sábado, 13 de junho de 2015

Ação da Prefeitura de Niterói resgata animais maltratados


Policiais civis, guardas-municipais e veterinárias da Secretaria Municipal de Meio Ambiente participaram da operação de resgate na Zona Sul de Niterói, fim da manhã desta sexta-feira.
Evelen Gouvêa

Pedro Conforte

Debilitados, cadela e filhotes de casa em Santa Rosa serão tratados e colocados para adoção

Policiais da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente resgataram ontem cinco cães no bairro Santa Rosa, em Niterói, após receberem denúncias de que os animais estavam sendo vítimas de maus-tratos em uma residência, onde viviam presos sem abrigo e com pouca comida e água. No total, 13 animais foram encontrados no imóvel. Destes, uma cadela e seus quatro filhotes precisaram de cuidados veterinários e foram recolhidos.

A dona do imóvel se comprometeu a oferecer melhores condições para os animais que permaneceram no local. Caso não cumpra o acordo, ela será indiciada criminalmente por maus-tratos. A ação da polícia contou com apoio de veterinárias da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e agentes da Guarda Ambiental.

Durante o resgate, que aconteceu no final da manhã de ontem, os agentes precisaram arrombar a porta da casa porque não havia ninguém no imóvel. Os animais, segundo a polícia, eram mantidos no quintal. A proprietária do imóvel chegou no início da tarde e se comprometeu a oferecer melhores condições para os animais que continuaram na residência. Os cinco cães resgatados serão tratados e colocados para adoção.

“Quatro filhotes e a mãe, que estava mais debilitada, segundo as veterinárias, foram resgatados e encaminhados para a Associação Casa dos Cães e Gatos, no morro do Castro. Eles serão tratados, para mais tarde poderem ser adotados por uma família. Os animais estavam assustados, vivendo no meio do mato, sem abrigo para o sol ou para chuva”, explicou o diretor de Proteção Animal da Secretaria de Meio Ambiente, Marcelo Pereira.

Ainda segundo ele, vizinhos relataram que a dona dos animais não tinha data para alimentar os cães e que costumava aparecer, somente, uma vez por semana, já que não mora na residência.

“Os próprios vizinhos contaram que eram eles que costumavam alimentar os cães, porém a instalação de uma chapa de metal no portão passou a dificultar a ação”, completou o diretor.

“Moro há um ano aqui e a situação dos cães é a mesma desde que cheguei. Já foram feitas outras denúncias e os vizinhos mais antigos relatam que a situação se arrasta por muito tempo. A dona joga a ração e vai embora, mas não é todo dia e não há ninguém morando na casa”, disse Gilson Siqueira, de 33 anos.

Fonte: O Fluminense





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