Parte da areia onde estão enterrados os ovos está cercada. Foto: Pedro Teixeira / Agência O Globo |
Após animal ser visto depositando ovos na areia, local foi cercado e é monitorado por biólogos do projeto Aruanã, da UFF
Leonardo Sodré
NITERÓI - Um ninho de tartaruga marinha recebeu proteção com telas nas areias da Praia de Itacoatiara. O local onde o animal da espécie Chelonia mydas (tartaruga-verde) depositou 119 ovos está sendo monitorado diariamente por biólogos do projeto Aruanã. A previsão é que os filhotes nasçam em abril.
O ninho foi localizado há duas semanas por uma equipe da Companhia de Limpeza de Niterói (Clin) que atuava na praia e viu a tartaruga pondo os ovos. Este é o primeiro registro da desova de animal desta espécie em Itacoatiara. Os funcionários da Clin acionaram o projeto Aruanã, da UFF, que faz o monitoramento de espécies marinhas na região e passou a cuidar do local para que os filhotes não corram riscos. A mãe, uma tartaruga de 1,15 metro, foi avaliada pelos biólogos e retornou ao mar.
Uma tartaruga gigante, essa madrugada, foi encontrada na Praia de Itacoatiara, em Niterói, colocando ovos. Acesse o vídeo aqui |
Biólogos da prefeitura e do projeto que acompanharam as primeiras horas do animal na restinga de Itacoatiara confirmaram que as tartarugas desta espécie não costumam desovar na região. Os locais mais comuns para tanto são ilhas oceânicas, como as de Fernando de Noronha, Atol das Rocas e Trindade.
— Não temos qualquer registro de desova dessa espécie na região. Normalmente, as tartarugas-verdes ficam por aqui até atingirem a maturidade sexual, quando vão para as ilhas oceânicas. Esse é um acontecimento inédito, e estamos fazendo um apelo para a população ajudar no monitoramento desse ninho. As tartarugas levam cerca de 45 a 60 dias para nascer. Nós, do projeto Aruanã, vamos fazer o monitoramento com o apoio da prefeitura. Mas é muito importante que a população nos ajude e preserve o local — pede a bióloga marinha Larissa Araújo, coordenadora do Aruanã.
APOIO DA GUARDA MUNICIPAL
Na semana passada, a prefeitura fez o cercamento do local com telas e instalou placas para informar aos frequentadores da praia sobre o ninho. Alexandre Moraes, biólogo da Secretaria municipal de Conservação e Serviços Públicos (Seconser), também salienta a importância da contribuição da população para a sobrevivência dos filhotes.
— A prefeitura tem um olhar muito atento para essas questões ambientais. Em situações especiais como essa, vários órgãos se unem, cada um na sua área, para dar apoio. Os primeiros momentos foram muito importantes para a identificação e a preservação do ninho. Agora, cercamos o local e vamos aguardar para que, em abril, as tartarugas possam ir para o mar e seguir o seu destino — diz.
Agentes da Coordenadoria Ambiental da Guarda Municipal de Niterói ajudam os técnicos do projeto Aruanã a fazerem o monitoramento do ninho em Itacoatiara.
Fonte: O Globo Niterói
— Não temos qualquer registro de desova dessa espécie na região. Normalmente, as tartarugas-verdes ficam por aqui até atingirem a maturidade sexual, quando vão para as ilhas oceânicas. Esse é um acontecimento inédito, e estamos fazendo um apelo para a população ajudar no monitoramento desse ninho. As tartarugas levam cerca de 45 a 60 dias para nascer. Nós, do projeto Aruanã, vamos fazer o monitoramento com o apoio da prefeitura. Mas é muito importante que a população nos ajude e preserve o local — pede a bióloga marinha Larissa Araújo, coordenadora do Aruanã.
APOIO DA GUARDA MUNICIPAL
Na semana passada, a prefeitura fez o cercamento do local com telas e instalou placas para informar aos frequentadores da praia sobre o ninho. Alexandre Moraes, biólogo da Secretaria municipal de Conservação e Serviços Públicos (Seconser), também salienta a importância da contribuição da população para a sobrevivência dos filhotes.
— A prefeitura tem um olhar muito atento para essas questões ambientais. Em situações especiais como essa, vários órgãos se unem, cada um na sua área, para dar apoio. Os primeiros momentos foram muito importantes para a identificação e a preservação do ninho. Agora, cercamos o local e vamos aguardar para que, em abril, as tartarugas possam ir para o mar e seguir o seu destino — diz.
Agentes da Coordenadoria Ambiental da Guarda Municipal de Niterói ajudam os técnicos do projeto Aruanã a fazerem o monitoramento do ninho em Itacoatiara.
Fonte: O Globo Niterói
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