segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Prefeitura de Niterói desocupa galpão no Centro e inicia a demolição



Demolição. 

Obras de reforma do Mercado Municipal em andamento.


13/12/2019 – A Prefeitura de Niterói iniciou, na manhã desta sexta-feira (13), a demolição do galpão que fica atrás do Mercado Municipal Feliciano Sodré, no Centro, e que pertencia ao governo do Estado. As 35 famílias que ocupavam o galpão e uma construção anexa se mudaram, com auxílio do Município, na última quinta-feira (12). Os moradores estão recebendo um benefício assistencial, no valor de R$ 1.002,00. O pagamento da primeira parcela foi realizado ontem.

A Prefeitura também disponibilizou caminhões de mudança e vans para levar as famílias para suas novas moradias. Todas as famílias que moravam no galpão foram cadastradas pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH) e inscritas no programa Minha Casa, Minha Vida. Elas vão receber o benefício social até a entrega dos imóveis. O pagamento do benefício foi autorizado pela Câmara Municipal.

“Conseguimos, há algumas semanas, a municipalização do antigo galpão estadual do Ceasa, que estava ocupado por dezenas de famílias há anos. Uma ação planejada de assistência às famílias foi feita por equipes da Prefeitura de Niterói. Agora, iniciamos a demolição do prédio e vamos recuperar o local e a região como um todo”, disse o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves.

O secretário municipal de Obras, Vicente Temperini, explicou que o trabalho de demolição está sendo realizado por equipes da Emusa, e a previsão é de que todo o trabalho seja concluído em 20 dias.

“A fase de demolição do galpão deve estar concluída em uma semana. Depois, será feita a retirada do material e limpeza da área para que seja iniciada a obra”, explicou Temperini.

Desocupação – Antes e durante a desocupação, que foi pacífica, assistentes sociais da SASDH prestaram assistência aos moradores. A Clin promoveu a limpeza do local e a Guarda Municipal cuidou da segurança. O Centro de Controle Populacional de Animais Domésticos (CCPAD) acolheu animais domésticos deixados no local. Também participaram da ação funcionários da Seconser, Seop, Emusa e Secretaria Municipal de Habitação.

Isabel de Frias Gonçalves, que morava no galpão há 11 anos, alugou um imóvel numa comunidade próxima e disse estar satisfeita com a mudança. “Consegui um lugar bom para morar e vou esperar com muita fé esse apartamento do Minha Casa, Minha Vida. Ter um lugar meu pra viver com segurança vai ser um sonho”, disse ela.

Revitalização – No local ocupado pelo galpão será construída uma extensão do Mercado Municipal, que vai abrigar centro cultural e edifício garagem com 300 vagas. Todo o local contará com medidas de sustentabilidade, como o uso da luz natural, reaproveitamento de água de chuva e telhado verde.

O Mercado Municipal está sendo revitalizado e será transformado em um novo polo de gastronomia, cultura e lazer de Niterói. A Prefeitura de Niterói municipalizou o mercado, que estava abandonado há 30 anos, e lançou a PPP (Parceria Público Privada) para a revitalização. O consórcio Novo Mercado, vencedor da licitação, investirá R$ 69 milhões em três anos, sendo R$ 30 milhões na reforma do atual prédio.

Atualmente, está sendo executado o trabalho de restauração interna, com preservação dos traços arquitetônicos originais. A previsão de conclusão da primeira parte das obras e abertura do mercado é para o segundo semestre de 2020.

O térreo do mercado será um espaço para comercialização de frutas, incluindo espécies raras e de cultivo orgânico, verduras, legumes, produtos tradicionais da região, açougue, empórios especiais, produtos gourmet, queijos, laticínios e especiarias. No mezanino ficarão restaurante, cervejarias artesanais, adega.

O projeto de recuperação e requalificação do Mercado Feliciano Sodré não se limita ao edifício em si. A área de entorno será revitalizada, em um investimento de R$ 25 milhões da Prefeitura de Niterói.

História – Com 3.662 metros quadrados, o prédio do Mercado Municipal, que foi construído entre 1927 e 1930, foi desativado em 1976. O imóvel passou, então, a abrigar o Depósito Público Estadual a partir da década de 1980. Sua infraestrutura compõe o conjunto arquitetônico da Região Portuária de Niterói.


Fonte: Prefeitura de Niterói










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