Em Santa Catarina para palestrar na Volvo Ocean Race nesta sexta-feira, o velejador Lars Grael comentou a falta de estrutura náutica no país. Incentivador da vela, ele disse que é necessária uma mudança de pensamento em relação ao impacto das marinas e defendeu modelos ambientalmente corretos, com certificação internacional, para desenvolver o mercado em todo o Brasil.
As afirmações foram feitas em coletiva de imprensa no início da tarde, logo após Grael ter feito um tour aéreo em Itapema na companhia do prefeito Rodrigo Bolinha (PSDB). O velejador, que conheceu o espaço onde a cidade deve instalar uma marina, destacou as condições da região para a náutica:
_ Tem tudo para ser um polo náutico internacional _ afirmou Grael, que propõe o desenvolvimento de “projetos com equilíbrio nas atividades”, a exemplo das marinas europeias, que têm regras ambientais rígidas de instalação, e disse que a imagem que os brasileiros têm dos projetos é “antiga e equivocada”.
Para garantir a viabilidade das atividades náuticas, o velejador lembrou que cabe aos municípios comprometerem-se com o saneamento _ e citou como exemplo a situação da Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro, que deve chegar às Olimpíadas de 2016 ainda com problemas crônicos de poluição.
Regata
Medalhista olímpico, Lars Grael que sofreu um grave acidente em 1998, durante uma regata, e perdeu uma das pernas. Continua competindo na classe star, mas não chegou a correr na Volvo Ocean Race _ regata na qual seu Torben Grael fez história como comandante e tripulante.
Lars destacou a qualidade da organização em Itajaí e disse que a regata é exemplo de como um evento náutico pode trazer emprego e renda de forma sustentável.
Postado por Dagmara Spautz, às 18:23
Categorias: Esportes Náuticos
Fonte: O Guarda Sol
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