sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Saindo do vermelho
É com renovado ânimo que vemos que a questão ambiental cada vez mais permeia a sociedade. Seja pela crescente consciência da importância dos temas ambientais ou até por mecanismos de mercado, que influenciam cada vez mais o mundo corporativo. Como exemplo disto, divulgou-se nessa semana que das 30 maiores empresas brasileiras, nove (Petrobras, Vale, Neoenergia, CSN, Eletropaulo, Sabesp, Ultrapar, Cemig e CPFL) mencionam contingências ambientais em seus balanços financeiros. Para quem não é do ramo, ajudamos a entender. Tradicionalmente, as empresas preocupavam-se em ter uma dotação orçamentária para situações de contingência em três áreas: tributária, cível e trabalhista. Com isso, podem cobrir despesas inesperadas com ações na justiça, multas por acidentes, etc. Agora, estas empresas passam a incluir também uma rubrica para “Contingências Ambientais”. Estas contingências são mencionadas em balanço quando são avaliadas como perdas “prováveis” ou “possíveis”, de acordo com o tipo de atividade da empresa. O fato é relevante, pois demonstra o crescimento da preocupação dos investidores com a responsabilidade e os passivos ambientais das empresas, repercutindo no planejamento e na gestão das mesmas.
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