quinta-feira, 7 de setembro de 2017

NITERÓI MAIS VERDE: Niterói na luta para proteger suas 36 trilhas de vândalos



Objetivo da medida é manter as trilhas nas melhores condições possíveis para quem utiliza de forma consciente o espaço. Foto: Douglas Macedo.



Quem for pego depredando ou arrancando sinalização corre o risco de pagar multa de até R$ 50 mil

Com a proximidade do feriadão, a Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade e a Guarda Ambiental de Niterói alertam: quem for pego depredando o meio ambiente ou cometendo vandalismo, arrancando sinalização em qualquer uma das 36 trilhas da cidade, corre o risco de pagar multa que, de acordo com o código ambiental, pode chegar a R$ 50 mil. Se algum morador da cidade, visitantes ou montanhistas surpreenderem algum tipo de ato de vandalização, podem denunciar através do número 153 da Guarda Municipal, que atende no Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp).

Segundo Amanda Jevaux, subsecretária de meio ambiente, o município tem realizado uma série de ações, manutenção de áreas verdes da cidade, incluindo a colocação de sinalização das trilhas, e conta também com a ajuda de voluntários que atuam como uma espécie de vigilantes ambientais, auxiliando o trabalho da Guarda Ambiental. Mesmo assim, destaca a subsecretária, ainda existem muitos casos em que placas são arrancadas.

“A sinalização é importante para orientar os visitantes e quem gosta da natureza. Atos como esses podem ser caracterizados como vandalismo. Além da depredação, pode fazer com que pessoas que gostam da natureza e querem fazer seus passeios pelas trilhas errem o caminho. É uma questão de consciência”, explica Amanda.

Foi por conta de um ato de vandalismo que na última terça-feira (05-09) o passeio da estudante de direito Camila Gonçalves e do economista Ricardo Sobral foi prejudicado. Aproveitando o dia de folga, os dois foram passear na Trilha Tupinambás, que liga Charitas a Piratininga. A trilha, que foi aberta há um mês, foi toda sinalizada pela Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade e por voluntários ambientalistas. É autoguiada e pode ou não ser feita com a ajuda de guias. Por conta de algumas placas que sofreram ação de vândalos sendo retiradas do caminho, o casal errou o trajeto, mas, ao perceber o erro, entrou em contato com o 153 do Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) e os dois foram orientados por guardas ambientais para o caminho de volta.

No caso da Trilha Tupinambás, já estava totalmente sinalizada, com setas indicativas (sinalização rústica) feitas pela administração da UC e voluntários e, desta forma, sendo utilizada pelos cidadãos. O caminho não está fechado, e não existe faixa de proibição ou de cerceamento do acesso. A Guarda Ambiental possui sede localizada no parque, desta forma, rondas preventivas e periódicas são realizadas no perímetro da unidade de conservação.


Fonte: O Fluminense



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