Em 2006, um grupo de atletas liderados pelo ex-jogador de futebol Raí, por Ana Moser (Vôlei), Joaquim Cruz (Atletismo), Paula (Basquete) e Lars Grael (Vela), conseguiu mobilizar outros 50 atletas para criar a ONG Atletas pela Cidadania. Dentre os associados, estão as estrelas do basquete Hortência, Oscar Schmidt e Pipoka, o piloto Rubens Barrichello, o técnico Dunga e seu assistente Jorginho, os ídolos Kaká, Leonardo, Rogério Ceni, Cafu, Daniel Alves, Ricardo Gomes, Zetti e Sócrates, o judoca Flávio Canto e Clodoaldo Silva, o nadador recordista em medalhas de ouro nas Paraolimpíadas.
A missão da organização Atletas pela Cidadania é de conscientizar, sensibilizar e mobilizar a sociedade no apoio às causas sociais - transformadoras e de interesse nacional - por meio de ações políticas e de comunicação. A prioridade atual dos atletas no momento é lutar pela inclusão dos jovens no mercado de trabalho. Para isso, é cobrado às empresas o cumprimento da Lei do Aprendiz. Em parceria com outras entidades, foi criado o Placar do Aprendiz, plataforma virtual pela qual é possível monitorar a contratação de aprendizes pelas empresas e informar a sociedade.
Ao clicar em www.placardoaprendiz.org.br, ficamos sabendo, por exemplo, que hoje há 183.170 aprendizes contratados, número que corresponde a 23% da meta estabelecida em 2008 pelo governo federal. Na ocasião, o presidente Lula anunciou que até o final de 2010 o Brasil teria 800 mil aprendizes contratados. Segundo o Ministério do Trabalho, o potencial de vagas de trabalho que as empresas poderiam estar oferecendo através da Lei do Jovem Aprendiz é de 1,2 milhões. Os atletas querem virar esse jogo, que o Brasil está perdendo de goleada.
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Da coluna "Rumo Náutico", de Axel Grael. Jornal O Fluminense, 26 de junho de 2010.
Super obrigado pela coluna! Uma honra para nós! Abs, dos Atletas pela Cidadania!
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