Será realizada nesse sábado, às 13 horas, na Baía de Guanabara, a primeira regata do 86 Campeonato Mundial da Classe Star. Apenas a primeira e a última regatas serão disputadas dentro da Baía. As outras quatro serão disputadas fora da Baía. Portanto, hoje é uma das melhores oportunidades para que o público possa assistir à disputa. Em Niterói, o melhor lugar da orla para ver os barcos deverá ser no aterro da Boa Viagem. O evento reúne 81 tripulações de 20 países, sendo que dentre os participantes estão 11 campeões mundiais.
O grande número de inscritos e o alto nível dos competidores devem-se à escolha do Rio de Janeiro para sediar os Jogos Olímpicos de 2016. Todos querem se ambientar com a futura raia olímpica. Quanto às chances dos brasileiros, Lars Grael analisou em seu blog da seguinte forma: Robert Scheidt e Bruno Prada deverão torcer para ventos fortes. Torben Grael e Marcelo Ferreira deverão ter mais chances com ventos médios e o próprio Lars Grael, com seu proeiro Ronald Seiffert, poderá surpreender caso os ventos sejam mais fracos.
Quanto aos estrangeiros, a grande preocupação é não conhecerem a raia tão bem como os brasileiros. O inglês Ian Percy, ex-campeão mundial, usou o bom humor para se referir à situação: “Vou fazer tudo o que o Lars fizer”. O lixo flutuante continua sendo a grande reclamação dos velejadores. E o problema deve ser agravado para a regata de hoje, depois das fortes chuvas de ontem. A presença do lixo foi um dos motivos que fez com que a organização optasse por fazer a maior parte das regatas em mar aberto, frustrando as tripulações locais que perdem a vantagem de conhecer melhor os ventos e correntes da difícil “raia da Escola Naval”.
O mundial será curto, com apenas seis regatas. Portanto, não há espaço para erros, pois a recuperação de um mal resultado será muito difícil.
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