Parte do programa Rio Capital da Energia, estudo mapeou 1,5 milhão de telhados
O Governo do Estado lançou, na sexta-feira (26/8), o Mapa Solar do Rio de Janeiro. O aplicativo permite identificar o potencial de geração de eletricidade nos telhados da capital fluminense. O estudo, inédito no país, mapeou 1,5 milhão de telhados e mostra que o potencial de geração fotovoltaica nas áreas mapeadas é maior que o consumo residencial da capital. O aplicativo pode ser acessado através do site http://mapasolar.rio. O serviço possibilita visualizar dados como a irradiação solar e a área disponível em cada edifício da cidade.
Com o conhecimento do potencial do telhado, por exemplo, é possível calcular a economia na conta de luz com a instalação de um equipamento de energia fotovoltaica em casa. Isso porque, desde 2013, qualquer brasileiro pode conectar à rede elétrica um micro ou minigerador fotovoltaico e receber créditos na conta de luz pela energia excedente produzida.
O estudo foi criado no âmbito de um projeto de cooperação entre a Secretaria de Desenvolvimento Econômico; a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Governo Federal; o Instituto Pereira Passos, da Prefeitura do Rio de Janeiro; e a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.
O projeto integra a carteira do programa Rio Capital da Energia, cujo objetivo é mobilizar a sociedade e promover o debate sobre as fontes renováveis de energia e a eficiência energética, para tornar o Estado do Rio de Janeiro um centro de referência em inovação tecnológica, eficiência energética e sustentabilidade ambiental.
Dados tridimensionais
O mapa foi desenvolvido através de uma simulação 3D com base em dados tridimensionais do relevo e das construções (https://www.youtube.com/watch?v=Vc2bJSAfsvw), exceto em edificações em áreas de ocupação informal. Para o cálculo, foram escolhidos os dias com maior e menor insolação no ano de 2015.
Fonte: Governo do RJ
Podemos até gerar energia solar, eólica... mas a Light no RJ não sabe o que fazer com ela, não tem interesse. Não compra a energia dando desconto para o cliente. E armazenar energia em baterias é algo inviável economicamente. Falta dinamismo e empreendedorismo nos monopólios e empresas públicas brasileiras.
ResponderExcluirNiterói tem possibilidades semelhantes?
ResponderExcluirDesde 2012 é possível gerar sua própria energia e injetar o excedente na rede da Light ou Enel. Já são mais de 50 mil sistemas fotovoltaicos conectados no Brasil. Quer saber mais? Conheça www.re9energia.com
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