Foram desmobilizadas na manhã da quarta-feira (14/4) as equipes e equipamentos que atuavam, em Niterói, no recolhimento do óleo diesel que vazou na semana passada para a Baía de Guanabara. O acidente ocorreu após um deslizamento de terra provocado pela queda de uma barreira na Alameda São Boaventura, que atingiu quatro tanques de abastecimento da frota da empresa de transportes Ingá.
Agentes do Serviço de Operações de Emergência do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão executivo da Secretaria do Ambiente, que acompanharam o trabalho, informaram que no total foram retirados cerca de 90 mil litros de água misturada a óleo, além de 32 big-bags de uma tonelada cada contendo resíduos contaminados pelo produto.
De acordo com os técnicos, a estimativa é que tenham vazado 50 mil litros de óleo, uma vez que, antes do acidente, os tanques tinham sido usados para abastecer parte da frota. O material derramado percorreu 3,5 km pela canaleta da Alameda São Boaventura, chegando até o Porto de Niterói, onde foi contido. Foram utilizados 1.200 metros de barreiras de contenção, 300 metros de barreiras de absorção e 200 unidades de mantas absorventes.
A operação no Porto contou com o apoio de quatro lanchas de combate a emergências, um rebocador, dois caminhões a vácuo de 15 mil litros e um caminhão-tanque de 30 mil litros. As empresas Alpina Briggs e Perenyi – contratadas para limpeza de óleo no mar – atuaram com 25 funcionários.
Na garagem da Ingá, as equipes esvaziaram os tanques de combustível que foram posteriormente retirados da empresa. Na limpeza da área foram utilizados mais dois caminhões a vácuo e um caminhão-tanque. Durante o trabalho de combate foram realizados ainda seis sobrevoos na região.
As barreiras contaminadas foram recolhidas em um caminhão basculante de 68m3 e serão incineradas.
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