Novo Marco Regulatório é resultado da parceria entre governo e sociedade civil
O Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil cria uma nova arquitetura institucional para as parcerias entre Estado e Organizações da Sociedade Civil (OSC). Esta é a avaliação de Laís de Figueiredo Lopes, assessora especial da Secretaria Geral da Presidência da República. “É um novo momento que se inaugura agora e a gente espera que com isso se fortaleçam as boas iniciativas da sociedade civil e também as políticas públicas realizadas em parceria”, analisou.
O projeto de lei, sancionado nesta quinta-feira (31) pela presidenta Dilma Rousseff, institui novo regime de parcerias entre o Estado e as OSCs em âmbito nacional. Ele organiza o sistema de parcerias e torna mais claras as regras referentes a planejamento, seleção, execução, monitoramento, avaliação e prestação de contas.
O Blog do Planalto conversou com representantes da sociedade civil que participaram da cerimônia de sanção. Para Vera Masagão Ribeiro, diretora executiva da Associação Brasileira de Organizações não Governamentais (Abong), o Marco Regulatório cria situação jurídica de maior segurança para as OSCs que, de fato, trabalham pelo interesse público e permite atuação com mais solidez e alcance e, ao mesmo tempo, coíbe fraudes. “Esse projeto de lei trata especificamente do repasse de recurso público para as ONGs. E a gente precisa regular isso para que a sociedade volte a confiar nas suas organizações e voltem a investir nelas”, afirmou Vera.
Outro ponto destacado por representantes da sociedade civil é a transparência alcançada com o projeto de lei. “É uma questão muita cara para nós, porque achamos que todo mundo tem que prestar conta do que faz”, defende Eleutéria Amora, coordenadora geral da Casa da Mulher Trabalhadora (RJ). A diretora da Abong-RJ. Jorge Durão, da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (Fase), também endossou o caráter transparente da relação entre OSCs e governo com a medida.
A ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres classificou o Marco Regulatório como um avanço para a democracia. “Não existe política pública que não dialogue com a sociedade civil. É um passo fundamental na consolidação da cidadania, no respeito e na reafirmação da importância do movimento social e da sociedade civil no diálogo como governo para que as políticas públicas fiquem cada vez mais cidadãs”, declarou. Opinião dividida com a ministra Marta Suplicy, da Cultura, que afirmou a conquista como resultado da parceria entre governo e sociedade civil “que traz as demandas, fiscaliza ao mesmo tempo, reclama, cobra, sugere. Estamos juntos, a gente trabalha em conjunto”.
Fonte: Blog do Planalto
-----------------------------------------
ACESSE TAMBÉM:
Do Blog do Planalto:
Marco das organizações civis é imprescindível para execução das políticas públicas, afirma Dilma
Do Blog do Axel Grael
O Brasil seria melhor sem as ONGs?
Brasil busca marco legal para incentivar preservação ambiental
O marco regulatório da sociedade civil
OSCIPs, denúncias e novas burocracias. A solução é o marco legal
Ministro reafirma compromisso do governo com o novo marco regulatório das OSCs
As florestas dos EUA, democracia e gestão pública no Brasil
Debatendo a questão das ONGs
Convênio com ONGs terá controle maior
ONGs divulgam carta aberta à presidente Dilma
Aldo Rebelo: "Como ministro não pretendo fazer convênio com ONGs"
As ONGs e o patrimonialismo
Esclarecimento: Projeto Grael nunca recebeu recursos do Programa Segundo Tempo
OAB lança na internet o Observatório da Corrupção
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Contribua. Deixe aqui a sua crítica, comentário ou complementação ao conteúdo da mensagem postada no Blog do Axel Grael. Obrigado.