Engaje-se na proteção de um Brasil sadio e ecologicamente equilibrado. É seu direito!
O Congresso Nacional e o Governo estão pressionados pelos ruralistas de todos os partidos para salvaguardar interesses imediatistas e privados que argumentam que a legislação ambiental, em especial o Código Florestal (elaborado em 1965 por patrocínio do então Ministério da Agricultura, e na época não havia Ministério do Meio Ambiente), impede as atividades do agronegócio e da agricultura familiar. O falacioso argumento pode provocar perdas irreparáveis para o Brasil, que ao enfraquecer as ferramentas e institutos (reserva legal, áreas de preservação permanente, etc) necessários para dar equilíbrio e resiliência ambiental às áreas florestais, aos topos e encostas de morro, às margens de rios e córregos, seja em territórios urbanos e rurais, pode aumentar o risco de graves conseqüências associadas às mudanças climáticas globais e seus impactos, bem como comprometer a capacidade dos ecossistemas de fornecerem a água igualmente necessária, tanto para os agricultores como para os moradores de zonas urbanas.
Mais do que defender que o conteúdo atual do projeto não prospere e colaborar com propostas que reforcem a necessidade de conciliar interesses econômicos e a preservação ambiental, o Vitae Civilis propõe que o debate sobre alteração da legislação ambiental brasileira não seja polarizado entre ambientalistas e ruralistas, mas seja apropriado pela sociedade e opinião pública em geral. Deste modo, questões tão importantes para toda a sociedade brasileira - e porque não para o mundo -, serão analisadas a partir das verdadeiras necessidades da sociedade e não serão debatidas apenas a partir de discursos setoriais apaixonados, nem negociadas e decididas no interior de gabinetes, com as portas fechadas.
Leia aqui o manifesto assinado por centenas de organizações da sociedade civil, incluindo ONGs de diversos setores, movimentos sociais, etc.
MANIFESTO EM DEFESA DO CÓDIGO FLORESTAL
Fonte: Vitae Civilis
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