aos frequentadores que esperam pela melhora.
“Eu moro aqui há 15 anos e vi este lugar ser abandonado. Estou passando por aqui nos últimos dias e percebendo que fizeram obras e está com um aspecto melhor. Quero mais é que melhore mesmo. Espero que a Guarda Municipal fique aqui sempre para impedir que pulem as grades para consumir drogas na praça. Eles são agressivos e aproveitam para assaltar as pessoas de idade e as mulheres que passam”, conta o engenheiro químico Ricardo Cesar Pinto Gomes, de 64 anos.
Prefeitura repetirá ordenamento da Amaral Peixoto em outros locais.
O secretário Bira Marques garante que ações de acolhimento serão constantes, não só no Vital Brazil, como na Praça do Rink, outro lugar com grande concentração de moradores de rua. Ele anunciou a chegada de mais 30 funcionários na próxima segunda-feira, dia 27. Eles serão incorporados ao quadro da secretaria, que passará a ter 176 profissionais. O exemplo do trabalho coordenado feito entre a Secretaria de Saúde, a Clin, a Guarda Municipal e a Secretaria de Assistência Social, que resultou no ordenamento da Avenida Ernani do Amaral Peixoto, no centro, é emblemático para Marques.
“É um trabalho muito complexo porque é voluntário. Nós precisamos convencer a pessoa em situação de rua de que é possível ela mudar de vida e que nós podemos ajudá-la. Ninguém acreditava que iríamos reorganizar a Amaral Peixoto e hoje a rua vive uma outra realidade. Só foi possível com um trabalho articulado entre a Secretaria de Saúde, de Assistência Social, de Segurança e a Clin. Assim é que pretendemos atuar nos locais mais críticos, que já temos identificados”, conta.
A preocupação da população com a grande presença de moradores de rua em alguns locais da cidade é relativizada pelo secretário de Assistência Social. Bira explica se tratar de um grupo flutuante que pode variar em cada período. Algumas operações em determinadas lugares, de acordo com o secretário, resultam na migração das pessoas para outras áreas. Um exemplo disso, segundo ele, foi quando começaram a acontecer operações na Lapa, no Rio de Janeiro, no fim do ano passado. Foi registrado um aumento no grupo de pessoas em situação de rua em Niterói, na época.
“Cada local tem moradores de rua com naturezas diferentes: uns pela questão das drogas, outros por causa da extrema pobreza, têm os com problemas mentais e aqueles que estão por causa do álcool. Nós temos identificado, hoje, uma população flutuante de moradores em situação de rua na cidade entre 100 a 150 pessoas. Isso muda muito de acordo com a época. Quando realizaram ações lá na Lapa, detectamos um aumento em Niterói. Estamos intensificando o nosso trabalho com a chegada de mais funcionários e monitorando os pontos críticos”, conclui.
Fonte: O Fluminense
O local, que ultimamente foi pouco frequentado em virtude da insegurança, está pronto para ter dias melhores. Com uma pintura nova e jardins repaginados, a praça recebe os últimos retoques dos profissionais da Secretaria de Conservação, que ficará fazendo a manutenção constantemente dos equipamentos. Profissionais da Secretaria de Assistência Social também estão atuando na praça, em ações de acolhimento que serão frequentes. Agentes da Guarda Municipal cuidarão do local durante todo o dia para preservar o patrimônio e dar segurança aos frequentadores que esperam pela melhora.
“Eu moro aqui há 15 anos e vi este lugar ser abandonado. Estou passando por aqui nos últimos dias e percebendo que fizeram obras e está com um aspecto melhor. Quero mais é que melhore mesmo. Espero que a Guarda Municipal fique aqui sempre para impedir que pulem as grades para consumir drogas na praça. Eles são agressivos e aproveitam para assaltar as pessoas de idade e as mulheres que passam”, conta o engenheiro químico Ricardo Cesar Pinto Gomes, de 64 anos.
Prefeitura repetirá ordenamento da Amaral Peixoto em outros locais.
O secretário Bira Marques garante que ações de acolhimento serão constantes, não só no Vital Brazil, como na Praça do Rink, outro lugar com grande concentração de moradores de rua. Ele anunciou a chegada de mais 30 funcionários na próxima segunda-feira, dia 27. Eles serão incorporados ao quadro da secretaria, que passará a ter 176 profissionais. O exemplo do trabalho coordenado feito entre a Secretaria de Saúde, a Clin, a Guarda Municipal e a Secretaria de Assistência Social, que resultou no ordenamento da Avenida Ernani do Amaral Peixoto, no centro, é emblemático para Marques.
“É um trabalho muito complexo porque é voluntário. Nós precisamos convencer a pessoa em situação de rua de que é possível ela mudar de vida e que nós podemos ajudá-la. Ninguém acreditava que iríamos reorganizar a Amaral Peixoto e hoje a rua vive uma outra realidade. Só foi possível com um trabalho articulado entre a Secretaria de Saúde, de Assistência Social, de Segurança e a Clin. Assim é que pretendemos atuar nos locais mais críticos, que já temos identificados”, conta.
A preocupação da população com a grande presença de moradores de rua em alguns locais da cidade é relativizada pelo secretário de Assistência Social. Bira explica se tratar de um grupo flutuante que pode variar em cada período. Algumas operações em determinadas lugares, de acordo com o secretário, resultam na migração das pessoas para outras áreas. Um exemplo disso, segundo ele, foi quando começaram a acontecer operações na Lapa, no Rio de Janeiro, no fim do ano passado. Foi registrado um aumento no grupo de pessoas em situação de rua em Niterói, na época.
“Cada local tem moradores de rua com naturezas diferentes: uns pela questão das drogas, outros por causa da extrema pobreza, têm os com problemas mentais e aqueles que estão por causa do álcool. Nós temos identificado, hoje, uma população flutuante de moradores em situação de rua na cidade entre 100 a 150 pessoas. Isso muda muito de acordo com a época. Quando realizaram ações lá na Lapa, detectamos um aumento em Niterói. Estamos intensificando o nosso trabalho com a chegada de mais funcionários e monitorando os pontos críticos”, conclui.
Fonte: O Fluminense
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