Uma das maiores alegrias de se navegar pelos mares é apreciar a visita de golfinhos que parecem brincar nadando bem próximo à proa das embarcações. Sempre nos perguntamos como eles conseguem se manter tão velozes e tão próximos, a ponto de parecer que possam se machucar.
Peguei uma carona na postagem da cientista, educadora ambiental e ambientalista Liliane Lodi, especialista e dedicada defensora dos mamíferos aquáticos e que integra o Instituto Mar Adentro e o Projeto Baleias & Golfinhos do Rio de Janeiro.
Ela mostra uma explicação em literatura científica mostrando como aqueles simpáticos animais se beneficiam do deslocamento das embarcações.
Axel Grael
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É bem conhecido que golfinhos “passeiam” na pressão das ondas provocadas pelas embarcações e pelo deslocamento das baleias.
O golfinho irá julgar se o comportamento, denominado bow riding, é adequado. Ao aproximar-se de uma embarcação o golfinho irá nadar lado a lado da proa testando o campo de pressão.
De acordo Norris & Prescott (1961) e Fish & Rohr (1999) bow riding é um mecanismo que ajuda a reduzir o esforço de natação. A orientação da nadadeira caudal pode proporcionar o máximo de empuxo.
O padrão de distribuição de pressão em relação ao comprimento do barco e o coeficiente de arrasto do golfinho prescreve uma distância ótima para o bow riding dependendo das várias características hidrodinâmicas do animal e do estado do mar.
Fonte: Onde estão as baleias e golfinhos
Fonte: Onde estão as baleias e golfinhos
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