São Francisco, Charitas, Jurujuba e Adão e Eva tiveram resultados positivos
Os moradores de Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, tiveram o segundo melhor verão dos últimos cinco anos na cidade. De acordo com levantamento do Inea (Instituto Estadual do Ambiente), no ano passado, as praias do município alcançaram o melhor índice de balneabilidade desde 2013. Locais que antes eram considerados impróprios para banho estiveram próprios em mais de 70% do total de dias de 2017. Em fevereiro de 2018, 61% dos boletins foram próprios para banho nas praias de Niterói. Em 2013, esse índice foi de 27,8%.
Segundo dados estatísticos divulgados pelo Inea, os melhores índices de balneabilidade ocorreram nas praias de São Francisco, Charitas, Jurujuba e Adão e Eva.
– O resultado anual foi muito bom. Em relação à existência de resíduos sólidos na areia, infelizmente os banhistas ainda deixam lixo nas praias. Isso vem sendo combatido por meio da conscientização da população. O que se espera é que o banhista passe a levar saquinhos para a praia, para colocar nele todos os resíduos gerados durante sua permanência, contribuindo para deixar o local limpo como gostaria de tê-la encontrado – disse o diretor da Diretoria de Pós-Licença (Dipos), Jose Maria de Mesquita.
Avaliação
A avaliação das condições de balneabilidade das praias é feita com base na resolução Conama 274/2000, onde são verificados os níveis de bactérias de origem fecal (coliformes fecais ou enterococos) em amostras coletadas de água. Uma praia é considerada imprópria para banho, quando dois ou mais resultados dos cinco últimos se encontram acima de 1.000NMP/100mL de coliformes, ou 100NMP/100mL de enterococos; ou quando o último resultado se apresenta acima de 2.500NMP/100mL de coliformes ou 400 NMP/100mL de enterococos. O NMP é uma unidade de medida e significa Número Mais Provável.
Dentre os diversos fatores que podem afetar a balneabilidade de uma praia, os mais comuns são a localização geográfica (praias no interior de baías e praias oceânicas), a pluviosidade (incidência de chuvas), a proximidade com o deságue de rios e canais e o extravasamento de galerias pluviais.
Durante os meses do verão, que é o período chuvoso, de forma geral, as praias apresentam resultados menos satisfatórios quando comparados aos do período de estiagem.
Fonte: O Fluminense
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